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O Jogo
Camacho é um treinador bastante cotado e elogiado em Espanha, e os seus últimos adjuntos (Juan Santisteban, Teodoro Nieto, Carlos Lorenzana e José Carcelén) não fogem à regra quando o assunto é o profissionalismo do ex-seleccionador de Espanha, como fizeram saber por altura do Mundial deste ano. José Carcelén vai acompanhar o chefe de equipa em mais uma importante missão. O homem que se estreou como adjunto de Camacho no Espanhol de Barcelona em 1994, qualifica-o de "treinador com personalidade forte e muito metódico".
Os elogios vêm também de outros habiatuais colaboradores. Juan Santisteban treinou Camacho no Castilla (filial do Real Madrid) e foi, mais tarde, seu colaborador directo na equipa "merengue", experiência que lhe permite destacar "a exigência e competência", a que acrescenta outra constatação: "Qualquer coisa que possa acontecer num jogo, ele já a havia previsto." Teodoro Nieto considera-o "uma pessoa que é um profissional perfeito, com ideias inovadoras e meticuloso. Os treinos são sempre programadíssimos, não deixa nada para o improviso". Carlos Lorenzana, seu adjunto nos últimos oito anos, assegura que o "seu" líder "torna fácil o que parece difícil, gosta de trabalhar em equipa e ouve sempre os seus colaboradores. É exigente, mas é lógico. Obtém o rendimento à base da exigência. É um vencedor nato".