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Nuno Gomes foi uma das presenças mais notadas no lançamento do livro de Luís Miguel Pereira, «A Luz não se apaga» ontem, na FNAC do Colombo. O avançado do Benfica chegou acompanhado do fisioterapeuta António Gaspar, o homem que se encarregou da sua recuperação e entreteve-se a conversar com os colegas de equipa, ao mesmo tempo que ia autografando livros que os jovens fãs lhe estendiam. Esta terá sido a última aparição social de Nuno Gomes antes de regressar aos treinos livres. Na quinta-feira, será ele a grande sensação do treino, em Massamá ou no estádio nacional, quatro meses depois da sua última aparição com a camisola do Benfica. «Em princípio, volto a trabalhar com o plantel nesta semana. Tudo indica que seja quinta-feira», confirmou o jogador. Esse vai ser, certamente, um momento de grande alegria, para o jogador e para o numeroso grupo de fãs, mas Nuno Gomes preferiu guardar para si o sentimento que o inunda neste momento e exteriorizar, isso sim, as memórias que guarda do velho estádio e perspectivar a nova era, quando os jogos passarem a ser disputados no novo recinto. «Infelizmente, não tive grandes vitórias para festejar, nem fui campeão nos anos em que joguei no velho estádio, mas espero sêlo este ano. Para mim, a recordação mais importante foi o dia do meu regresso à Luz», confessou.
«Devemos honrar a camisola»
O avançado benfiquista espera ver esta situação alterada quando começarem os jogos na nova «catedral»: Temos de proporcionar bons espectáculos num estádio daquela natureza. Como jogadores do Benfica, temos de honrar a camisola e impressionar quem for assistir aos jogos.» Confrontado com a pouca assistência nos jogos que a equipa tem vindo a realizar no estádio nacional, Nuno Gomes notou que «se calhar, a maioria não chegou a conhecer o verdadeiro ambiente nos jogos do Benfica ». E sublinhou: «Com um novo estádio, melhores exibições e mais vitórias, os adeptos vão apoiar-nos muito mais e tornar o ambiente parecido com o do antigo estádio», acrescentou. De forma diplomática, Nuno Gomes evitou comentar a intranquilidade revelada pela equipa neste início de campeonato, como se viu no jogo da véspera, com o Nacional. O jogador limitou-se a fazer uma promessa, extensiva aos seus colegas da equipa. «Vamos continuar a trabalhar»