Fonte
Infordesporto
"Creio que têm de passar alguns anos neste país para que alguma entidade desportiva possa ir ao detalhe que nós fomos no plano estratégico apresentado ao Benfica, quer do ponto de vista da equipa profissional quer do ponto de vista de formação", caracterizou Fernando Tavares, membro da extinta Comissão Instaladora da SAD, sobre o trabalho realizado em conjunto com o Banif para se viabilizar o futuro do basquetebol no clube.
Tavares explica o processo: "o Benfica clube teria 40% do Capital Social que seria o mínimo estabelecido pela Lei, ou seja, 250 mil Euros. Como o Benfica está obrigado estatutariamente a controlar qualquer sociedade anónima desportiva que venha a ser criada, os sócios do Benfica, em Assembleia Geral, aprovaram uma participação da SGPS em 10,1 % que daria a maioria ao clube para controlar a Sociedade Anónima Desportiva, com um total de 51,1% (ndr: o Benfica tem uma obrigação para com as modalidades através do cumprimento da transferência de receitas provenientes da quotização dos sócios, que no caso do basquetebol, é equivalente a 260 mil euros anuais). Os restantes 49,9% estavam delineados para uma subscrição privada que já estava montada pela Comissão Instaladora e o Banif, com subscritores já angariados".