Ricardo Rachetti, dirigente do Peñarol, abordou o negócio de Jonathan Rodríguez criticando a postura do Benfica na transferência. O dirigente acusa as águias de se terem aproveitado das palavras do jornalista Jorge da Silveira, que indiciou problemas comportamentais no avançado.
"Saí do avião para assinar e deparei-me com essas declarações, que já tinha ouvido. Nunca pensámos que houvesse tanta repercussão. As declarações foram infelizes, mas isso não apaga o facto de os portugueses as terem usado como uma ferramenta na negociação", comentou ao jornal "El Observador".
"O advogado Paulo Gonçalves disse-me "não vamos avançar. Vocês esconderam-nos esta informação e este comportamento do jogador. Obviamente os portugueses são piratas, pensam em tudo para negociar e estão cinco passos à nossa frente. Mas dissemos-lhes que tínhamos um pré-acordo assinado e que tinham de o cumprir", explicou.
Depois de avanços e recuos, Rachetti fala de uma espécie de ultimato de Luís Filipe Vieira: "Se não fosse firme, passavam-me por cima. Mas depois apareceu o presidente do Benfica a dizer que só aceitava perante determinadas condições. Falei com os meus colegos e concordámos que tínhamos de aceitar".