Caroline Van Slambrouck (Futebol Feminino)

Defesa, 33 anos,
Estados Unidos
Estatísticas: 1 época, 5 jogos, 1 golo

Títulos: Taça da Liga (1)

Carminati

#45
É engraçadita.

Ps-com todo o respeito

Gradinni

Onde é que viram que será a #15?
Na NCAA jogava com a #22 que está vaga


seqmad

Lançar e rotinar antes do jogo decisivo do campeonato. Com a defesa como está não vai correr bem

BlankFile


maior que portugal





Gradinni

CAROLINE: "ANSIOSA POR ENTRAR EM CAMPO"   

Às 15h00 de domingo, o Benfica defronta o Torreense, líder da 2.ª Divisão, no jogo da 5.ª eliminatória da Taça de Portugal feminina. Caroline, em busca da estreia oficial, chama a atenção para a juventude da formação adversária, mas garante que as encarnadas vão "estar fortes".
"Estou muito ansiosa com o jogo. É uma equipa da 2.ª Divisão, mas são jovens, com muita energia e com um bom treinador. Tenho a certeza de que vão estar fortes e bem orientadas, mas nós também vamos estar fortes. Queremos jogar e aproveitar a oportunidade. Estou muito feliz. A razão de estar aqui é poder jogar, estou ansiosa por entrar em campo. Enquanto jogamos, sentimo-nos livres e quero muito sentir isso", disse, à BTV, a defesa de 27 anos que chegou ao Benfica em novembro e poderá ter, no Campo Manuel Marques, os primeiros minutos de águia ao peito.

Futebol feminino Benfica

O encontro da 5.ª eliminatória da prova-rainha, cujo troféu o Benfica detém, chega dias depois do jogo-treino diante do Twente – campeão em título da Liga Holandesa – que a formação de Luís Andrade venceu por 3-0.

"Foi bom, foi muito bom. É sempre positivo medir forças com uma equipa competitiva, até para saber em que nível estamos. Foi um jogo engraçado e difícil, onde corremos muito, como é lógico, mas foi muito bom", analisou a norte-americana.

"O Benfica é um clube totalmente profissional. Estou a adorar esta oportunidade e estou muito feliz por estar cá", salientou.

https://www.slbenfica.pt/pt-pt/agora/noticias/2020/01/24/futebol-feminino-torreense-benfica-antevisao-caroline-5-eliminatoria-taca-de-portugal

FINALMENTE!!

GoldenState

Não tenho gostado, honestamente.

Lenta, dura de rins.
Vamos ver se melhora com mais minutos em cima.

JMiguel23

No joga aéreo parece ser um ganho nítido quanto ao resto ainda não deu para ver bem.

BlankFile

Está a crescer e a ganhar ritmo. Já vi coisas muito positivas, com bola e sem bola. No jogo aéreo é muito forte e vai ser muito importante em lances de bola parada e não só.

anarcos

Caroline Van Slambrouck: "O amor de Lisboa é o Benfica"

A defesa norte-americana abordou a sua mudança para Portugal, adaptação a Lisboa e ainda falou sobre os adeptos do Clube, numa entrevista concedida ao jornal O Benfica.



Caroline Van Slambrouck reforçou o Benfica a 15 de novembro do ano passado. Proveniente da equipa islandesa do ÍBV, que representou durante três anos e onde chegou a ter Cloé Lacasse como colega, a jogadora de 27 anos soma três jogos e um golo apontado nesta temporada.

Está a gostar de Portugal? Como se está a adaptar a esta mudança?

Gosto muito de Lisboa e já tentei visitar o máximo de lugares desde que estou aqui. Já visitei as zonas de Belém e Alfama, e já entrei em muitos museus. Tem sido divertido.  Gosto muito de Lisboa, é fácil chegar a qualquer lado, as pessoas são simpáticas e é um local quente, além de ser um bom lugar para estar. Também estou a ter aulas para aprender português com o professor Gabriel, eu e a Cloé, e ele é fantástico.

Começou a jogar futebol na equipa da Universidade do Kansas. Pensou na altura tornar-se jogadora profissional?

Nunca pensei em ir para a universidade e jogar futebol, mas o Kansas entrou em contacto comigo e outras grandes escolas também. O Kansas tinha um bom programa académico, e eu pensei "OK, vou tentar" e adorei o primeiro ano. Gostava de fazer parte da equipa, das minhas colegas, do treinador, do campus e da escola, é claro. Depois disso, as coisas começaram a progredir, estive lá quatro anos e, depois de me formar, fui para a Suécia.



É defesa. Sempre jogou nessa posição?

Só comecei a jogar futebol quando tinha 14 anos e tinha pouca habilidade técnica na altura, mas era uma jogadora rápida e uma atleta forte. Nessa altura fez sentido ser defesa e, com o passar dos anos, a minha técnica foi melhorando. Gosto muito de ser defesa porque consigo estar no controlo do jogo e das pessoas que me rodeiam, o que é interessante porque dá para prever quando algo de mau está prestes a acontecer, ou perceber quando está tudo a correr bem.

Pensou muito quando recebeu a proposta do Benfica em vir para o Clube?

O Benfica é um clube muito grande, profissional e os adeptos são incríveis. Eles passam por mim e dizem "olá, bem-vinda ao nosso clube", e comecei a sentir-me em casa muito mais rápido do que alguma vez pensei que fosse possível.



No seu primeiro jogo com a camisola do Benfica, marcou. Qual foi a sensação de marcar na estreia?

Para ser honesta, estava em boa posição e pensei "oh, eu vou marcar". Depois de marcar, questionei-me se aquilo realmente tinha acabado de acontecer. Estava incrédula, e claro que fiquei feliz, principalmente por ajudar o Clube a passar à próxima fase da Taça de Portugal.

Como está a correr a adaptação ao balneário?

Do grupo de trabalho só conhecia a Cloé, mas todas as raparigas foram muito acolhedoras e simpáticas comigo desde que cheguei, além de divertidas. Elas estão sempre a dançar, a sorrir e, apesar de nem todas falarem inglês, tentam apanhar frases em inglês, quando eu digo "bom dia" em português, elas respondem em inglês.

E o treinador? Qual foi a primeira conversa que teve com ele?

Ele disse-me que estava muito feliz por me ter aqui, deu-me as boas-vindas e disponibilizou-se para qualquer coisa que eu precisasse. Mostrou-se muito prestável e depois disse "agora vamos treinar", e lá fui. Os treinos com o Luís Andrade são muito exigentes e intensos, mas fantásticos.



Sentiu muita diferença nos primeiros tempos no treino no Benfica com Luís Andrade, em comparação às outras equipas onde esteve?

Sim, muito. O que mais gosto nos treinos é que o Luís trabalha muito com jogo em transição, o que é bastante útil, e ainda treinamos cenários em que a equipa está descompensada ou desequilibrada. Esses cenários menos bons transmitem-nos muita confiança, porque, quando estamos a jogar e algo de menos bom acontece, penso "já vi isto no treino, já sei como abordar e corrigir isto". O Luís é o primeiro a dizer "bom trabalho" como também é o primeiro a dizer "não está a correr bem, vamos trabalhar mais e melhor". Ele tenta sempre motivar-nos e transmitir segurança.

Que objetivos profissionais espera alcançar no Benfica?

Temos uma equipa muito boa, sólida e com excelentes jogadoras. Jogar na Liga dos Campeões é uma meta, até porque estamos em boa posição para garantir esse feito.

Estava à espera de viver uma experiência profissional a este nível?

É muito empolgante estar no Benfica, que está presente em todas as competições. Até ao momento estamos em primeiro no Campeonato, perto da final da Taça da Liga e nos quartos de final da Taça de Portugal. Temos vindo a fazer um trabalho de modo a apenas dependermos de nós e não dos deslizes dos nossos adversários. Cabe-nos alcançar um nível alto para discutir os títulos por que a equipa luta desde o início da temporada.



E sobre os adeptos do Benfica? Sente muito carinho?

Quando assinei pelo Clube o meu Instagram ficou inundado com mensagens de adeptos a dizer que estavam contentes por eu fazer parte da equipa e a darem-me as boas-vindas. Confesso que fiquei em choque com a quantidade de pessoas que me passaram a seguir na rede social. A parte mais engraçada é quando vou treinar, há pessoas que me reconhecem mesmo quando estão do lado de fora do autocarro e acenam-me. Pode-se dizer que o amor de Lisboa é o Benfica.

Em campo também sente esse apoio?

Os adeptos apoiam-nos muito. Quando há jogos grandes há mais adeptos nas bancadas a apoiar, mas mesmo nos jogos mais pequenos há sempre muitos fãs, mesmo nos jogos fora. Quando fomos a Braga, foi muito bom sentir aquele apoio todo vindo das bancadas... foi surreal.

https://www.slbenfica.pt/pt-pt/agora/noticias/2020/02/13/futebol-feminino-benfica-entrevista-caroline-van-slambrouc-jornal-o-benfica

darkwolf