Jesualdo é claro e directo: «Temos cinco grandes jogos que serão autênticas finais».

Submetida por K_POBORSKY em
O Benfica tem ainda cinco jogos pela frente, até ao final do campeonato e para Jesualdo Ferreira serão sem dúvida, «cinco grandes jogos que constituirão autênticas finais para nós», pelo que «vamos ter de jogar sempre com a mesma motivação, sejam quais for os adversários».

O técnico «encarnado», no que diz respeito à deslocação aos Açores, recusou-se ainda, no final do treino desta manhã, que decorreu no Estádio da Luz e à porta fechada, a confirmar a titularidade de Ednilson e Mantorras para este jogo.
Ainda em conferência de imprensa, questionado sobre a importância que o Benfica poderá ter na questão da atribuição do título, Jesualdo Ferreira salientou que «jogar contra o Boavista e o Sporting motiva sempre os jogadores», não deixando, porém, de recordar que «ainda temos cinco grandes jogos que constituirão autênticas finais para nós», sendo que «para ultrapassarmos os nossos adversários temos de jogar sempre com a mesma motivação, sejam lá eles quem forem».
Mas antes de defrontar o Sporting e o Boavista, os «encarnados» têm de defrontar, já neste fim-de-semana, o Santa Clara, uma equipa que «possui excelentes jogadores nas suas fileiras e que até já conseguiu vencer o FC Porto». Como tal, para Jesualdo Ferreira, «só sendo muito sólidos é que poderemos pensar em vencer».
O técnico benfiquista espera que a equipa «possa apresentar-se melhor em relação à primeira-parte do jogo com o Braga», e promete proceder «a uma ou outra alteração na equipa», sendo que quanto à possível titularidade de Ednilson e Mantorras, o técnico prefere... jogar à defesa: «Eu conheço muito bem o Ednilson e sei que passou por uma fase menos boa. Mas quem sabe se jogará agora... O Mantorras começa a ganhar ritmo e poderá ser opção».

Simão não é esquecido...

Quem não foi esquecido nesta conferência de imprensa que teve lugar na Luz, foi Simão Sabrosa. Jesualdo Ferreira recorda que este será o segundo jogo sem Simão e frisa que «ninguém quer fazer esquecer o Simão, mas sim melhorar tentando rentabilizar questões tácticas no ataque». Segundo o mesmo, a lesão de Simão Sabrosa contribuiu para «uma maior afectividade entre todos, embora tenha existido ao longo do tempo, e desde o início da época, uma maior união».