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Giovanni Trapattoni nada pôde fazer. Eusébio marcou o primeiro - e único - golo do Benfica na final da Taça dos Campeões Europeus em 1963, sem que o então médio italiano do Milan o conseguisse travar.
Para a história ficará a vitória dos rossoneri por 2-1 (Altafini acabaria por bisar) e o início da maldição de Béla Guttman para os encarnados, que de facto não voltaram a estar no topo da Europa após duas épocas de reinado.
Mas o antigo treinador das águias não esquece o momento com o pantera negra, eternizado na célebre fotografia que aqui reproduzimos.
«É uma fotografia que tenho no meu livro de recordações, que mostra quando Eusébio arranca do meio-campo, em potência, e eu corro direito a ele, mas ele era muito mais veloz que eu e fez um golo incrível, e agora devo reconhecer que era impossível detê-lo», recordou Trapattoni, de 74 anos, em declarações à agência Lusa. O técnico italiano, sem clube desde que deixou o comando da seleção da República da Irlanda, diz ter perdido um amigo.
«Era um amigo, um adversário muito leal e quando o encontrei no Benfica, como elemento da estrutura do clube; foi um grande amigo. Vai fazer muita falta, é uma grande perda, não só para mim mas também para o futebol mundial», lamentou.
Para Trapattoni, que levou o Benfica ao título nacional em 2004/05, só Pelé esteve ao nível do pantera negra.
«Antes de Eusébio, o Benfica tinha o Coluna, mas o Eusébio era o maior do seu tempo. Aí só se falava de Pelé e Eusébio», recordou.
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