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Tomo Sokota não podia estar mais satisfeito com esta sua exibição frente ao Ajax e acredita que a incómoda lesão no tendão de Aquiles que o afastou dos relvados durante praticamente ano e meio está finalmente superada. Depois de duas cirurgias, muitas horas de ginásio e alguma persistência, o avançado croata confessa que já está disponível para dar o seu contributo à equipa.
"Estou satisfeito. Fiz quatro treinos durante os últimos dois meses e poder jogar 80 minutos foi muito bom para mim. Foi um bom regresso, mas acredito que o meu jogo vai melhorar ainda mais. Vou trabalhar para que assim aconteça", afiança o jogador.
Esta época tem sido, de facto, para esquecer. Sokota regressou à competição no início de Novembro, jogou um total de 32 minutos em dois desafios (28 com o Santa Clara e quatro diante do Varzim), mas viria a ressentir-se da lesão, acabando por rumar à Suíça, onde seria submetido a uma nova cirurgia. Ao que tudo indica, andava a jogar com dores, já que a mazela não estava totalmente superada. "Graças a Deus senti-me muito bem. Para mim isto é importante, já que das outras vezes senti dores."
E a comprová-lo está a exibição bem conseguida neste particular com o Ajax... onde só faltou um golo. "Queria marcar, mas penso que é normal que isso não tenha acontecido; afinal, estive muito tempo parado e ainda não tenho a confiança necessária. Mas acredito que, com o tempo, os golos vão aparecer", explicou, recusando-se a comentar a eventual contratação de um ponta-de-lança por parte dos encarnados. "Isso é um assunto que compete ao 'mister'. Perguntem-lhe", rematou.
E quando tudo indicava que a prelecção de Sokota tinha terminado, e no momento em que os jornalistas se preparavam para abandonar a sala, o jogador fez uma última intervenção para dirigir algumas palavras de agradecimento ao fisioterapeuta do Benfica que o acompanhou durante este calvário. "Quero agradecer ao grande amigo António Gaspar. Sei que está a viver alguns problemas, mas não posso deixar de dizer que foi o homem mais importante da minha vida no último ano e meio. Obrigado!"