Tribunal divulgará hoje resultado da sentença sobre a providência cautelar da nova Luz.

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Na manhã de hoje, na 8ª vara do Tribunal Cível de Lisboa, foram apresentadas as alegações finais da providência cautelar, que pretende impugnar a AG de 28 de Setembro de 2001, com base na alegada violação de cinco infracções estatuárias e do código civil e seis do regulamento geral.
Durante a sessão, o advogado do Benfica, João Correia, informou que apesar de não existirem contratos celebrados com a Câmara Municipal de Lisboa (CML), os documentos estão quase prontos e «só não foram formalizados devido à citação», refere a Agência Lusa.
As ausências do ex-presidente encarnado Manuel Damásio e do director do futebol da Luz, Luís Filipe Vieira foram duramente criticadas pela acusação, ao que a defesa respondeu «que poderiam ter sido arroladas pelos queixosos».
Na sessão de hoje, em representação do Sport Lisboa e Benfica esteve apenas José Andrade e Sousa, elemento da Mesa da Assembleia Geral.
Sobre as infracções apontadas pela acusação, destaque para a falta dos pareceres obrigatórios do Conselho Fiscal, por falta de informações da Direcção, ausência da inscrição de pormenores no Orçamento das verbas para a construção do novo estádio da Luz e de informação respeitante às operações de crédito.
Segundo os requerentes, a providência cautelar visa reprovar a forma como o novo estádio foi aprovado, já que não foram fornecidos elementos suficientes aos sócios para tomarem uma decisão.
Curiosamente, hoje, no dia em que deverá ser conhecida a sentença este caso, a emblemática estátua de Eusébio, erguida em frente da entrada principal do estádio da Luz, foi retirada no âmbito da demolição parcial do recinto e dos trabalhos de construção do futuro estádio.

Texto: TSF