Rúben Dias e Diogo Gonçalves cresceram "a ser preparados" para se afirmarem no Benfica

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Os dois jovens da formação encarnada estão a ter oportunidade porque "têm muito futuro". João Escoval, colega do central e do extremo, na formação das águias, desde os iniciados, elogia as apostas de Rui Vitória e explica a grande influência do técnico.

 

As presenças de Rúben Dias e Diogo Gonçalves na equipa principal, com titularidade e estreia na Liga dos Campeões, além do campeonato, são reflexo da aposta do Benfica para a nova temporada.

 

O defesa central e o extremo são exemplos de que, na formação encarnada, os mais jovens "crescem a ser preparados" para altos voos, atesta João Escoval, que milita no NK Istra, da Croácia, e foi colega de ambos, desde os iniciados. Em Bola Branca, explica os motivos para a integração tranquila dos dois jovens junto dos "mais velhos".

 

A influência de Rui Vitória regista-se pela forma "fácil de comunicar" e pela proximidade com o topo de uma pirâmide, que desde muito novos ambicionam atingir.

 

Esta interacção aproxima os jovens das "ideias do treinador" e da forma de actuar da equipa principal. Motivo que ajuda a atenuar a diferença entre uns e outros e permite-lhes "ajudar" sem receio de "falhar". Esta é a parte final de um processo que tem como objectivo fazer com que, desde bem cedo, os mais jovens sejam sempre "preparados" convenientemente para "passarem ao próximo" escalão, sem que se sintam constrangidos.

 

Escoval acentua que é já na equipa B queos jogadores "são talhados para estarem prontos, para quando o treinador da equipa principal" solicitar a sua presença no plantel. "Tem-se visto que estamos a ser bem preparados", diz, lembrando as prestações, antes, de Renato Sanches e, agora, de Diogo Gonçalves e Rúben Dias.

 

Sobre os seus antigos companheiros de formação, Escoval sublinha que Diogo "é rápido e um extremo com golos", enquanto que Rúben "é um líder" que pensa mais "na equipa" que nele próprio.

 

Na época passada, João Escoval jogava na equipa B do Benfica, no entanto, este ano, apostou numa carreira longe do seu país e do clube que o formou, para poder jogar mais e evoluir.

 

O defesa central está satisfeito no NK Istra Pula, mas ambiciona voltar a um grande clube, seja "em Portugal ou fora".

 

O jogador português confia que com "paciência e força" chegará "longe", apesar de ter escolhido um rumo diferente do dos seus amigos e ex-colegas de equipa.

 

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