Em memória do Pedro Bragança


Kolchak

Desconhecia este tópico, e desde já gostaria de endereçar os meu pêsames a familiares e amigos deste grande benfiquista.Penso que a maior alegria que ele poderá ter, será a conquista deste campeonato.
Assim espero, e espero de igual forma em Maio virmos todos aqui dizer a este benfiquista que somos campeões.

Golden

As minhas sinceras condolencias à familia e amigos

Manel dos Anzois



Bleach

em honra de todos os benfiquistas desaparecidos que conheci , este titulo é vosso , sr fausto , pedro , manuel costa , viva o benfica sempre em qualquer lado !

Corto

Fico contente por não ter sido o único a lembrar-me de voltar aqui. Tinha prometido fazê-lo, e até esperava tê-lo podido fazer mais cedo. Vejo que outros, de forma íntima e silenciosa fizeram promessas idênticas. Faz-nos muita falta o Pedro.

Sei que ontem, no meio da euforia, fomos muito os que não deixaram de pensar no Pedro. De como o Pedro teria gostado de celebrar este campeonato! De como teria gostado deste futebol, de como se teria divertido com o Jesus, de como teria vibrado com o Saviola, discutido pelo Cardozo, elogiado o Javi Garcia, de como se teria entusiasmado com o Ramires, de como se teria irritado e deslumbrado com o Di Maria. No meio da nossa alegria, sobra esta injustiça: o Pedro não ter podido assistir ao momento por que ansiou tantos anos — o regresso do grande Benfica.

Iniciei este tópico há quase dois anos em homenagem ao maior benfiquista que conheci. Hoje tinha que vir aqui celebrar junto dele.
Espero poder voltar um dia em que o Benfica volte a conquistar um título europeu. E acredito que esse dia não está muito longe. Porque — sabes uma coisa, amigo? — o Campeão voltou!

schiappa

Há quem ache que não há nada que permaneça igual, imutável. Não sei. Tem dias que sim e outros que nem tanto. Talvez seja apenas a nossa percepção das coisas que se altera. Quiçá a insistência do nosso olhar acabe por nos impedir de vislumbrar a razão da dor ou da alegria. Ou a Luz que constantemente assume novos ângulos e intensidades altere a verdadeira essência das coisas. Hoje, a minha tristeza está pintada com outras cores. As cores da mágoa das palavras que ficaram por dizer, do beijo e do abraço que ficaram por dar. Sei que apreciaste o imenso vermelho com que pintámos o Marquês e creio que, se soubesses que a alegria ia ser tão grande, terias adiado a tua partida. Teria valido a pena porque foi um ano magnífico. Mas tenho a certeza que pairaste por lá, de cerveja em punho e fumando um Cohibas.

Até um dia destes

árvore

Custou-me muito saber que não ia ouvir mais a sua voz, olhá-lo nos olhos para pensarmos os dois sobre uma dúvida ou uma canção. Chorei e, por vezes, ainda choro. Mas começo logo a reconhecê-lo em tantas recordações quantos os momentos dos dias que passam, onde imagino o que ele diria perante esta ou aquela situação. Não se deixa de ser por se desaparecer, quando a efemeridade prevalece sobre a ilusão de ficarmos por aqui.
Como o cheiro da terra depois da chuva, sabemos que desaparece e não desaparece. Invisível, sim, como só um amigo pode ser quando connosco o transportamos, e ele nos leva por fim ao mais fundo de nós, onde com ele nos reencontramos.
Até ontem