Jardel está de volta aos melhores registos obtidos em 2014/15 e 2015/16 em 23 jornadas, mas ainda mais completo, pois agora marca e assiste… e em menos jogos realizados. Arrancou 2017/18 a titular, mas uma pequena lesão – com o Rio Ave – fê-lo perder o comboio que recuperaria mais à frente. Os meses de setembro e de outubro não foram fáceis para o defesa-central, mas voltou à titularidade, no Estádio da Luz, com o V. Setúbal, e ao melhor estilo.
O Benfica inaugurou o marcador numa jogada aérea, na área, entre os dois centrais. Jardel assistiu, Luisão marcou. Começava aqui a construção dos números do camisola 33. Foi subindo de rendimento de jogo para jogo, ganhando confiança e influência. Frente ao Rio Ave, a goleada começou a ser construída por Jardel.
Um segundo tempo enérgico e de qualidade das águias, com o defesa, de cabeça, a fazer o empate. Teria, ainda, participação direta no 3-1 do jogo. O golo teve assinatura de Jonas, mas foi Jardel, lá no alto, a assistir o avançado. No último desafio, com o Boavista, nova goleada e Jardel, uma vez mais, em destaque. Tal como fizera com o V. Setúbal, voltou a fazer o passe (de cabeça) para golo do colega do eixo defensivo, desta feita, Rúben Dias. O 2-0 é de sua autoria, numa cabeçada implacável após canto marcado por Cervi.
Quando ainda faltam 11 jornadas para o término da Liga NOS, Jardel tem menos um golo do que o melhor atingido em 2014/15, mas mostra-se um jogador ainda mais completo, com maior participação direta nos golos da equipa (5 em 59), fruto de dois golos e três passes para festejos dos companheiros.
Em relação à média de utilização, o brasileiro registou 90’ em 2014/15 e 2015/16, e regista 86’ (foi substituído em Vila do Conde por lesão) na atual temporada.
Texto: Marco Rebelo