futebol regressa a canal aberto

Submetida por ramalhofnm em
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Canal generalista que assegurar direitos da Liga poderá terá de transmitir jogos de outros clubes além dos três grandes.

Um jogo por jornada da Liga de futebol profissional 2014-2015, envolvendo necessariamente uma das cinco melhores equipas melhor classificadas nos campeonatos das cinco épocas anteriores, integra a partir de hoje a lista de eventos de interesse do público, que devem ser transmitidos na televisão em sinal aberto, segundo o despacho hoje publicado em Diário da República.

"Até um mês antes do início do campeonato nacional de futebol da I Liga 2014-2015, os detentores dos direitos exclusivos dos eventos referidos (...) deverão assegurar que é efectivamente facultado o acesso aos respectivos direitos, em termos não discriminatórios e nas condições do mercado, de um jogo em cada jornada equitativamente repartidos entre cada uma das cinco equipas e em número igual de jogos em casa e jogos fora", lê-se no documento assinado pelo ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poaires Maduro.

Isto quer dizer que o canal generalista que assegurar os direitos televisivos da liga portuguesa terá de transmitir jogos que envolvam outras equipas além dos três grandes, FC Porto, Benfica e Sporting, historicamente os melhores classificados do campeonato. Clubes como Sporting de Braga, Vitória de Guimarães, Estoril, Marítimo ou Paços de Ferreira podem vir a integrar o lote.

Os direitos da maioria dos jogos da Liga pertencem à Controlinveste, de Joaquim Oliveira, com quem Alberto da Ponte, presidente da RTP, tinha vindo a negociar para a transmissão da Liga de futebol no canal público, antes de o Governo integrar a competição na lista de eventos com interesse público.

Já os direitos jogos do Benfica em casa pertencem agora ao clube da Luz.

No ano passado, a Liga chegou a fazer parte da lista de eventos com interesse público, mas o ministro da tutela de então, Miguel Relvas, acabou por retirá-la justificando a decisão com as condições de mercado que impediam que os canais generalistas tivessem financiamento para negociar os direitos de transmissão com a Controlinveste.