Época 2017/2018

TeamRocket37

Citação de: 本菲卡 em 07 de Junho de 2018, 14:24
Bem... ontem lá acabou a época do basket e da pior maneira possível, como muitos prevíamos com base na qualidade de jogo que a equipa tinha vindo a apresentar.

Uma época que esperava ser de sucesso, pois admito que fui dos que achou que o treinador seria uma boa opção e que poderia elevar o patamar do nosso basquetebol, muito pelo trabalho que este desenvolvera na Oliveirense, uma equipa que sempre praticou um bom basket para aquilo que é a realidade nacional. Contudo, não podia estar mais enganado...

A época até começou bem, com a vitória e boa exibição na supertaça contra o CAB e também com as duas vitórias na 1ª ronda da Liga dos Campeões. Nessa altura, o treinador parecia justificar a confiança nele, mesmo tendo sido eliminado na 2ª ronda da Liga dos Cameões pelo Lukoil, uma equipa claramente mais forte que nós. Depois disso, fomos relegados para a FIBA EUROPE CUP, onde sinceramente acho que tínhamos equipa para ter feito muito mais, inclusivamente passar a fase de grupos. Mas pronto, todos os treinadores têm direito a falhar, e esta falha até posso admitir.

Já no campeonato, começámos bem o mesmo, com 11 vitórias nas 11 primeiras jornadas da fase regular (onde jogámos com a Oliveirense fora e com o porto em casa, que são sempre jogos complicados). Na 12ª jornada, e num jogo em que a equipa estava sem Sanders e João Soares, fomos perder a Guimarães em prolongamento, pela primeira vez internamente. Essa derrota não foi muito grave, mas foi grave ver a dependência da equipa do Sanders, visto que ao primeiro jogo que este não jogou, perderam e notou-se claramente a falta de uma voz de comando e organização dentro da quadra. Depois, na segunda volta, foi um festival de más exibições, onde sofríamos uma quantidade de pontos absurda, ainda que tenham perdido apenas dois jogos: porto fora e Lusitânia em casa ( :estrelas:). Derrota essa que pode ter-nos custado o 1º lugar e consequentemente o facto de jogarmos com o porto nas meias...

Pelo meio, ganhámos a taça Hugo dos Santos, com uma excelente exibição na final contra a Oliveirense.

E foi depois desse jogo contra a Oliveirense, se não me engano, que tivemos a notícia da lesão grave do Sanders (que havia jogado lesionado inclusivamente) e da transferência do Robinson para a Turquia. Foi, sem qualquer dúvida, um grande golpe nas aspirações da equipa para o resto da época, não só por se tratarem de longe dos nossos dois melhores jogadores, mas também por obrigar a uma nova adaptação táctica dos outros estrangeiros que chegaram a meio da época, o que nunca é fácil.

Como se isso não bastasse, as contratações foram completamente ao lado. Para substituir o Sanders, uma base que procurava sempre os colegas, ganhava ressaltos, defendia bem e controlava quase na perfeição os nossos tempos de jogo, veio o Pitts: que para mim é tudo menos um base, pois ele não faz nada daquilo que quem desempenha esta posição devia fazer: só joga para ele próprio e nunca para o colegas, sendo completamente desesperante a falta de ideias que a equipa tem quando ele está em campo. Tem uma boa técnica individual, mas isso não chega. É um completo oposto do Sanders, e o obviamente que a equipa se ressentiu imenso com esta troca. Jogador fraco.

Já o Todic, até pareceu dar bons sinais ao início, mas depois disso... é só pegar no jogo de ontem para ver a falta de qualidade que o jogador apresenta. Mediano no tiro exterior, fraco debaixo do cesto, fraco nos ressaltos e fraco a defender. Mais uma troca completamente ao lado. Jogador fraco.

Na taça de Portugal, já com os novos estrangeiros em ação, e depois de eliminar o porto nos quartos e o Terceira Basket nas meias, conseguem fazer o impensável e perdem com o Illiabum na final. Essa derrota, pelo contexto em que foi, foi quando comecei a duvidar seriamente do treinador e das suas capacidades, dúvidas essas que ficaram desfeitas ao longo da 2ª fase do campeonato (onde perdemos o primeiro lugar a uma jornada do fim, com derrotas contra o Guimarães, porto e Oliveirense).

Nos play-offs, já todos sabemos o que se passou. Passámos a primeira eliminatória de forma sofrível contra o Galitos (sofrendo imensos pontos em 2 dos 3 jogos), o que não antevia nada de bom para a meia-final com o porto.

Nas meias finais confirmou-se o pior. Nos cinco jogos entrámos em todos a perder e com níveis de concentração ridículos. Expoente máximo disso é a entrada no jogo de ontem, onde chegamos a estar a 16 pontos, se não me engano. Depois tiveram o tempo todo a correr atrás do marcador, o que é muito desgastante a nível psicológico e foi o que nos impediu de passar à final, visto que claudicámos nos momentos decisivos, mesmo com um  dos melhores ambientes que já vi num jogo de basquetebol em Portugal. Os jogadores devem pensar que o jogo mais tarde ou mais cedo se irá resolver pela qualidade individual, mas quando estão em dia não, isso não acontece e perdem. Tem que existir um plano de recurso no qual a equipa possa confiar quando o individual não funciona, mas isso não existe no Benfica. Se é verdade que cabe a cada jogador ter uma atitude competitiva ao máximo, também é verdade que o treinador também é responsável por espicaçar os seus atletas e motivá-los a fazer o seu melhor numa base diária, tarefa essa na qual o José Ricardo falhou redondamente. Sinceramente a evolução desde o início do ano é nula. Não se vê trabalho do treinador nem melhorias desde o início da época em todas as nossas debilidades (defesa, ressaltos defensivos, ataque organizado, etc...) e isso é muito preocupante. Além disso, este treinador consegue ainda ser protagonista de alguma das substituições que eu já vi em toda a minha vida.

Dito isto, e perante uma época claramente fracassada, acho que é óbvio que o o treinador tem de sair. E com as opções de treinadores nacionais esgotadas, acho que está mais do que na hora de ir buscar um treinador estrangeiro a um país que tenha tradição do basket (um americano, um espanhol ou um sérvio, por exemplo). Sei que esses treinadores são caros, mas urge uma mudança de paradigma no nosso basquetebol, e nada melhor que alguém com cultura da modalidade elevada para o fazer.

Esta época resume-se a um plantel em claro sub-rendimento e a um plantel que não fez tudo aquilo que podia em todos os jogos, muito por culpa do treinador e das suas poucas capacidades de liderança, uma característica fundamental quando lidas um plantel com tantos egos como o nosso. A desculpa dos orçamentos não serve para aqui, por isso é necessário apurar os responsáveis por esta desgraça e penalizá-los.

Dito tudo isto, agora é pensar já no próximo ano. Resolver a situação dos americanos (por mim saiam todos, menos o Barber, caso este conseguisse a nacionalidade portuguesa, e o Sanders caso recuperasse totalmente) e melhorar e rejuvenescer a nossa base nacional já algo envelhecida. E mais uma vez reforço, obrigatoriamente com um novo homem no comando técnico da equipa.

O meu plantel 2018/2019 seria:

Bases
Jesse Sanders (se recuperasse da lesão);
José Barbosa;
Stujej;

Base-Extremo
Contratação
Barroso

Extremo
João Soares
José Silva (dava-lhe mais uma chance pois reconheço a muita qualidade que tem)

Extremo-Poste
Fábio Lima
Contratação
Gonçalo Delgado

Poste
Contratação
Raven Barber
Neemias Barbosa

Quer isto dizer que iam embora: Nuno Oliveira, Pitts, Morais, Andrade, Todic, Dos Santos, Fonseca e ainda os emprestados que nada acrescentarão no futuro como Sérgio Silva ou Ricardo Monteiro.

A secção de basket necessita de uma varredela de alto a baixo. Anos como este não se podem voltar a repetir!

Fábio Lima não é extremo poste

Slb23

O Fábio Lima não pode ser extremo-poste, pode jogar nas posições 2 ou 3.

Gradinni

Citação de: Bombastic em 07 de Junho de 2018, 14:28
Citação de: ze do café em 07 de Junho de 2018, 14:15
Citação de: Coach_Gouveia em 07 de Junho de 2018, 12:48
Citação de: Bombastic em 07 de Junho de 2018, 12:42
Citação de: Coach_Gouveia em 07 de Junho de 2018, 12:39
Citação de: Bombastic em 07 de Junho de 2018, 12:37
Citação de: joao12soares em 07 de Junho de 2018, 12:33
O problema em arranjar um treinador estrangeiro é.....arranjar um treinador que faça claramente a diferença, que venha mexer totalmente no basket do BENFICA e que queira vir para cá. Ou seja, só vejo isso ser possível, oferecendo valores nunca antes oferecidos em Portugal a um treinador.

Isto só teria sentido se o Benfica não se afirmar só como candidato ao título, mas também se subir as suas ambições a nível europeu.

Falando disso, será que podemos ficar de fora com esta derrota, caso a Oliveirense for inscrita na Champions e se o FCP for à Europe Cup (partindo da hipótese que a UDO vencerá a final)? A UDO não quererá inscrever-se a algum torneio? No ano passado, a FIBA só deu duas vagas à FPB...
A Oliveirense se nao se inscrever nas competicoes tem de pagar multa a federacao.
O Benfica, pode enventualmente inscrever-se na Europe Cup.

Obrigado, Coach, pela resposta.

Ou seja, concordamos que o Benfica fica dependo de terceiros para participar em competições europeias na próxima época, certo? Se for assim, é mesmo triste...
Na verdade, fica dependente da vontade dos dirigentes do Benfica.
E achas que esta equipa merece ir à Europa? Na minha opinião, ja andamos há muitos anos a levar no lombo e não se vê evolução nenhuma, eu direccionava essas verbas para outras modalidades ou então para reformular a formação, que está uma lástima, ou até mesmo para reforço da equipa feminina. Ir gastar mais dinheiro na Europa para sempre que vamos fora nunca levar menos de 20 é que não

Foi por ter-se acostumado a que o que tínhamos em casa "chega para as competições internas" que chegámos onde estamos agora. Se tivéssemos apontado a objetivos mais elevados na Europa, isso ter-nos-ia garantido a continuidade da nossa hegemonia nacional. Ademais, basta uma época falida -enfim, ainda conquistamos uma Supertaça e uma Taça da Liga, o Porto pode ficar de mãos vazias- para pôr em causa a relevância de uma equipa que há ainda um ano era motivo de muito orgulho para todos nós. Valha-me deus...

O mesmo podia-se aplicar, em certa medida, ao voleibol e ao andebol. A Challenge Cup de vólei está ao nosso alcance, não estamos assim tão longe das equipas medianas das ligas italianas ou russas, cada participação é a prova disso.

Com todo o respeito, fico muito irritado quando o pessoal vem explicar aqui que não podemos dar luta com equipas como os Bakken Bears ou o Donar Groningen. Dávamos baile a essas equipas há uns anos atrás. Agora são eles que nos dão. Eles tiveram o desejo de crescer e trabalharam para isso. Nós não. Estamos a falar da Dinamarca ou dos Países Baixos, que não são nenhuma potência na modalidade. Está o limite de estrangeiros na LPB que nos prejudica na Europa, é verdade. Mas isso é só um fator que não pode explicar o facto de sermos enxovalhados ano após ano. Não há nenhuma fatalidade para isso, mas é preciso acreditar que não há mesmo para pôr-se a trabalhar nesse sentido.
Eu concordo com isso tudo e o que disse em nada é o contrário.
Mas se não houver mudanças profundas em toda a estrutura do basket não faz sentido ir à europa, vamos apenas levar mais cabazadas.
Se de facto houver ambição e Benfiquismo sobretudo e se se quiser fazer algo de bom, com visão e ao nível do que é o Benfica, só assim concordo com a ida a Europa

Bombastic

Citação de: 本菲卡 em 07 de Junho de 2018, 14:24
Bem... ontem lá acabou a época do basket e da pior maneira possível, como muitos prevíamos com base na qualidade de jogo que a equipa tinha vindo a apresentar.

Uma época que esperava ser de sucesso, pois admito que fui dos que achou que o treinador seria uma boa opção e que poderia elevar o patamar do nosso basquetebol, muito pelo trabalho que este desenvolvera na Oliveirense, uma equipa que sempre praticou um bom basket para aquilo que é a realidade nacional. Contudo, não podia estar mais enganado...

A época até começou bem, com a vitória e boa exibição na supertaça contra o CAB e também com as duas vitórias na 1ª ronda da Liga dos Campeões. Nessa altura, o treinador parecia justificar a confiança nele, mesmo tendo sido eliminado na 2ª ronda da Liga dos Cameões pelo Lukoil, uma equipa claramente mais forte que nós. Depois disso, fomos relegados para a FIBA EUROPE CUP, onde sinceramente acho que tínhamos equipa para ter feito muito mais, inclusivamente passar a fase de grupos. Mas pronto, todos os treinadores têm direito a falhar, e esta falha até posso admitir.

Já no campeonato, começámos bem o mesmo, com 11 vitórias nas 11 primeiras jornadas da fase regular (onde jogámos com a Oliveirense fora e com o porto em casa, que são sempre jogos complicados). Na 12ª jornada, e num jogo em que a equipa estava sem Sanders e João Soares, fomos perder a Guimarães em prolongamento, pela primeira vez internamente. Essa derrota não foi muito grave, mas foi grave ver a dependência da equipa do Sanders, visto que ao primeiro jogo que este não jogou, perderam e notou-se claramente a falta de uma voz de comando e organização dentro da quadra. Depois, na segunda volta, foi um festival de más exibições, onde sofríamos uma quantidade de pontos absurda, ainda que tenham perdido apenas dois jogos: porto fora e Lusitânia em casa ( :estrelas:). Derrota essa que pode ter-nos custado o 1º lugar e consequentemente o facto de jogarmos com o porto nas meias...

Pelo meio, ganhámos a taça Hugo dos Santos, com uma excelente exibição na final contra a Oliveirense.

E foi depois desse jogo contra a Oliveirense, se não me engano, que tivemos a notícia da lesão grave do Sanders (que havia jogado lesionado inclusivamente) e da transferência do Robinson para a Turquia. Foi, sem qualquer dúvida, um grande golpe nas aspirações da equipa para o resto da época, não só por se tratarem de longe dos nossos dois melhores jogadores, mas também por obrigar a uma nova adaptação táctica dos outros estrangeiros que chegaram a meio da época, o que nunca é fácil.

Como se isso não bastasse, as contratações foram completamente ao lado. Para substituir o Sanders, uma base que procurava sempre os colegas, ganhava ressaltos, defendia bem e controlava quase na perfeição os nossos tempos de jogo, veio o Pitts: que para mim é tudo menos um base, pois ele não faz nada daquilo que quem desempenha esta posição devia fazer: só joga para ele próprio e nunca para o colegas, sendo completamente desesperante a falta de ideias que a equipa tem quando ele está em campo. Tem uma boa técnica individual, mas isso não chega. É um completo oposto do Sanders, e o obviamente que a equipa se ressentiu imenso com esta troca. Jogador fraco.

Já o Todic, até pareceu dar bons sinais ao início, mas depois disso... é só pegar no jogo de ontem para ver a falta de qualidade que o jogador apresenta. Mediano no tiro exterior, fraco debaixo do cesto, fraco nos ressaltos e fraco a defender. Mais uma troca completamente ao lado. Jogador fraco.

Na taça de Portugal, já com os novos estrangeiros em ação, e depois de eliminar o porto nos quartos e o Terceira Basket nas meias, conseguem fazer o impensável e perdem com o Illiabum na final. Essa derrota, pelo contexto em que foi, foi quando comecei a duvidar seriamente do treinador e das suas capacidades, dúvidas essas que ficaram desfeitas ao longo da 2ª fase do campeonato (onde perdemos o primeiro lugar a uma jornada do fim, com derrotas contra o Guimarães, porto e Oliveirense).

Nos play-offs, já todos sabemos o que se passou. Passámos a primeira eliminatória de forma sofrível contra o Galitos (sofrendo imensos pontos em 2 dos 3 jogos), o que não antevia nada de bom para a meia-final com o porto.

Nas meias finais confirmou-se o pior. Nos cinco jogos entrámos em todos a perder e com níveis de concentração ridículos. Expoente máximo disso é a entrada no jogo de ontem, onde chegamos a estar a 16 pontos, se não me engano. Depois tiveram o tempo todo a correr atrás do marcador, o que é muito desgastante a nível psicológico e foi o que nos impediu de passar à final, visto que claudicámos nos momentos decisivos, mesmo com um  dos melhores ambientes que já vi num jogo de basquetebol em Portugal. Os jogadores devem pensar que o jogo mais tarde ou mais cedo se irá resolver pela qualidade individual, mas quando estão em dia não, isso não acontece e perdem. Tem que existir um plano de recurso no qual a equipa possa confiar quando o individual não funciona, mas isso não existe no Benfica. Se é verdade que cabe a cada jogador ter uma atitude competitiva ao máximo, também é verdade que o treinador também é responsável por espicaçar os seus atletas e motivá-los a fazer o seu melhor numa base diária, tarefa essa na qual o José Ricardo falhou redondamente. Sinceramente a evolução desde o início do ano é nula. Não se vê trabalho do treinador nem melhorias desde o início da época em todas as nossas debilidades (defesa, ressaltos defensivos, ataque organizado, etc...) e isso é muito preocupante. Além disso, este treinador consegue ainda ser protagonista de alguma das substituições que eu já vi em toda a minha vida.

Dito isto, e perante uma época claramente fracassada, acho que é óbvio que o o treinador tem de sair. E com as opções de treinadores nacionais esgotadas, acho que está mais do que na hora de ir buscar um treinador estrangeiro a um país que tenha tradição do basket (um americano, um espanhol ou um sérvio, por exemplo). Sei que esses treinadores são caros, mas urge uma mudança de paradigma no nosso basquetebol, e nada melhor que alguém com cultura da modalidade elevada para o fazer.

Esta época resume-se a um plantel em claro sub-rendimento e a um plantel que não fez tudo aquilo que podia em todos os jogos, muito por culpa do treinador e das suas poucas capacidades de liderança, uma característica fundamental quando lidas um plantel com tantos egos como o nosso. A desculpa dos orçamentos não serve para aqui, por isso é necessário apurar os responsáveis por esta desgraça e penalizá-los.

Dito tudo isto, agora é pensar já no próximo ano. Resolver a situação dos americanos (por mim saiam todos, menos o Barber, caso este conseguisse a nacionalidade portuguesa, e o Sanders caso recuperasse totalmente) e melhorar e rejuvenescer a nossa base nacional já algo envelhecida. E mais uma vez reforço, obrigatoriamente com um novo homem no comando técnico da equipa.

O meu plantel 2018/2019 seria:

Bases
Jesse Sanders (se recuperasse da lesão);
José Barbosa;
Stujej;

Base-Extremo
Contratação
Barroso

Extremo
João Soares
José Silva (dava-lhe mais uma chance pois reconheço a muita qualidade que tem)

Extremo-Poste
Fábio Lima
Contratação
Gonçalo Delgado

Poste
Contratação
Raven Barber
Neemias Barbosa

Quer isto dizer que iam embora: Nuno Oliveira, Pitts, Morais, Andrade, Todic, Dos Santos, Fonseca e ainda os emprestados que nada acrescentarão no futuro como Sérgio Silva ou Ricardo Monteiro.

A secção de basket necessita de uma varredela de alto a baixo. Anos como este não se podem voltar a repetir!

Concordo em tudo contigo. Isso foi o que vi esta época, excelente resumo...

Respeito ao plantel, só fico com alguma dúvida respeito ao Carlos Morais... Fez uma época tão boa o ano passado, enfim...

Slb23

#2869
Mantenho a opinião de sempre, participações europeias só tem sentido se tivermos uma base nacional jovem.

Por isso se for para dar minutos ao Queta, ao Delgado, ao Rafael e ao Slutej faz sentido, se for para dar minutos aos americanos quase exclusivamente e aos mais velhos poupem o dinheiro e invistam no plantel.

Polaco

É pá, convençam-se que atingimos a Pré-História em termos de Basket do Clube. Imaginem que vai tudo começar de novo. É uma espécie de Inverno Nuclear.
Espero que apareça alguém a partir já de hoje que saiba o que tem a fazer.
È evidente que temos de ter um projecto europeu se queremos chamar treinadores e estrangeiros de jeito.
Isto também é verdade para as outras Modalidades.

Bombastic

#2871
Citação de: ze do café em 07 de Junho de 2018, 14:34
Citação de: Bombastic em 07 de Junho de 2018, 14:28
Citação de: ze do café em 07 de Junho de 2018, 14:15
Citação de: Coach_Gouveia em 07 de Junho de 2018, 12:48
Citação de: Bombastic em 07 de Junho de 2018, 12:42
Citação de: Coach_Gouveia em 07 de Junho de 2018, 12:39
Citação de: Bombastic em 07 de Junho de 2018, 12:37
Citação de: joao12soares em 07 de Junho de 2018, 12:33
O problema em arranjar um treinador estrangeiro é.....arranjar um treinador que faça claramente a diferença, que venha mexer totalmente no basket do BENFICA e que queira vir para cá. Ou seja, só vejo isso ser possível, oferecendo valores nunca antes oferecidos em Portugal a um treinador.

Isto só teria sentido se o Benfica não se afirmar só como candidato ao título, mas também se subir as suas ambições a nível europeu.

Falando disso, será que podemos ficar de fora com esta derrota, caso a Oliveirense for inscrita na Champions e se o FCP for à Europe Cup (partindo da hipótese que a UDO vencerá a final)? A UDO não quererá inscrever-se a algum torneio? No ano passado, a FIBA só deu duas vagas à FPB...
A Oliveirense se nao se inscrever nas competicoes tem de pagar multa a federacao.
O Benfica, pode enventualmente inscrever-se na Europe Cup.

Obrigado, Coach, pela resposta.

Ou seja, concordamos que o Benfica fica dependo de terceiros para participar em competições europeias na próxima época, certo? Se for assim, é mesmo triste...
Na verdade, fica dependente da vontade dos dirigentes do Benfica.
E achas que esta equipa merece ir à Europa? Na minha opinião, ja andamos há muitos anos a levar no lombo e não se vê evolução nenhuma, eu direccionava essas verbas para outras modalidades ou então para reformular a formação, que está uma lástima, ou até mesmo para reforço da equipa feminina. Ir gastar mais dinheiro na Europa para sempre que vamos fora nunca levar menos de 20 é que não

Foi por ter-se acostumado a que o que tínhamos em casa "chega para as competições internas" que chegámos onde estamos agora. Se tivéssemos apontado a objetivos mais elevados na Europa, isso ter-nos-ia garantido a continuidade da nossa hegemonia nacional. Ademais, basta uma época falida -enfim, ainda conquistamos uma Supertaça e uma Taça da Liga, o Porto pode ficar de mãos vazias- para pôr em causa a relevância de uma equipa que há ainda um ano era motivo de muito orgulho para todos nós. Valha-me deus...

O mesmo podia-se aplicar, em certa medida, ao voleibol e ao andebol. A Challenge Cup de vólei está ao nosso alcance, não estamos assim tão longe das equipas medianas das ligas italianas ou russas, cada participação é a prova disso.

Com todo o respeito, fico muito irritado quando o pessoal vem explicar aqui que não podemos dar luta com equipas como os Bakken Bears ou o Donar Groningen. Dávamos baile a essas equipas há uns anos atrás. Agora são eles que nos dão. Eles tiveram o desejo de crescer e trabalharam para isso. Nós não. Estamos a falar da Dinamarca ou dos Países Baixos, que não são nenhuma potência na modalidade. Está o limite de estrangeiros na LPB que nos prejudica na Europa, é verdade. Mas isso é só um fator que não pode explicar o facto de sermos enxovalhados ano após ano. Não há nenhuma fatalidade para isso, mas é preciso acreditar que não há mesmo para pôr-se a trabalhar nesse sentido.
Eu concordo com isso tudo e o que disse em nada é o contrário.
Mas se não houver mudanças profundas em toda a estrutura do basket não faz sentido ir à europa, vamos apenas levar mais cabazadas.
Se de facto houver ambição e Benfiquismo sobretudo e se se quiser fazer algo de bom, com visão e ao nível do que é o Benfica, só assim concordo com a ida a Europa

Então sim, entendi mal!  O0

É que há muita cantiga daquela que é preciso fechar secções e tutti quanti à primeira época falhada que já me irrito facilmente. E sendo um desastre a nossa época em todos os níveis este ano, esta cantiga está-se a tornar num éxito de verão...  :disgust:

Bombastic

Citação de: Slb23 em 07 de Junho de 2018, 14:37
Mantenho a opinião de sempre, participações europeias só tem sentido se tivermos uma nacional jovens.

Por isso se for para dar minutos ao Queta, ao Delgado, ao Rafael e ao Slutej faz sentido, se for para dar minutos aos americanos quase exclusivamente e aos mais velhos poupem o dinheiro e invistam no plantel.

Mas não é para isso que serve a equipa B?

Slb23

Citação de: Bombastic em 07 de Junho de 2018, 14:39
Citação de: Slb23 em 07 de Junho de 2018, 14:37
Mantenho a opinião de sempre, participações europeias só tem sentido se tivermos uma nacional jovens.

Por isso se for para dar minutos ao Queta, ao Delgado, ao Rafael e ao Slutej faz sentido, se for para dar minutos aos americanos quase exclusivamente e aos mais velhos poupem o dinheiro e invistam no plantel.

Mas não é para isso que serve a equipa B?
A experiência que podem adquirir na Europa é muito superior, evoluem muito mais depressa.

Diavolo Rosso

Só peço um treinador de qualidade e de preferência estrangeiro.

TeamRocket37

Betinho Gomes
Ivan Almeida
Fernando Raposo
Jeremiah Wilson

Destes 4 melhores "tugas" lá fora, quem é vem para Portugal jogar?

Apenas o Wilson, mas agora com passporte português abrem-se mais portas no estrangeiro. Betinho esta a disputar a final da liga italiana.
Ivan foi campeão na Polónia, melhor jogador do campeonato.
Fernando Raposo joga na 1ª divisão francesa, e nunca foi abordado pela FPB para jogar pela selecção nacional, um erro craso.

Um Benfica Europeu tinha de ter estes 4 jogadores no plantel.

Bombastic

Citação de: Slb23 em 07 de Junho de 2018, 14:40
Citação de: Bombastic em 07 de Junho de 2018, 14:39
Citação de: Slb23 em 07 de Junho de 2018, 14:37
Mantenho a opinião de sempre, participações europeias só tem sentido se tivermos uma nacional jovens.

Por isso se for para dar minutos ao Queta, ao Delgado, ao Rafael e ao Slutej faz sentido, se for para dar minutos aos americanos quase exclusivamente e aos mais velhos poupem o dinheiro e invistam no plantel.

Mas não é para isso que serve a equipa B?
A experiência que podem adquirir na Europa é muito superior, evoluem muito mais depressa.

Ok, desculpa, entendi mal.

Eu diria que as rotações dos nossos dois últimos treinadores não ajudaram para isso. No caso do Lisboa, isso atingiu absurdos, mas até com o Zé Ricardo, vimos jovens ou jogadores de terceira linha sentadinhos em jogos inteiros, quer em jogos europeus, quer em jogos importantes da Liga. Sendo assim, claro, os nossos putos não chegarão nunca a crescer...

DB4700

Citação de: Slb23 em 07 de Junho de 2018, 14:37
Mantenho a opinião de sempre, participações europeias só tem sentido se tivermos uma base nacional jovem.

Por isso se for para dar minutos ao Queta, ao Delgado, ao Rafael e ao Slutej faz sentido, se for para dar minutos aos americanos quase exclusivamente e aos mais velhos poupem o dinheiro e invistam no plantel.

mas podemos sequer ir à Europa para o ano?

Coach_Gouveia

Citação de: Slb23 em 07 de Junho de 2018, 14:37
Mantenho a opinião de sempre, participações europeias só tem sentido se tivermos uma base nacional jovem.

Por isso se for para dar minutos ao Queta, ao Delgado, ao Rafael e ao Slutej faz sentido, se for para dar minutos aos americanos quase exclusivamente e aos mais velhos poupem o dinheiro e invistam no plantel.
Ta bebado? Como queres investir no plantel se nao fores as competicoes europeias? Vais investir com o que? Com o Lima e o Arnette? Foda-se...

Competicoes europeias, e mais precisamente a FIBA Europe Cup e para participar e no minimo ir a segunda fase, repito minimo!
Quanto aos jovens, num clube organizado, e com um campeonato com 3 fases! A primeira era usada para dar tempo de jogo principalmente nos jogos "mais acessiveis" dar mais de 10 minutos de jogo aos miudos, mesmo que isso signifique 1 ou outra derrota a mais, na segunda fase e play-off havera outro ritmo e qualidade dos 12 jogadores.

Bombastic

Citação de: DB4700 em 07 de Junho de 2018, 14:43
Citação de: Slb23 em 07 de Junho de 2018, 14:37
Mantenho a opinião de sempre, participações europeias só tem sentido se tivermos uma base nacional jovem.

Por isso se for para dar minutos ao Queta, ao Delgado, ao Rafael e ao Slutej faz sentido, se for para dar minutos aos americanos quase exclusivamente e aos mais velhos poupem o dinheiro e invistam no plantel.

mas podemos sequer ir à Europa para o ano?

O coach já disse, dependerá muito do próprio SLB. Os critérios de apuramento são flexíveis, embora o ano passado, obtivemos apenas dois bilhetes, um para a Champions, para nós, e outro para a Europe Cup, para o FCP. Imagino que se o SLB insiste para ser inscrito em FEC, lá iremos. E pessoalmente, gostaria que assim fosse.