Benfica 2008 (noticias, contratações, rumores)

riki

Citação de: JM21 em 16 de Janeiro de 2008, 18:09
Citação de: lanceiro em 16 de Janeiro de 2008, 18:08
Riki para quando umas fotos dos novos equipamentos ? ;)
Novos?!  :ashamed:  :ashamed:  :ashamed:

ainda n há novidades da conferencia de imprensa que se realizou as 16 horas em faro mas espero que amanha já vai aver por ai mts coisa novas para nós nos consular mos a ver.....

pela logica espero que sim.....

abraços

Meio_metro

Citação de: Freire em 16 de Janeiro de 2008, 20:28
Queria só deixar aqui que me enoja ver o Toy com o equipamento do Benfica.
a mim nao!! pk os melhores de portugal tem que estar no slb!!
mas tb percebo o teu ponto de vista!!

g25

14/01/2008 CICLISMO
Sol algarvio aquece estágio do Benfica
Ciclistas testaram novas bicicletas

O primeiro dia do estágio das equipas de ciclismo do Benfica, que está a decorrer no Algarve até à próxima sexta-feira, serviu, em especial, para os ciclistas testarem as novas bicicletas "Specialized", que vão utilizar este ano, e para as mesmas serem adaptadas às características físicas de cada um dos atletas.

Os corredores iniciaram, manhã cedo, o seu primeiro treino, sendo repartidos por dois grupos, um constituido por todos os profissionais e o outro pelos Sub-23. "Os profissionais fizeram um treino de cerda de 4h 40m pela zona de Vila do Bispo e Aljezur, enquanto que os Sub-23 rodaram menos cerca de uma hora" - explicou o director-desportivo Orlando Rodrigues.

«Aproveitamos bem este sol algarvio num percurso suave, como estava indicado neste primeiro dia de estágio, que serviu ainda para estreitar os laços de companheirismo estabelecidos entre todos, desde a primeira concentração, e que, naturalmente, se irão fortalecendo cada vez mais», sublinhou ainda Orlando Rodrigues, visivelmente bem impressionado com o ambiente que se vive no seio da equipa.

http://www.slbenfica.pt/Informacao/Modalidades/Ciclismo/Noticias/noticiasciclismo_cicestagioalgarve_140108_32845.asp

Gostaría de deixar aqui uma pergunta a todos os experts nesta modalidade.

No outro día comentaram comigo que a grande maioría das equipas de ciclismo troca de bicicleta todos os anos e que estas se encontram à venda para alguns conhecidos no final das respectivas épocas. Será isto totalmente verdade?

Imperador04

Citação de: Freire em 16 de Janeiro de 2008, 20:28
Queria só deixar aqui que me enoja ver o Toy com o equipamento do Benfica.
Tb a mim  :disgust:


riki

Citação de: Freire em 16 de Janeiro de 2008, 20:28
Queria só deixar aqui que me enoja ver o Toy com o equipamento do Benfica.

por mim desde que seja 100% profissional e nos de muitas vitorias= alegrias tudo bem o resto são coisas pessoais que nada ou pouco tem a ver com isto...... para mim é quase como ele dizer que gosta muito de um carro x e eu do carro y ....passo a explicar ele gosta do porto eu adoro o Benfica, basicamente são gosto, claro a gostos melhores e piores...mas como gostos não se discutem.....

e tb estou confiante que nós vai dar muitas alegrias este ano

abraços

André_dos_Santos

Cândido e Azevedo no ataque à Volta a Portugal
BENFICA PRESTES A TERMINAR ESTÁGIO ALGARVIO


Os ciclistas do Benfica Cândido Barbosa e José Azevedo prometem lutar pela vitória na edição deste ano da Volta a Portugal, enquanto o espanhol Ruben Plaza ambiciona terminar entre os cinco primeiros na Volta a Espanha.

Apesar dos correrem na mesma equipa e com o mesmo objectivo, tanto Barbosa como Azevedo admitem abdicar "da luta pela vitória individual" em prol da equipa e do companheiro que estiver em melhores condições de vencer a prova.

"Corrermos na mesma equipa não é um obstáculo a uma vitória individual, mas sim uma mais-valia, porque o ciclismo é um trabalho de equipa", disse à agência Lusa Cândido Barbosa, no penúltimo dia de um estágio que decorre em Alvor, no Algarve.

Cândido Barbosa juntou-se a José Azevedo na equipa encarnada após terminar a sua ligação à Liberty e assegura: "Correr ao lado do Zé e do Ruben reforça a ambição e aumenta as perspectivas a uma vitória", que sempre lhe escapou na prova rainha do ciclismo português, onde foi segundo em 2005 e 2007 e terceiro em 2006.

"Prefiro tê-los como companheiros do que como adversários", confidenciou o ciclista do Benfica.

Por seu turno, o chefe-de-fila da equipa do Benfica, José Azevedo, disse manter "a mesma ambição em vencer a Volta a Portugal", e considera Barbosa e Plaza "reforços de grande qualidade para atacar as várias provas que a equipa irá disputar".

"Não são obstáculos, mas sim colegas para ajudarem a conquistar vitórias", destacou José Azevedo. Contudo, admite que "chegará o momento de tomar opções, e que alguns ciclistas terão que abdicar em favor de outros em melhores condições para vencer determinadas provas".

"Isso será sempre em favor da equipa e da responsabilidade do director desportivo", destacou.

Aos dois portugueses juntou-se também o espanhol Ruben Plaza, que representava a Caisse d'Epargne, tendo sido companheiro de equipa de Cândido Barbosa na Banesto, em 2001, no seu primeiro ano como profissional.

O ciclista espanhol, de 27 anos, explicou que a escolha pelo Benfica "foi o seu projecto ambicioso e a vontade de correr no estrangeiro nas provas de maior prestígio", estabelecendo como "grande objectivo a classificação entre os cinco primeiros na Volta a Espanha".

Ruben Plaza, submetido recentemente a uma artroscopia ao joelho, a terceira ao mesmo joelho, revelou que a recuperação "está a correr muito bem", mas desconhece se disputará a Volta ao Algarve, entre 20 e 24 de Fevereiro, a primeira prova oficial da temporada.

http://www.record.pt/noticia.asp?id=771797&idCanal=93

riki

ENTREVISTA A ORLANDO RODRIGUES  by CICLISMO DIGITAL

O Ciclismo Digital esteve à conversa com Orlando Rodrigues no hotel de Alvor onde o Benfica se encontra para realizar o segundo estágio de preparação para a temporada de 2008. Numa entrevista exclusiva que agora apresentamos, o Director Desportivo do conjunto lisboeta falou-nos de tudo o que interessa de passado, presente e futuro.

O início e o futuro do projecto, a temporada de 2007, as contratações de Cândido Barbosa e Rubén Plaza e a aposta na juventude foram alguns dos temas abordados numa entrevista exclusiva que Orlando Rodrigues cedeu ao Ciclismo Digital. O Benfica está em estágio em Alvor e a temporada de 2008 está em fase final de planeamento.


"Em termos de resultados, esperava mais"


Como começou o projecto do Benfica?

Começou em 2006, no final de Abril/início de Maio e a partir de aí houve um trabalho difícil: começar a juntar as peças que poderiam fazer parte desta equipa.
Normalmente as equipas começam por contratar os ciclistas, mas neste caso as primeiras pessoas contratadas foram as que fazem parte do staff de trabalho (mecânicos, massagistas...) e a partir daí começámos a fazer a estrutura do plantel, que também começou ao contrário. Começou pela equipa de trabalho, ou seja, aqueles ciclistas que no fundo são a espinha dorsal da equipa. Posso adiantar, e talvez nunca tenha dito, que o primeiro ciclista a fazer parte desta equipa acabou por ser o Hélder Miranda, um ciclista bastante importante dentro do grupo. Depois surgiram outros ciclistas e, principalmente, o Azevedo, que veio reforçar o projecto.
Em termos gerais, foram duas partes bastante importantes: primeiro foi conseguir formar uma equipa que fosse competitiva e que pudesse estar altura do Benfica e depois entrou a parte competitiva em si, que é aquilo que me diz respeito, nesta nova experiência como Director Desportivo.


Além de ser o regresso do Benfica foi o primeiro ano do Orlando como Director Desportivo. Que balanço é que faz do ano?


Foi o ver aparecer de um trabalho que demorou alguns meses. Fiquei satisfeito com o empenho que consegui transmitir aos meus atletas para se treinarem, para se prepararem e para estarem em condições nas provas.
Em termos de resultados, esperava mais, mas não quero dizer com isto que os ciclistas não tenham estado bem. Analisando a época, os meus atletas estiveram bem, aliás, em algumas corridas muito bem, mas, em termos de resultados, talvez tenham sido melhores a nível internacional do que a nível nacional, o que, teoricamente, é o contra-senso, porque o ciclismo internacional é mais forte do que o ciclismo nacional.

Desde o início, houve um ciclista que se destacou, o Javier Benítez, que já tinha algumas vitórias no seu palmarés mas em 2007 conseguiu rapidamente, logo na Volta a Santarém e na Volta ao Alentejo, cinco vitórias, o que apanhou muita gente de surpresa. Também o Orlando foi surpreendido?

Não. Faz precisamente um ano que, no primeiro estágio da equipa, confirmei algumas expectativas que tinha em relação a ele. É um excelente ciclista, bastante rápido e com uma vontade muito grande de ser conhecido, de ganhar corridas, de fazer aquilo que mais gosta e de o fazer bem. Foi-lhe transmitida essa confiança e durante as primeiras corridas do ano a equipa esteve ao seu dispor para lhe poder lançar nas melhores condições nas chegadas. Claro que é motivante para um ciclista que chega ver uma equipa e trabalhar para ele.

Mesmo no estrangeiro a equipa trabalhou bastante para ele mas acabava por ter um pouco de azar, com muitos segundos e terceiros lugares. Isso não é um bocado frustrante para a equipa que trabalha?

É, mas ganhar é muito difícil e só pode ganhar um. Num sprint a nível internacional, com os melhores ciclistas do mundo, como aconteceu, por exemplo, na Volta ao Algarve, há um pequeno instante que, por vezes, é decisivo. O arrancar ligeiramente mais tarde, o ficar fechado num sítio em que não se consegue iniciar o sprint na altura certa e o travar mais do que o que teria que se travar nalguma curva são pequenos pormenores que fazem muita diferença e os ciclistas que ganhavam eram ciclistas muito fortes.

Depois de ter conseguido oito vitórias, o Benítez chegou à Volta em má forma. Na sua opinião, o que provocou essa má forma?


Foi uma época bastante desgastante que ele teve. Chegou ao Troféu Joaquim Agostinho numa forma muito boa e talvez a pressão de querer estar bem na Volta a Portugal e o não querer falhar o tenham levado a antecipar a forma em relação àquilo que seria o ideal, que era duas semanas depois.


"O não perder tempo na Torre era mau"



Também se notou bastante na Volta a falta de ajuda ao Azevedo na Torre, dias depois de, na etapa da Senhora da Graça, a equipa ter estado toda ao ataque e a ajudar. Até que ponto teria sido diferente se o Azevedo tivesse tido colegas consigo até mais perto do final?

Tenho uma ideia completamente oposta. Numa etapa decisiva como a da Torre, se o Azevedo estivesse realmente superior aos seus adversários não necessitava de colega nenhum para o ajudar. Nesse dia tinha que ganhar tempo e o "não perder" era mau. Não o conseguiu ganhar numa etapa que teve um filme completamente diferente daquele que tínhamos visto nos principais dias da Volta a Portugal até aí.
Em Gouveia o Azevedo atacou e os adversários tiveram dificuldades em responder, na Senhora da Assunção ficou envolvido no incidente em que o Héctor Guerra caiu mas, à excepção do Cândido, ganhou tempo para os seus adversários, incluindo o Tondo, que não se viu, na Senhora da Graça o Azevedo atacou e o Tondo não conseguiu responder, ganhando tempo a todos os adversários, e depois somos surpreendidos por uma equipa muito forte no dia da Torre, a LA, que foi uma justa vencedora nesse dia.


"Uma vitória numa etapa não faria a diferença entre uma boa ou má Volta"



Durante a Volta, o Benfica conseguiu mais dois segundos lugares, um do Petrov outro do Azevedo, mas trabalhou durante toda a prova e há bocado disse que esperava mais da equipa. Até que ponto teria sido diferente o balanço da época se um desses segundos fosse uma vitória?

Uma vitória numa etapa da Volta a Portugal, para o Benfica, era muito importante mas não faria a diferença entre fazer uma boa ou má Volta. O objectivo era claro e, desde o princípio, não tivemos medo nenhum de o assumir e de o reafirmar cada vez que nos perguntavam. O objectivo não pode ser outro que não a vitória e só a vitória nos faz sentir realizados e com o dever cumprido.
Por outro lado, sabemos que tudo aquilo que foi feito e tudo aquilo que os ciclistas fizeram ao longo das etapas foi muito bom, conseguiram ter a corrida completamente controlada para tentar a vitória mas num dia perdeu-se a Volta a Portugal.


O facto do Benfica ter muitos adeptos não terá dado mais pressão à equipa?


Não, antes pelo contrário. Eu acho que eles se sentem motivados por ver que os adeptos também transmitem essa motivação na estrada e é extremamente agradável competir com adeptos da nossa equipa, embora saibamos que quando as coisas não correm bem tem todo o direito de não se sentirem agradados.


Para 2008 vêm dois novos corredores, o Cândido Barbosa e o Rubén Plaza, que já demonstraram que podem conseguir boas classificações em provas por etapas. O que altera na estrutura do Benfica com mais estes dois líderes?

Altera bastante. No ano passado tínhamos um líder claro e falando, por exemplo, na Volta a Portugal, todas as atenções e toda a corrida foi feita, e não podia ser de outra maneira, para esse ciclista, que era o único que nos dava garantias de discutir a vitória. Este ano o leque abre-se, temos mais duas opções, uma delas tem estado sempre no pódio, é iminente uma vitória sua e espero que seja em 2008.

O Benfica vai estar presente na Volta a Portugal e na Vuelta e, tendo em conta que são muito próximas, talvez seja difícil para os ciclistas estarem em forma nas duas provas. Já tem alguma ideia de como repartirá a liderança?

Isto é todo esse trabalho [nota: Orlando Rodrigues agarra nos papeis com a planificação do calendário enquanto responde]. É uma gestão complicada por dois motivos. Primeiro porque temos várias competições nesta fase inicial da época e, como em todas as competições onde vamos estar, queremos ganhar, e para ganhar é preciso estar bem e é preciso que os ciclistas estejam num nível de forma bastante grande. Por outro lado temos o nosso principal objectivo, de onde não podemos tirar a cabeça, que é a Volta a Portugal, em Agosto, e há que chegar lá ainda fresco, com capacidades suficientes para poder discutir a vitória. Temos ainda que prolongar isso até Setembro, para a Volta a Espanha.
A Volta a Espanha irá ser, para mim, o aproveitar de alguns ciclistas mais novos, que talvez venham a competir menos nesta fase inicial do ano e que irão ter uma experiência nova, uma corrida de 21 duas dura, e de alguns ciclistas mais experientes que vão ter que fazer as duas corridas, mas terei que levar uma equipa 50-50, 50% que fizeram a Volta a Portugal e 50% que não fizeram.


"Se tiver que escolher entre ganhar a Volta a Portugal e levar o plaza bem para a Volta a Espanha, claro que prefiro a Volta"



Tendo em conta que o Plaza já vez um quinto lugar na Vuelta, não poderá ser uma aposta para tentar um lugar entre os primeiros da classificação geral?


Sim, o Plaza é um ciclista que não necessita de grandes apresentações, é um grande contra-relogista, defende-se muito bem na montanha e é um companheiro dentro da equipa. Será muito útil mas o nosso principal objectivo será a Volta a Portugal e, se tiver que escolher entre ganhar a Volta a Portugal e levar o Plaza bem para a Volta a Espanha, claro que prefiro ganhar a Volta a Portugal.


Como disse, o Plaza é um grande contra-relogista e este ano vamos ter contra-relógios na Volta ao Algarve, na Volta a Santarém e na Volta ao Alentejo. Poderá ser uma aposta para essas provas?


Poderá ser, mas o Plaza foi recentemente operado a um joelho e a operação, embora tenha sido simples, atrasou-lhe de alguma maneira a preparação. Talvez não seja hipótese para a Volta ao Algarve.


O Cândido, além de ter capacidades para discutir as provas por etapas, é um sprinter de qualidade demonstrada e junta-se ao Benítez. Poderemos ver o Cândido a disputar chegadas em pelotão ou dedicar-se-á exclusivamente às provas por etapas?

O Cândido, nos últimos anos, tem-se alterado e já não é um sprinter que ganha num sprint massivo e rápido. É um ciclista que tem muito mais facilidade em ganhar em provas com chegadas relativamente duras, em que o grupo já não é tão grande, aí o Cândido tem uma superioridade muito grande e, na Volta, as etapas que ganhou, ganhou com um grande à-vontade. Por isso, irei esperar pelo Cândido para provas com alguma dificuldade.


Orlando Rodrigues durante a entrevistaDisse que o objectivo é a Volta a Portugal mas que onde o Benfica vai é para ganhar. O Cândido também poderá ser uma aposta para as provas lá fora ou o seu calendário é quase todo para Portugal?


Tem uma fase da época exigente no mês de Junho, onde temos uma prova em que no ano passado tivemos uma prestação muito boa e que só podemos melhorar, que é a Volta ao Luxemburgo, e queremos que o Cândido esteja no Luxemburgo com a camisola de campeão nacional e com o público português a torcer por ele.

"Na minha opinião, o José Mendes, dentro de alguns anos, será um vencedor da Volta a Portugal"


Falou há pouco nos jovens. Este ano sobem cinco, dois deles, o José Mendes e o Bruno Sancho, tiveram resultados de destaque enquanto sub-23 e juntam-se ao Rui Costa, que já era profissional em 2007 mas é muito jovem e uma promessa. Que papel poderão desempenhar esses ciclistas mais novos?


Para já é uma aposta com algum risco e que mostra a grande vontade que temos de que o ciclismo português continue a trazer jovens de qualidade, que possam vir a renovar o caso do José Azevedo e que existam mais jovens com categoria de nível internacional.
Esses de que falou são jovens com bastante potencial e no caso do Rui Costa penso que este ano poderá ser já um ano de afirmação. É preciso confiança, é preciso que ele realmente trabalhe e que tenha também a sorte do seu lado. O José Mendes é um ciclista que vai evoluir ainda muitíssimo e, na minha opinião, dentro de alguns anos, será um vencedor da Volta a Portugal. Depois juntam-se três jovens, dois deles que são excelentes ciclistas no terreno plano e nós em Portugal não valorizamos muito os ciclista de equipa, que são os trabalhadores. Normalmente fazem esse trabalho no terreno mais plano e nas montanhas têm algumas dificuldades. Junta-se também um spritner, bastante novo, que no ano passado já conseguiu ganhar aos profissionais no GP da Estremadura, que é o Bruno Sancho e que este ano irá competir também em algumas corridas com liberdade suficiente para poder intrometer-se nas chegadas.


Este ano houve alterações nos regulamentos e o Benfica poderá correr mais em Portugal. Já tem uma ideia da quantidade de provas nacionais em que irá estar presente?

Iremos participar na grande maioria das provas nacionais, mas vamos fazê-lo com objectivos mais reduzidos porque iremos utilizar alguns ciclistas da equipa sub-23 para fazer uma equipa mista e alguns destes ciclistas de primeiro ano, que vão começando a ter um primeiro contacto com o pelotão profissional.


A equipa era para ter 17 ciclistas mas com a saída do Pecharroman ficou reduzida a 16. São os suficientes para cumprir todo o calendário?

São os que estão. Com a Volta a Espanha no nosso calendário e acontecendo algum imprevisto poderá ser curto, visto que temos ciclistas muito novos e que não poderão fazer muitos dias de competição, mas, por outro lado, temos um lote de ciclistas extremamente experientes. Tentei fazer um calendário entre 130 e 140 dias de competição, e, repartindo entre todos, um ciclista correrá à volta de oitenta dias no máximo.


Quais as principais alterações no calendário em relação a 2007?

Não se altera muito mas são incluídas as corridas nacionais. As primeiras provas serão a Volta ao Algarve e a Volta a Valência, no final de Fevereiro, com mais uma corrida que não estava no calendário do ano passado, que é a Clássica de Almería.

"Nunca percebi muito bem o Pro Tour"


A passagem ao Pro Tour é um objectivo?


Nunca percebi muito bem o Pro Tour e acho que não tem lógica dividir o ciclismo da maneira que se está a dividir, assim como não tem lógica dividir o ciclismo da maneira que está dividido em Portugal.
Falando de uma forma clara, e com o nível de suspeições que há actualmente no ciclismo, não se pode exigir aos ciclistas do Pro Tour e aos ciclistas das equipas Continentais Profissionais saber onde estão, com formulários de residência, todos os testes médicos e os testes para o passaporte biológico, que eu considero fundamental e com o qual estou totalmente, e deixar as equipas Continentais de fora disto. Considero que o ciclismo, assim, nunca conseguirá estar em pé de igualdade.


Mesmo não concordando com os moldes do Pro Tour, o Benfica tem intenção de entrar no Pro Tour, não?

O Benfica tem intenção e entrou este ano num programa de acesso aos wild-card para poder estar nas provas do Pro Tour. Há algumas provas em que nós tínhamos interesse em estar e que as organizações também tinham interesse em que nós estivéssemos, como a Volta à Catalunha e, possivelmente, a Volta à Suíça, só que estão numa altura do calendário em que para nós é extremamente complicada estar bem, que é aquilo que nós queremos.


O Justino Curto já disse que tinham sido convidados para a Volta a França de 2007, este ano é impossível lá estar, e para o ano? É um objectivo?

Sim, o projecto tem esse objectivo. Pretendíamos estar em 2008 numa prova das três grandes e poderá ser a Volta a Espanha, embora ainda não esteja confirmado, e no próximo ano queremos subir mais um escalão e poder estar no Tour.


Falamos há pouco da aposta do Benfica na juventude, a equipa sub-23 tem base nessa aposta, ultimamente alguns jovens têm se mostrado, como por exemplo o Tiago Machado... como avalia o ciclismo português actual e sua capacidade de evolução?


Temos ciclistas com grande potencial, como o caso do Tiago, que é um ciclista com uma qualidade enorme e que a nível internacional poderia ir muito longe, mas acho, sinceramente, que correr só em Portugal e corridas nacionais não é a melhor opção.

46Rossi

Parece que a ida à Vuelta está bem encaminhada :clap1: :clap1:

Da estória do pró tour não percebi muito bem se os wild cards já foram entregues ou não :D

Para que já não vem mais ninguém :buck2:

Rui Quinta

Não bastava estar a entrevista toda copiada e nem um link aparece. Tenho de fazer como alguns sites em que não dá para copiar os textos :whistle2:

Amaral_3

Citação de: g25 em 17 de Janeiro de 2008, 05:15
14/01/2008 CICLISMO
Sol algarvio aquece estágio do Benfica
Ciclistas testaram novas bicicletas

O primeiro dia do estágio das equipas de ciclismo do Benfica, que está a decorrer no Algarve até à próxima sexta-feira, serviu, em especial, para os ciclistas testarem as novas bicicletas "Specialized", que vão utilizar este ano, e para as mesmas serem adaptadas às características físicas de cada um dos atletas.

Os corredores iniciaram, manhã cedo, o seu primeiro treino, sendo repartidos por dois grupos, um constituido por todos os profissionais e o outro pelos Sub-23. "Os profissionais fizeram um treino de cerda de 4h 40m pela zona de Vila do Bispo e Aljezur, enquanto que os Sub-23 rodaram menos cerca de uma hora" - explicou o director-desportivo Orlando Rodrigues.

«Aproveitamos bem este sol algarvio num percurso suave, como estava indicado neste primeiro dia de estágio, que serviu ainda para estreitar os laços de companheirismo estabelecidos entre todos, desde a primeira concentração, e que, naturalmente, se irão fortalecendo cada vez mais», sublinhou ainda Orlando Rodrigues, visivelmente bem impressionado com o ambiente que se vive no seio da equipa.

http://www.slbenfica.pt/Informacao/Modalidades/Ciclismo/Noticias/noticiasciclismo_cicestagioalgarve_140108_32845.asp

Gostaría de deixar aqui uma pergunta a todos os experts nesta modalidade.

No outro día comentaram comigo que a grande maioría das equipas de ciclismo troca de bicicleta todos os anos e que estas se encontram à venda para alguns conhecidos no final das respectivas épocas. Será isto totalmente verdade?

Sim, é super normal, as ekipas no final de epoca colocarem à venda as bicicletas utilizadas, de forma a ganharem alguns euros. (se o dinheiro vai para o clube ou para o patrocinador é k ja ñ sei, mas suponho k seja para o clube). As bicicletas sao colocadas à venda com um valor inferior ao habitual visto serem ja utilizadas, e a preferencia de venda é dada ao ciclista k a utilizou nessa epoca. Se este ñ a kiser, é colocada à venda ao "público". (ao publico fica entre aspas, pk teoricamente é axim, mas na pratica pode ñ ser bem axim). Uma ou outra bike pode ser dada a um patrocinador da ekipa (normalmente nas grandes ekipas ñ sei se acontecera, poix sao sempre grandes empresas, mas nas ekipas sub-23 ainda se vê ixo de forma a agradecer todo o apoio e dinheiro investido por um patrocinador privado ou empresa da regiao)


Rui Quinta

Normalmente é para o público em geral e o dinheiro é para a empresa dona das bicicletas. No caso do Benfica, acho que é a MotoVedras. Essa empresa emprestou as bicicletas ao Benfica novinhas e agora vende a quem quiser, tal como acontece em todas as equipas.

alex_diabólico


riki

Citação de: Rui Quinta em 18 de Janeiro de 2008, 14:30
Não bastava estar a entrevista toda copiada e nem um link aparece. Tenho de fazer como alguns sites em que não dá para copiar os textos :whistle2:

eu disse no inicio que era do ciclismo digital........ e tb acho que toda a gente que anda por aki conhece o link....


tenho a dar os meus parabéns grande entrevista......

continua assim.... bom trabalho

abraços