A equipa de Juniores do Sport Lisboa e Benfica recebeu e venceu a AD Oeiras, este sábado, no Caixa Futebol Campus, por 4-1.
O conjunto à guarda de João Tralhão realizou uma partida espectacular diante de uma das sensações do Campeonato Nacional. Na primeira parte, o domínio foi absoluto, com a equipa visitante a não conseguir chegar à baliza defendida por Thierry Graça.
Com inúmeros ataques, cheirava a golo e esse chegou por intermédio de Raphael Guzzo, com um remate colocado à entrada da área, após jogada individual de Romário Baldé.
O avançado continuou a desequilibrar no ataque. Aos 33’, descolou da marcação e na cara do guardião da Marginal, atirou por cima. O caudal ofensivo dos benfiquistas obrigava o conjunto forasteiro a recuar as linhas e Gonçalo Guedes, aos 40’, apontou o segundo golo com um tiro portentoso em zona frontal. Resultado que se manteve até à ida para os balneários.
Na segunda parte, Romário Baldé, que já tinha colocado a defesa contrária em alerta, abriu a porta à goleada. Aos 48’, com um espectacular pormenor técnico ampliou a vantagem para três tentos sem resposta.
O conjunto da Linha nunca conseguiu incomodar o Benfica, algo que se complicou ainda mais com a entrada de Diogo Rocha, aos 55’, para o lugar de Gonçalo Guedes. O médio criativo “pegou” no meio-campo e conseguiu garantir aos “encarnados” maior segurança no transporte da bola. O lance mais bonito do encontro não deu em golo, mas é de realçar a espectacular acção individual de Filipe Nascimento à passagem do minuto 65.
O último golo das “águias” veio directamente do banco. Hildeberto Pereira, que tinha acabado de entrar para render Raphael Guzzo, aproveitou o passe milimétrico de Nuno Santos para aumentar para 4-0, aos 75’.
A AD Oeiras ainda conseguiu reduzir a desvantagem aos 83’, através de Luís Tiago, porém insuficiente para mudar o rumo do encontro.
O Benfica, com esta vitória, mantém-se na liderança isolada da Fase de Apuramento de Campeão da categoria, com 13 pontos. Na próxima jornada há dérbi, o Benfica defronta o Sporting, em Alcochete.
Texto: Rodrigo Henriques