TdP. 3ª Elim. : GDR Monsanto 0 - 6 SL Benfica, 17Out. Sáb. 18h00 *TVI*

GDR Monsanto 0 - 6 SL Benfica

Taça de Portugal


GDR Monsanto: René, Mário Ruas, Ito, Filipe, Dani, Ba, João Martins, Bruno Matos, Paulo Sereno, Jamerson, Carlitos
Treinador: Vítor Alves
SL Benfica: Moreira, Ruben Amorim, Sidnei, David Luiz, César Peixoto, Javi García, Carlos Martins, Fábio Coentrão, Felipe Menezes (Javier Saviola [62m]), Weldon (Miguel Vitor [74m]), Nuno Gomes (Mantorras [67m])
Treinador: Jorge Jesus
Golos: Felipe Menezes (30), Carlos Martins (47), Carlos Martins (59), Javier Saviola (84), César Peixoto (89), Fábio Coentrão (90)

mrfalcon

Citação de: linus em 18 de Outubro de 2009, 17:52
Citação de: linus em 18 de Outubro de 2009, 17:50
Citação de: Savimar em 18 de Outubro de 2009, 09:05
Na próxima eliminatória teremos um Oriental - Benfica



chaves- benfica



tenho que ir a chaves buscar o bilhete de identidade asim aproveito para ver o jogo.

és de chaves, linus?

eu também. apesar de estar em lisboa já há uns 7 anos (e muito por culpa do nosso Benfica!!!)

inc0gnit

Citação de: IronMaiden em 18 de Outubro de 2009, 00:01
Citação de: inc0gnit em 17 de Outubro de 2009, 23:30
Citação de: Rikhart em 17 de Outubro de 2009, 21:13
Pior jogo da epoca, de longe. Foi uma grande festa, ao menos.
Para quem percebe pouco de bola deve ter sido mesmo um jogo mt mau ..  :2funny:
Benfica até debaixo de água
\o

inc0gnit

Citação de: MrFire em 18 de Outubro de 2009, 01:19
Cheguei de Torres Vedras com paragens pelo caminho!

Mais uma etapa rumo à consagração também na taça de Portugal.

Bom jogo, gostei!O ano passado com uma equipa da 2B em casa fomos a penaltis.
Cheira-me que ja sei quem es  O0

JM21


Caneira21

Estamos na altura delas... a meia dúzia é mais barato! Ahah


Becken


cwally

Citação de: O Coiso em 18 de Outubro de 2009, 21:07
http://www.slbenfica.pt/Informacao/Futebol/Noticias/noticiasfutebol_video_futmonsantoslb_171009_52286.asp

Já repararam que som é sempre o mesmo? Em loop?

O som é o do golo do Leiria. Não percebo qual é a ideia.
Acho que o som até vem dos jogos do sporting! Parece-me que cantam por trás: "são uma vergonha, voces são uma vergonha..."

Por essa razao deixei de ver os videos do site e tb do sapo (axo k é a mm coisa). Odeio videos sem o som, com som falso ainda pior...

XHITA



Combinado?

Terceiro confronto do dragão com o Sertanense, 3.ª vez 4-0.
Torres Novas viveu dia de muitas estreias.
Olhanense virado no Minho.

Por João Bonzinho

Há mais de 25 anos que o Benfica não marcava seis golos fora de casa num jogo da Taça de Portugal. E agora que voltou a consegui-lo pôde também celebrar o primeiro golo de Fábio Coentrão com a camisola encarnada após inúmeras tentativas, bem como o primeiro de Felipe Menezes e de César Peixoto. Em dia de estreias, quem também sorriu bastante foi Carlos Martins — autor do primeiro «bis» pelas águias — que já tinha marcado no último jogo, em Paços de Ferreira. E para a festa encarnada em Torres Novas ser completa nem faltou o golo de um dos mais inevitáveis, Saviola. Quanto ao Monsanto, fez a sua festa jogando. Nem se esperava mais.

Melhor, apesar de tudo

Bem menos esperava-se do Sertanense, que visitou pela primeira vez o Estádio do Dragão e, apesar disso, conseguiu fazer exactamente a mesma coisa que tinha feito nas duas últimas épocas na sua própria casa frente ao FC Porto. Por duas vezes em 2008 (em Fevereiro e Outubro) perdeu na Sertã por 4-0. Desta vez, muito graças ao seu guarda-redes, ficou-se outra vez pelos quatro, mesmo tendo acabado o jogo com nove. Outra nota de destaque vai para o «bis» do argentino Farías (no total, seis golos ao Sertanense, dois de cada vez) e para um penalty perdoado aos portistas, por falta clara cometida por Fernando, experimentado ontem a lateral-direito.

Virado no Minho

Mas a primeira sensação da Taça chega-nos de Valença do Minho, onde o Valenciano, da III Divisão, fez virar ontem à tarde o Olhanense, da I Liga. Atingindo a 4.ª eliminatória, o Valenciano iguala a sua melhor presença na competição. Em 97/98, o Valenciano, então na II B, viria então a ser eliminado na 4.ª eliminatória pelo Portomosense, então da III.

Ontem, no distrito de Viana do Castelo, os homens do Algarve deram-se mal. Após o empate a um golo ao fim de 120 minutos (90 regulamentares mais 30 de prolongamento), o treinador do Olhanense, Jorge Costa, nem deve ter acreditado no que viu: a sua equipa perder por 4-2 no desempate por pontapés da marca de grande penalidade.

Muita paciência

De resto, tudo normal: o Nacional esteve a perder na Póvoa de Varzim mas ganhou graças a grande golo de um dos seus meninos mais bonitos na actualidade, Rúben Micael, e outro do esloveno Pecnik (um atacante de 23 anos que ainda pode vir a ser adversário da selecção portuguesa no play-off para o Mundial), e o Sp. Braga (com o portista Adriano a estrear-se a titular) lá teve a paciência de esperar pelo minuto 90 para fazer o único golo na Covilhã. Foi pobre mas foi honrado.

Combinado?

Em Torres Novas, mais de dez mil pessoas pintaram de vermelho o Estádio Municipal Dr. Alves Vieira e festejaram seis golos como o Benfica já não conseguia fora de casa para a Taça desde Dezembro de 1982 (6-0 na Tapadinha, ao Atlético), ou Dezembro de 1983 (6-1 no campo do Casa Pia).

No Dragão, mais de trinta mil espectadores celebraram a vitória azul num confronto que desde Fevereiro de 2008 ganhou um cariz especial, por se repetir consecutivamente há três épocas. Quem sabe se FC Porto e Sertanense não vão aceitar fazer um jogo por época sempre que não se encontrem na Taça. Está combinado?







________________________________________________________________________________

Curiosidades

1-) Fábio Coentrão leva 18 jogos oficiais pelo Benfica (2008/09 e 2009/10) e mais uns quantos particulares. Nunca tinha feito um golo, apesar de tantas tentativas. Num jogador como ele, incrível é ter chegado ao 1.º golo... de cabeça. Parece mentira.

2-) Média superior a 2,5 golos por jogo tem, de momento, o Benfica, que soma agora 61 golos em 23 jogos desde que Jorge Jesus é o treinador.

3-) No mínimo, é raro que um mesmo jogador marque sempre dois golos ao mesmo adversário em três épocas consecutivas. Acontece com Farías, do FC Porto, que fez 6 golos ao Sertanense (dois em Fevereiro de 2008, dois em Outubro de 2008, e dois em Outubro de 2009). Que pontaria!

XHITA



Goleada à moda de Jesus na caminhada para o Jamor

Seis bonitos golos e atitude competitiva irrepreensível.
Superada com classe etapa de Monsanto rumo ao Estádio Nacional.
Primeiros minutos oficiais para Mantorras e Miguel Vítor.

Seriedade e uma atitude competitiva irrepreensíveis na base da goleada, mais uma, imposta pelo Benfica de Jorge Jesus na estreia, esta época, na Taça de Portugal.

Está assim superada, com assinalável êxito, a primeira das cinco etapas na caminhada que pode conduzir os encarnados ao bonito sonho de voltar ao palco do Jamor lá para o final da época.

Seis bonitos golos, seis, de uma equipa que procurou sempre um futebol de ataque, jogou a um ou dois toques e impôs velocidade nas transições, a que terá faltado, mesmo assim, na fase inicial da partida, maior precisão no último passe, frente a um Monsanto, do escalão secundário, que ainda conseguiu resistir — bem idealizado no papel o 4x4x2 losango do conjunto de Vítor Alves — aos argumentos adversários durante a primeira meia-hora, forçando os encarnados, momentaneamente, a um menor acerto no último passe e na definição dos lances.

Tudo isto até ao momento em que Felipe Menezes (interessante as acções deste jovem brasileiro) pegou na bola na direita, driblou vários adversários e, já em posição frontal, descobriu o caminho mais fácil para o golo. Uma estreia com a camisola do Benfica.

Depois, desmontada e desequilibrada a estratégia defensiva do Monsanto, tudo se tornou ainda mais fácil. Sem reacção (natural, tal a diferença de valores) do conjunto da casa e com René a comprometer ao revelar-se quase sempre hesitante entre os postes (agradeceu Carlos Martins, por exemplo, para assinar dois golos após o intervalo), o Benfica aproveitou a boa onda das bancadas para manter interessante dinâmica na organização atacante.

A história do jogo assemelhou-se em grande medida, então, ao somatório de golpes fatais protagonizados por Felipe Menezes, Carlos Martins, Saviola, César Peixoto e Fábio Coentrão, numa segunda parte praticamente de sentido único.

Novos protagonistas

Sem surpresa, a Taça de Portugal foi aproveitada por Jorge Jesus para estimular novos protagonistas, assumindo a indispensável gestão de activos numa fase em que se aproximam teste de maior grau de exigência.

Mudaram boa parte dos nomes, é certo, mantiveram-se os princípios tácticos — o 4x1x3x2 diamante perfeitamente assimilado por todos os intérpretes —, com Javi García a revelar-se sempre generoso para entender as necessidades colectivas, ligando os sectores e estimulando uma intensidade e dinâmica de jogo assinaláveis. Depois, Carlos Martins e Felipe Menezes assumiam a organização dos movimentos de ataque.

Com mais critério na posse de bola e uma ocupação dos espaços equitativa (rigor defensivo nas marcações e cultura e disciplina tácticas), o Benfica controlou sempre todos os momentos do jogo — apenas por duas vezes, os reflexos de Moreira foram testados, com o guarda-redes a corresponder —, o que permitiu ao técnico, com o andar do jogo e o natural avolumar do marcador, ensaiar ainda novas soluções tácticas: Saviola pontualmente na posição 10, Carlos Martins a surgir com frequência nas alas, Mantorras e Miguel Vítor a conquistarem o direito aos primeiros minutos oficiais esta temporada (ficou adiada a estreia em 2009/10 do jovem internacional uruguaio Urretavizcaya, acabadinho de regresso do Mundial sub-20 no Egipto).

Insaciável, a águia esperou pelos últimos minutos para escrever o epílogo da festa, com mais três golos de belo efeito e as estreias a marcar (tal como Felipe Menezes na primeira parte) de César Peixoto — irrepreensível na execução de um pontapé livre — e Fábio Coentrão (de cabeça). Menos um obstáculo, assim, na estrada do Jamor, com a onda vermelha a crescer por todo o país mercê de um futebol espectáculo que galvaniza.








________________________________________________________________________________


Filme do jogo

(3') Weldon, de cabeça, a desviar mal por cima da barra

(19') Weldon remata de longe e permite grande defesa ao guarda-redes René

(20') Tabela entre Weldon e Fábio Coentrão, com René a antecipar-se e a defender com os pés

(30') 0-1 O jovem Felipe Menezes pegou na bola a meio do meio-campo encarnado, entrou da direita para o meio e, bem à entrada da área do Monsanto, desferiu remate imparável de pé esquerdo

(47') 0-2 Cruzamento rasteiro de Ruben Amorim, na direita, René defende para a frente, Nuno Gomes atrasa para Carlos Martins, que faz o golo de pé direito

(59') 0-3 Cruzamento de Coentrão na direita, Felipe Menezes mete a bola em Carlos Martins e este faz o golo

(66') 'Bomba' de Alex, na esquerda, com Moreira a desviar para canto

(84') 0-4 Canto de Carlos Martins, desvio de Miguel Vítor, golo de cabeça de Saviola

(89') 0-5 Livre directo de César Peixoto: golo!

(90+1') 0-6 David Luiz--Saviola-Fábio Coentrão, golo de cabeça

XHITA



Felipe Menezes: Um golo de bandeira e a... camisola errada!

Médio brasileiro marcou pela primeira vez pelo Benfica.
Na segunda parte surgiu com o número 23... de David Luiz

Por Nuno Reis

O minuto 30 do jogo com o Monsanto não mais sairá da memória de Felipe Menezes. «Foi bom, saí lá de trás, fui avançando e consegui finalizar bem», explicou, com simplicidade, o médio brasileiro às rádios, a propósito de um lance em que driblou vários jogadores do Monsanto e rematou de pé esquerdo, para o fundo da baliza.

O atleta, que se estreou precisamente a marcar pelo Benfica ao terceiro encontro (já tinha sido titular na partida da Liga Europa com o BATE Borisov), não esquecerá, igualmente, a partida de Torres Novas por causa de outra situação, mas essa mais caricata e... penalizadora.

Aconteceu assim: aos 48 minutos, depois do segundo golo do Benfica e primeiro de Carlos Martins, Paulo Costa mostrou amarelo a Menezes. Supresa geral. Que teria feito o futebolista? Rapidamente se percebeu... quando se virou de costas para a bancada. O número que ostentava, a camisola que vestia, era de... David Luiz. O número 23 nas costas e não o 24, que lhe pertence. Imediatamente, o adjunto Raúl José, o treinador de guarda-redes, Luís Matos, e o secretário-técnico do Benfica, Shéu-Han, acompanharam o jogador ao balneário. Momentos depois, nova camisola, então sim, já a correcta. E Jesus a assistir a tudo e... pelos cabelos! Na época passada, recorde-se, Fellipe Bastos foi penalizado por Quique Flores pelo facto de ter sido chamado para entrar na segunda parte de um jogo e não ter a camisola consigo. Estava no balneário. Aconteceu em Vila do Conde, com o Rio Ave, na primeira jornada e o jovem pouco mais jogaria...

_______________________________________________________________________________


'Levanta-te contra a pobreza'

No dia Mundial Contra a Pobreza, decorreu uma iniciativa da Associação de Guias de Portugal — Região de Santarém, e da Associação de Futebol de Santarém, no sentido de a todos lembrar que essa é uma das mais nobres lutas que devem ser travadas. Nesse sentido, ao intervalo, e com o intuito de entrar no Guinness Book, pediu-se a todos que se levantassem e erguessem os braços.

_______________________________________________________________________________


Miguel Vítor e Mantorras voltam

O ponta-de-lança angolano Pedro Mantorras, o avançado uruguaio Jonathan Urretavizcaya (regressou recentemente do Mundial de sub-20, no Egipto) e o defesa-central português Miguel Vítor têm andado afastados das opções de Jorge Jesus, mas marcaram presença na festa da Taça de Portugal. Mantorras e Miguel Vítor cumpriram os primeiros minutos da temporada.


SeN$hi

Ainda estou para perceber porque é que o treinador do Sp. da Covilhã disse que o Braga era claramente a melhor equipa portuguesa do momento ??  :huh: :2funny:

XHITA



Carlos Martins: «Objectivo é chegar ao Jamor»

Carlos Martins, autor de dois golos, «feliz» pela vitória.
Nuno Gomes fez uma assistência mas diz que lhe faltou marcar.
Amorim lembra que vem aí jogo importantíssimo com o Everton.

Por Nuno Reis

Segundo jogo consecutivo de Carlos Martins a marcar, no regresso após a lesão: apontou grande golo ao Paços de Ferreira, ontem bisou em mais uma vitória expressiva, tendo também rubricado exibição consistente no lugar habitualmente desempenhado por Pablo Aimar. O médio português mostrou-se, no final, feliz pela vitória e já sonha com o Jamor.

«Sabíamos que se não entrássemos fortes as coisas se complicariam. Fomos para intervalo com 1-0, pensávamos ir com maior vantagem, mas não foi isso que aconteceu. Na segunda parte entrámos bem, ganhamos e passámos a eliminatória confortavelmente. O grande objectivo para esta prova é estar no Jamor na final e ganhá-la. No plano pessoal é sempre importante fazer golos, e mais importante ainda quando fazemos golos e o Benfica vence. Mas estou mais feliz pela vitória da equipa», concretizou Martins

Nuno Gomes queria marcar

Não totalmente feliz estava o capitão Nuno Gomes: fez uma assistência, mas faltou-lhe marcar: «Foi um bom jogo. Respeitámos o adversário e fizemos seis golos. Estou feliz, não totalmente pois não marquei. Mas estou contente. Objectivo é chegar à final e vencer, como é óbvio. Mas faltam cinco jogos e temos de esperar pelo sorteio e ir pensando jogo a jogo

Já a pensar no jogo com o Everton, para a Liga Europa, se encontrava Rúben Amorim: «Estes jogos podem tornar-se complicados. Custou-nos fazer o primeiro golo. Agora segue-se a Liga Europa, a ideia é vencer o jogo, queremos passar esta fase de grupos e fazer melhor que na época passada. Este será um jogo importantíssimo. Seguimos em frente na Taça, que é um dos nosso objectivos, mas na Liga Europa será um jogo muito diferente e queremos vencê-lo. Já provámos que queremos manter este andamento e os jogadores que hoje (ontem) actuaram, que têm jogado menos, estão prontos para o que der e vier e isso é importante para o Benfica.



_________________________________________________________________________________

Vitor Alves: «Não estávamos à espera de milagres»

Vítor Alves reconhece superioridade encarnada mas lamenta últimos minutos da sua equipa.

Apesar da sua equipa ter sido goleada, o treinador do Monsanto, Vítor Alves, compareceu na sala de imprensa com um enorme sorriso. Afinal, o dever estava cumprido. «Conseguimos que as pessoas do distrito de Santarém voltassem a ter prazer em ver futebol. Isso é o nosso prémio», afirmou, acrescentando: «Sabíamos que o Benfica era superior e que em futebol não há milagres. Tendo em conta o jogo, uma derrota por três golos deixar-nos-ia orgulhosos. Mas no final, eles fizeram golos de bola parada e chegaram aos seis».

XHITA



Martins patrão e goleador

Mais uma goleada em noite de estreias: Felipe Menezes, César Peixoto e Fábio Coentrão marcaram.
Mantorras e Miguel Vítor pisaram o relvado.
David Luiz e Javi Garcia foram os únicos titulares a manter lugar, mas a dinâmica manteve-se.


A figura - Carlos Martins (7): Mostra como é e também faz

Está com o pé quente e depois de ter marcado para a Liga na última jornada, em Paços de Ferreira, ontem assinou mais dois golos. Ambos de belo efeito, especialmente o segundo, ao disparar de primeira de pé direito após assistência de Felipe Menezes.
Está a aproveitar muito bem a ausência de Pablo Aimar para mostrar a Jorge Jesus que pode contar com ele para patrão do meio-campo — mas também se revelou empreendedor sobre a direita.
Carlos Martins não só está a mostrar como se faz (belos lançamentos, ora a descongestionar jogo, ora a lançar rápidos e perigosos ataques), como também ele próprio faz. Marcar dois golos é sempre de assinalar, mesmo que o adversário seja modesto.
Nas bolas paradas também se mostra inspirado e do seu pé direito saiu mais um canto que só parou no fundo das redes.



XHITA



JJ: «Adeptos já exigem goleadas»

Mais que os seis golos, Jorge Jesus está satisfeito com apuramento.
Garante que não tem um onze definido e todos os jogadores têm lugar na equipa.
Everton importante mas não decisivo.

Por Pedro Mendonça

Mais um jogo, mais uma vitória com muitos golos. É um registo cada vez mais habitual no Benfica, porém, o treinador, Jorge Jesus, pede alguma calma aos adeptos.

«Os adeptos já exigem goleadas ao Benfica, mas não vai acontecer sempre. Na primeira parte, os nossos adeptos já estavam um pouco intranquilos porque os golos não apareciam. Quero que percebam que isso não vai acontecer sempre, e que a equipa precisa da mesma ajuda que a que tem tido quando está na mó de cima», disse Jorge Jesus, explicando a fórmula para chegar a um triunfo tão tranquilo:

«Mais importante foi passar a eliminatória. Claro que passar com vários golos é positivo, mas importante era ganhar. O Monsanto foi uma equipa honrada que nos dificultou a missão na primeira parte. Mas no segundo tempo sabia que, com maior intensidade e com o natural cansaço dos jogadores adversários, poderíamos chegar a uma boa vantagem.»

Além do apuramento nesta eliminatória, Jorge Jesus aproveitou para dar minutos a alguns jogadores e dar descanso a outros. Apesar disso, o técnico encarnado garante que não titulares e suplentes na formação da Luz.

«O Benfica não tem um onze padrão. Temos um plantel muito competitivo e que me permite colocar os melhores jogadores em determinados momentos. Já jogámos sem Maxi, Di María e Aimar, porque quisemos, e agora provámos novamente o valor do nosso plantel. Esta é a prova de que o treinador do Benfica acredita em todos os jogadores de igual forma», justificou, garantindo que o Benfica aborda todas as competições da mesma forma. «A aposta forte para esta época... são as quatro competições onde estamos inseridos. Não escondemos que a prioridade é vencer o campeonato, mas queremos ganhar todas as provas. A Taça de Portugal diz-me muito, porque é uma prova que permite aos clubes que chegam ao Jamor ganhar muita intensidade. Além disso há imensa paixão nessa final.»

Quanto ao Everton, próximo adversário na Taça UEFA: «Vai ser um jogo diferente. Estamos num grupo onde são apuradas as duas primeiras equipas, pelo que, temos de jogar com isso, sempre a pensar no apuramento. É um jogo muito importante, mas não é determinante», disse.


________________________________________________________________________________


«Benfica já vai com 65 golos»

Desde que iniciou os trabalhos de pré-temporada, incluindo todos os jogos particulares, da Liga, Taça UEFA e o de ontem da Taça de Portugal, o Benfica já soma 65 golos... e ainda só estamos a meio de Outubro. Um ataque demolidor que o treinador do Benfica, Jorge Jesus, não quis deixar passar em claro.

«Fizemos seis golos que é um número bonito. Mas desde que começamos os trabalhos de pré-época, o Benfica já vai com 65 golos marcados e portanto, é nesta ascensão que queremos continuar, porque será sinal de vitórias», referiu o líder da formação encarnada.

_________________________________________________________________________________

Três estreias a marcar

Menezes festejou ao terceiro jogo. Peixoto e Coentrão também marcaram pela primeira vez.

Felipe Menezes não esquecerá tão cedo o encontro com o Monsanto, em Torres Novas, para a Taça de Portugal, ontem realizado. Não seria um jogo assim tão especial, mas passou a ser a partir do momento em que o jovem brasileiro apontou um golo de grande qualidade, depois de passar por vários jogadores do Monsanto.

Foi, pois, o primeiro golo apontado com a camisola do Benfica, ele que cumpriu a terceira presença na equipa encarnada, tendo sido também titular na partida da Liga Europa, na Luz, diante do Bate Borisov, que os benfiquistas venceram. A marcar estrearam-se também Fábio Coentrão e César Peixoto.

Menezes foi uma das novidades da equipa de Jesus, outra diz respeito a Moreira, que se confirma mesmo como o guarda-redes escolhido para defender a baliza benfiquista nos encontros da Taça de Portugal, ao passo que Quim, que ontem ficou no banco dos suplentes, actua na Liga e Júlio César é o eleito para a Liga Europa.

E em Torres Novas houve também regresso de Sidnei à titularidade, ele que poucas hipóteses tem tido perante Luisão e David Luiz.

No banco dos suplentes, além de Mantorras, Urreta e Miguel Vítor, que chegaram à Taça de Portugal sem minutos, referência para a presença dos internacionais Di María e Maxi Pereira.

________________________________________________________________________________

Monsanto pede a receita do jogo

Relação amigável entre Benfica e Monsanto, clube modesto da II Divisão. O emblema da águia ofereceu as bolas que ontem levou para Torres Novas e ficou também acordado que um dos jogadores do Monsanto irá fazer recuperação clínica na Luz. António Chora, secretário técnico do clube local, esteve bastante tempo à conversa com Rui Costa e foi pedido que o Benfica ceda a sua parte da receita ao Monsanto. A SAD irá analisar.



_________________________________________________________________________________

Breves


Onda vermelha chega a Torres Novas
A euforia à volta do Benfica continua bem viva. A onda vermelha instalou-se ontem em Torres Novas, palco do jogo entre os encarnados e o Monsanto. Foram milhares os adeptos do clube da Luz que esperaram a chegada do autocarro para cumprimentar efusivamente os jogadores, com especial foco em Mantorras. Mais tarde, deslocaram-se para o campo e a festa foi total, numa enorme onda vermelha no Municipal de Torres Novas.

Direcção bem representada
O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, não se deslocou a Torres Novas, mas a Direcção do clube esteve bem representada pelos vices Rui Cunha da Silva, Alcino António e Rui Cunha. No final do jogo visitaram a Casa local.

Nuno Valente não quis faltar
Nuno Valente, defesa-esquerdo internacional português, que já passou por Sporting e FC Porto, esteve ontem em Torres Novas para ver o Benfica, rival de outros tempos. Nuno distribuiu sorrisos, e muitos autógrafos.

Churrasco para todos
Em dia de festa, a Direcção do Monsanto organizou um churrasco que juntou adeptos dos dois clubes, prova de que, a Taça continua a ser competição de festa em Portugal.