Fonte
www.abola.pt
Queriam vê-lo a driblar curtinho e acariciar a bola? Gostavam de sentir o perfume do futebol brasileiro? Pois bem, não conseguiram. Vão ter de esperar por melhor oportunidade, uma vez que São Pedro não permitiu que Geovanni mostrasse qualidades.
Mas não é motivo para desilusão. O brasileiro deixou algumas pistas. O domínio de bola, a habilidade e a descontracção com que lida com a redondinha escaparam aos aguaceiros e à ventania. Já a roupa nova... nem por isso. Ficou toda suja...
«Rabia» para começar...
Os primeiros contactos com a bola deram-se na rabia. Argel, Moreira, Simão, Cabral, Armando, Chalana, Drulovic, Sokota e Zahovic foram companheiros de trabalho do brasileiro nesta fase. Argel logo tratou de ambientá-lo, brincando que ao fazer parte daquele grupo era como estar a jogar na champions league. Chalana e Sokota custaram a sair do meiinho, Geovanni contribuía para o acerto no passe, usando o peito, por mais de uma vez, para endereçar a bola ao colega do lado. Toques de habilidade foram alguns, mas também lhe tocou umas voltinhas pela rabia.
...«peladinha» para terminar
A seguir, José Antonio Camacho ordenou que se disputasse uma peladinha em zona diminuída do relvado. Geovanni manteve a camisola negra que envergava e funcionava para ambas as equipas. O espaço era pouco, havia sobrelotação de jogadores e o relvado não ajudava. Apenas alguns passes e simulações. Pouco depois, formaram-se três equipas e, aí sim, o brasileiro apareceu mais. Ao lado de Nuno Santos, Cristiano, Argel, Andersson, Carlitos, Simão e Drulovic, acabou por sobressair e até andou próximo do golo, mas Bossio não deixou. O momento alto, aconteceu através de uma assistência. Um toque subtil e... bola em Drulovic. Golo!