Fonte
www.abola.pt
O empréstimo do jogador do Barcelona, Geovanni, continua em fase negocial mas a SAD não está disposta a ceder muito para lá dos limites estipulados e financeiramente possíveis. Essa foi a garantia dada ontem aos jornalistas por Luís Filipe Vieira, à saída do pavilhão da Luz, onde assistiu ao encontro de hóquei em patins que opôs a equipa da casa ao Infante de Sagres.
«Não vamos entrar em loucuras» foi a resposta possível em relação a esta caso concreto, porque o discurso do presidente da sociedade desportiva versou um problema bem mais abrangente e que determina todas as decisões relacionadas com a gestão do plantel: «O Benfica acabou neste momento com a humilhação a que estava a ser sujeito, ao pagar todos os impostos. Mas atenção: acabámos de pagar uma dívida ao Estado para passarmos a dever a uma instituição financeira, ou, seja, criámos outro endividamento...»
Pedido de ajuda a sócios e simpatizantes
Luís Filipe Vieira falava num contexto muito particular: tinha acabado de ouvir dos adeptos, num grito em uníssono, que o clube não acabasse com o hóquei em patins. A presença no pavilhão não está dissociada da incógnita que assola a modalidade e as suas palavras não possibilitaram qualquer conclusão. Mas há um dado inquestionável e reforçado pelo dirigente: a racionalidade tem de estar à frente de tudo. E se o coração pode falar, então que os sócios e simpatizantes dêem o seu contributo.
«Vim ver o jogo e fiquei surpreendido, não se tratou de uma questão de dar, ou não, apoio ao hóquei. Não estou dentro dos problemas, por isso não me compete falar sobre isso. Mas convém analisar o problema com profundidade. Independentemente das dificuldades que a instituição tem passado nestes anos, tem sabido sobreviver por ela própria. Mas a instituição chegará a uma altura em que dará um grito! E os sócios e simpatizantes têm de a apoiar antes que ela grite! Se quiserem ouvir a instituição ouçam-na, que ela pede esse apoio», asseverou.