O director-geral da SAD do Benfica, António Simões, deu esta quarta-feira uma entrevista ao «site» oficial do clube, na qual fala de todos os assuntos que marcam a actualidade encarnada.
Utilizando um discurso apaixonado, mas também realista, António Simões acredita no sucesso e está preparado para se envolver, cada vez mais, nos assuntos relacionados com o futebol benfiquista.
Foram poucas as vezes em que António Simões, desde que está no Benfica, apareceu publicamente a falar sobre o trabalho que desenvolve. O director-geral da SAD começa por considerar este mandato como um «dos mais difíceis na história do clube», mas acredita que existem na Luz «pessoas competentes e sérias», capazes de «transportar o Benfica para o desafio seguinte».
António Simões confessa que onde se sente bem é no futebol: «Apesar de ter resolvido imensos problemas noutras áreas fora do âmbito estritamente futebolístico, é indiscutível que me sinto muito mais um director desportivo que um director-geral. É na área do futebol que posso rentabilizar todos os meus conhecimentos e experiências. Já troquei ideias com Luís Filipe Vieira sobre esse assunto e será no futebol, área muito específica e melindrosa, que exercerei funções. Terei mais tempo para a colocação, compra e venda de jogadores.»
O entendimento com o treinador, José Antonio Camacho, assenta, para Simões, numa base de respeito mútuo. O mesmo princípio que norteia as relações com Luís Filipe Vieira e Manuel Vilarinho, respectivamente presidente da SAD e do clube: «Há uma relação de compromisso com qualquer destas pessoas. Existe sempre uma relação de ajuda mútua.»
O presidente da SAD disse, recentemente, que em breve o Benfica voltará a estar no topo. António Simões acredita que o clube está no caminho certo: «Luís Filipe Vieira é uma pessoa extremamente ambiciosa, sabe bem o que quer e acaba por ser aliciante estar a seu lado. O Benfica não tem mesmo alternativa e tem de seguir o trajecto de que fala o nosso presidente da SAD.»
A nível desportivo, António Simões também encontra motivos para estar confiante: «Julgo que se tivermos algum juízo e soubermos contratar jogadores com o perfil adequado para o Benfica, seguindo os padrões da exigência e do profissionalismo, teremos complementado aquilo que já temos e poderemos alcançar as vitórias que tanto ambicionamos.»
Do ponto de vista financeiro, António Simões entende que o Benfica está «num patamar à frente» e «deverá encontrar mecanismos económico-financeiros para poder sustentar, desportivamente, aquilo que neste momento é a base de uma equipa».
O director-geral da SAD fala ainda do F. C. Porto e das críticas do seu presidente, Pinto da Costa: «Há pessoas que brincam com a verdade e tentam manipular a opinião pública. Essas mesmas pessoas não servem o futebol, até porque quem fala dessa forma está há 20 anos em funções. E há 20 anos os clubes estavam, sem dúvida, muito melhor financeiramente, o futebol era melhor em Portugal, as bancadas enchiam-se e não havia suspeição.»
Texto de: A Bola
Utilizando um discurso apaixonado, mas também realista, António Simões acredita no sucesso e está preparado para se envolver, cada vez mais, nos assuntos relacionados com o futebol benfiquista.
Foram poucas as vezes em que António Simões, desde que está no Benfica, apareceu publicamente a falar sobre o trabalho que desenvolve. O director-geral da SAD começa por considerar este mandato como um «dos mais difíceis na história do clube», mas acredita que existem na Luz «pessoas competentes e sérias», capazes de «transportar o Benfica para o desafio seguinte».
António Simões confessa que onde se sente bem é no futebol: «Apesar de ter resolvido imensos problemas noutras áreas fora do âmbito estritamente futebolístico, é indiscutível que me sinto muito mais um director desportivo que um director-geral. É na área do futebol que posso rentabilizar todos os meus conhecimentos e experiências. Já troquei ideias com Luís Filipe Vieira sobre esse assunto e será no futebol, área muito específica e melindrosa, que exercerei funções. Terei mais tempo para a colocação, compra e venda de jogadores.»
O entendimento com o treinador, José Antonio Camacho, assenta, para Simões, numa base de respeito mútuo. O mesmo princípio que norteia as relações com Luís Filipe Vieira e Manuel Vilarinho, respectivamente presidente da SAD e do clube: «Há uma relação de compromisso com qualquer destas pessoas. Existe sempre uma relação de ajuda mútua.»
O presidente da SAD disse, recentemente, que em breve o Benfica voltará a estar no topo. António Simões acredita que o clube está no caminho certo: «Luís Filipe Vieira é uma pessoa extremamente ambiciosa, sabe bem o que quer e acaba por ser aliciante estar a seu lado. O Benfica não tem mesmo alternativa e tem de seguir o trajecto de que fala o nosso presidente da SAD.»
A nível desportivo, António Simões também encontra motivos para estar confiante: «Julgo que se tivermos algum juízo e soubermos contratar jogadores com o perfil adequado para o Benfica, seguindo os padrões da exigência e do profissionalismo, teremos complementado aquilo que já temos e poderemos alcançar as vitórias que tanto ambicionamos.»
Do ponto de vista financeiro, António Simões entende que o Benfica está «num patamar à frente» e «deverá encontrar mecanismos económico-financeiros para poder sustentar, desportivamente, aquilo que neste momento é a base de uma equipa».
O director-geral da SAD fala ainda do F. C. Porto e das críticas do seu presidente, Pinto da Costa: «Há pessoas que brincam com a verdade e tentam manipular a opinião pública. Essas mesmas pessoas não servem o futebol, até porque quem fala dessa forma está há 20 anos em funções. E há 20 anos os clubes estavam, sem dúvida, muito melhor financeiramente, o futebol era melhor em Portugal, as bancadas enchiam-se e não havia suspeição.»
Texto de: A Bola