Triste mas não egoísta!

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Fehér começou a época a jogar e a marcar, mas nos seis últimos encontros oficiais do Benfica apenas foi utilizado quatro minutos. Frente ao Marítimo voltou a não sair do banco de suplentes. Apesar desta fase menos positiva, que o deixa naturalmente insatisfeito, recusa que se crie uma má imagem a seu respeito. «Qual é o jogador que fica feliz por não jogar? Não estou no Benfica para ganhar o meu dinheirinho, treinar, tomar banho e ir para casa ou para outro lado qualquer. Não sou de me acomodar e anormal seria andar feliz por não ser opção. Não estou revoltado, estou triste como estaria qualquer outro colega na minha situação», afirmou ao nosso jornal. O ponta-de-lança húngaro garante que o respeito pelo clube e pelo grupo de trabalho está acima de tudo e que jamais será factor de desestabilização. «É natural que procure respostas para o facto de não ser utilizado, pergunto-me o que faço de mal ou o que posso melhorar, mas essa é uma guerra interior, não estou contra ninguém independentemente de concordar ou não. Só tenho de continuar a trabalhar e é isso que farei já a partir de segunda-feira», afirmou, recordando o final do encontro com o Marítimo. «Fui o primeiro a sair do balneário porque tive de fazer um telefonema para a minha mãe por causa de um problema familiar, mas isso parece que gerou logo determinadas interpretações. Como já disse, é normal que pretenda jogar mais, mas não pode tentar passar-se a imagem de que sou um egoísta que só penso em mim e mais nada. Isso seria um desrespeito para com os dirigentes, adeptos, treinador e colegas de equipa », sublinha, acrescentando: «Sinto tristeza, nada mais, mas não é por ter sido pouco utilizado nos últimos jogos que vou baixar os braços ou criar problemas. Como já disse, vou trabalhar para voltar a jogar com maior assiduidade.» Avesso a polémicas, o camisola 29 é claro. «Acima de tudo está o respeito pelo treinador e pelos meus colegas de equipa. Somos um grupo e estou ao lado deles, não contra, mesmo não jogando. Também quero um Benfica grande, jamais me passaria pela cabeça estar a criar mau ambiente. Estamos todos no mesmo barco», frisou.