Médico que trata Mantorras: «Tenho confiança na recuperação, mas não sou Deus»

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Ramón Cugat vai reavaliar a situação do jogador no sábado Médico que trata Mantorras: «Tenho confiança na recuperação, mas não sou Deus» Ramón Cugat, especialista espanhol que coordena a recuperação do benfiquista Mantorras, veio a Portugal para participar num congresso de traumatologia desportiva, mas vai aproveitar para examinar o angolano. Segundo o próprio e Pedro Magro, médico do Benfica, a reavaliação final vai realizar-se este sábado. O espanhol mostra-se optimista quanto à total recuperação do avançado encarnado: «Em qualquer atleta há sempre riscos. No entanto, as lesões são todas diferentes. No caso do Mantorras adoptámos um tratamento ao qual respondeu bem. Não está ainda a cem por cento, mas está a melhorar. Neste caso, não devo ser eu a falar, deve ser o joelho do jogador. O que pretendemos é que volte à prática desportiva a cem por cento. No momento, as perspectivas são muito boas. Tenho confiança na recuperação, mas não sou Deus. Ele tem de progredir, mas temos de dar-lhe algum tempo.» O médico explicou que o tratamento adoptado para o caso de Mantorras já teve outras ilustres cobaias, casos de Gerard e Luís Enrique: «É um tratamento novo, mas temos experiência neste tipo de situação. Nestes casos [Gerard e Luís Enrique] ficámos muito contentes com os resultados porque os atletas estão a jogar. Quando o Mantorras foi a Barcelona apresentámos esta solução. Queremos deixá-lo a cem por cento e, neste momento, está a 80/85 por cento.» Novidades no sábado Pedro Magro, que acompanhava Ramón Cugat, referiu que nesta altura não poderiam «avançar muito, porque o jogador vai ser reavaliado no sábado». O responsável clínico do Benfica disse que foram «trocadas algumas impressões, mas que só haverá novidades após a consulta». Se tudo correr como esperado, Mantorras deverá «treinar normalmente para a semana». Relativamente ao surgimento do polémico derrame, Pedro Magro afirmou não se tratar «nada de especial», já que após a aplicação do tratamento «há sempre uma reacção». Foi uma situação normal, apontou o médico, acrescentando que «não houve qualquer agravamento da lesão»