São Paulo fará nova oferta ao Benfica e aposta em alto salário para Kardec

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O São Paulo não vai abandonar tão facilmente as negociações para contratar o atacante Alan Kardec. Depois de o Palmeiras igualar a proposta de € 4,5 milhões (cerca de R$ 13,7 milhões), a diretoria do Tricolor prepara uma nova oferta a ser enviada ao Benfica, dono dos direitos do jogador.

Os dirigentes são-paulinos consideram que os valores envolvidos na negociação estão dentro da previsão orçamentária. Além disso, caso não consigam entrar em acordo com os portugueses, pelo menos obrigarão o Verdão a se desdobrar para não perder um jogador para um rival.

As conversas estão sendo mantidas pelo novo vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro e pelo gerente de futebol Gustavo Vieira de Oliveira. A ideia é oferecer um novo montante aos Encarnados ainda nesta sexta-feira.

Antes da primeira investida são-paulina, Palmeiras e Benfica tinham um acordo verbal para o Verdão pagar € 4 milhões (R$ 12,5 milhões) pelo centroavante. A nova proposta inflacionou o preço do camisa 14, artilheiro do time na temporada, com dez gols.

O Palmeiras foi informado nesta semana que o São Paulo ofereceu de € 4,5 milhões (cerca de R$ 13,7 milhões) e tinha três dias para, pelo menos, igualar o valor. O Verdão exerceu o direito na quinta-feira à noite, mas ainda não tem garantias de que o acordo está fechado.

O São Paulo corre também pelo outro lado. A diretoria tem conversado com o pai e representante de Alan Kardec. A proposta salarial é bem maior do que o Palmeiras vinha oferecendo. A diferença nas luvas – bônus pela assinatura – também é grande: pelo menos três vezes mais.

Para ficar com o jogador, o Verdão terá de abrir o bolso. Os representantes do atleta se irritaram com as baixas ofertas feitas pela diretoria nas conversas, conduzidas pelo gerente de futebol Omar Feitosa e pelo diretor-executivo José Carlos Brunoro. A postura da cúpula do clube também decepcionou o estafe. Isso porque em mais de uma vez ficou-se próximo de um acerto, mas após consultas ao presidente Paulo Nobre, um valor menor era proposto. O Tricolor se comprometeu a pagar um salário alto, sem os ganhos por produtividade, política instituída no Alviverde e que já havia sido aceita por Kardec.

A contratação do atacante teve o aval do técnico Muricy Ramalho, com quem o jogador trabalhou no Santos. O treinador cobra a chegada de um outro centroavante para reforçar o elenco. Além disso, ele poderia atuar no meio de campo, posição ocupada agora por Ganso e Boschilia.