Basketball Champions League 2022/2023 - SL Benfica eliminado no Play-In

joao12soares

Prestação europeia acima do esperado, por isso não se pode dizer que foi uma má prestação.

No entanto, esta saída acaba por ser frustrante, sinceramente não senti que o adversário fosse superior à nossa equipa. Aquela última jogado do Ivan foi muito má, com o adversário tapado por faltas, um gajo mais pequeno a defendê-lo era arriscar a entrada para o cesto.

Jayson Tatum

#2131
Citação de: Coach_Gouveia em 12 de Janeiro de 2023, 09:37
Citação de: Jayson Tatum em 12 de Janeiro de 2023, 08:52
Citação de: Lebohang Mokoena em 12 de Janeiro de 2023, 00:25
Falta para fazer algo de relevante nestas provas europeias:

-> Um treinador de jeito;
-> Estrangeiros escolhidos a dedo;
-> Jogadores portugueses de qualidade para fazer rotação

As duas primeiras estão ao nosso alcance para serem resolvidas, a outra já não.

Isto é que continuará a ser um problema, pelo menos nos anos mais próximos, se o nível dos jogadores portugueses não subir (o Neemias é uma ilha; o Seixas, o Prey e o Cruz também são algo que ainda foge à regra).

Turquia, França, Espanha, Itália, Grécia, Alemanha ou Israel, por exemplo, têm uma base nacional com muito mais qualidade para combinar com os americanos que façam integrar nas respectivas equipas.

Nós, até poderemos acertar nos americanos/europeus que contratemos. Mas continuaremos a ter dificuldade em completar com qualidade o plantel com os jogadores formados localmente.

Aliás, neste momento até temos o Betinho, um dos melhores de sempre formado localmente. Infelizmente, já faltará pouco para acabar a carreira.

E o day after?

Teria de ter sido preparado "ontem". Com uma boa formação... Mas essa, sabemos, no nosso Clube é muito fraca.

É por aqui que alguma coisa séria terá de começar. Sem este alicerce, de pouco servirá ter um pináculo americano brilhante no telhado.
O Cruz ainda agora voltou a Portugal.

O jogador português é um handicap? Sem dúvida. Mas o Benfica tem o Betinho e o Ivan que conta como formado localmente também nas competições FIBA. Por exemplo o Zé Silva não foi convocado ontem (está lesionado?) mas foi muito util no primeiro jogo. O Benfica tem ainda Barbosa, Barroso, Gameiro e Sérgio Silva, que para o bem e para o mal são internacionais portugueses e dos poucos razoáveis que existem. Barbosa e Barroso jogaram ontem e de facto foram miseráveis. Mas jogaram porque o treinador assim quis.
Também convém lembrar que a regra para as competições FIBA dizem que podem jogar até 7 não formados localmente (sendo que 2 tem de ser comunitário ou ter estatuto de tal), o Benfica tem 6 portanto acreditou que ter mais formados localmente era melhor que ter 7 não formados. E pode ser discutido que na liga só se podem ter 5 não formados localmente, a questão é ou devia ser, precisa o Benfica ter 6 internacionais portugueses mais o Ivan que conta como tal para rodar na Liga? Podia o Benfica ter por exemplo apenas 5 desses 7, mais 7 estrangeiros e 2 jovens que contem como formados localmente a serem o 11º e 12º jogador na rotação da Liga? Ou mesmo em vez dos 7 formados localmente ter "apenas" 6 para "previr" qualquer lesáo? É uma questão para quem manda.

Eu sei.

O meu ponto é "apenas" a comparação da qualidade média dos formados localmente entre os países de topo do basquetebol europeu e Portugal.

O problema reside na circunstância de a generalidade dos internacionais portugueses, salvo raríssimas excepções, serem apenas "razoáveis".

Mas não estou a falar de ontem e do momento actual. Estou a falar de perspectivas futuras e num plano de base estrutural.

Como é sabido (e certamente sabes melhor do que eu) existe muito mais qualidade "nacional" nos referidos países do que em Portugal. Tal como em Portugal há muito mais futebolistas de qualidade do que nas Ilhas Faroé.

Isso naturalmente há de reflectir-se na construção global do plantel e na profundidade da rotação.

lancadordedois

Citação de: Jayson Tatum em 12 de Janeiro de 2023, 11:38
Citação de: Coach_Gouveia em 12 de Janeiro de 2023, 09:37
Citação de: Jayson Tatum em 12 de Janeiro de 2023, 08:52
Citação de: Lebohang Mokoena em 12 de Janeiro de 2023, 00:25
Falta para fazer algo de relevante nestas provas europeias:

-> Um treinador de jeito;
-> Estrangeiros escolhidos a dedo;
-> Jogadores portugueses de qualidade para fazer rotação

As duas primeiras estão ao nosso alcance para serem resolvidas, a outra já não.

Isto é que continuará a ser um problema, pelo menos nos anos mais próximos, se o nível dos jogadores portugueses não subir (o Neemias é uma ilha; o Seixas, o Prey e o Cruz também são algo que ainda foge à regra).

Turquia, França, Espanha, Itália, Grécia, Alemanha ou Israel, por exemplo, têm uma base nacional com muito mais qualidade para combinar com os americanos que façam integrar nas respectivas equipas.

Nós, até poderemos acertar nos americanos/europeus que contratemos. Mas continuaremos a ter dificuldade em completar com qualidade o plantel com os jogadores formados localmente.

Aliás, neste momento até temos o Betinho, um dos melhores de sempre formado localmente. Infelizmente, já faltará pouco para acabar a carreira.

E o day after?

Teria de ter sido preparado "ontem". Com uma boa formação... Mas essa, sabemos, no nosso Clube é muito fraca.

É por aqui que alguma coisa séria terá de começar. Sem este alicerce, de pouco servirá ter um pináculo americano brilhante no telhado.
O Cruz ainda agora voltou a Portugal.

O jogador português é um handicap? Sem dúvida. Mas o Benfica tem o Betinho e o Ivan que conta como formado localmente também nas competições FIBA. Por exemplo o Zé Silva não foi convocado ontem (está lesionado?) mas foi muito util no primeiro jogo. O Benfica tem ainda Barbosa, Barroso, Gameiro e Sérgio Silva, que para o bem e para o mal são internacionais portugueses e dos poucos razoáveis que existem. Barbosa e Barroso jogaram ontem e de facto foram miseráveis. Mas jogaram porque o treinador assim quis.
Também convém lembrar que a regra para as competições FIBA dizem que podem jogar até 7 não formados localmente (sendo que 2 tem de ser comunitário ou ter estatuto de tal), o Benfica tem 6 portanto acreditou que ter mais formados localmente era melhor que ter 7 não formados. E pode ser discutido que na liga só se podem ter 5 não formados localmente, a questão é ou devia ser, precisa o Benfica ter 6 internacionais portugueses mais o Ivan que conta como tal para rodar na Liga? Podia o Benfica ter por exemplo apenas 5 desses 7, mais 7 estrangeiros e 2 jovens que contem como formados localmente a serem o 11º e 12º jogador na rotação da Liga? Ou mesmo em vez dos 7 formados localmente ter "apenas" 6 para "previr" qualquer lesáo? É uma questão para quem manda.

Eu sei.

O meu ponto é "apenas" a comparação da qualidade média dos formados localmente entre os países de topo do basquetebol europeu e Portugal.

O problema reside na circunstância de a generalidade dos internacionais portugueses, salvo raríssimas excepções, serem apenas "razoáveis".

Mas não estou a falar de ontem e do momento actual. Estou a falar de perspectivas futuras e num plano de base estrutural.

Como é sabido (e certamente sabes melhor do que eu) existe muito mais qualidade "nacional" nos referidos países do que em Portugal. Tal como em Portugal há muito mais futebolistas de qualidade do que nas Ilhas Faroé.

Isso naturalmente há de reflectir-se na construção global do plantel e na profundidade da rotação.

e cabe a nos mete los em forma...

se tem lacunas entao temos de trabalhar mais