Operação para Roger?

A informação foi avançada ontem pelo médico Bernardo Vasconcelos, depois de revelar que «Roger voltou a sentir queixas da pubalgia». Devido a essas queixas, «está limitado e não consegue dar a sua participação à equipa». A conclusão é a de que, «provavelmente será submetido a intervenção cirúrgica». Tudo depende da SAD, conforme anunciou o clínico da Luz. Bernardo Vasconcelos lembrou que «a situação de Roger já se arrasta há cerca de três meses». Historiou o processo para salientar que «houve uma tentativa de tentar debelar essa situação, com trabalho específico junto do fisioterapeuta do Real Madrid». Não foi o suficiente, até porque «a pubalgia é uma situação clínica que tem, por vezes, evoluções variáveis, dependendo muito do trabalho e de algumas especificidades». De resto, já há dois meses Bernardo Vasconcelos tinha apontado a intervenção cirúrgica como a solução mais eficaz. Roger prefere operação Analisando todos estes dados, colocavam-se apenas dois cenários para o jogador: «Ou uma paragem prolongada na tentativa de evitar a intervenção cirúrgica; ou avançar para o tratamento cirúrgico.» Bernardo Vasconcelos teve o cuidado de falar francamente sobre o assunto com o jogador, que «não está receptivo a essa paragem prolongada». Ou seja, quer resolver o mal pela raiz. Este foi um cenário contra o qual Roger sempre lutou, tendo experimentado as contribuições de um fisioterapeuta brasileiro e de outro espanhol, rendendo-se agora face ao tempo já gasto para tentar resolver, sem sucesso, o problema. «Há três meses que o jogador tem alternado entre a paragem e o trabalho com a equipa, pelo que pensamos ser a melhor alternativa o tratamento cirúrgico», reforçou Bernardo Vasconcelos. A decisão do responsável pelo departamento médico será comunicada à administração da SAD, para que ela tome uma decisão, enfatizou o médico. Depois, é só avançar com a cirurgia. Dois meses e meio de paragem Frisando que «cada caso é um caso», Bernardo Vasconcelos é reservado quando fala de previsão do tempo de paragem de Roger. «Posso apenas falar do que é habitual nestas situações. Habitualmente, uma intervenção à pubalgia leva a uma paragem de cerca de dois meses. Segue-se a reintegração, ou seja, precisa de dois meses e meio até poder fazer trabalho livre.» Ou seja, se Roger for operado de imediato, poderá voltar a competir na terceira semana de Abril, a partir da 28.ª ou 29.ª jornada, em que o Benfica defronta, respectivamente, o Varzim, na Luz, e o Sp. Braga, na capital do Minho.