1/4 Final Taça Challenge: Benfica x Timisoara Sáb 15Março 15h

Freire


danhel

O CSU Poli-Izometal Timisoara venceu ontem o Dínamo de Bucareste por 27-25 em jogo a contar para a 16ª jornada do campeonato romeno, mantendo 11ª posição. Os principais marcadores dos golos foram Sadoveac – 13, Fenici – 6, Grasu – 3 . No site da equipa romena eles consideram o Benfica uma equipa "acessível" realçando o facto de termos efectuado todos os jogos da Taça Challenge em casa. De facto, jogar 2ª mão na Roménia não vai ser muito agradável mas acredito que a nossa equipa irá levar de vencida esta eliminatória.
Uma vez que não consigo colocar a foto da equipa T, aqui fica um dos links onde a mesma pode ser observada http://www.aspolitehnicatm.ro/index.php/component/option,com_joomleague/func,showPlayers/p,1/ttid,13/Itemid,1/.


Dandy

#18

Citação de: danhel em 22 de Fevereiro de 2008, 15:18
Citação de: Dandy em 21 de Fevereiro de 2008, 18:04
Citação de: danhel em 21 de Fevereiro de 2008, 15:28
Marius Sadoveac é o 3º melhor marcador da Liga romena com 105 golos em  16 jogos (A tabela é liderada por um tal de Iacob Sandu com 121). Aquele atleta já foi o melhor marcador da equipa nas rondas europeias. Marcou golos que foi um disparate. Ele e Cristian Fenici são os atletas do Timisoara que estiveram presentes na última conviocatória da selecção romena.



   Já agora, aproveitando o privilégio de conferenciar com alguém possuidor de melhores recursos na matéria, saberias dizer-me, por favor, porque é que, nesta prova, não encontramos equipas alemãs, croatas, francesas, espanholas, suecas...?


   A competição está vedada à primeira linha do andebol europeu?   ;)

   Obrigado.







Amigo Dandy peço desculpa pela resposta tardia, mas saí do forum logo após a colocação do post e só agora voltei. A resposta à sua questão é a seguinte:
A distribuição dos clubes de cada país pelas diferentes taças europeias obedece a um ranking estabelecido pela Federação Europeia com base nos resultados obtidos pelas equipas desse mesmo país, nas 3 épocas anteriores. É um pouco o que sucede no futebol, no basquetebol, no voleibol, no hóquei, enfim no fundo em todas as modalidades que se prestem a competições de índole continental. Ao melhor ranking corresponde um maior número de clubes nas competições europeias. Há no entanto um pormenor a assinalar. Quem indica, à Federação Europeia, os clubes que vão participar em cada competição (em cada Taça) são as Federações Nacionais. Esta indicação, normalmente, é feita com base na classificação final dos diferentes campeonatos (nacionais e Ligas). Segundo o estabelecido pela Federação Europeia a Taça Challenge é uma Taça "democrática" (o termo é meu) que permite a equipas da segunda (terceira, quarta, etc) linha europeia disputarem um Taça continental sem presença de tubarões. Em termos práticos é assim:

Os 6 primeiros países do ranking europeu de cada época (na época 07/08 são, por esta ordem, a Espanha, Alemanha, Eslovénia, França Hungria e Rússia) tem direito a mais do que 1 equipa na Liga dos Campeões (Espanha e Alemanha 3, os restantes 2), mas não têm direito a ter representante na Taça Challenge (embora cada um deles tenha 2 na EHF Cup e 1 na Taça das Taças). Os restantes países classificados a partir do 7º lugar do ranking (Dinamarca), que apenas têm direito a 1 equipa na Champions (até ao 30ª do ranking - Chipre), ou nenhuma (do 30º para baixo), têm direito a participar na Challenge com 2 equipas sendo que as últimas, a partir do 43º lugar do ranking ( Albânia, Arménia, Ilhas Faroe, Irlanda, Liechtenstein e Malta), têm direito a 3 equipas. Pode acontecer que algum país não indique equipas suficientes e então será o seguinte no ranking a indicar mais. Esta Taça é uma lufada de ar fresco na modalidade pois impede que sejam sempre os mesmos a estar nas luzes da ribalta.  É minha opinião que outras modalidades deviam seguir este exemplo. Portugal para esta época partiu no 16ª lugar do ranking (melhorou 6 lugares em relação à época anterior e teve 1 equipa na Champions – ABC, 1 na Taça das Taças – porko, 1 + 1 na EHF - Madeira SAD e ABC eliminado da Champions pelo Barcelona e 2 na Challenge – Glorioso e ISMAI, eliminado na 3ª ronda) e deve estar a morder os calcanhares à Noruega e à Polónia equipas imediatamente acima. Atenção que a Roménia, não sendo muito forte em termos de selecções, está, no ranking de clubes, bem acima do nosso. (10ª).

Um abraço









  Agradeço solenemente a delicadeza das tuas palavras (se me permites o trato "familiar") mas realmente não é necessário que te desculpes pelo maior ou menor tempo de resposta à questão que aqui coloquei. Até porque...apesar de ter aproveitado, como introito para a minha intervenção, o valoroso depoimento que prestaste e de ter, também, tentado entrar em particular diálogo contigo, a minha dúvida era destinada igualmente ao foro em geral.
  Em respeito pela minha pessoal convicção de que todos podemos aprender com todos.    :)

  Independentemente de tudo o que atrás refiro...muito obrigado pelo tempo e pela amabilidade que empregaste na elaboração do teu muito útil e abnegado texto.     O0
  Muito completo, quase enciclopédico, diria mesmo...nos aspectos fecundos que o termo implica...ignorando os rasgos estéreis que ditas publicações, por vezes, denotam. Informativo...sem ser aborrecido.     :drunk:      


  Já no que à "lufada de ar fresco" se refere...e perdoar-me-ás o arrufo democrático do exercício do contraditório...já não estou de acordo contigo.     :tonge:
  Se se verifica o facto dos vencedores das diversas competições continentais pertencerem, invariavelmente, a um pequeno grupo de clubes provenientes de um grupo, ainda mais limitado, de países...azar!
  É assim em todas as modalidades e é sinónimo, apenas, de que trabalham mais e melhor. Resta aos outros clubes, dos restantes países, esforçar-se mais e melhor. Só assim poderão alcançar, ao longo do tempo, num futuro mais ou menos próximo ou distante, aqueles que, hoje, forem os dominadores da respectiva modalidade. Só assim os mais fracos poderão elevar o seu nível e aproximá-lo, um dia, daquele demonstrado pelos mais fortes.
  É assim no futebol, é assim no "water-polo", é assim na ginástica...é assim na vida profissional. Desde que haja ética e justiça (sinónimos?)...toda a competição é saudável e promotora de enriquecimento humano.
  No fim haverá um vencedor...que será, tendencialmente, o melhor (deseja-se).

 
  O que não faz sentido, na minha mais que modesta e humilde opinião, é sub-dividir as competições em sub-segmentos...só para dar a oportunidade a participantes cronicamente não-vencedores de vencer algo. O prazer de uma vitória não reside, quanto a mim, no troféu em si...mas sim na superação do contrincante.
  Se vencermos algo...que seja por termos sido melhores do que todos os demais...e não por estarmos numa competição "feita à nossa medida". Imaginem o que seria se o Andebol do Glorioso participasse numa qualquer taça europeia destinada a equipas cujos nomes tivessem 3 sílabas. Muito pobre, não acham?
  Claro que haveria a possibilidade de vencermos o dito troféu...mas quem é que sentiria o júbilo da vitória?


  Aliás...o Universo Benfiquista está particularmente à vontade para opinar sobre esta matéria.
  Veja-se o caso do Basquetebol. Estamos há 13 anos sem ganhar a principal competição disputada no nosso país. Logo o Benfica...que até é o clube mais laureado na modalidade. Estes 13 anos de abstinência já nos converteram num não-vencedor crónico. Optou-se/Optaram, então, por inscrever o clube nesta outra competição, não profissional, organizada pela FPB (medida sobre a qual não estou a tecer qualquer tipo de comentário, positivo ou negativo).
  Naturalmente que somos fortes candidatos à vitória final...mas pergunto: Caso se verifique o triunfo do Glorioso na referida competição...haverá algum benfiquista plenamente satisfeito? Haverá algum benfiquista capaz de esquecer, por um segundo, o facto de não termos medido forças com as equipas da Liga por forma a apurar qual será, realmente, a melhor equipa portuguesa? Penso que não...


  Um benfiquista não pode nunca contentar-se em ser o melhor do seu bairro... O0


  Cumprimentos     :slb2:



   

danhel

Amigo Dandy, não te (já agora mantenho o tratamento familiar) vou citar porque senão ainda ocupamos várias páginas com citações, mas é como se o fizesse.

Vou separar a resposta em dois momentos:
Em relação à nossa presença na Proliga, estou inteiramente de acordo contigo. É evidente que só saímos da Liga para integrar a competição federativa porque não alcançámos nenhum objectivo a que nos propusemos na temporada passada. Nem campeonato, nem Taça, nem Taça da Liga. Os senhores Fernando Tavares e Carlos Lisboa usaram o caso António Tavares e a teoria da conspiração da LCB (o que não quer dizer que não tivessem alguma razão) para branquearem o fracasso completo da equipa de basquetebol, pela qual são os principais responsáveis. Por outro lado, espero que os senhores acima citados tenham aproveitado esta passagem pela Proliga para pensarem e levarem à prática um projecto ambicioso e ganhador que nos leve ao topo do basquetebol nacional e europeu. Eu quero um Benfica a disputar a Euroleague e não a ULEB embora tenha consciência que terá inevitavelmente que por lá passar primeiro. Quero ver o nosso clube a defrontar e a ganhar ao Tau cerâmica, ao Olympiakos ou ao Lottomatica Roma, e a estar presente nos grandes momentos do basquetebol europeu de clubes.

Quanto à questão relativa à menoridade da Taça Challenge, percebo o teu ponto de vista e, também eu (como qualquer benfiquista, suponho) quero um Benfica campeão mundial e não campeão de quintal, nem de bairro. No entanto, creio que a perspectiva da EHF e/ou da IHF, com a concordância das federações nacionais (veja-se o caso da Taça Presidente, ganha recentemente pelo nosso clube, que segue um pouco este espírito) é considerarem que tão importante como a competição de elites (como a Champions, a EHF ou Taça das Taças) é proporcionar condições para que os países com menos possibilidades ou menos apetência para a modalidade sejam integrados com um maior número de equipas nas provas de índole continental. Como reparaste o número de clubes presentes na Taça Challenge é inversamente proporcional ao ranking do respectivo país. Tem a ver com a divulgação do andebol, criando condições (ou competições) para que equipas e países de menor expressão na modalidade tenham condições para integrar este tipo de provas, apelando, assim, ao investimento (seja ele federativo, público ou particular) na mesma (modalidade). Por este ponto de vista hás-de concordar que é bem visto. Agora, se o nosso clube aceita, ou não, participar na competição, isso já é uma decisão política. No entanto, creio que fez bem em aceitar ser inscrito na mesma, porque permite aquilatar do nível qualitativo da nossa equipa. Já agora, só para concluir, o princípio que defendes, relativamente à menoridade desta taça é aplicável, por exemplo, à Taça UEFA em futebol. Achas que o nosso clube se devia recusar a participar na mesma, só porque os tubarões estão todos na Champions League e a aquela (UEFA) é uma competição menor?
Um abraço

Dandy




   


   Caro "danhel":

   Permite-me, por favor, que comece por destacar que é sempre com grande prazer que te leio e "escuto". Oxalá todos as intervenções fossem, no mínimo, tão generosas e interessantes quanto as tuas. E por mim falo, também.    :)

   Estamos de acordo no que se refere à premência das nossas equipas competirem com homólogas provenientes de outros países. Experiência, currículo, novas rotinas...são passos sólidos no desenvolvimento qualitativo de qualquer estrutura humana, desportiva ou não.
   Preferiria, obviamente, ter a equipa de andebol a disputar jogos particulares...a tê-la parada, sem competir. Até porque, como muito bem alegas, um segundo degrau só deve vir depois de um primeiro. E assim sucessivamente.

   Quanto à pergunta, directa, que me fazes...respondo-te directamente: Não, não acho que o nosso Glorioso deva recusar-se a competir na UEFA "só porque os tubarões estão todos na CL". Se pretendemos voltar a ser um "tubarão"...temos de ir mordendo aqui e ali...apurando a nossa habilidade com o que calha.
   
   Compreendo, creio, aquilo que me estás a dizer...mas não me parece que o cotejo seja pertinente.
   Passo a explicar: Apesar de ser certo que em ambas as competições se verifique uma participação limitada e condicionada a critérios vários ("ranking" dos países na modalidade, classificação dos clubes nas respectivas provas nacionais, cumprimento de requisitos jurídico-burocrático-regulamentares,...) as diferenças são, na minha opinião, igualmente (no mínimo) assinaláveis. Nomeadamnete uma que, por si só, inviabiliza, a meu ver, o propósito da comparação que fazes, entre "UEFA Cup" e "Challenge Cup".
   A saber: O facto de na primeira (UEFA) estarem representados, em função do "ranking", representantes de TODOS os países. Já no caso da segunda ("Challenge Cup") e fazendo fé nas tuas próprias palavras (confesso o meu desconhecimento na matéria), os 6 primeiros países do "ranking" não têm direito a fazer-se representar. Ou seja...aqueles que supostamente representam os melhores países (como se espera de uma prova internacional)...não estão.

   Conclusão...embora ambos os troféus sejam de participação condicionada, e não serem a mais importante prova da respectiva modalidade...a "Challenge Cup" regula o nível por baixo, convertendo-se numa "Liga-dos-pequeninos-que-querem-ser-maiores-do-que-os-outros-pequeninos", pois elimina as melhores escolas da modalidade. Já a "UEFA Cup", embora não outorgue o título oficioso de "Melhor da Europa", permite que nela participem embaixadores de todos os países. Nomeadamente aqueles que, em teoria, são melhores. Obrigando os outros a aprender.
   No fundo...o que um vencedor da "Challenge Cup" mais deseja, para o ano seguinte, é não voltar a competir na prova em questão.     ;)
   Sendo que no caso da UEFA essa assimetria não é tão acentuada. A prová-lo...o facto do vencedor da UEFA NÃO ter acesso directo à "Champions" do ano seguinte.
   Uma das competições é aberta e evoluída...a outra é hermética e retrógrada.
   
   Na minha opinião, claro...


   Cumprimentos...e Viva o Benfica!   



   

   

danhel

#21
Amigo Dandy
Agradeço desde já as suas amáveis palavras que quase me levaram a ter que colocar um babete. (LOL) Em relação aos meus textos tento, na medida do possível, ser útil à comunidade benfiquista evitando (ou tentando evitar) ao máximo, ser maçador. Tenho consciência de que nem sempre o consigo, mas vou tentando.
Quanto à analogia entre a Taça UEFA e a Challenge, procurei, acima de tudo, realçar a forma e não o conteúdo. Ou seja, do ponto de vista dos princípios formais, implícitos ou explícitos, são competições semelhantes. São ambas Taças menores no âmbito do quadro competitivo das organizações continentais de cada modalidade. A elas podem aceder, como muito bem referistes, os clubes que satisfaçam um determinado número de critérios. Portanto do ponto de vista formal equivalem-se. Pelo que percebi a grande diferença que encontraste, foi, já ao nível dos conteúdos, o facto de os 6 primeiros países do ranking não terem acesso à Taça Challenge, o que retiraria qualidade à competição. No entanto, parece-me que a diferença não é assim tão gritante. O mesmo acontece na relação entre a Champions League e a Taça UEFA, no futebol. Não são excluídos da Champions os 5ºs classificados do campeonato espanhol, inglês e italiano? Não são excluídos os 4ºs classificados dos campeonatos francês, alemão e português? Não serão mais fortes que o campeão do Kazaquistão, Azerbeijão ou Luxemburgo que têm acesso à 3ª pré-eliminatória? A alínea que isso estabelece não obedece ao mesmo princípio que subjaz ao que determina a ausência dos 6 primeiros do ranking da Taça Challenge? É certo que estão lá os melhores, mas isso vai ter implicações na UEFA. Com efeito, à Taça UEFA não podem concorrer os primeiros classificados dos principais campeonatos (porque já estão na Champions) o que limita desde logo o nível qualitativo da competição. É um pouco o que acontece na Challenge. O pormenor de haver ou não haver países sem direito a ter equipas na competição é, do meu ponto de vista, apenas isso mesmo, um pormenor. Nomeadamente quando esse sacrifício tem por objectivo a divulgação e expansão da modalidade pelos países mais afastados grandes palcos internacionais.
Só para concluir gostaria de referir que me parece que o grande desejo do vencedor da Taça Challenge é o de, na época seguinte, ou estar numa competição de maior nível qualitativo no quadro da EHF, caso consiga o direito desportivo (via competição nacional) para a ela aceder, ou então voltar a vencer a Challenge. Curiosamente este é o caso do UCM Sport Resita, a outra equipa romena ainda em prova que venceu a Challenge 06/07 (numa espetacular final a 2 mãos decidida por golos fora (26-26 e 36-36) contra os noruegueses do Drammen HK), garantindo o direito desportivo a disputar a Challenge 07/08, porque via campeonato Nacional não conseguiu acesso a outra competição. Finalmente (porque foi aflorada a questão da presença ou ausência de equipas suecas e croatas) a informação de que esta equipa romena (UCM Resita) eliminou a equipa sueca (LIF Lindesberg) na 3ª ronda e uma das croatas (RK "Moslavina" Kutina) nos 1/8. A outra equipa croata foi eliminada pelos polacos do SPR CHROBRY Glogow nos 1/8.
Um abraço.

danhel

O CSU Poli-Izometal Timisoara perdeu ontem, em casa,  com o HCM Constanta (2º classificado) por 22-31 em jogo a contar para a 17ª jornada do campeonato romeno. Ao intervalo o nosso futuro adversário já perdia por 11-15. Os golos foram marcados por Marius Sadoveac (9) Cristian Fenici (4), os dois da selecção romena, Andrei Grasu (3), Adrian Cristescu (2), o veterano Milam Mirkovic (2) e Alexandru Simicu (2). Pelo que me tem sido dado a constatar esta equipa vive muito do poder concretizador do ponta Sadoveac que, por sinal ascendeu à liderança dos melhores marcadores do campeonato romeno com o mesmo número de golos de Sandu. Marca sempre, pelo menos, 1/3 dos golos da equipa (131 em 408). Se for marcado individualmente a equipa perde poder concretizador. Fenici parece ser o lugar-tenente de Sadoveac. Não seria mal pensado tentar trazer este jovem romeno (depois de devidamente observado, claro) para o nosso clube. Ficávamos com mais uma opção de 2ª linha. Será importante referir que os 4 jogadores húngaros que fazem parte desta equipa, não fizeram parte da respectiva selecção nacional que, no recém disputado Europeu, se classificou no 8º posto. Será importante confirmar se os números de camisola que os jogadores utilizam no campeonato romeno coincidem com os números que usam na Challenge. Não me admiraria que...

Dandy




   Caro "danhel":


   Ainda consternado pela notícia da morte do Mike, deparo-me com todas estas questões que nos rodeiam diariamente e mais não sinto que vontade de rir...dada a eterna relatividade dos eventos e da vida, ela própria...e sua brutal finitude.

   É um enorme prazer ler as tuas participações no foro, tens qualquer coisa de "serviço público" (do Bom) que a todos nós enriquece. Certo dia, num outro tópico...evocaste a figura do "honnête homme" Pascaliano para caracterizar a tua "persona". Sem pretender minar a referência que efectuaste...dir-te-ia que me recordas, antes, o "Aleph" do Borges...É mesmo verdade que não apontas nada?    O0

   Está visto que temos diferenças profundas no que à questiúncula acima abordada, do valor da "Challenge", se refere...aquilo que consideras acessório, parece-me essencial...e vice-versa. O que não quer dizer que não possamos, ambos, cada um à sua maneira, acariciar a razão e o bom-senso.

   No entanto, une-nos algo muito mais importante...aquilo que mais desejamos é convergente: Que este tópico desemboque numa vitória do Glorioso sobre os Romenos. E já agora...sobre todos os outros antagonistas que no nosso sendeiro forem aparecendo.
   Um pouco à imagem dos portentosos colectivos que o "Eterno 12" integrou ao longo da sua carreira no Benfica.




   Cumprimentos sinceros...e Viva o Benfica!




danhel

#24
Caro Dandy

Estou plenamente de acordo contigo no que toca à relevância do desejo que nos une (A vitória do GLORIOSO, em todos os momentos de todas as modalidades), sempre bem acima das divergências particulares que, sobre este ou aquele tópico/problema, possamos ter e que não revelam senão uma salturar diferença de pontos de vista, e de perspectiva, com que esse tópico/problema  pode ser abordado.
´
Agradeço-te, uma vez mais as tuas palavras sempre amáveis, ficando sensibilizado com a ideia de poder estar a funcionar na linha de um "Serviço Público" que, espero, seja útil à comunidade benfiquista.

Relativamente aos apontamentos, não, normalmente não aponto muita coisa, não porque tenha uma memória fotográfica, nada disso, mas porque sei onde, mais tarde, poderei encontrar a informação que depois divulgo. Para quê estar a tomar notas se alguém dotado de ferramentas mais adequadas o está a fazer e me irá permitir aceder a essa informação? Na sociedade do conhecimento, mais do que saber conteúdos de tipo enciclopédico, o importante é saber utilizar os recursos que permitiam em tempo útil fazer uso desses conteúdos. É o que eu faço. Apenas e só.

Quanto ao Aleph de José  Luís Borges, bem... confesso que me apanhaste de surpresa. O Aleph... é dificil encontrar uma expressão que resuma o que senti quando li esta comparação pela primeira vez. Lisonja? Espanto? Orgulho? Receio? Enfim, talvez um pouco de todos, num confluir de uma amálgama de (todos) os estados de espírito que, num momento fora do tempo, trazem o Aleph ao presente, o mesmo presente que encerra Borges na cave de Carlos Argentino e fazem cada um de nós, em todos os momentos,fundidos num único momento, o ponto do espaço por onde passam todos os outros pontos, o  lugar onde estão, sem se confundirem, todos os lugares do mundo, todas as pessoas, todos os sentimentos, pensamentos e acções, vistos de todos os ângulos. O Aleph...

Um abraço

Amigo das modalidades

Dias e horas dos jogos

1ªMão, Sàbado, 8 de Março, na Luz, pelas 21h30
2ªMão, Sábado, 15 de Março, na Roménia, pelas 15h (17h Locais)

danhel

O Politehnica Izometal Timişoara, nosso próximo adversário na Taça Challenge, sofreu este domingo, contra o líder do campeonato romeno, o Steaua de Bucareste, uma derrota por 33-27.

Imperador04

Eu vou, mas Solnado sabes explicar o porque do jogo ser tão tarde ?


danhel

Completando a informação dada ontem, o Timisoara perdeu este Domingo com o líder do campeonato o Steaua de Bucarest por 33-27. Já perdia ao intervalo por 15-13. Os melhores marcadores do nosso adversário foram Cristescu  (8 golos) e Sadoveac (5 golos). Na próxima 4ª feira dia 5, joga para a 19ª jornada contra o 7º classificado o Minaur Baia Mare.