Nuno Lobo apresentou, esta segunda-feira, a recandidatura à presidência da AF Lisboa, avançando, até ver, sozinho para o acto eleitoral agendado para 9 de Dezembro.
O advogado de 38 anos, que lidera os destinos da associação lisboeta desde 2012, tem em mente uma série de objectivos, que visam acima de tudo consolidar os objectivos alcançados no primeiro mandato. Mas num contexto de ebulição entre os dois emblemas mais representativos do distrito, Benfica e Sporting, Nuno Lobo promete tudo fazer para promover o regresso da "paz" ao convívio entre os eternos rivais da Segunda Circular.
"Não me demitirei de fazer com que o futebol viva a paz que é necessária, independentemente de estar em causa o Benfica, o Sporting ou qualquer outro clube. Há mais coisas que unem Benfica e Sporting do que aquilo que os desune. Passo a passo, no seio da AF Lisboa, tudo se resolverá pela paz do futebol", assegurou o presidente da AF Lisboa, numa unidade hoteleira da capital portuguesa, após a apresentação das linhas gerais da sua recandidatura.
O "ano de ouro" das selecções nacionais
Indefectível apoiante da gestão registada por Fernando Gomes na presidência da Federação Portuguesa de Futebol, Nuno Lobo relaciona de perto a evidência com o sucesso protagonizado pelas selecções nacionais naquele que foi um "ano de ouro".
Em 2016, a Selecção Nacional "AA" e os Sub-17 foram campeões da Europa, ao passo que a equipa das quinas feminina alcançou um inédito apuramento para a fase final de um campeonato da Europa.
"É o ano de ouro. Há quatro meses, disse que apoiaria o doutor Fernando Gomes pelo que já tinha feito e ainda não tínhamos sido campeões da Europa. Fernando Gomes e FPF fizeram um excelente primeiro mandato, começaram muito bem o segundo. Portugal, em termos de futebol, futsal e futebol de praia, está muito bem", analisou.
A "tripla ambição" de Nuno Lobo
Com Silveira Ramos, antigo presidente da Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANTF) como mandatário da recandidatura, Nuno Lobo revelou ter já "cerca de 50% de subscrições" à sua lista por parte dos clubes do distrito de Lisboa, demonstrando vontade de obter "o maior número de subscrições, bem como o máximo de votos possível nesta eleição".
Depois de quatro anos e meio em que, no seu entender, a AF Lisboa conquistou por direito a liderança no "ranking" associativo, o causídico revelou uma "tripla ambição" para o novo mandato.
"Queremos continuar o que foi a proximidade dos clubes, dos quais estamos perto, independentemente da sua dimensão, inovar a imagem da AF Lisboa com a criação de um canal televisivo e ainda pensar no futuro, pelo que precisamos de uma sede nova, que dê resposta aos desafios que temos pela frente", completou.
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