Época 2018/2019

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https://www.fpatletismo.pt/sites/default/files/Crit%C3%A9rios%20Corta-Mato.pdf

Atletas selecionados
Catarina Ribeiro
Inês Monteiro
Jéssica Augusto
Sara Moreira
Salomé Rocha
Marta Pen
Mariana Machado (Juniores)

Atletas Pré-selecionados
Ana Dulce Félix   
Rui Pinto
Samuel Barata

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https://revistaatletismo.com/tecnico-joao-abrantes-deixa-o-benfica/

Segundo noticia hoje o jornal "Record", o técnico João Abrantes vai deixar de treinar o SL Benfica por razões pessoais.

Abrantes pretende dedicar-se a tempo inteiro ao cargo de selecionador nacional de velocidade e barreiras na Federação e continuar a treinar Yazaldes Nascimento, atleta do rival Sporting CP.

Vítor Zabumba que já está no Benfica, será o novo coordenador.


Sai do Benfica, provavelmente porque quer treinar o traidor do Yazaldes.
Estamos minados...

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https://revistaatletismo.com/balanco-da-epoca-2017-1500-metros-f-marta-pen-finalista-no-europeu/

Marta Pen voltou a ser finalista (6ª) no Europeu, dois anos depois de ser quinta. Algo que, em 1500 metros, não acontecia desde Carla Sacramento em 2002. Foi o ponto alto de uma época também marcada pelos progressos de Mariana Machado e pela melhoria dos rankings, os melhores desde 2010. A média das 10 melhores foi de 4.20,95, quase quatro segundos menos que em 2017, e a das 20 melhores de 4.25,90, três segundos de melhoria.

PÓDIO:

1ª MARTA PEN (BENFICA)

Progrediu de 4.07,71 em 2017 sucessivamente para 4.05,69 nos Estados Unidos, 4.04,53 em Barcelona e 4.03,99 na Liga de Diamante, em Birmingham, a fechar a época. O recorde de Carla Sacramento (3.57,71) está longe mas os quatro minutos parecem ao alcance. Foi o quinto ano consecutivo a liderar o ranking.

2ª MARIANA MACHADO (SC BRAGA)

Grandes progressos, de 4.25,88 para 4.13,31 (recorde nacional de juniores... que era de Fernanda Ribeiro), com mais duas marcas próximas: 4.14,93 do 4º lugar no Mundial de Juniores e 4.15,58 no Meeting de Braga. Foi campeã nacional júnior e sub'23.

3ª PATRÍCIA SILVA (BENFICA)

Progressão de 4.25,57 para 4.17,90 mas ficou fora da final do Mundial de Juniores, que parecia ao seu alcance.

E AINDA...

À beira dos 31 anos, Neide Dias foi surpresa agradável, ao progredir de 4.30,13 para 4.20,21, sagrando-se campeã de Portugal.

A REVELAÇÃO: INÊS BORBA (VIT. SETÚBAL)

Ainda juvenil de 1º ano, sagrou-se campeã nacional da categoria e progrediu de 4.41,53 para 4.32,14.

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https://revistaatletismo.com/balanco-da-epoca-2017-800-metros-f-marta-pen-a-rasar-os-dois-minutos/

Não sendo a sua melhor especialidade, Marta Pen esteve excelente nos 800 metros, quase se tornando a segunda portuguesa, depois de Carla Sacramento, a baixar dos dois minutos. Dominou amplamente mas, a seguir, houve várias atletas a melhorar e os rankings, sem atingirem os valores do final dos anos noventa, deles se aproximaram como desde então não acontecia. Desde 2013, a média das 10 melhores atletas (2.07,06) já baixou mais de três segundos e a das 20 melhores (2.10,31) mais de três segundos e meio.

PÓDIO:

1ª MARTA PEN (BENFICA)

Tinha 2.03,42 como melhor desde 2014 e, em Nancy (França), conseguiu 2.00,09, marca que apenas a recordista Carla Sacramento supera (1.58,94). Sem se dedicar muito à especialidade, conseguiu as cinco melhores marcas da época, abaixo de 2.05. E lidera o ranking pela 5ª vez nos últimos seis anos.

2ª SALOMÉ AFONSO (SPORTING)

Progrediu de 2.06,05 em 2016 para 2.04,90 e sagrou-se campeã de Portugal e campeã nacional sub'23.

3ª CÁTIA AZEVEDO (SPORTING)

(Ainda) não é especialista mas já vai alinhando numa ou outra prova. Com 2.06,35 como melhor, ficou perto do recorde pessoal de 2.06,11 na época passada.

E AINDA...

Duas juniores que continuam em foco: Patrícia Silva, campeã nacional de juniores, melhorou de 2.08,48 para 2.06,45; Mariana Machado, mais virada para distâncias superiores, de 2.09,85 (em pista coberta) para 2.06,97.

A REVELAÇÃO: ANDREIA PINGUEIRO (UC EIRENSE)

Ex-júnior, progrediu nada menos de oito segundos, de 2.22,50 para 2.12,44.

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https://revistaatletismo.com/balanco-da-epoca-2017-800-metros-m-jose-carlos-pinto-foi-surpreendente/

Foram nada menos de quatro os atletas (três deles juvenis ou juniores de 1º ano) que, no ranking de 800 metros, progrediram mais de três segundos até baixarem de 1.50 ou quase. Realce para José Carlos Pinto, com três marcas até 1.50,01, e para João Peixoto, terceiro no Europeu de Juvenis com um novo recorde nacional da categoria. Os rankings acabaram por refletir essas melhorias. A média dos 10 melhores progrediu quase um segundo para 1.49,97, baixando de 1.50 pela 1ª vez desde 2006. A dos 20 melhores melhorou mais de um segundo para 1.50,91, baixando de 1.51 pela 1ª vez desde 2005.

PÓDIO:

1º JOSÉ CARLOS PINTO (BENFICA)

Progrediu de 1.53,62 para 1.49,26, com 1.49,66 como segunda marca. E sagrou-se campeão de Portugal e de sub'23.

2º JOÃO PEIXOTO (SC BRAGA)

Com 1.55,51 como melhor em 2017, fez sensação no Europeu de Juvenis, primeiro ao atingir a final (1.52,50) e, depois, ao ser terceiro, com um novo recorde nacional da categoria (1.49,42).

3º MARCELO PEREIRA (NA TAIPAS)

Júnior de 1º ano, progrediu de 1.53,39 para 1.49,49 (atingindo as meias-finais do Mundial de Juniores) e teve ainda marcas de 1.49,51 e 1.49,99.

E AINDA...

Emanuel Rolim lesionou-se bem cedo na época e quase não competiu, ficando-se pelos 1.49,30, a vinte centésimos do seu melhor. Nuno Pereira, outro júnior de 1º ano, melhorou de 1.53,09 para 1.50,04 e foi vice-campeão nacional sub'23. Já João Fonseca, que tem como melhor 1.49,95 em pista coberta, em 2015, chegou a 1.50,42, tendo como ponto alto o título nacional de pista coberta.

A REVELAÇÃO: JOSÉ CARLOS PINTO (BENFICA)

Entre vários candidatos (os três do pódio e ainda Nuno Pereira) optámos pelo detentor do melhor tempo, o qual averbou também progressos nos 400 m (49,17-48,35) e nos 1500 m (3.49,25).

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https://revistaatletismo.com/balanco-da-epoca-2017-400-metros-f-a-catia-azevedo-so-faltou-o-recorde/

Com a sua segunda marca de sempre (51,84), que lhe valeu a passagem à meia-final do Europeu de Berlim, Cátia Azevedo teve uma época positiva, à qual apenas terá faltado o recorde nacional (51,63), alcançado em 2016. Ela foi a líder de um quarteto que ganhou direito a estar nos 4×400 m do Europeu e que contribuiu para que os rankings das 10 e 20 melhores (médias de 54,83 e 56,13) fossem os segundo e quarto de sempre, respetivamente.

PÓDIO:

1ª CÁTIA AZEVEDO (SPORTING)

Líder anual pela 6ª vez consecutiva, conseguiu cinco das suas (até agora) dez marcas sub'52,30, com destaque para a melhor do ano (51,84) – a segunda abaixo de 52 segundos – e para os 52,26 que lhe valeram o título ibero-americano, a fechar a época.

2ª RIVINILDA MENTAI (BENFICA)

Foi, de entre as três atletas que se seguiram a Cátia Azevedo, a mais consistente, com cinco marcas até 54 segundos (uma apenas para cada uma das outras). Progrediu de 53,95 (em 2015) para 53,63.

3ª DOROTHÉ ÉVORA (SPORTING)

Melhorou de 54,38 (em pista coberta) para 54,02 e, praticamente a fechar a época, para 53,54, subindo a sétima de sempre.

E AINDA...

Também Filipa Martins, vice-campeã nacional, progrediu, de 54,19 para 53,83 mas lesionou-se na parte final da época e acabou por ficar fora da seleção de 4×400 m que esteve no Europeu, sendo substituída por Joceline Monteiro. Destaque ainda para a campeã nacional júnior Fatoumata Diallo, que progrediu de 56,68 para 55,71.

A REVELAÇÃO: ANA COSTA (BOAVISTA)

Ainda juvenil de primeiro ano, progrediu de 57,18 para 55,66, sendo já a terceira juvenil de sempre. Foi semifinalista no Europeu de Juvenis.

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https://revistaatletismo.com/balanco-da-epoca-2017-400-metros-m-ricardo-santos-quatro-anos-depois/

Sensação no Europeu de 2014, ainda ex-júnior (e por bem pouco), Vítor Ricardo Santos regressou a plano de grande relevo quatro anos depois, no Europeu de Berlim. Foi o ponto alto de uma época marcada por bons progressos da especialidade, cujo top'10 nacional foi o melhor desde 1992 (média de 47,61) e o terceiro de sempre e o top'20 (média de 48,33) foi o melhor desde o recorde de 2000 (48,24) e o quarto de sempre.

PÓDIO:

1º RICARDO SANTOS (BENFICA)

Melhorou finalmente os 45,74 do recorde nacional que estabeleceu há quatro anos, conseguindo 45,55 na eliminatória e 45,14 na final do Europeu de Berlim e sendo depois sétimo na final. Já dera boas indicações no início da época (abril), nos Estados Unidos, com 46,09 e 46,24. Lidera o ranking de 400 metros há já sete anos.

2º JOÃO COELHO (BENFICA)

Começou a mostrar-se em pista coberta, sagrando-se campeão nacional sub'23 com 48,21 e, ao ar livre, melhorou para 47,24 em Salamanca, com outras marcas de 47,37 no Nacional de Juniores e 47,44 na Alemanha. Surpreendente.

3º RAIDEL ACEA (BENFICA)

Cubano naturalizado, continua longe dos 45,18 conseguidos no seu país natal em 2015, ficando-se esta época por duas marcas de 47,30, ambas na Grécia, que o colocam como terceiro do ano.

E AINDA...

Mauro Pereira, com 48,24 em 2016, ainda como júnior, melhorou para 47,68 e 47,48. E o açoriano Sérgio Silva renovou o seu título nacional sub'23 progredindo de 48,33 (em 2015) para 48,05. Ainda abaixo de 48,50, progressos para André Marques (48,02-48,01), Jorge Colaço (48,43-48,04), Tiago Horta (48,70-48,09), José Carlos Pinto (49,17-48,35), Diogo Pinhão (48,95-48,44), Bernardo Pereira (48,59-48,46) e João Fonseca (48,75-48,49). E há ainda o juvenil Leandro Fevereiro, com excelentes 48,78 na sua primeira época.

A REVELAÇÃO: JOÃO COELHO (BENFICA)

Surpreendente foi João Coelho, ainda júnior, segundo melhor do ano na sua época de estreia e com uma marca que o coloca já no top'20 de sempre da especialidade.

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https://revistaatletismo.com/balanco-da-epoca-2017-200-metros-m-ricardo-santos-surpreendeu/

Numa época marcada pela lesão de David Lima, o melhor português a seguir a Francis Obikwelu (20,30 em 2017), a surpresa veio de outro atleta a residir em Inglaterra, Vítor Ricardo Santos, que liderou um ranking com nada menos de cinco atletas até 21,05. As médias dos 10 e 20 melhores portugueses do ano continuaram a melhorar: o top'10 pela 7ª vez nos últimos 10 anos; o top'20 pelo sexto ano consecutivo! E não é fácil escalonar um pódio...

PÓDIO

1º RICARDO SANTOS (BENFICA)

Tinha 20,95 em 2014 como melhor e surpreendeu na Bélgica, em julho, ao arrancar 20,78. Mas continua algo irregular e, uma semana depois, foi derrotado por Carlos Nascimento no Nacional da I Divisão (21,05-21,06)...

2º DIOGO ANTUNES (BENFICA)

Distinguiu-se sempre mais nos 100 que nos 200 m mas surpreendeu no Campeonato de Portugal, ao ganhar com 20,94, depois de, duas semanas antes, ter melhorado o recorde pessoal de 21,52 (em 2014) para 21,23.

3º CARLOS NASCIMENTO (SPORTING)

O seu recorde pessoal vinha de 2012, ainda júnior de 1º ano (!), com 21,32. Sagrou-se campeão de Portugal de pista coberta com 21,25, melhorou para 21,24 ao ar livre e surpreendeu Ricardo Santos na I Divisão, com 21,05.

E AINDA...

Com 21,14 como melhor em 2017 (em Salamanca), Rafael Jorge progrediu para 21,06 ao ser vice-campeão nacional. William Reais melhorou de 21,15 para 21,01 e, em representação da Suíça (possui dupla nacionalidade), foi semifinalista no Mundial de Juniores.

A REVELAÇÃO: FREDERICO CURVELO (BENFICA)

Não é uma surpresa, uma vez que já se distinguira há dois anos, mas não deixaram de ser relevantes os progressos, de 21,91 em 2016, para 21,43, primeiro (campeão de Portugal de pista coberta), e 21,28, depois (4º na Taça dos Clubes Campeões Europeus).

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https://revistaatletismo.com/balanco-da-epoca-2017-200-metros-f-bazolo-exceto-no-campeonato-de-portugal/

Larga superioridade de Lorène Bazolo esta época, na qual conseguiu as seis melhores marcas nacionais do ano. A exceção – bem inesperada – foi no Campeonato de Portugal, ao ser derrotada por Rosalina Santos (23,89-23,93), que nesse dia conseguiu um recorde pessoal.

Tal como nos 100 metros, há várias jovens em ascensão, embora os rankings não tenham sido os melhores de sempre. A média do top'10 foi de 24,44 e a do top'20 de 24,86, as terceiras de sempre. Melhores: respetivamente 24,31 e 24,81, ambas em 2016.

PÓDIO:

1ª LORÈNE BAZOLO (SPORTING)

Mais forte em 100 metros, ficou, nos 200 m, algo aquém das marcas alcançadas em 2016 (23,01) e 2017 (23,08). Obteve como melhor 23,47 na Taça dos Clubes Campeões Europeus (foi 2ª) e teve marcas secundárias de 23,50 e 23,60 (duas). Não conseguiu atingir (nos 200 m) as meias-finais do Europeu.

2ª ROSALINA SANTOS (SPORTING)

Progrediu de 24,19 em 2017 para 23,89, sagrando-se nesse dia campeã de Portugal. E foi 6ª no Campeonato do Mediterrâneo sub'23.

3ª CATARINA LOURENÇO (FUND. SALESIANOS)

Ainda júnior de 1º ano, progrediu de 24,54 em 2017 para 24,03, sendo já a terceira júnior nacional de sempre. Foi na eliminatória do Mundial de juniores, ficando apurada para as meias-finais. Foi campeã nacional sub'23.

E AINDA...

Destaque ainda, para mais três atletas juniores ou juvenis, com marcas até 25,00. Ainda belga, a juvenil Delphine Nkansa progrediu de 25,41 (ao ar livre) para 24,60 em pista coberta (campeã nacional de juniores). Beatriz Andrade melhorou de 25,37 para 24,63 (campeã nacional de juvenis) e fez ainda 24,68 (campeã nacional de juniores). A júnior (de 1º ano) Fatoumata Diallo passou de 25,17 (pista coberta) para 25,00 (igualmente em pista coberta), sagrando-se campeã nacional sub'23.

A REVELAÇÃO: DELPHINE NKANSA (BENFICA)

Grande progressão desta jovem de 16 anos (completou 17 em setembro), que também se salientou nos 100 metros (12,16 como melhor).

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https://revistaatletismo.com/balanco-da-epoca-2017-100-metros-m-nascimentos-carlos-e-yazaldes-a-frente-de-um-lote-alargado/

Já praticamente sem Francis Obikwelu (10,60 como melhor, à beira dos 40 anos), a velocidade portuguesa passa por excelente momento, da qual são exemplo as três presenças nas meias-finais do Europeu e o 7º lugar da seleção de 4×100 m. Houve cinco atletas até 10,37, apenas um deles acima dos 25 anos. E pela sétima vez nos últimos 10 anos, a média dos 10 melhores progrediu, passando de 10,55 para 10,39.

PÓDIO

1º CARLOS NASCIMENTO (SPORTING)

Melhorou os 10,33 que trazia de 2016 para 10,13, no Meeting de Braga, e sagrou-se campeão de Portugal com 10,26. E ganhou o Meeting da Maia (10,29) – a meias com Yazaldes Nascimento – e o Nacional da I Divisão (10,31). Só não esteve tão bem no Europeu (10,33 e 10,31).

2º YAZALDES NASCIMENTO (SPORTING)

Aos 32 anos e recuperado de prolongada lesão, teve uma época em ascensão até aos 10,22 da meia-final do Europeu, sendo o melhor dos não apurados para a final. Foi a sua terceira marca de sempre (10,16 em 2015 e 10,21 em 2014). Pena a lesão que depois o impediu de correr os 4×100 m. 

3º DIOGO ANTUNES (BENFICA)

Vice-campeão de Portugal com 10,31, conseguiu a sua terceira marca de sempre (10,27 em 2017 e 10,29 em 2016) e foi 5º nos Jogos do Mediterrâneo.

E AINDA...

Mais três jovens a salientar: Frederico Curvelo, depois de uma época de 2017 marcada por lesão, progrediu de 10,59 para 10,37 e foi segundo no Campeonato do Mediterrâneo sub'23; Rafael Jorge, embora aquém dos 10,41 de 2017 (nas condições especiais de Salamanca) fez as suas segunda (10,48) e terceira (10,52) marcas de sempre; e o ainda júnior Delvis Santos progrediu de 10,68 para 10,56. Não integramos o júnior Willliam Reais nesta lista pois, embora com dupla nacionalidade, está completamente ligado ao atletismo suíço, sendo esta a seleção que representa.

A REVELAÇÃO

JOSÉ PEDRO LOPES (BENFICA)

Já dera nas vistas na época passada, mas progrediu agora de 10,51 para 10,32, conseguiu mais oito marcas até 10,45, foi 5º nos Jogos do Mediterrâneo e... semifinalista no Europeu.

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Citação de: Carlsberg87 em 09 de Outubro de 2018, 14:14
https://revistaatletismo.com/tecnico-joao-abrantes-deixa-o-benfica/

Segundo noticia hoje o jornal "Record", o técnico João Abrantes vai deixar de treinar o SL Benfica por razões pessoais.

Abrantes pretende dedicar-se a tempo inteiro ao cargo de selecionador nacional de velocidade e barreiras na Federação e continuar a treinar Yazaldes Nascimento, atleta do rival Sporting CP.

Vítor Zabumba que já está no Benfica, será o novo coordenador.


Sai do Benfica, provavelmente porque quer treinar o traidor do Yazaldes.
Estamos minados...
Se ele fisicamente continuar assim, vai passar mais tempo de férias do que a treinar

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https://revistaatletismo.com/balanco-da-epoca-2017-1500-metros-m-emanuel-rolim-a-abrir-e-fechar/

Não foi famoso o ranking de 1500 m em termos de primeiros planos. Emanuel Rolim, que vem dominando a especialidade, esteve lesionado grande parte da época e só na última prova se aproximou (à distância...) do seu melhor. Até 3.45, apenas dois atletas melhoraram recordes pessoais e só depois houve mais novidades, com reflexos positivos nos rankings: a média dos 10 melhores do ano passou para 3.45,04, a melhor desde 2009; e a dos 20 melhores passou para 3.46,91, a melhor desde 2005.

PÓDIO:

1º EMANUEL ROLIM (BENFICA)

Obteve 3.44,35 em pista coberta e abriu a época, em maio, com 3.44,04. Só regressaria em final de julho, na Finlândia, com 3.41,71, a melhor marca nacional do ano, embora bem distante dos seus 3.37,16 da época passada.

2º HUGO ROCHA (BENFICA)

Terminou uma época algo irregular com 3.42,74, ao ganhar uma série secundária na Finlândia, aproximando-se então do seu recorde pessoal de 3.42,28.

3º PAULO ROSÁRIO (SPORTING)

Apareceu pouco e os 3.42,90 que conseguiu como melhor ficaram aquém do recorde pessoal (3.41,84) que já data de 2015.

E AINDA...

Paulo Pinheiro melhorou de 3.45,84 para 3.44,67 e, depois, há a salientar alguns sub'23 e juniores até 3.50: Hugo Ganchas progrediu de 3.48,65 para 3.44,78; João Bernardo de 3.50,58 para 3.46,60; Isaac Nader, campeão nacional sub'23, de 3.54,16 para 3.47,68; e Ruben Sousa, de 3.51,3 para 3.48,41. O campeão de Portugal foi Luís Monteiro, vencedor da série secundária, que foi mais rápida que a principal!...

A REVELAÇÃO: NUNO PEREIRA (GD ESTREITO)

Entre os mais jovens a progredir, realce para Nuno Pereira, que melhorou de 3.55,83 para 3.47,28 e foi campeão nacional de juniores.

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https://revistaatletismo.com/federacao-ja-selecionou-equipa-feminina-para-o-europeu-de-corta-mato/

Presença dos principais atletas é (finalmente!) obrigatória
A Federação já selecionou seis atletas para a equipa nacional feminina que estará no Campeonato da Europa de corta-mato, a realizar em Tilburg (Holanda), a 9 de dezembro. São elas Catarina Ribeiro, Inês Monteiro, Jéssica Augusto, Salomé Rocha, Sara Moreira e Marta Pen, às quais se junta Mariana Machado, já selecionada para a prova de juniores. Só no caso de impossibilidade de alguma das atletas, serão escolhidas outras, com base nos critérios de seleção agora divulgados. Dulce Félix está "pré-selecionada", tal como, no setor masculino, Rui Pinto e Samuel Barata. Mas estes atletas terão que demonstrar bom estado de forma nos corta-matos de Amora (4 novembro), Barcelos (11 novembro) e, em especial, Torres Vedras (18 novembro), provas que servirão para a Federação escolher quatro seniores masculinos e seis sub'23 e juniores (masculinos e femininos) para estarem no Cross da Constituição, em Alcobendas (Espanha), a 25 novembro. Ali será feita a seleção final para o Europeu de seis seniores femininos, (apenas) dois seniores masculinos, quatro sub'23 masculinos, três sub'23 femininos e quatro juniores de cada sexo. Cada país poderá apresentar seis atletas por prova, contando três para a classificação coletiva. O Cross de Alcobendas poderá selecionar qualquer atleta em condições de representar a seleção e não apenas os que se deslocarem por conta da Federação. A direção-técnica nacional (DTN) da Federação poderá ou não preencher todas as vagas.

Entretanto, outra novidade para este ano tem a ver com a participação na estafeta mista de 4×1 volta – 1,5 km que integrará o Europeu. O Cross de Torres Vedras integrará provas masculina e feminina de 1500 metros (aproximadamente), da qual sairão dois atletas de cada sexo para participarem na estafeta do Europeu.

Apesar de todos os dados divulgados nestes critérios de seleção, a Federação admite não preencher todas as vagas disponíveis, caso tal se justifique.

A seleção, desde já, de vários primeiros planos nacionais revela a importância que a Federação dá (finalmente!...) à presença de todos os principais fundistas nacionais na competição. E um parágrafo dos critérios de seleção é sintomático: "A presença dos atletas convocados é obrigatória. A ausência injustificada implica a suspensão imediata de todos os apoios ao atleta e ao respetivo treinador. A dispensa por lesão terá de ser confirmada pelo departamento médico da FPA e implica a ausência do atleta de qualquer competição até 1 de janeiro de 2019."

O novo responsável técnico pela seleção é António Sousa.

TeamRocket37

https://www.record.pt/modalidades/atletismo/detalhe/benfica-fica-sem-joao-abrantes?ref=Modalidades_DestaquesPrincipais

Depois de João Ganço, o Benfica perdeu uma outra referência em termos de treinadores. Trata-se de João Abrantes, treinador de três dos quatro melhores velocistas portugueses em 2018, que preferiu sair da Luz por razões pessoais para integrar a tempo inteiro o cargo de selecionador nacional de velocidade e barreiras na Federação Portuguesa de Atletismo (FPA).

Ao contrário do que sucedeu com Ganço, a saída de Abrantes foi pacífica e não levantou qualquer problema no seio das águias. Acontece, porém, que o treinador que no último ano aconselhou à distância Yazaldes Nascimento (que era do Benfica e depois ingressou no Sporting em 2017/2018) não se sentiu muito confortável com a situação, apesar de o velocista ter ido viver para a Escócia.

"Imaginem o seguinte cenário: o Sporting ganha o próximo campeonato nacional por um ponto e o Yazaldes contribui para essa vitória. Isso pode levantar problemas e eu, como treinador nacional, não posso deixar de treinar um dos melhores velocistas portugueses de sempre", afirmou a Record João Abrantes, que orienta desde há alguns anos Diogo Antunes e José Pedro Lopes, ambos do Benfica.

Por outro lado, o envolvimento do treinador, de 57 anos, nas ações da esfera federativa, nomeadamente a nível da formação de treinadores, tem vindo a ser cada vez mais intensa nos últimos anos perante os francos progressos do sector da velocidade em Portugal, não deixando muita margem para a acumulação de funções.

Segundo Record apurou, o Benfica já reformulou a estrutura técnica e para a velocidade será chamado Vítor Zabumba para coordenador, que tem feito um trabalho positivo na formação da Luz.

TeamRocket37

A coisas interessantes a reter da saída do João Abrantes.

1) Está preocupado pelo facto do Yazaldes poder contribuir com a vitória do Sporting para nacional de clubes, e o este ano que passou, não fazia mal andar a treina-lo as escondidas?

2) Diz que não tem tempo para acumular funções, mas os treinadores que estão na FPA são quase todos treinadores do Sporting.

3) Meteu água no nacional de juniores femininos, a Marisa Vaz Carvalho evoluiu zero com ele este ano, por isso a sua saída para Inglaterra.

Estou preocupado, temos poucos treinadores no atletismo, a maioria dos treinadores, estão ligados ao sporting, aproveitaram o espaço temporal em que Benfica desapareceu no mapa do atletismo. Atletas estão ligados aos treinadores e é muito difícil contrata-los, quando pertencem ou tem ligações ao clube rival.

Depois do João Ganso, agora o João Abrantes.