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Uma das curiosidades do jogo foi o facto de Argel ter dado alento a Geovanni ao intervalo. «Está na hora de marcares um golo, cara», disse-lhe. O avançado respondeu-lhe: «Tenho o pressentimento que é já na segunda parte». E não é que foi? «Foi importante para ele elevar os índices de confiança e foi um golo decisivo para que o Benfica tivesse conquistado os três pontos».
Para Argel, aliás, a partida com Beira-Mar traduziu-se num «jogo duro e difícil», frente a uma equipa que «queria muito pontuar para sair da zona complicada em que se encontra na classificação». Por seu lado, «o Benfica também não podia perder pontos». Apesar da dureza do jogo, foi uma partida «limpa, com poucas faltas e muita correcção dos jogadores».
O Benfica acabou por vencer, fruto de «uma mentalidade forte, uma grande coesão e espírito de sacrifício».
A partir de agora, garante Argel, «todos os jogos passarão a ser muito mais difíceis e duros, de muita luta, decisivos para todas as equipas, quer lutem pelo título, pela Europa ou pela não descida de divisão». Neste contexto, o resultado com o Beira-Mar foi considerado muito positivo. «Tivemos calma, tranquilidade e paciência», juntou. Até para suportar o último esforço do Beira-Mar. «Foi uma reacção normal. Quase não defenderam, só atacavam. Um tudo ou nada que o Benfica soube anular», frisou.
O Benfica, garante Argel, «não está preocupado» com o F. C. Porto. «Nós estamos a fazer o nosso trabalho e estamos preparados para as dificuldades que vão ser cada vez maiores», justificou.
«Sempre a lutar» (Tiago)
Tiago também reconheceu que «foi um jogo muito complicado» em que o Benfica «soube ser melhor na segunda parte, apesar da reacção do Beira-Mar. Mas o importante era mesmo o resultado».
Tiago reconheceu que estava «um pouco cansado» na segunda parte e frisou que «Andersson, sendo diferente de Petit, é um bom jogador pelo que o entendimento foi fácil». O futuro? «Continua a perseguição. Temos de continuar a lutar pelas vitórias para tentarmos chegar ao primeiro lugar.»