Benfica segue em frente na Taça de Portugal

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O Benfica venceu o Boavista por 6-1 e passou aos 1/4 de final da Taça, num jogo em que os encarnados tiveram que trabalhar muito para superar a defesa contrária.
O Benfica alinhou com: Náná, Vitinha I, Marco Almeida, Drula e Nélito.
Jogaram ainda: Zé Carlos, Zé Maria, Cautela, Monteiro, Vitinha II, Ruizinho e Ivo Cristóvão.
O Boavista alinhou com: Mário Rodrigues, Artur Camarão, Albertino, Nuno Carvalho e Junior.
Jogaram ainda: Paulo Carvalho, Faria, Pacheco, Carlos Mendes, Pinto, Daniel, Nuno Barros e José Damas.
Golos: Ivo, Nélito, Ruizinho, Drula, Vitinha I e Monteiro; Junior.

O jogo começou com, praticamente, uma grande contrariedade para o Benfica, com Náná a lesionar-se com certa gravidade, sendo substituído por Zé Carlos.
Ambas as equipas apareceram a actuar em 3:1, mas o Benfica aproveitava o facto dos axadrezados jogarem em contenção, para assumirem as despesas do encontro.
Aos 2m, Drula efectuou um maravilhoso passe picado para Nélito, que de pé direito rematou de pronto, mas ligeiramente ao lado da baliza.
1m depois, Nélito efectuou uma excelente paralela e, assistido por Vitinha I, rematou para uma boa defesa de Mário Rodrigues.
Nélito parecia endiabrado e, pouco depois, passou pelo meio da defesa boavisteira e só foi travado pelo GR Mário. Na resposta, Nuno Carvalho apareceu isolado frente a Zé Carlos, mas este evitou o golo, com uma saída muito oportuna.
O jogo ganhava um ritmo muito interessante, com o Benfica a ser mais efectivo, mas a ter que se acautelar com o contra-golpe contrário.
Aos 7m, Albertino apareceu nas costas do seu marcador directo, mas o remate foi calmamente sustido por Zé Carlos.
Na resposta, Vitinha I antecipou-se bem a Junior, avançou no terreno e rematou de forma muito perigosa, com a bola a sair perto do poste esquerdo da baliza axadrezada.
Aos 9m, o árbitro José Marques considerou um carinho de Cautela, na área, sobre Junior faltoso, assinalando o respectivo penalty.
Na marcação, o jogador brasileiro do Boavista não perdoou e colocou a sua equipa em vantagem.
Os encarnados reagiram de imediato e Cautela rematou forte de meia-distância com a bola a roçar o poste da baliza de Mário Rodrigues.
Alípio Matos não se conformava com o rumo dos acontecimentos e rodou toda a equipa, com a particularidade dos regressos de Zé Maria e Vitinha II, após lesões.
Pouco depois, Mário Rodrigues começava a brilhar intensamente ao parar com o peito um remate potente, à queima roupa, de Monteiro.
A equipa encarnada acusava alguma ansiedade, mas o forte pressing que executava, criava sérios problemas ao adversário.
Aos 12m, Vitinha II falhou o golo de forma escandalosa, após óptima assistência de Monteiro.
O Boavista defendia como podia a sua magra vantagem, revelando um forte espírito de entreajuda.
José Vasconcelos sentiu o perigo e pediu 1m de desconto para quebrar o ímpeto contrário e corrigir alguns aspectos tácticos na postura da sua equipa.
Aos 15m, Vitinha II trabalhou bem sobre a ala direita e ofereceu o golo de bandeja a Monteiro que, a 2 metros da baliza, falhou incrivelmente.
O Benfica pagava a factura da falta de frieza na hora de finalizar.
Nesta fase o Boavista limitava-se a tentar ir em vantagem para o intervalo, remetendo-se a uma defesa muito porfiada, não conseguindo trabalhar o seu ataque planeado.
Aos 18m, Drula ganha a bola a Artur Camarão, parte para um contra-ataque 2x1 muito perigoso, mas Vitinha II não deu o melhor seguimento à sua assistência.
Pouco depois, Ivo combinou na perfeição com o pivot Nélito, que o assistiu de forma magistral para o empate, que há muito se justificava.
O Boavista respondeu, na marcação dum livre, com Carlos Mendes a rematar fortíssimo às malhas laterais.
A poucos segundos do intervalo, Carlos Mendes cometeu um erro na sua área, que poderia ter sido fatal à equipa.
O empate ao intervalo premiava os axadrezados. O Benfica teve um ascendente nítido, mas falhou na finalização.
Na 2ª parte, o Benfica veio disposto a arrumar a questão e logo no primeiro minuto colocou-se em vantagem, em mais uma excelente combinação de Nélito com Ivo. Desta vez inverteram-se os papeis e foi Ivo que assistiu Nélito para o 2-1.
Os pupilos de Alípio Matos ficaram mais tranquilos e continuaram à procura de mais golos, não deixando de assumir as despesas do jogo.
Aos 4m, Albertino rematou traiçoeiramente de meia-distância, mas Zé Carlos efectuou uma excelente defesa para canto.
Aos poucos, o Boavista começava a soltar-se e aparecia disposto a discutir o resultado, com Albertino a testar sempre que podia o seu pé esquerdo.
Aos 7m, Drula rematou fortíssimo de meia-distância com a bola a embater violentamente no poste da baliza agora defendida por Paulo Carvalho.
Na resposta, Faria só não fez golo porque Zé Carlos é imponente a sair dos postes.
Aos 9m, Ruizinho furou pela ala direita, rematou à baliza e contou com a colaboração de Paulo Carvalho para fazer o 3º golo da sua equipa.
Aos 11m, Ruizinho teve mais um raide fabuloso, passou por toda a gente, mas o golo foi evitado por Albertino em cima da linha fatal.
1m depois, Junior viu justamente o 2º cartão amarelo, ficando o Benfica em superioridade numérica. Os encarnados não desperdiçaram esta oportunidade e fizeram 0 4-1, por intermédio de Drula, colocando um ponto final quanto ao vencedor do jogo.
Aos 15m, Cautela executou uma excelente paralela, recebeu o passe de Zé Maria e ofereceu, de bandeja, o golo a Vitinha I, que só teve de empurrar para as redes contrárias.
O Benfica mandava completamente no jogo, ante um Boavista que não parava de lutar, mas que já não tinha capacidade para contrariar a superior capacidade dos encarnados.
Aos 16m, Monteiro testou o seu temível pontapé na marcação dum livre directo e a bola entrou como um foguete na baliza de Paulo Carvalho, que não esteve tão feliz como o seu colega Mário Rodrigues.
Até final do encontro, não houve grandes motivos de interesse, com as equipas conformadas, limitando-se a passar o tempo.
Vitória justa do Benfica, com uma 2ª parte de muito bom nível, acabando com a excelente réplica do Boavista.
Dados estatísticos
Benfica
Ataques organizados – 29
Contra-ataques – 4
Perdas de bola – 5
Remates de meia-distância – 7, dos quais 5 à baliza.
Remates dentro dos 9 metros – 24, dos quais 19 à baliza.
Oportunidades de golo – 14
Boavista
Ataques organizados – 13
Contra-ataques – 5
Perdas de bola – 4
Remates de meia-distância – 7, dos quais 4 à baliza.
Remates dentro dos 9 metros – 9, dos quais 5 à baliza.
Oportunidades de golo – 4

Texto:www.futsalportugal.com