CN 8ª J: FC Porto 0 - 0 SL Benfica, 05Out. Dom. 21h15 *Sport TV 1*

FC Porto 0 - 0 SL Benfica

Campeonato Nacional


FC Porto: Diogo Costa, Alberto Costa, Jan Bednarek, Jakub Kiwior, Francisco Moura, Alan Varela, Victor Froholdt, Gabri Veiga, Pepê, Borja Sainz, Samu Aghehowa
Treinador: Francesco Farioli
SL Benfica: Anatoliy Trubin, Amar Dedić, António Silva, Nicolás Otamendi, Samuel Dahl (João Rêgo [90+4m]), Enzo Barrenechea, Richard Ríos, Dodi Lukebakio (Leandro Barreiro [80m]), Fredrik Aursnes, Heorhii Sudakov (Tomás Araújo [90m]), Vangelis Pavlidis
Treinador: José Mourinho

MrCobb

Citação de: arodrigues84 em 05 de Outubro de 2025, 11:06
Citação de: fdpdc666 em 05 de Outubro de 2025, 11:02Os golos antes do clássico: FC Porto 'todo-o-terreno' contra Benfica de uma nota só.
Dragões têm ataque equilibrado e só ainda não marcaram a partir de livres diretos ou indiretos. Conseguirão as águias, com muito menor versatilidade ofensiva a julgar pelas concretizações, ferir a sólida defesa portista no clássico desta noite no Dragão?



Samu e Pavlidis são os melhores marcadores de FC Porto e Benfica — um equilíbrio que já não se verifica no que respeita a assistências para golo. Fotos: Catarina Morais/KAPTA + e Miguel Nunes

Spoiler
Com apenas sete jornadas realizadas a imagem apresentada pelos clubes neste arranque de época não cria ideias muito definitivas — mesmo assim falamos de um quinto do campeonato já disputado — mas há números que permitem, desde logo, evidenciar características e definir tendências das equipas. E o comportamento de dragões e águias antes do clássico dessa noite pode ser avaliado e comparado tendo em vista os golos marcados e sofridos por ambos na Liga.

E o óbvio ululante, na imorredoura expressão do inolvidável Nelson Rodrigues, que se retira dos quadros à parte é que o FC Porto da era Farioli é uma equipa muito mais equilibrada do que os seus rivais pois, para lá de somar apenas vitórias na prova apresenta um registo superior de golos marcados (19 contra 13) e sofridos (apenas um golo consentido contra quatro dos encarnados), consegue marcar praticamente de todas as formas e feitios — com exceção de pontapés livres, diretos ou indiretos — ao contrário do que acontece com o monótono Benfica.



Os dragões são mestres no aproveitamento de pontapés de canto (cinco golos, tantos como os conseguidos nas 34 jornadas de cada uma das duas últimas Ligas!) e para lá dos apontados a partir de remates na área (11) já viram William Gomes marcar por duas vezes com disparos de longe. Lances nas alturas também permitiram aos portistas festejar por quatro vezes (duas por Samu, Froholdt e Pablo Rosário). Os azuis e brancos viram ainda Pepê e Borja Sainz finalizar dois lances de contra-ataque.

Já quanto à equipa de José Mourinho — que face à intensa sucessão de jogos realizados nas últimas semanas tem tido poucas oportunidades para mudar substancialmente práticas implementadas e que tão poucos resultados produziram, nomeadamente em bolas paradas e nas rápidas transições ofensivas — constata-se uma completa ineficácia em jogadas de futebol aéreo: dos 21 golos apontados nesta época em todas as competições só Enzo Barrenechea marcou de cabeça, ao Qarabag, e na sequência do único pontapé de canto terminado em golo. No campeonato, e para lá de três penáltis, as bolas paradas apenas renderam um golo, num livre indireto concluído por Pavlidis frente ao Santa Clara.



BENFICA ENFRENTA MURO DE BETÃO

E este Benfica, que nas palavras do seu atento treinador tem «pouca presença na área e está mais habituado a circular com muito passe lateralizado e procura pouco a profundidade», ainda não marcou com remates na pequena área (a tal falta de intensidade e presença próxima da baliza adversária), de fora da área (faltam jogadores com essa característica no plantel, pesem embora as tentativas de Ríos, até aqui com resultados desastrosos) ou em contra-ataques normalmente mal conduzidos.

As duas equipas equivalem-se no impacto trazido ao jogo pelos suplentes (Deniz Gul e Zaidu marcaram pelo FC Porto e o Benfica por Prestianni) mas já o setor recuado dos dragões tem mostrado um superior faro pelo golo: Nehuén Pérez, Pablo Rosário, Francisco Moura e Zaidu já inscreveram o nome na lista de marcadores, enquanto os rivais da capital apenas viram Dedic marcar, por sinal um belo golo ao Alverca.

Também no capítulo das assistências há um fosso entre ambos, com os dragões a terem o melhor da Liga neste departamento, o lateral-direito Alberto Costa (cinco passes para golo e esteve ausente em duas jornadas!), com Froholdt e Gabri Veiga a assinarem três cada. No lado dos encarnados nenhum jogador soma mais que uma assistência — e isso é bem indicativo deste monocórdico início de temporada para as bandas da Luz.



Quanto aos golos sofridos, o muro erguido pela equipa técnica de Francesco Farioli mostra-se sólido e difícil de ultrapassar, pois apenas concedeu um golo e nem esse alcançado por um adversário — autogolo em Alvalade marcado pelo infeliz Nehuén Pérez — o que em mais de 660 minutos (11 horas de competição incluindo as compensações!) merece ser enaltecido.

Neste particular, os encarnados sofreram quatro golos (um em contra-ataque e outro de livre direto), mas aqui há uma chamada de atenção especial — pois ainda subsiste o doloroso momento Kelvin aos 90+2' que deu o título ao FC Porto e ajoelhou Jorge Jesus no relvado do Dragão a 11 de maio de 2013 — pois os quatro pontos cedidos pelas águias devem-se a dois empates consentidos em casa para lá dos 90 minutos: 90+2' (Vinícius Lopes, Santa Clara) e 90+1' (André Luis, Rio Ave). E se na Liga os dragões têm resolvido os seus compromissos bem mais cedo, também já mostraram (na Liga Europa) que gostam de guardar o melhor para o fim...
[fechar]

António Henriques in A Bola
Citação de: fdpdc666 em 05 de Outubro de 2025, 11:02Os golos antes do clássico: FC Porto 'todo-o-terreno' contra Benfica de uma nota só.
Dragões têm ataque equilibrado e só ainda não marcaram a partir de livres diretos ou indiretos. Conseguirão as águias, com muito menor versatilidade ofensiva a julgar pelas concretizações, ferir a sólida defesa portista no clássico desta noite no Dragão?



Samu e Pavlidis são os melhores marcadores de FC Porto e Benfica — um equilíbrio que já não se verifica no que respeita a assistências para golo. Fotos: Catarina Morais/KAPTA + e Miguel Nunes

Spoiler
Com apenas sete jornadas realizadas a imagem apresentada pelos clubes neste arranque de época não cria ideias muito definitivas — mesmo assim falamos de um quinto do campeonato já disputado — mas há números que permitem, desde logo, evidenciar características e definir tendências das equipas. E o comportamento de dragões e águias antes do clássico dessa noite pode ser avaliado e comparado tendo em vista os golos marcados e sofridos por ambos na Liga.

E o óbvio ululante, na imorredoura expressão do inolvidável Nelson Rodrigues, que se retira dos quadros à parte é que o FC Porto da era Farioli é uma equipa muito mais equilibrada do que os seus rivais pois, para lá de somar apenas vitórias na prova apresenta um registo superior de golos marcados (19 contra 13) e sofridos (apenas um golo consentido contra quatro dos encarnados), consegue marcar praticamente de todas as formas e feitios — com exceção de pontapés livres, diretos ou indiretos — ao contrário do que acontece com o monótono Benfica.



Os dragões são mestres no aproveitamento de pontapés de canto (cinco golos, tantos como os conseguidos nas 34 jornadas de cada uma das duas últimas Ligas!) e para lá dos apontados a partir de remates na área (11) já viram William Gomes marcar por duas vezes com disparos de longe. Lances nas alturas também permitiram aos portistas festejar por quatro vezes (duas por Samu, Froholdt e Pablo Rosário). Os azuis e brancos viram ainda Pepê e Borja Sainz finalizar dois lances de contra-ataque.

Já quanto à equipa de José Mourinho — que face à intensa sucessão de jogos realizados nas últimas semanas tem tido poucas oportunidades para mudar substancialmente práticas implementadas e que tão poucos resultados produziram, nomeadamente em bolas paradas e nas rápidas transições ofensivas — constata-se uma completa ineficácia em jogadas de futebol aéreo: dos 21 golos apontados nesta época em todas as competições só Enzo Barrenechea marcou de cabeça, ao Qarabag, e na sequência do único pontapé de canto terminado em golo. No campeonato, e para lá de três penáltis, as bolas paradas apenas renderam um golo, num livre indireto concluído por Pavlidis frente ao Santa Clara.



BENFICA ENFRENTA MURO DE BETÃO

E este Benfica, que nas palavras do seu atento treinador tem «pouca presença na área e está mais habituado a circular com muito passe lateralizado e procura pouco a profundidade», ainda não marcou com remates na pequena área (a tal falta de intensidade e presença próxima da baliza adversária), de fora da área (faltam jogadores com essa característica no plantel, pesem embora as tentativas de Ríos, até aqui com resultados desastrosos) ou em contra-ataques normalmente mal conduzidos.

As duas equipas equivalem-se no impacto trazido ao jogo pelos suplentes (Deniz Gul e Zaidu marcaram pelo FC Porto e o Benfica por Prestianni) mas já o setor recuado dos dragões tem mostrado um superior faro pelo golo: Nehuén Pérez, Pablo Rosário, Francisco Moura e Zaidu já inscreveram o nome na lista de marcadores, enquanto os rivais da capital apenas viram Dedic marcar, por sinal um belo golo ao Alverca.

Também no capítulo das assistências há um fosso entre ambos, com os dragões a terem o melhor da Liga neste departamento, o lateral-direito Alberto Costa (cinco passes para golo e esteve ausente em duas jornadas!), com Froholdt e Gabri Veiga a assinarem três cada. No lado dos encarnados nenhum jogador soma mais que uma assistência — e isso é bem indicativo deste monocórdico início de temporada para as bandas da Luz.



Quanto aos golos sofridos, o muro erguido pela equipa técnica de Francesco Farioli mostra-se sólido e difícil de ultrapassar, pois apenas concedeu um golo e nem esse alcançado por um adversário — autogolo em Alvalade marcado pelo infeliz Nehuén Pérez — o que em mais de 660 minutos (11 horas de competição incluindo as compensações!) merece ser enaltecido.

Neste particular, os encarnados sofreram quatro golos (um em contra-ataque e outro de livre direto), mas aqui há uma chamada de atenção especial — pois ainda subsiste o doloroso momento Kelvin aos 90+2' que deu o título ao FC Porto e ajoelhou Jorge Jesus no relvado do Dragão a 11 de maio de 2013 — pois os quatro pontos cedidos pelas águias devem-se a dois empates consentidos em casa para lá dos 90 minutos: 90+2' (Vinícius Lopes, Santa Clara) e 90+1' (André Luis, Rio Ave). E se na Liga os dragões têm resolvido os seus compromissos bem mais cedo, também já mostraram (na Liga Europa) que gostam de guardar o melhor para o fim...
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António Henriques in A Bola

Números absolutamente vergonhosos para uma equipa com a qualidade de jogadores que temos, isto é trabalho de treinador obviamente.

Alberto Costa tem mais assistências que todos os nossos jogadores dessa lista, volto a repetir: VERGONHOSO!

PS: Agora sim percebem a falta que o velho, mesmo sendo velho, faz.
Que velho?

arodrigues84

Citação de: MrCobb em 05 de Outubro de 2025, 11:09
Citação de: arodrigues84 em 05 de Outubro de 2025, 11:06
Citação de: fdpdc666 em 05 de Outubro de 2025, 11:02Os golos antes do clássico: FC Porto 'todo-o-terreno' contra Benfica de uma nota só.
Dragões têm ataque equilibrado e só ainda não marcaram a partir de livres diretos ou indiretos. Conseguirão as águias, com muito menor versatilidade ofensiva a julgar pelas concretizações, ferir a sólida defesa portista no clássico desta noite no Dragão?



Samu e Pavlidis são os melhores marcadores de FC Porto e Benfica — um equilíbrio que já não se verifica no que respeita a assistências para golo. Fotos: Catarina Morais/KAPTA + e Miguel Nunes

Spoiler
Com apenas sete jornadas realizadas a imagem apresentada pelos clubes neste arranque de época não cria ideias muito definitivas — mesmo assim falamos de um quinto do campeonato já disputado — mas há números que permitem, desde logo, evidenciar características e definir tendências das equipas. E o comportamento de dragões e águias antes do clássico dessa noite pode ser avaliado e comparado tendo em vista os golos marcados e sofridos por ambos na Liga.

E o óbvio ululante, na imorredoura expressão do inolvidável Nelson Rodrigues, que se retira dos quadros à parte é que o FC Porto da era Farioli é uma equipa muito mais equilibrada do que os seus rivais pois, para lá de somar apenas vitórias na prova apresenta um registo superior de golos marcados (19 contra 13) e sofridos (apenas um golo consentido contra quatro dos encarnados), consegue marcar praticamente de todas as formas e feitios — com exceção de pontapés livres, diretos ou indiretos — ao contrário do que acontece com o monótono Benfica.



Os dragões são mestres no aproveitamento de pontapés de canto (cinco golos, tantos como os conseguidos nas 34 jornadas de cada uma das duas últimas Ligas!) e para lá dos apontados a partir de remates na área (11) já viram William Gomes marcar por duas vezes com disparos de longe. Lances nas alturas também permitiram aos portistas festejar por quatro vezes (duas por Samu, Froholdt e Pablo Rosário). Os azuis e brancos viram ainda Pepê e Borja Sainz finalizar dois lances de contra-ataque.

Já quanto à equipa de José Mourinho — que face à intensa sucessão de jogos realizados nas últimas semanas tem tido poucas oportunidades para mudar substancialmente práticas implementadas e que tão poucos resultados produziram, nomeadamente em bolas paradas e nas rápidas transições ofensivas — constata-se uma completa ineficácia em jogadas de futebol aéreo: dos 21 golos apontados nesta época em todas as competições só Enzo Barrenechea marcou de cabeça, ao Qarabag, e na sequência do único pontapé de canto terminado em golo. No campeonato, e para lá de três penáltis, as bolas paradas apenas renderam um golo, num livre indireto concluído por Pavlidis frente ao Santa Clara.



BENFICA ENFRENTA MURO DE BETÃO

E este Benfica, que nas palavras do seu atento treinador tem «pouca presença na área e está mais habituado a circular com muito passe lateralizado e procura pouco a profundidade», ainda não marcou com remates na pequena área (a tal falta de intensidade e presença próxima da baliza adversária), de fora da área (faltam jogadores com essa característica no plantel, pesem embora as tentativas de Ríos, até aqui com resultados desastrosos) ou em contra-ataques normalmente mal conduzidos.

As duas equipas equivalem-se no impacto trazido ao jogo pelos suplentes (Deniz Gul e Zaidu marcaram pelo FC Porto e o Benfica por Prestianni) mas já o setor recuado dos dragões tem mostrado um superior faro pelo golo: Nehuén Pérez, Pablo Rosário, Francisco Moura e Zaidu já inscreveram o nome na lista de marcadores, enquanto os rivais da capital apenas viram Dedic marcar, por sinal um belo golo ao Alverca.

Também no capítulo das assistências há um fosso entre ambos, com os dragões a terem o melhor da Liga neste departamento, o lateral-direito Alberto Costa (cinco passes para golo e esteve ausente em duas jornadas!), com Froholdt e Gabri Veiga a assinarem três cada. No lado dos encarnados nenhum jogador soma mais que uma assistência — e isso é bem indicativo deste monocórdico início de temporada para as bandas da Luz.



Quanto aos golos sofridos, o muro erguido pela equipa técnica de Francesco Farioli mostra-se sólido e difícil de ultrapassar, pois apenas concedeu um golo e nem esse alcançado por um adversário — autogolo em Alvalade marcado pelo infeliz Nehuén Pérez — o que em mais de 660 minutos (11 horas de competição incluindo as compensações!) merece ser enaltecido.

Neste particular, os encarnados sofreram quatro golos (um em contra-ataque e outro de livre direto), mas aqui há uma chamada de atenção especial — pois ainda subsiste o doloroso momento Kelvin aos 90+2' que deu o título ao FC Porto e ajoelhou Jorge Jesus no relvado do Dragão a 11 de maio de 2013 — pois os quatro pontos cedidos pelas águias devem-se a dois empates consentidos em casa para lá dos 90 minutos: 90+2' (Vinícius Lopes, Santa Clara) e 90+1' (André Luis, Rio Ave). E se na Liga os dragões têm resolvido os seus compromissos bem mais cedo, também já mostraram (na Liga Europa) que gostam de guardar o melhor para o fim...
[fechar]

António Henriques in A Bola
Citação de: fdpdc666 em 05 de Outubro de 2025, 11:02Os golos antes do clássico: FC Porto 'todo-o-terreno' contra Benfica de uma nota só.
Dragões têm ataque equilibrado e só ainda não marcaram a partir de livres diretos ou indiretos. Conseguirão as águias, com muito menor versatilidade ofensiva a julgar pelas concretizações, ferir a sólida defesa portista no clássico desta noite no Dragão?



Samu e Pavlidis são os melhores marcadores de FC Porto e Benfica — um equilíbrio que já não se verifica no que respeita a assistências para golo. Fotos: Catarina Morais/KAPTA + e Miguel Nunes

Spoiler
Com apenas sete jornadas realizadas a imagem apresentada pelos clubes neste arranque de época não cria ideias muito definitivas — mesmo assim falamos de um quinto do campeonato já disputado — mas há números que permitem, desde logo, evidenciar características e definir tendências das equipas. E o comportamento de dragões e águias antes do clássico dessa noite pode ser avaliado e comparado tendo em vista os golos marcados e sofridos por ambos na Liga.

E o óbvio ululante, na imorredoura expressão do inolvidável Nelson Rodrigues, que se retira dos quadros à parte é que o FC Porto da era Farioli é uma equipa muito mais equilibrada do que os seus rivais pois, para lá de somar apenas vitórias na prova apresenta um registo superior de golos marcados (19 contra 13) e sofridos (apenas um golo consentido contra quatro dos encarnados), consegue marcar praticamente de todas as formas e feitios — com exceção de pontapés livres, diretos ou indiretos — ao contrário do que acontece com o monótono Benfica.



Os dragões são mestres no aproveitamento de pontapés de canto (cinco golos, tantos como os conseguidos nas 34 jornadas de cada uma das duas últimas Ligas!) e para lá dos apontados a partir de remates na área (11) já viram William Gomes marcar por duas vezes com disparos de longe. Lances nas alturas também permitiram aos portistas festejar por quatro vezes (duas por Samu, Froholdt e Pablo Rosário). Os azuis e brancos viram ainda Pepê e Borja Sainz finalizar dois lances de contra-ataque.

Já quanto à equipa de José Mourinho — que face à intensa sucessão de jogos realizados nas últimas semanas tem tido poucas oportunidades para mudar substancialmente práticas implementadas e que tão poucos resultados produziram, nomeadamente em bolas paradas e nas rápidas transições ofensivas — constata-se uma completa ineficácia em jogadas de futebol aéreo: dos 21 golos apontados nesta época em todas as competições só Enzo Barrenechea marcou de cabeça, ao Qarabag, e na sequência do único pontapé de canto terminado em golo. No campeonato, e para lá de três penáltis, as bolas paradas apenas renderam um golo, num livre indireto concluído por Pavlidis frente ao Santa Clara.



BENFICA ENFRENTA MURO DE BETÃO

E este Benfica, que nas palavras do seu atento treinador tem «pouca presença na área e está mais habituado a circular com muito passe lateralizado e procura pouco a profundidade», ainda não marcou com remates na pequena área (a tal falta de intensidade e presença próxima da baliza adversária), de fora da área (faltam jogadores com essa característica no plantel, pesem embora as tentativas de Ríos, até aqui com resultados desastrosos) ou em contra-ataques normalmente mal conduzidos.

As duas equipas equivalem-se no impacto trazido ao jogo pelos suplentes (Deniz Gul e Zaidu marcaram pelo FC Porto e o Benfica por Prestianni) mas já o setor recuado dos dragões tem mostrado um superior faro pelo golo: Nehuén Pérez, Pablo Rosário, Francisco Moura e Zaidu já inscreveram o nome na lista de marcadores, enquanto os rivais da capital apenas viram Dedic marcar, por sinal um belo golo ao Alverca.

Também no capítulo das assistências há um fosso entre ambos, com os dragões a terem o melhor da Liga neste departamento, o lateral-direito Alberto Costa (cinco passes para golo e esteve ausente em duas jornadas!), com Froholdt e Gabri Veiga a assinarem três cada. No lado dos encarnados nenhum jogador soma mais que uma assistência — e isso é bem indicativo deste monocórdico início de temporada para as bandas da Luz.



Quanto aos golos sofridos, o muro erguido pela equipa técnica de Francesco Farioli mostra-se sólido e difícil de ultrapassar, pois apenas concedeu um golo e nem esse alcançado por um adversário — autogolo em Alvalade marcado pelo infeliz Nehuén Pérez — o que em mais de 660 minutos (11 horas de competição incluindo as compensações!) merece ser enaltecido.

Neste particular, os encarnados sofreram quatro golos (um em contra-ataque e outro de livre direto), mas aqui há uma chamada de atenção especial — pois ainda subsiste o doloroso momento Kelvin aos 90+2' que deu o título ao FC Porto e ajoelhou Jorge Jesus no relvado do Dragão a 11 de maio de 2013 — pois os quatro pontos cedidos pelas águias devem-se a dois empates consentidos em casa para lá dos 90 minutos: 90+2' (Vinícius Lopes, Santa Clara) e 90+1' (André Luis, Rio Ave). E se na Liga os dragões têm resolvido os seus compromissos bem mais cedo, também já mostraram (na Liga Europa) que gostam de guardar o melhor para o fim...
[fechar]

António Henriques in A Bola

Números absolutamente vergonhosos para uma equipa com a qualidade de jogadores que temos, isto é trabalho de treinador obviamente.

Alberto Costa tem mais assistências que todos os nossos jogadores dessa lista, volto a repetir: VERGONHOSO!

PS: Agora sim percebem a falta que o velho, mesmo sendo velho, faz.
Que velho?

Di Maria.

André Sousa

Citação de: arodrigues84 em 05 de Outubro de 2025, 11:10
Citação de: MrCobb em 05 de Outubro de 2025, 11:09
Citação de: arodrigues84 em 05 de Outubro de 2025, 11:06
Citação de: fdpdc666 em 05 de Outubro de 2025, 11:02Os golos antes do clássico: FC Porto 'todo-o-terreno' contra Benfica de uma nota só.
Dragões têm ataque equilibrado e só ainda não marcaram a partir de livres diretos ou indiretos. Conseguirão as águias, com muito menor versatilidade ofensiva a julgar pelas concretizações, ferir a sólida defesa portista no clássico desta noite no Dragão?



Samu e Pavlidis são os melhores marcadores de FC Porto e Benfica — um equilíbrio que já não se verifica no que respeita a assistências para golo. Fotos: Catarina Morais/KAPTA + e Miguel Nunes

Spoiler
Com apenas sete jornadas realizadas a imagem apresentada pelos clubes neste arranque de época não cria ideias muito definitivas — mesmo assim falamos de um quinto do campeonato já disputado — mas há números que permitem, desde logo, evidenciar características e definir tendências das equipas. E o comportamento de dragões e águias antes do clássico dessa noite pode ser avaliado e comparado tendo em vista os golos marcados e sofridos por ambos na Liga.

E o óbvio ululante, na imorredoura expressão do inolvidável Nelson Rodrigues, que se retira dos quadros à parte é que o FC Porto da era Farioli é uma equipa muito mais equilibrada do que os seus rivais pois, para lá de somar apenas vitórias na prova apresenta um registo superior de golos marcados (19 contra 13) e sofridos (apenas um golo consentido contra quatro dos encarnados), consegue marcar praticamente de todas as formas e feitios — com exceção de pontapés livres, diretos ou indiretos — ao contrário do que acontece com o monótono Benfica.



Os dragões são mestres no aproveitamento de pontapés de canto (cinco golos, tantos como os conseguidos nas 34 jornadas de cada uma das duas últimas Ligas!) e para lá dos apontados a partir de remates na área (11) já viram William Gomes marcar por duas vezes com disparos de longe. Lances nas alturas também permitiram aos portistas festejar por quatro vezes (duas por Samu, Froholdt e Pablo Rosário). Os azuis e brancos viram ainda Pepê e Borja Sainz finalizar dois lances de contra-ataque.

Já quanto à equipa de José Mourinho — que face à intensa sucessão de jogos realizados nas últimas semanas tem tido poucas oportunidades para mudar substancialmente práticas implementadas e que tão poucos resultados produziram, nomeadamente em bolas paradas e nas rápidas transições ofensivas — constata-se uma completa ineficácia em jogadas de futebol aéreo: dos 21 golos apontados nesta época em todas as competições só Enzo Barrenechea marcou de cabeça, ao Qarabag, e na sequência do único pontapé de canto terminado em golo. No campeonato, e para lá de três penáltis, as bolas paradas apenas renderam um golo, num livre indireto concluído por Pavlidis frente ao Santa Clara.



BENFICA ENFRENTA MURO DE BETÃO

E este Benfica, que nas palavras do seu atento treinador tem «pouca presença na área e está mais habituado a circular com muito passe lateralizado e procura pouco a profundidade», ainda não marcou com remates na pequena área (a tal falta de intensidade e presença próxima da baliza adversária), de fora da área (faltam jogadores com essa característica no plantel, pesem embora as tentativas de Ríos, até aqui com resultados desastrosos) ou em contra-ataques normalmente mal conduzidos.

As duas equipas equivalem-se no impacto trazido ao jogo pelos suplentes (Deniz Gul e Zaidu marcaram pelo FC Porto e o Benfica por Prestianni) mas já o setor recuado dos dragões tem mostrado um superior faro pelo golo: Nehuén Pérez, Pablo Rosário, Francisco Moura e Zaidu já inscreveram o nome na lista de marcadores, enquanto os rivais da capital apenas viram Dedic marcar, por sinal um belo golo ao Alverca.

Também no capítulo das assistências há um fosso entre ambos, com os dragões a terem o melhor da Liga neste departamento, o lateral-direito Alberto Costa (cinco passes para golo e esteve ausente em duas jornadas!), com Froholdt e Gabri Veiga a assinarem três cada. No lado dos encarnados nenhum jogador soma mais que uma assistência — e isso é bem indicativo deste monocórdico início de temporada para as bandas da Luz.



Quanto aos golos sofridos, o muro erguido pela equipa técnica de Francesco Farioli mostra-se sólido e difícil de ultrapassar, pois apenas concedeu um golo e nem esse alcançado por um adversário — autogolo em Alvalade marcado pelo infeliz Nehuén Pérez — o que em mais de 660 minutos (11 horas de competição incluindo as compensações!) merece ser enaltecido.

Neste particular, os encarnados sofreram quatro golos (um em contra-ataque e outro de livre direto), mas aqui há uma chamada de atenção especial — pois ainda subsiste o doloroso momento Kelvin aos 90+2' que deu o título ao FC Porto e ajoelhou Jorge Jesus no relvado do Dragão a 11 de maio de 2013 — pois os quatro pontos cedidos pelas águias devem-se a dois empates consentidos em casa para lá dos 90 minutos: 90+2' (Vinícius Lopes, Santa Clara) e 90+1' (André Luis, Rio Ave). E se na Liga os dragões têm resolvido os seus compromissos bem mais cedo, também já mostraram (na Liga Europa) que gostam de guardar o melhor para o fim...
[fechar]

António Henriques in A Bola
Citação de: fdpdc666 em 05 de Outubro de 2025, 11:02Os golos antes do clássico: FC Porto 'todo-o-terreno' contra Benfica de uma nota só.
Dragões têm ataque equilibrado e só ainda não marcaram a partir de livres diretos ou indiretos. Conseguirão as águias, com muito menor versatilidade ofensiva a julgar pelas concretizações, ferir a sólida defesa portista no clássico desta noite no Dragão?



Samu e Pavlidis são os melhores marcadores de FC Porto e Benfica — um equilíbrio que já não se verifica no que respeita a assistências para golo. Fotos: Catarina Morais/KAPTA + e Miguel Nunes

Spoiler
Com apenas sete jornadas realizadas a imagem apresentada pelos clubes neste arranque de época não cria ideias muito definitivas — mesmo assim falamos de um quinto do campeonato já disputado — mas há números que permitem, desde logo, evidenciar características e definir tendências das equipas. E o comportamento de dragões e águias antes do clássico dessa noite pode ser avaliado e comparado tendo em vista os golos marcados e sofridos por ambos na Liga.

E o óbvio ululante, na imorredoura expressão do inolvidável Nelson Rodrigues, que se retira dos quadros à parte é que o FC Porto da era Farioli é uma equipa muito mais equilibrada do que os seus rivais pois, para lá de somar apenas vitórias na prova apresenta um registo superior de golos marcados (19 contra 13) e sofridos (apenas um golo consentido contra quatro dos encarnados), consegue marcar praticamente de todas as formas e feitios — com exceção de pontapés livres, diretos ou indiretos — ao contrário do que acontece com o monótono Benfica.



Os dragões são mestres no aproveitamento de pontapés de canto (cinco golos, tantos como os conseguidos nas 34 jornadas de cada uma das duas últimas Ligas!) e para lá dos apontados a partir de remates na área (11) já viram William Gomes marcar por duas vezes com disparos de longe. Lances nas alturas também permitiram aos portistas festejar por quatro vezes (duas por Samu, Froholdt e Pablo Rosário). Os azuis e brancos viram ainda Pepê e Borja Sainz finalizar dois lances de contra-ataque.

Já quanto à equipa de José Mourinho — que face à intensa sucessão de jogos realizados nas últimas semanas tem tido poucas oportunidades para mudar substancialmente práticas implementadas e que tão poucos resultados produziram, nomeadamente em bolas paradas e nas rápidas transições ofensivas — constata-se uma completa ineficácia em jogadas de futebol aéreo: dos 21 golos apontados nesta época em todas as competições só Enzo Barrenechea marcou de cabeça, ao Qarabag, e na sequência do único pontapé de canto terminado em golo. No campeonato, e para lá de três penáltis, as bolas paradas apenas renderam um golo, num livre indireto concluído por Pavlidis frente ao Santa Clara.



BENFICA ENFRENTA MURO DE BETÃO

E este Benfica, que nas palavras do seu atento treinador tem «pouca presença na área e está mais habituado a circular com muito passe lateralizado e procura pouco a profundidade», ainda não marcou com remates na pequena área (a tal falta de intensidade e presença próxima da baliza adversária), de fora da área (faltam jogadores com essa característica no plantel, pesem embora as tentativas de Ríos, até aqui com resultados desastrosos) ou em contra-ataques normalmente mal conduzidos.

As duas equipas equivalem-se no impacto trazido ao jogo pelos suplentes (Deniz Gul e Zaidu marcaram pelo FC Porto e o Benfica por Prestianni) mas já o setor recuado dos dragões tem mostrado um superior faro pelo golo: Nehuén Pérez, Pablo Rosário, Francisco Moura e Zaidu já inscreveram o nome na lista de marcadores, enquanto os rivais da capital apenas viram Dedic marcar, por sinal um belo golo ao Alverca.

Também no capítulo das assistências há um fosso entre ambos, com os dragões a terem o melhor da Liga neste departamento, o lateral-direito Alberto Costa (cinco passes para golo e esteve ausente em duas jornadas!), com Froholdt e Gabri Veiga a assinarem três cada. No lado dos encarnados nenhum jogador soma mais que uma assistência — e isso é bem indicativo deste monocórdico início de temporada para as bandas da Luz.



Quanto aos golos sofridos, o muro erguido pela equipa técnica de Francesco Farioli mostra-se sólido e difícil de ultrapassar, pois apenas concedeu um golo e nem esse alcançado por um adversário — autogolo em Alvalade marcado pelo infeliz Nehuén Pérez — o que em mais de 660 minutos (11 horas de competição incluindo as compensações!) merece ser enaltecido.

Neste particular, os encarnados sofreram quatro golos (um em contra-ataque e outro de livre direto), mas aqui há uma chamada de atenção especial — pois ainda subsiste o doloroso momento Kelvin aos 90+2' que deu o título ao FC Porto e ajoelhou Jorge Jesus no relvado do Dragão a 11 de maio de 2013 — pois os quatro pontos cedidos pelas águias devem-se a dois empates consentidos em casa para lá dos 90 minutos: 90+2' (Vinícius Lopes, Santa Clara) e 90+1' (André Luis, Rio Ave). E se na Liga os dragões têm resolvido os seus compromissos bem mais cedo, também já mostraram (na Liga Europa) que gostam de guardar o melhor para o fim...
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António Henriques in A Bola

Números absolutamente vergonhosos para uma equipa com a qualidade de jogadores que temos, isto é trabalho de treinador obviamente.

Alberto Costa tem mais assistências que todos os nossos jogadores dessa lista, volto a repetir: VERGONHOSO!

PS: Agora sim percebem a falta que o velho, mesmo sendo velho, faz.
Que velho?

Di Maria.

Já temos gente para marcar penaltis.

JPSilva

Citação de: arodrigues84 em 05 de Outubro de 2025, 11:06
Citação de: fdpdc666 em 05 de Outubro de 2025, 11:02Os golos antes do clássico: FC Porto 'todo-o-terreno' contra Benfica de uma nota só.
Dragões têm ataque equilibrado e só ainda não marcaram a partir de livres diretos ou indiretos. Conseguirão as águias, com muito menor versatilidade ofensiva a julgar pelas concretizações, ferir a sólida defesa portista no clássico desta noite no Dragão?



Samu e Pavlidis são os melhores marcadores de FC Porto e Benfica — um equilíbrio que já não se verifica no que respeita a assistências para golo. Fotos: Catarina Morais/KAPTA + e Miguel Nunes

Spoiler
Com apenas sete jornadas realizadas a imagem apresentada pelos clubes neste arranque de época não cria ideias muito definitivas — mesmo assim falamos de um quinto do campeonato já disputado — mas há números que permitem, desde logo, evidenciar características e definir tendências das equipas. E o comportamento de dragões e águias antes do clássico dessa noite pode ser avaliado e comparado tendo em vista os golos marcados e sofridos por ambos na Liga.

E o óbvio ululante, na imorredoura expressão do inolvidável Nelson Rodrigues, que se retira dos quadros à parte é que o FC Porto da era Farioli é uma equipa muito mais equilibrada do que os seus rivais pois, para lá de somar apenas vitórias na prova apresenta um registo superior de golos marcados (19 contra 13) e sofridos (apenas um golo consentido contra quatro dos encarnados), consegue marcar praticamente de todas as formas e feitios — com exceção de pontapés livres, diretos ou indiretos — ao contrário do que acontece com o monótono Benfica.



Os dragões são mestres no aproveitamento de pontapés de canto (cinco golos, tantos como os conseguidos nas 34 jornadas de cada uma das duas últimas Ligas!) e para lá dos apontados a partir de remates na área (11) já viram William Gomes marcar por duas vezes com disparos de longe. Lances nas alturas também permitiram aos portistas festejar por quatro vezes (duas por Samu, Froholdt e Pablo Rosário). Os azuis e brancos viram ainda Pepê e Borja Sainz finalizar dois lances de contra-ataque.

Já quanto à equipa de José Mourinho — que face à intensa sucessão de jogos realizados nas últimas semanas tem tido poucas oportunidades para mudar substancialmente práticas implementadas e que tão poucos resultados produziram, nomeadamente em bolas paradas e nas rápidas transições ofensivas — constata-se uma completa ineficácia em jogadas de futebol aéreo: dos 21 golos apontados nesta época em todas as competições só Enzo Barrenechea marcou de cabeça, ao Qarabag, e na sequência do único pontapé de canto terminado em golo. No campeonato, e para lá de três penáltis, as bolas paradas apenas renderam um golo, num livre indireto concluído por Pavlidis frente ao Santa Clara.



BENFICA ENFRENTA MURO DE BETÃO

E este Benfica, que nas palavras do seu atento treinador tem «pouca presença na área e está mais habituado a circular com muito passe lateralizado e procura pouco a profundidade», ainda não marcou com remates na pequena área (a tal falta de intensidade e presença próxima da baliza adversária), de fora da área (faltam jogadores com essa característica no plantel, pesem embora as tentativas de Ríos, até aqui com resultados desastrosos) ou em contra-ataques normalmente mal conduzidos.

As duas equipas equivalem-se no impacto trazido ao jogo pelos suplentes (Deniz Gul e Zaidu marcaram pelo FC Porto e o Benfica por Prestianni) mas já o setor recuado dos dragões tem mostrado um superior faro pelo golo: Nehuén Pérez, Pablo Rosário, Francisco Moura e Zaidu já inscreveram o nome na lista de marcadores, enquanto os rivais da capital apenas viram Dedic marcar, por sinal um belo golo ao Alverca.

Também no capítulo das assistências há um fosso entre ambos, com os dragões a terem o melhor da Liga neste departamento, o lateral-direito Alberto Costa (cinco passes para golo e esteve ausente em duas jornadas!), com Froholdt e Gabri Veiga a assinarem três cada. No lado dos encarnados nenhum jogador soma mais que uma assistência — e isso é bem indicativo deste monocórdico início de temporada para as bandas da Luz.



Quanto aos golos sofridos, o muro erguido pela equipa técnica de Francesco Farioli mostra-se sólido e difícil de ultrapassar, pois apenas concedeu um golo e nem esse alcançado por um adversário — autogolo em Alvalade marcado pelo infeliz Nehuén Pérez — o que em mais de 660 minutos (11 horas de competição incluindo as compensações!) merece ser enaltecido.

Neste particular, os encarnados sofreram quatro golos (um em contra-ataque e outro de livre direto), mas aqui há uma chamada de atenção especial — pois ainda subsiste o doloroso momento Kelvin aos 90+2' que deu o título ao FC Porto e ajoelhou Jorge Jesus no relvado do Dragão a 11 de maio de 2013 — pois os quatro pontos cedidos pelas águias devem-se a dois empates consentidos em casa para lá dos 90 minutos: 90+2' (Vinícius Lopes, Santa Clara) e 90+1' (André Luis, Rio Ave). E se na Liga os dragões têm resolvido os seus compromissos bem mais cedo, também já mostraram (na Liga Europa) que gostam de guardar o melhor para o fim...
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António Henriques in A Bola
Citação de: fdpdc666 em 05 de Outubro de 2025, 11:02Os golos antes do clássico: FC Porto 'todo-o-terreno' contra Benfica de uma nota só.
Dragões têm ataque equilibrado e só ainda não marcaram a partir de livres diretos ou indiretos. Conseguirão as águias, com muito menor versatilidade ofensiva a julgar pelas concretizações, ferir a sólida defesa portista no clássico desta noite no Dragão?



Samu e Pavlidis são os melhores marcadores de FC Porto e Benfica — um equilíbrio que já não se verifica no que respeita a assistências para golo. Fotos: Catarina Morais/KAPTA + e Miguel Nunes

Spoiler
Com apenas sete jornadas realizadas a imagem apresentada pelos clubes neste arranque de época não cria ideias muito definitivas — mesmo assim falamos de um quinto do campeonato já disputado — mas há números que permitem, desde logo, evidenciar características e definir tendências das equipas. E o comportamento de dragões e águias antes do clássico dessa noite pode ser avaliado e comparado tendo em vista os golos marcados e sofridos por ambos na Liga.

E o óbvio ululante, na imorredoura expressão do inolvidável Nelson Rodrigues, que se retira dos quadros à parte é que o FC Porto da era Farioli é uma equipa muito mais equilibrada do que os seus rivais pois, para lá de somar apenas vitórias na prova apresenta um registo superior de golos marcados (19 contra 13) e sofridos (apenas um golo consentido contra quatro dos encarnados), consegue marcar praticamente de todas as formas e feitios — com exceção de pontapés livres, diretos ou indiretos — ao contrário do que acontece com o monótono Benfica.



Os dragões são mestres no aproveitamento de pontapés de canto (cinco golos, tantos como os conseguidos nas 34 jornadas de cada uma das duas últimas Ligas!) e para lá dos apontados a partir de remates na área (11) já viram William Gomes marcar por duas vezes com disparos de longe. Lances nas alturas também permitiram aos portistas festejar por quatro vezes (duas por Samu, Froholdt e Pablo Rosário). Os azuis e brancos viram ainda Pepê e Borja Sainz finalizar dois lances de contra-ataque.

Já quanto à equipa de José Mourinho — que face à intensa sucessão de jogos realizados nas últimas semanas tem tido poucas oportunidades para mudar substancialmente práticas implementadas e que tão poucos resultados produziram, nomeadamente em bolas paradas e nas rápidas transições ofensivas — constata-se uma completa ineficácia em jogadas de futebol aéreo: dos 21 golos apontados nesta época em todas as competições só Enzo Barrenechea marcou de cabeça, ao Qarabag, e na sequência do único pontapé de canto terminado em golo. No campeonato, e para lá de três penáltis, as bolas paradas apenas renderam um golo, num livre indireto concluído por Pavlidis frente ao Santa Clara.



BENFICA ENFRENTA MURO DE BETÃO

E este Benfica, que nas palavras do seu atento treinador tem «pouca presença na área e está mais habituado a circular com muito passe lateralizado e procura pouco a profundidade», ainda não marcou com remates na pequena área (a tal falta de intensidade e presença próxima da baliza adversária), de fora da área (faltam jogadores com essa característica no plantel, pesem embora as tentativas de Ríos, até aqui com resultados desastrosos) ou em contra-ataques normalmente mal conduzidos.

As duas equipas equivalem-se no impacto trazido ao jogo pelos suplentes (Deniz Gul e Zaidu marcaram pelo FC Porto e o Benfica por Prestianni) mas já o setor recuado dos dragões tem mostrado um superior faro pelo golo: Nehuén Pérez, Pablo Rosário, Francisco Moura e Zaidu já inscreveram o nome na lista de marcadores, enquanto os rivais da capital apenas viram Dedic marcar, por sinal um belo golo ao Alverca.

Também no capítulo das assistências há um fosso entre ambos, com os dragões a terem o melhor da Liga neste departamento, o lateral-direito Alberto Costa (cinco passes para golo e esteve ausente em duas jornadas!), com Froholdt e Gabri Veiga a assinarem três cada. No lado dos encarnados nenhum jogador soma mais que uma assistência — e isso é bem indicativo deste monocórdico início de temporada para as bandas da Luz.



Quanto aos golos sofridos, o muro erguido pela equipa técnica de Francesco Farioli mostra-se sólido e difícil de ultrapassar, pois apenas concedeu um golo e nem esse alcançado por um adversário — autogolo em Alvalade marcado pelo infeliz Nehuén Pérez — o que em mais de 660 minutos (11 horas de competição incluindo as compensações!) merece ser enaltecido.

Neste particular, os encarnados sofreram quatro golos (um em contra-ataque e outro de livre direto), mas aqui há uma chamada de atenção especial — pois ainda subsiste o doloroso momento Kelvin aos 90+2' que deu o título ao FC Porto e ajoelhou Jorge Jesus no relvado do Dragão a 11 de maio de 2013 — pois os quatro pontos cedidos pelas águias devem-se a dois empates consentidos em casa para lá dos 90 minutos: 90+2' (Vinícius Lopes, Santa Clara) e 90+1' (André Luis, Rio Ave). E se na Liga os dragões têm resolvido os seus compromissos bem mais cedo, também já mostraram (na Liga Europa) que gostam de guardar o melhor para o fim...
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António Henriques in A Bola

Números absolutamente vergonhosos para uma equipa com a qualidade de jogadores que temos, isto é trabalho de treinador obviamente.

Alberto Costa tem mais assistências que todos os nossos jogadores dessa lista, volto a repetir: VERGONHOSO!

PS: Agora sim percebem a falta que o velho, mesmo sendo velho, faz.

Perdemos de uma virada os jogadores que faziam a equipa muito forte em contra-ataque e também nas bolas paradas. Não há milagres.

fdpdc666

FC Porto-Benfica: o que está em jogo?
Mercado de valores é o espaço de opinião de Diogo Luís, antigo futebolista.



Eustáquio e Pavlidis reencontram-se esta noite no Estádio do Dragão — Foto: GRAFISLAB

Spoiler
Os clássicos são sempre jogos diferentes e especiais. O de logo à noite ganha ainda mais dimensão pelo contexto que as duas equipas estão a atravessar. Os dois clubes têm muito a ganhar e muito a perder, sendo certo que o Benfica é a equipa que entra mais pressionada.

FC Porto: oportunidades

Quem acompanha o futebol em Portugal percebe que o jogo de hoje ganha uma dimensão maior do que um clássico normal. De uma forma simples explico o meu raciocínio. Em Portugal apenas três equipas lutam pelo título de uma forma consistente. Ninguém é campeão à oitava jornada, até porque nem um terço da competição está decorrido. Tudo isto é verdade, mas no jogo de hoje o FC Porto tem uma enorme possibilidade em mãos. Assim, se vencer o jogo irá manter-se invicto, reforçará a confiança de todos (jogadores, adeptos e estrutura), passará uma mensagem de força para fora e, em simultâneo, deixará o maior rival a sete pontos à oitava jornada.

Depois de analisar as épocas, desde 2010/2011 até ao dia de hoje, só por uma vez uma equipa que estava a sete pontos do líder à oitava jornada foi campeão (Benfica em 2015/2016). Mas a importância estratégica deste jogo para o FC Porto não se resume a deixar o rival Benfica mais longe da liderança. Uma derrota do Benfica irá aumentar a contestação sobre quem lidera e fazer com que a desconfiança em torno do futuro próximo seja grande entre todos: adeptos, jogadores e treinadores.

De uma forma simples, se o FC Porto vencer hoje aumenta o descontentamento no Benfica, aumenta a insatisfação nos adeptos encarnados, potencia as dúvidas sobre a capacidade de quem dirige e lidera e, em simultâneo, reforça a capacidade, confiança, a motivação, a alegria e positivismo sobre o caminho que os dragões estão a seguir.

Benfica: oportunidades

O jogo de hoje pode ter uma influência muito positiva no Benfica, que entra em campo muito pressionado. Uma vitória terá vários efeitos. O primeiro é o de retirar a invencibilidade ao FC Porto e começar a criar a desconfiança em torno de Francesco Farioli. O segundo é o de elevar a confiança dos jogadores e dos adeptos encarnados. O terceiro, e mais importante, é que uma vitória permite ao Benfica equilibrar as contas do campeonato e sair bem vivo do Dragão.

Uma vitória poderá ainda ser determinante para as eleições de dia 25 de outubro. Por fim, uma vitória do Benfica poderá trazer ao de cima o melhor de José Mourinho e aumentar a expectativa dos adeptos encarnados. Isto irá reforçar a convicção de que o special one está de volta e que tudo vai ser diferente e, em simultâneo, aumentar os receios dos rivais.

FC Porto: riscos

No futebol os estados de espírito mudam muito rapidamente. Um dos riscos que o FC Porto corre hoje é que, em caso de derrota, isso possa inverter o rumo que tem sido seguido até ao momento. A expectativa dos adeptos portistas está elevada em função das exibições e resultados alcançados até ao momento.

Uma derrota frente ao Benfica, que está a passar um momento mais difícil, poderá trazer uma desconfiança que, até ao momento, ainda não se sentiu no Dragão. Além de que uma derrota frente ao Benfica pode não só trazer desconfiança interna, como pode ser a rampa de lançamento que o Benfica precisava para dar a volta a uma série de exibições e resultados menos conseguidos. Apesar de tudo isto, o FC Porto tem, por mérito próprio, margem para poder gerir um resultado negativo.

Benfica: riscos

A pressão está toda do lado do Benfica. Os dois empates caseiros frente a Santa Clara e Rio Ave reduziram em muito a margem de erro dos encarnados. Se hoje à noite o Benfica perder no Dragão ficará a sete pontos da liderança e perderá uma oportunidade de ouro para dar a volta ao momento negativo. Este cenário irá aumentar o descontentamento por uma época mal planeada. Em simultâneo, uma derrota frente ao FC Porto poderá esvaziar o balão que significou a contratação de José Mourinho, que foi a última cartada que Rui Costa e a sua administração usaram para se poderem manter no poder. Assim, uma derrota poderá significar a derrota de Rui Costa nas eleições de 25 de outubro.

Todos sabemos que Mourinho não teve tempo para trabalhar com os jogadores. A Direção encarnada sabia disso quando despediu Lage e contratou Mourinho. A realidade é que se o Benfica hoje sair derrotado, em quatro jogos o Benfica de Mourinho perderá cinco pontos, enquanto o Benfica de Bruno Lage perdeu dois pontos em igual número de jogos.

Os destaques

No FC Porto o destaque maior é o coletivo, bem rotinado, agressivo, intenso e que vai ao encontro do que os adeptos pretendem. Desta forma, a referência tem de ser Farioli. Até hoje, tanto nos Países Baixos como em Portugal, Farioli venceu todos os clássicos. Será que hoje vai manter este registo? Em termos individuais salta à vista um jovem jogador nórdico: Froholdt. Impressionante a forma como se adaptou ao FC Porto. Está ligado os 90 minutos, forte no transporte, agressivo na reação à perda, tem um raio de ação alargado e tem a humildade de perceber quais são os seus pontos menos positivos.

Do lado do Benfica, numa equipa longe de ser um bom coletivo, destaco dois jogadores: Otamendi, pela liderança, atitude e experiência que vai ser necessária no dragão; o segundo elemento é Pavlidis. É o homem que serve de referência, que liga o jogo quando a equipa não consegue construir e que resolve muito dos problemas através da sua qualidade individual. Estou igualmente curioso para perceber qual vai ser a performance de Lukebakio, Sudakov e Ríos.
______________________________________________________________________________

A valorizar: Nuno Mendes

O melhor lateral-esquerdo do mundo tem uma enorme influência no jogo do PSG tanto a defender (que o diga Yamal) como a atacar. Mais uma grande exibição frente ao Barcelona.

A desvalorizar: ato eleitoral do Benfica

Campanha com base em acusações, ataques pessoais e valorização de méritos (muitos dos quais inexistentes). A campanha eleitoral está a decorrer com um nível muito baixo e com um conteúdo muito pobre. O Benfica merecia mais.
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Diogo Luís in A Bola

MrCobb

Sim, o Di Maria da ultima época é que faz falta....que crlh, e que tal em vez de chorar por isso se procurar os novos Nicos, Salvios, Rafas e cia?

OclassicoNº10

Citação de: arodrigues84 em 05 de Outubro de 2025, 11:08
Citação de: OMonarca em 05 de Outubro de 2025, 10:05Já sabem darei 3 euros a quem acertar o resultado e marcadores

porto 1-1 Benfica
 
 Samu
 Richard Rios

0-1 Rios
Se fosse isto ... era lindo.

Por tudo! Pela constante pressão do preço e pela maneira como tentaram pegar na CI para dar pressão ao próprio jogador nas mãos do treinador que o defendeu!

Noisiv

Citação de: imightbewrong em 05 de Outubro de 2025, 11:06
Citação de: Noisiv em 05 de Outubro de 2025, 11:05
Citação de: OMonarca em 05 de Outubro de 2025, 10:05Já sabem darei 3 euros a quem acertar o resultado e marcadores

porto 1-1 Benfica
 
 Samu
 Richard Rios

Porto 0 - 1 Benfica

Andreas Schjelderup (86')



Podes doar os meus 3€ ao @imightbewrong para ver se deixa de estar amuado comigo.

O que são 3€ em 2025?

Ainda safavam o Valete. Tanto hoje como há 20 anos atrás.

JPSilva

Citação de: MrCobb em 05 de Outubro de 2025, 11:13Sim, o Di Maria da ultima época é que faz falta....que crlh, e que tal em vez de chorar por isso se procurar os novos Nicos, Salvios, Rafas e cia?

O Di Maria não faz falta nenhuma, o problema foi todos os que perdemos para além dele e não substituímos devidamente.

imightbewrong

Citação de: Noisiv em 05 de Outubro de 2025, 11:14
Citação de: imightbewrong em 05 de Outubro de 2025, 11:06
Citação de: Noisiv em 05 de Outubro de 2025, 11:05
Citação de: OMonarca em 05 de Outubro de 2025, 10:05Já sabem darei 3 euros a quem acertar o resultado e marcadores

porto 1-1 Benfica
 
 Samu
 Richard Rios

Porto 0 - 1 Benfica

Andreas Schjelderup (86')



Podes doar os meus 3€ ao @imightbewrong para ver se deixa de estar amuado comigo.

O que são 3€ em 2025?

Ainda safavam o Valete. Tanto hoje como há 20 anos atrás.




Não estás a confundir com o Sandro G?

benficaslb1

Citação de: imightbewrong em 05 de Outubro de 2025, 11:23
Citação de: Noisiv em 05 de Outubro de 2025, 11:14
Citação de: imightbewrong em 05 de Outubro de 2025, 11:06
Citação de: Noisiv em 05 de Outubro de 2025, 11:05
Citação de: OMonarca em 05 de Outubro de 2025, 10:05Já sabem darei 3 euros a quem acertar o resultado e marcadores

porto 1-1 Benfica
 
 Samu
 Richard Rios

Porto 0 - 1 Benfica

Andreas Schjelderup (86')



Podes doar os meus 3€ ao @imightbewrong para ver se deixa de estar amuado comigo.

O que são 3€ em 2025?

Ainda safavam o Valete. Tanto hoje como há 20 anos atrás.




Não estás a confundir com o Sandro G?

Não

Valete - Roleta Russa

Noisiv

Citação de: imightbewrong em 05 de Outubro de 2025, 11:23
Citação de: Noisiv em 05 de Outubro de 2025, 11:14
Citação de: imightbewrong em 05 de Outubro de 2025, 11:06
Citação de: Noisiv em 05 de Outubro de 2025, 11:05
Citação de: OMonarca em 05 de Outubro de 2025, 10:05Já sabem darei 3 euros a quem acertar o resultado e marcadores

porto 1-1 Benfica
 
 Samu
 Richard Rios

Porto 0 - 1 Benfica

Andreas Schjelderup (86')



Podes doar os meus 3€ ao @imightbewrong para ver se deixa de estar amuado comigo.

O que são 3€ em 2025?

Ainda safavam o Valete. Tanto hoje como há 20 anos atrás.




Não estás a confundir com o Sandro G?

https://genius.com/Valete-roleta-russa-lyrics#:~:text=falta%2Dme%201%20euro%20e%2015

Não me meto com galinhas.

arodrigues84

Citação de: André Sousa em 05 de Outubro de 2025, 11:11
Citação de: arodrigues84 em 05 de Outubro de 2025, 11:10
Citação de: MrCobb em 05 de Outubro de 2025, 11:09
Citação de: arodrigues84 em 05 de Outubro de 2025, 11:06
Citação de: fdpdc666 em 05 de Outubro de 2025, 11:02Os golos antes do clássico: FC Porto 'todo-o-terreno' contra Benfica de uma nota só.
Dragões têm ataque equilibrado e só ainda não marcaram a partir de livres diretos ou indiretos. Conseguirão as águias, com muito menor versatilidade ofensiva a julgar pelas concretizações, ferir a sólida defesa portista no clássico desta noite no Dragão?



Samu e Pavlidis são os melhores marcadores de FC Porto e Benfica — um equilíbrio que já não se verifica no que respeita a assistências para golo. Fotos: Catarina Morais/KAPTA + e Miguel Nunes

Spoiler
Com apenas sete jornadas realizadas a imagem apresentada pelos clubes neste arranque de época não cria ideias muito definitivas — mesmo assim falamos de um quinto do campeonato já disputado — mas há números que permitem, desde logo, evidenciar características e definir tendências das equipas. E o comportamento de dragões e águias antes do clássico dessa noite pode ser avaliado e comparado tendo em vista os golos marcados e sofridos por ambos na Liga.

E o óbvio ululante, na imorredoura expressão do inolvidável Nelson Rodrigues, que se retira dos quadros à parte é que o FC Porto da era Farioli é uma equipa muito mais equilibrada do que os seus rivais pois, para lá de somar apenas vitórias na prova apresenta um registo superior de golos marcados (19 contra 13) e sofridos (apenas um golo consentido contra quatro dos encarnados), consegue marcar praticamente de todas as formas e feitios — com exceção de pontapés livres, diretos ou indiretos — ao contrário do que acontece com o monótono Benfica.



Os dragões são mestres no aproveitamento de pontapés de canto (cinco golos, tantos como os conseguidos nas 34 jornadas de cada uma das duas últimas Ligas!) e para lá dos apontados a partir de remates na área (11) já viram William Gomes marcar por duas vezes com disparos de longe. Lances nas alturas também permitiram aos portistas festejar por quatro vezes (duas por Samu, Froholdt e Pablo Rosário). Os azuis e brancos viram ainda Pepê e Borja Sainz finalizar dois lances de contra-ataque.

Já quanto à equipa de José Mourinho — que face à intensa sucessão de jogos realizados nas últimas semanas tem tido poucas oportunidades para mudar substancialmente práticas implementadas e que tão poucos resultados produziram, nomeadamente em bolas paradas e nas rápidas transições ofensivas — constata-se uma completa ineficácia em jogadas de futebol aéreo: dos 21 golos apontados nesta época em todas as competições só Enzo Barrenechea marcou de cabeça, ao Qarabag, e na sequência do único pontapé de canto terminado em golo. No campeonato, e para lá de três penáltis, as bolas paradas apenas renderam um golo, num livre indireto concluído por Pavlidis frente ao Santa Clara.



BENFICA ENFRENTA MURO DE BETÃO

E este Benfica, que nas palavras do seu atento treinador tem «pouca presença na área e está mais habituado a circular com muito passe lateralizado e procura pouco a profundidade», ainda não marcou com remates na pequena área (a tal falta de intensidade e presença próxima da baliza adversária), de fora da área (faltam jogadores com essa característica no plantel, pesem embora as tentativas de Ríos, até aqui com resultados desastrosos) ou em contra-ataques normalmente mal conduzidos.

As duas equipas equivalem-se no impacto trazido ao jogo pelos suplentes (Deniz Gul e Zaidu marcaram pelo FC Porto e o Benfica por Prestianni) mas já o setor recuado dos dragões tem mostrado um superior faro pelo golo: Nehuén Pérez, Pablo Rosário, Francisco Moura e Zaidu já inscreveram o nome na lista de marcadores, enquanto os rivais da capital apenas viram Dedic marcar, por sinal um belo golo ao Alverca.

Também no capítulo das assistências há um fosso entre ambos, com os dragões a terem o melhor da Liga neste departamento, o lateral-direito Alberto Costa (cinco passes para golo e esteve ausente em duas jornadas!), com Froholdt e Gabri Veiga a assinarem três cada. No lado dos encarnados nenhum jogador soma mais que uma assistência — e isso é bem indicativo deste monocórdico início de temporada para as bandas da Luz.



Quanto aos golos sofridos, o muro erguido pela equipa técnica de Francesco Farioli mostra-se sólido e difícil de ultrapassar, pois apenas concedeu um golo e nem esse alcançado por um adversário — autogolo em Alvalade marcado pelo infeliz Nehuén Pérez — o que em mais de 660 minutos (11 horas de competição incluindo as compensações!) merece ser enaltecido.

Neste particular, os encarnados sofreram quatro golos (um em contra-ataque e outro de livre direto), mas aqui há uma chamada de atenção especial — pois ainda subsiste o doloroso momento Kelvin aos 90+2' que deu o título ao FC Porto e ajoelhou Jorge Jesus no relvado do Dragão a 11 de maio de 2013 — pois os quatro pontos cedidos pelas águias devem-se a dois empates consentidos em casa para lá dos 90 minutos: 90+2' (Vinícius Lopes, Santa Clara) e 90+1' (André Luis, Rio Ave). E se na Liga os dragões têm resolvido os seus compromissos bem mais cedo, também já mostraram (na Liga Europa) que gostam de guardar o melhor para o fim...
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António Henriques in A Bola
Citação de: fdpdc666 em 05 de Outubro de 2025, 11:02Os golos antes do clássico: FC Porto 'todo-o-terreno' contra Benfica de uma nota só.
Dragões têm ataque equilibrado e só ainda não marcaram a partir de livres diretos ou indiretos. Conseguirão as águias, com muito menor versatilidade ofensiva a julgar pelas concretizações, ferir a sólida defesa portista no clássico desta noite no Dragão?



Samu e Pavlidis são os melhores marcadores de FC Porto e Benfica — um equilíbrio que já não se verifica no que respeita a assistências para golo. Fotos: Catarina Morais/KAPTA + e Miguel Nunes

Spoiler
Com apenas sete jornadas realizadas a imagem apresentada pelos clubes neste arranque de época não cria ideias muito definitivas — mesmo assim falamos de um quinto do campeonato já disputado — mas há números que permitem, desde logo, evidenciar características e definir tendências das equipas. E o comportamento de dragões e águias antes do clássico dessa noite pode ser avaliado e comparado tendo em vista os golos marcados e sofridos por ambos na Liga.

E o óbvio ululante, na imorredoura expressão do inolvidável Nelson Rodrigues, que se retira dos quadros à parte é que o FC Porto da era Farioli é uma equipa muito mais equilibrada do que os seus rivais pois, para lá de somar apenas vitórias na prova apresenta um registo superior de golos marcados (19 contra 13) e sofridos (apenas um golo consentido contra quatro dos encarnados), consegue marcar praticamente de todas as formas e feitios — com exceção de pontapés livres, diretos ou indiretos — ao contrário do que acontece com o monótono Benfica.



Os dragões são mestres no aproveitamento de pontapés de canto (cinco golos, tantos como os conseguidos nas 34 jornadas de cada uma das duas últimas Ligas!) e para lá dos apontados a partir de remates na área (11) já viram William Gomes marcar por duas vezes com disparos de longe. Lances nas alturas também permitiram aos portistas festejar por quatro vezes (duas por Samu, Froholdt e Pablo Rosário). Os azuis e brancos viram ainda Pepê e Borja Sainz finalizar dois lances de contra-ataque.

Já quanto à equipa de José Mourinho — que face à intensa sucessão de jogos realizados nas últimas semanas tem tido poucas oportunidades para mudar substancialmente práticas implementadas e que tão poucos resultados produziram, nomeadamente em bolas paradas e nas rápidas transições ofensivas — constata-se uma completa ineficácia em jogadas de futebol aéreo: dos 21 golos apontados nesta época em todas as competições só Enzo Barrenechea marcou de cabeça, ao Qarabag, e na sequência do único pontapé de canto terminado em golo. No campeonato, e para lá de três penáltis, as bolas paradas apenas renderam um golo, num livre indireto concluído por Pavlidis frente ao Santa Clara.



BENFICA ENFRENTA MURO DE BETÃO

E este Benfica, que nas palavras do seu atento treinador tem «pouca presença na área e está mais habituado a circular com muito passe lateralizado e procura pouco a profundidade», ainda não marcou com remates na pequena área (a tal falta de intensidade e presença próxima da baliza adversária), de fora da área (faltam jogadores com essa característica no plantel, pesem embora as tentativas de Ríos, até aqui com resultados desastrosos) ou em contra-ataques normalmente mal conduzidos.

As duas equipas equivalem-se no impacto trazido ao jogo pelos suplentes (Deniz Gul e Zaidu marcaram pelo FC Porto e o Benfica por Prestianni) mas já o setor recuado dos dragões tem mostrado um superior faro pelo golo: Nehuén Pérez, Pablo Rosário, Francisco Moura e Zaidu já inscreveram o nome na lista de marcadores, enquanto os rivais da capital apenas viram Dedic marcar, por sinal um belo golo ao Alverca.

Também no capítulo das assistências há um fosso entre ambos, com os dragões a terem o melhor da Liga neste departamento, o lateral-direito Alberto Costa (cinco passes para golo e esteve ausente em duas jornadas!), com Froholdt e Gabri Veiga a assinarem três cada. No lado dos encarnados nenhum jogador soma mais que uma assistência — e isso é bem indicativo deste monocórdico início de temporada para as bandas da Luz.



Quanto aos golos sofridos, o muro erguido pela equipa técnica de Francesco Farioli mostra-se sólido e difícil de ultrapassar, pois apenas concedeu um golo e nem esse alcançado por um adversário — autogolo em Alvalade marcado pelo infeliz Nehuén Pérez — o que em mais de 660 minutos (11 horas de competição incluindo as compensações!) merece ser enaltecido.

Neste particular, os encarnados sofreram quatro golos (um em contra-ataque e outro de livre direto), mas aqui há uma chamada de atenção especial — pois ainda subsiste o doloroso momento Kelvin aos 90+2' que deu o título ao FC Porto e ajoelhou Jorge Jesus no relvado do Dragão a 11 de maio de 2013 — pois os quatro pontos cedidos pelas águias devem-se a dois empates consentidos em casa para lá dos 90 minutos: 90+2' (Vinícius Lopes, Santa Clara) e 90+1' (André Luis, Rio Ave). E se na Liga os dragões têm resolvido os seus compromissos bem mais cedo, também já mostraram (na Liga Europa) que gostam de guardar o melhor para o fim...
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António Henriques in A Bola

Números absolutamente vergonhosos para uma equipa com a qualidade de jogadores que temos, isto é trabalho de treinador obviamente.

Alberto Costa tem mais assistências que todos os nossos jogadores dessa lista, volto a repetir: VERGONHOSO!

PS: Agora sim percebem a falta que o velho, mesmo sendo velho, faz.
Que velho?

Di Maria.

Já temos gente para marcar penaltis.

Falta é gente para marcar ao porto e assistir contra o porto, mas na boa esperemos que o Pavlidis esteja inspirado como a época passada.

arodrigues84

Citação de: JPSilva em 05 de Outubro de 2025, 11:14
Citação de: MrCobb em 05 de Outubro de 2025, 11:13Sim, o Di Maria da ultima época é que faz falta....que crlh, e que tal em vez de chorar por isso se procurar os novos Nicos, Salvios, Rafas e cia?

O Di Maria não faz falta nenhuma, o problema foi todos os que perdemos para além dele e não substituímos devidamente.

Eu estava a falar apenas na questão das assistências, nem um gajo que sabe cruzar temos.

Cob92

Citação de: MrCobb em 05 de Outubro de 2025, 11:13Sim, o Di Maria da ultima época é que faz falta....que crlh, e que tal em vez de chorar por isso se procurar os novos Nicos, Salvios, Rafas e cia?

Carlos Alvarez..

Oups.