Taça Intercontinental em futsal

Sir

Eu tambem concordo..
Depois do q vimos na Uefa futsal cup, o melhor é pensar no campeonato enquanto nao tivermos plantel pra mais..

Jakub

Pessoal a final realizou-se hoje as 18h e tive a oportunidade de ver em directo no canal espanhol Teledeporte...o resultado foi Boomerang Interviú 1 vs Malwee 0...

Este jogo foi incrivel pelas piores razões...só mesmo no Brasil...a arbitragem foi vergonhosa contra os espanhois e mesmo querendo que foi a Malwee a ganhar aquilo metia nojo...criterios sempre dispares e sempre em abono da equipa brasileira mas no ultimo minuto o jogo ganhou contornos de escandalo qd a Malwee jogava com o Falcão a guarda-redes avançado, este perdeu a bola, e eis que Daniel Ibañez do Boomerang faz-lhe um chapéu e qd a bola se encarreirava para entrar um jogador da equipa brasileira salta do banco agarra a bola e chuta-a para a bancada...inacreditavel...o arbitro andou as aranhas sem saber o que fazer e decidiu-se por bola ao ar, e o brasileiro devolveu-a aos espanhois, os comentadores ate tavam parvos...porra se os Brasileiros nao ganharam foi mesmo por inoperancia e sinceramente têm um bom guarda-redes, Lavoisier, titular do Brasil, alternando com Franklin (Polaris), Valdin, grande jogador ex- Carlos Barbosa e claro o melhor do Mundo Falcão...este e o capitão mas em termos de postura em campo desiludiu-me muito...sempre em quizilias com os adversarios e na monumental confusão ao intervalo mandou um soco ao Gabriel (Boomerang) e nem expulso foi...enfim...so mesmo em terras de Vera Cruz...

the.one

Citação de: Mr.Binovic em 09 de Abril de 2006, 22:14
Pessoal a final realizou-se hoje as 18h e tive a oportunidade de ver em directo no canal espanhol Teledeporte...o resultado foi Boomerang Interviú 1 vs Malwee 0...

Este jogo foi incrivel pelas piores razões...só mesmo no Brasil...a arbitragem foi vergonhosa contra os espanhois e mesmo querendo que foi a Malwee a ganhar aquilo metia nojo...criterios sempre dispares e sempre em abono da equipa brasileira mas no ultimo minuto o jogo ganhou contornos de escandalo qd a Malwee jogava com o Falcão a guarda-redes avançado, este perdeu a bola, e eis que Daniel Ibañez do Boomerang faz-lhe um chapéu e qd a bola se encarreirava para entrar um jogador da equipa brasileira salta do banco agarra a bola e chuta-a para a bancada...inacreditavel...o arbitro andou as aranhas sem saber o que fazer e decidiu-se por bola ao ar, e o brasileiro devolveu-a aos espanhois, os comentadores ate tavam parvos...porra se os Brasileiros nao ganharam foi mesmo por inoperancia e sinceramente têm um bom guarda-redes, Lavoisier, titular do Brasil, alternando com Franklin (Polaris), Valdin, grande jogador ex- Carlos Barbosa e claro o melhor do Mundo Falcão...este e o capitão mas em termos de postura em campo desiludiu-me muito...sempre em quizilias com os adversarios e na monumental confusão ao intervalo mandou um soco ao Gabriel (Boomerang) e nem expulso foi...enfim...so mesmo em terras de Vera Cruz...

tudo o que esteja relacionado com arbitragem brasileira é um escandalo, mas isso ultrapassa todos os limites

Amigo das modalidades

e viva o boomerang... sao impressionantes

matavelhos

ms agora fikei cm uma duvida...
o k deveria ter feito o arbitro no lance em k o jogador saltou do banco e mandou a bola pa bancada?!?!
n podia assinalar golo... talvez livre ou penalty e expulsao po jogador em questao... ms isso ta nas regras do jogo?!?

Amigo das modalidades

Citação de: matavelhos em 10 de Abril de 2006, 01:13
ms agora fikei cm uma duvida...
o k deveria ter feito o arbitro no lance em k o jogador saltou do banco e mandou a bola pa bancada?!?!
n podia assinalar golo... talvez livre ou penalty e expulsao po jogador em questao... ms isso ta nas regras do jogo?!?

o jogador em questão foi expulso, como manda a lei.

agora o que a lei diz para se retomar o jogo, não sei.

GloriosoJMP

Ignácio Vicente, director da LNFS, tentou impor sensatez. Mas não pôde evitar que a Intercontinental fosse um desastre.

Acaba mal o que mal começa. O caos da desorganização da Copa Intercontinental de Clubes acendeu uma chama de alarme. O nível da arbitragem, a segurança, o Ginásio, o departamento de imprensa, entre muita outras coisas, foram um verdadeiro desastre, confirmando que o Brasil, como dizem os seus próprios jogadores, estão a anos luz da Europa, distante ainda mais, da Espanha.

Os marcadores de tempo continuavam funcionando quando o jogo estava parado, a torcida permanecia de pé dentro da quadra sem nenhum controle, bebiam álcool e fumavam nas arquibancadas sem problemas, na sala de imprensa não havia sequer uma triste fotocopiadora. O Boletim do torneio chegou com três dias de atraso e com uma infinidade de erros, os de estatísticas de jogos não vimos. Se isto é o melhor que os brasileiros sabem fazer, que Deus nos ajude no próximo Mundial de 2008, que a FIFA concedeu ao país sul-americano.

Ignácio Vicente, director de organização desportiva da LNFS, foi a Brusque a pedido da equipe da Malwee e da CBFS, para ajudar a organizar o torneio, pois já havia participado de muitos outros eventos importantes (Mundiais e Eurocopa) e sempre com êxito. Fiz aqui o que pude: "Resta muito ao que reparar. No Brasil só importa o jogo. O que vem antes ou depois não existe.
A FIFA tem que tomar providências para que não ocorra o mesmo no Mundial".

Ignácio concorda com Santiago Márquez que isto "É um aviso para a FIFA, que terá que tomar muitas medidas".

Para o Mundial virão árbitros que nunca apitaram antes com 10.000 espectadores no ginásio. Para eles a pressão será muito grande, por essa razão é necessário tentar todas as medidas cabíveis para que não se repitam as jogadas como desta final. O problema é que no Brasil pensam que o fazem muito bem... e tem que fazê-los ver que não é assim.

DIREITO DE RESPOSTA: CBFS rebate crítica de dirigente espanhol
Em resposta à matéria publicada no dia 11/4, no jornal diário Sport, da Espanha, sob o título Brasil está a anos luz da Espanha, a Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS) se sente no direito de esclarecer alguns pontos ressaltados na reportagem, que feriu um dos princípios básicos do jornalismo: ouvir todas as partes envolvidas.

Segue abaixo a íntegra da resposta da CBFS:
A Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS) estranha, e muito, o comentário carregado de preconceito sobre a organização do Intercontinental
Na reportagem em que Ignácio Vicente, director de organização desportiva da LNFS, é ouvido pelo jornal. Há pontos em suas declarações que precisam ser esclarecidos, por não serem a expressão da verdade.

O director da LNFS chegou ao Brasil três dias antes do evento, a convite dos clubes, e fez parte do COL, (Comitê Organizador Local) pela sua experiência em competições na Europa. Respeitado por todos, ele foi ouvido pelos demais organizadores para que o Intercontinental fosse realizado de acordo com todas as normas internacionais.

Pela participação do referido director na organização do evento é estranho, logo após deixar o Brasil, apoiar declaração de "caos". Justamente por respeitar normas da Fifa e os acordos comerciais já firmados para a realização do evento no Brasil que não mudamos duas solicitações de Ignácio Vicente e que não vimos problema no andamento da competição.

Alguns levantamentos na reportagem produzida dia 11 de Abril há como avaliar e questionar. Somente há o comentário do nível de arbitragem foi o desastre.

Não existe referência em que pontos foram os erros. Isso não nos ajuda em nada. E mais, nos leva a pensar que o Boomerang Interviú conquistou o título graças às falhas de arbitragem. Tiraram todos os méritos esportivos da equipe. Sem contar que tivemos representante da arbitragem que apita na Espanha.

É preciso ressaltar que em qualquer competição mundial, em diversas modalidades, há erros e acertos na arbitragem, dependendo da avaliação do vencedor e perdedor. A CBFS mantém a preocupação com seu quadro de arbitragem. Justamente por isso, ajuda na realização de cursos e intercâmbio entre país na busca pela atualização e unificação de regras.

Sobre o ginásio-sede do Intercontinental, lamentamos profundamente pelo comentário infeliz do director. O ginásio de Brusque foi inaugurado em Setembro de 2005 dentro de padrões internacionais para qualquer modalidade esportiva de quadra. A infra-estrutura, como banheiros, sala de imprensa, vestiários (jogadores e árbitros) está em perfeitas condições. Pelo que os dirigentes da CBFS já viram em outros países, que não cabe agora discutir nem mencionar, o ginásio de Brusque está entre os melhores do mundo.

Quanto à atuação da imprensa, colocamos à disposição dois assessores para o trabalho diário somente em quadra para produção de matéria jornalística.

Outros seis profissionais estavam envolvidos na retaguarda para actualizar o site, enviar fotos e releases, atendimento à imprensa e elaboração de boletins. Cremos que Ignácio Vicente não teve conhecimento disso, já que costumamos trabalhar e não temos tempo para fazer marketing de nosso trabalho.

Sem contar que o Brasil está no processo bem adiantado para informatizar toda súmula do futsal, pioneiro na modalidade. Ignácio Vicente omitiu em suas declarações, não sabemos o porquê, o facto de que os internautas companharam em tempo real o que estava ocorrendo em quadra durante as partidas pelo sistema que baptizamos como "Súmula On-line". Todas as marcações na súmula de jogo e os principais lances foram narrados ao vivo. Se formos comparar, no Intercontinental do ano passado em Puertollano não houve sistema semelhante.

Também criamos um hotsite para a competição. Nos três últimos dias do evento tivemos 22 mil acessos. No hotsite, cerca de 30 a 40 minutos depois das rodadas, os boletins estavam à disposição para consulta e para serem impressos por qualquer pessoa em qualquer parte do mundo. Ignácio Vicente omitiu em suas declarações esse ponto. Preferiu falar que sequer tinha uma fotocopiadora, equipamento que não usamos com freqüência, já que todos nossos boletins são impressos directo pelos computadores.

Acrescentamos que a sala de imprensa de Brusque é uma das mais modernas, com computadores, pontos de internet e telefone à disposição.

Quanto à torcida, Ignácio Vicente diz inverdade ao falar que a torcida transitava livremente pela quadra. Temos seguranças e o controle é rígido do pessoal que trabalha na arena. Somente os credenciados têm acessos ao local.

O próprio Ignácio Vicente liberou, sem qualquer critério, e sem consulta prévia a entrada em quadra de uma jornalista espanhola durante os jogos, algo que era terminantemente proibido, podendo permanecer naquela área somente as emissoras de TV detentoras dos direitos de transmissão e fotógrafos.

O director da LNFS mostra preconceito e total falta de informação cultural do Brasil. Pela legislação esportiva brasileira, pode-se vender bebida alcoólica nos ginásios. Porém, há restrição no modo em que a bebida é servida. O torcedor recebe a bebida num copo plástico - é proibido entregar a garrafa, seja de vidro ou lata. Nos campeonatos nacionais, promovidos pela CBFS, os clubes mandantes dos jogos são punidos com rigidez (multa e penalização com base em leis desportivas) caso seja arremessado objectos na quadra.

Ainda sobre torcida: apesar de ter leis anti-tabaco no Brasil, semelhante à que vigora na Europa, é permitido fumar em ginásios brasileiros. A menos que arremesse em quadra, o que não permitido, não há como fazer essa restrição.
Até gostaríamos que fosse o contrário, já que o fumo não combina com o bem-estar do esporte.

O incidente maior que ocorreu - que não foi por vontade da CBFS nem de seus dirigentes -, foi a entrada de um jogador em quadra para evitar o gol na decisão do Interclubes. Lamentamos o ocorrido e, o atleta foi punido com base nas leis desportivas pela atitude. A CBFS não aceita tal procedimento, que contraria todas as normas de ética da entidade e do esporte.

O atleta já foi suspenso preventivamente pelo ocorrido e a questão foi levada para o Superior Tribunal de Justiça Desportiva, ao qual caberá a decisão. A CBFS não interfere no julgamento nem decisão da Justiça Desportiva, mas reforça a opinião de que facto como aquele não pode se repetir num País que serve como referência para a modalidade.

Em uma análise sobre o Intercontinental, a CBFS tem plena consciência sobre os seus erros, mas também sabe dos acertos. Não admite apenas que a competição seja tratada como "caos de organização", até porque o director da LNFS esteve presente entre os organizadores. Tem plena consciência de que trabalhamos para fazer sempre o melhor.

Vivemos num constante aprendizado. Sabemos agora com quem podemos contar para nos ajudar e quem está a fim de apenas tumultuar. Temos plena consciência das dificuldades de fazer a organização do Campeonato Mundial em 2008. Estamos seguindo todos os passos que a Fifa nos recomenda. Pela experiência em organizar eventos em todo o Planeta, até maiores que o de futsal, creio que a Fifa sabe como está o andamento de todo o processo.