Fonte
www.record.pt
O Benfica já definiu Ricardo como prioridade número um para o reforço da equipa no mês de Janeiro, altura em que reabre o mercado de transferências. A concretização de uma eventual aquisição do guarda-redes do Boavista está, no entanto, dependente de uma série de condicionantes que os responsáveis do clube da Luz estão a ponderar e que serão determinantes para a viabilização do negócio.
Para que tal suceda é necessária, como é natural, a anuência do Boavista. Segundo Record apurou, o grau de receptividade a uma possível negociação aumentará se os boavisteiros não estiverem, como é previsível, na disputa dos lugares cimeiros da SuperLiga em Janeiro. Ao mesmo tempo, o grau de necessidade dos encarnados aumentará se, nessa fase do campeonato, estiverem na luta pelo título. Mas há um outro cenário que os responsáveis benfiquistas não deixaram de equacionar: e se as duas equipas ainda tiverem aspirações em Janeiro?
Nessa eventualidade, os encarnados avançarão para o guarda-redes do Sp. Braga, Quim, a segunda opção. Isto porque, neste cenário, o Boavista estará certamente menos receptivo a vender Ricardo, que ficará com o passe mais inflacio- nado.
Se, em Janeiro, o Benfica já estiver afastado do título, surge então uma outra via. Os encarnados continuarão a dar rodagem a Moreira, manterão Nuno Santos como segunda opção, e convidarão Carlos Bossio a ser novamente inscrito. Uma situação que o guarda-redes argentino poderá não aceitar, uma vez que termina contrato com os encarnados no final da época. Ou seja, poderá deixar o Benfica já em Janeiro, se assim o entender.
Nesta altura, os encarnados contam apenas com dois guarda-redes em condições de jogar: Moreira e Nuno Santos. Bossio treina com o plantel, mas não foi inscrito na Liga Portuguesa de Futebol Profissional, pelo que não pode ser opção. Pelo menos até Janeiro.