Espero regresso positivo

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Nuno Gomes volta a trabalhar sob as ordens de José Antonio Camacho, a partir de hoje. É um regresso que não deixará, certamente, indiferentes os adeptos benfiquistas, ou não se tratasse de um dos jogadores mais credenciados do plantel. Em Nuno Gomes recai ainda a responsabilidade de fazer estabilizar o ataque, onde só Sokota tem merecido o estatuto de intocável. Zahovic, Fehér e Roger são os jogadores que têm feito companhia ao croata, mas as constantes mudanças fazem pensar que nenhum reúne o consenso. O avançado diz-se preparado para assumir as suas responsabilidades: «Primeiro que tudo, sinto-me feliz por estar de regresso. Vou poder fazer aquilo de que gosto, que é jogar à bola e sem dor nenhuma. A lesão está debelada e vou poder treinar a cem por cento. Quanto à concorrência, é sempre salutar. O mister vai poder contar com mais uma opção, numa das posições mais importantes dentro da equipa. Infelizmente, nunca conseguimos estar aptos todos juntos. Pode ser que as coisas mudem daqui para a frente...» Apesar da delicadeza da lesão e do longo período de afastamento, Nuno Gomes garante que regressa para trabalhar sem quaisquer limitações. «Posso rematar e fazer treino livre. Agora, vou traçar um plano de trabalho, acima de tudo físico, para encurtar o período de recuperação. O ponta-de-lança desconhece quanto tempo terá de aguardar até poder fazer a sua estreia na SuperLiga, mas tem consciência de que isso só deverá acontecer no novo estádio: «Seria gratificante ser o primeiro a marcar um golo no novo estádio. Mas, acima de tudo, quero é jogar», anunciou o atleta que não quer apressar o regresso à competição. Sem querer aferir, publicamente, o contributo que poderá dar à equipa, Nuno Gomes acredita poder ser útil a uma equipa que está longe de entusiasmar os adeptos neste momento. «Infelizmente, a equipa não está a atravessar um bom momento, mas tende a melhorar. Espero que o meu regresso traga algo positivo, não só à equipa, mas também às outras pessoas», desejou. O pior já passou e o momento é de grande expectativa. Para mostrar o que vale, Nuno Gomes pede apenas que o azar não volte a bater-lhe a porta. É que houve momentos difíceis de suportar: «O início da época foi a fase mais difícil de suportar. Custou-me ver a equipa a perder, sem poder dar o meu contributo, especialmente nos jogos com a Lazio. Mas a vida continua...»