Fonte
www.abola.pt
Camacho terá identificado este mesmo problema e procurou solução durante o desafio com a equipa de Moreira de Cónegos, ao substituir, aos 66 minutos, Tiago por Andersson. Mas o sueco entrou igualmente sem ideias para ultrapassar o bem organizado esquema defensivo moreirense.
Atente-se, então, aos números de Petit, Tiago e Andersson neste desafio: o ex-boavisteiro efectuou um ataque, dois remates, conseguiu cinco recuperações e uma assistência que podia ter dado em golo. Perdeu a bola uma vez, sofreu quatro faltas. Tiago, por seu turno, teve apenas um remate... e duas recuperações. Escasso para um jogador com as suas características. O sueco esteve 20 minutos em campo e tem igualmente as mesmas duas recuperações de Tiago.
Analisando estes números friamente, constata-se que é efectivamente pouco para um sector a quem se pede garra e determinação na hora de defender e de empurrar a equipa rumo à baliza adversária. É na zona do terreno que Tiago e Petit pisam que reside o pulmão da equipa, se o oxigénio lhe falta os restantes companheiros também não conseguem respirar.
A diminuição de rendimento nota-se sobretudo em Tiago. O ex-bracarense já marcou esta época sete golos, foi duas vezes o melhor em campo para A BOLA, obtendo mesmo num dos jogos nota 9 – contra o Paços de Ferreira. Durante esta época a sua média é de 5,8 – uma das mais altas na equipa – sendo que já obteve por cinco vezes a nota 7, duas vezes a nota 6, e uma vez a nota 8 em A BOLA. Nos dois últimos jogos, frente ao Beira Mar e Moreirense, não foi além do 5 e 4 respectivamente. Quebra física? Petit obteve por nove vezes a nota 6, tem três notas 7, obteve apenas uma nota 5 esta temporada... frente ao Moreirense, precisamente. Andersson, por seu turno, não tem jogado com regularidade, mas apresentou-se como o melhor em campo frente ao Beira Mar. Esta segunda-feira ficou no banco de suplentes. Camacho ainda tentou rectificar, mas já era tarde. Adivinham-se alterações em Leiria?