Jorge Jesus

Treinador, 70 anos,
Portugal
Equipa Principal: 8 épocas (2009-2015, 2020-2021), 404 jogos (279 vitórias, 64 empates, 61 derrotas)

Títulos: Campeonato Nacional (3), Taça de Portugal (1), Supertaça (1), Taça da Liga (5)

VitorPaneira7

#818655
Mesmo em qualidade o Coentrão perde para nomes como Adolfo ou Schwarz ou Pietra por exemplo, igual para Luisão , tendo em conta relatos e testemunhos que li, que nunca na vida será superior a homens como Eurico Gomes, Felix, Bastos Lopes e mesmo Aldair que só esteve um ano.
Então o Valdo e o João Pinto igual, Jaime Graça , Vitor Martins, Rogério, Arsénio foram nomes bem mais marcantes e que deram mais qualidade do Benfica, que é o que realmente importa, que esses dois.

Genial

Citação













Estas estatísticas, mais partes do texto (escrito de uma forma algo discutível) que foi aí colocado por um outro user, acabam por fazer algum sentido, logo fica claro o exagero extremo que vários users usam para caraterizar este treinador... podem não gostar da personagem por algum motivo, mas a verdade é que contra factos não há argumentos e apesar de haver sempre espaço a evoluir, a melhorar, Jorge Jesus tem sido fundamental em vários aspectos relacionados com o salto qualitativo que foi dado quanto à parte de conquistas e de recuperação da hegemonia nacional, isto em relação a um passado recente anterior à sua chegada ao clube.

Dito isto, acho que Jorge Jesus tem crédito suficiente para continuar no clube (vamos ver o que acontece esta época) e pode perfeitamente ser o treinador certo para atingir os objectivos que se exigem.

pcssousa

Tudo é uma questão de opinião. Eu entendo perfeitamente que se coloquem jogadores e treinadores contemporâneos bem como se tente abranger várias eras.


Felizmente temos bem mais que 26 jogadores capazes de entrar num plantel histórico do Benfica.

O-Rível

Curiosamente, o João Mário foi para Setúbal após alguns problemas disciplinares no Sporting B, onde como consequência desses problemas, e não só, não era titular indiscutível. Se não tivesse ido para o Vitória, se calhar ainda agora andava pela equipa B do Sporting. Um pouco à parte, mas o João Mário, para mim, não é jogador para pisar terrenos tão adiantados. Falamos de um jogador que fez a maior parte da formação como defesa central e médio defensivo, e que só não continuou a ser defesa central porque viram que não iria ter altura para isso. Ele é um jogador razoável como 8 ou como 10. É inteligente e tecnicamente tem alguma qualidade, portanto safa-se. Como 6, bem trabalhado, pode ser um monstro.

Isto para chamar a atenção ao facto de continuar a haver muita qualidade no jogador jovem português. Diria que a tendência é para isso continuar a acontecer, pois somos um país completamente desequilibrado no que diz respeito à prática desportiva. Podemos nunca colocar um jogador na NBA, mas teremos sempre vários jogadores no top 25 ou 50 do mundo, porque aqui só se vê e só se joga futebol.

Já vi inúmeros torneios de futebol jovem onde as equipas "grandes" se batem de igual para igual com os "grandes" da Europa. Isso acontece sobretudo até aos Iniciados, talvez Juvenis (no limite). Depois disso há claramente um problema. Os jogadores não deixam de ter qualidade, mas diria que deixam de ser estimulados devidamente. A competição não é adequada ao nível deles. Por vezes é mais competitivo treinar entre eles do que jogar contra as equipas do resto do país. Paralelamente, não há o hábito de adequar o estímulo à qualidade. Olha-se demasiado para a idade, e teme-se "queimar etapas".

Uns perdem-se, outros até conseguem ultrapassar aquela barreira intangível. O pior é que muitos dos casos de sucesso acabam por se dever a circunstâncias fortuitas. O WC, o João Mário e o André Gomes são exemplos disso. Não são declaradamente melhores que outros da sua geração, simplesmente tiveram alguém que viu neles aquilo que muitos outros não viram... os mesmos que não vêem noutros jogadores o que está lá, o que é evidente.

AnotherDoom

#818659
Quanto ao JJ... tem mais jogos e maior percentagem de vitórias por vários motivos.


Tem mais jogos porque disputa a Taça da Liga e quando é eliminado da Liga dos campeões vai parar a Liga Europa e o campeonato é mais longo.

Os treinadores históricos do Benfica ou ganhavam na Taças dos Campeões (sempre a eliminar) ou não ganhavam.

E não tinham taça da Liga para aumentar número de jogos e percentagens de vitórias.

Não tenho dúvidas que os números dos treinadores históricos do Benfica eram muito mais dificeis de alcançar.

VitorPaneira7

Já houve aqui uma discussão quando à estatística dos treinadores. Usando parâmetros que muitos usam, ranking baseado na competição mais importante e não só número de troféus, perde para muitos treinadores no Benfica.
Taça dos Campeões europeus existe Guttman
mais de 2 Campeonatos existem Hagan, Glória, Biri, Eriksson
se a decisão for entre quem tem dois campeonatos há quem tenha mais taças de Portugal como Mortimore.
Ele ficava no top 10 se bem me lembro mais devido à supertaça (a terceira competição fruto de ser entre os vencedores das duas mais importantes competições) do que à Taça da liga.

pcssousa

Os números de JJ são os dos troféus conquistados, o n de vitórias vale o que vale... É melhor perder a Liga Europa sem perder um único jogo, como nós o ano passado, ou fazer como o Atlético de Quique, que ganhou só 2 jogos e conquistou o troféu?
É melhor ganhar o campeonato com 8 empates e sete derrotas, como o Trap e perdê-lo como o Jesus em 2013?

candona

Citação de: AnotherDoom em 04 de Dezembro de 2014, 14:52
Citação de: Jaime_PN em 04 de Dezembro de 2014, 14:48
A bajulação ao Jesus já chegou aos conhecidos historiadores do Benfica. Isto é perigoso, muito perigoso!

É vergonhoso!

Não só o JJ... Luisão e Coentrão?

Que cuspidela na nossa história.
Coentrao teve aqui 2 anos, fez uma época de bom nível e depois andou a clamar aos 7 ventos que era do R. Madrid desde pequenino.Nao é em absoluto um dos 26 jogadores mais marcantes da história do Benfica. Ponto final

André Sousa

Não consigo citar o O-rivel, mas sublinho cada palavra do seu post.

É o que estou cansado de dizer. Portugal, mal ou bem, terá sempre qualidade a sair da formação. É uma questão cultural. E depois há o factor sorte, que tem imensa influência, que tanta gente despreza.


kikohernandez

#818665
Nesse livro estar JJ e não estar o Jimmy Hagan  :disgust:
tri-campeão, unico campeão invicto do SLB, etc, etc, enfim, livros de estórias...

http://serbenfiquista.com/forum/imortais/jimmy-hagan/

VitorPaneira7

Não estar Otto Glória, 4 campeonatos 3 taças de Portugal e finalista vencido da TCE em 68, é bem pior.Isto no plano estatístico pois se falarmos do que fez antes de Guttman a importância dele na história do clube  sobe ainda mais .

pcssousa

Citação de: BELHA GUARDA em 04 de Dezembro de 2014, 15:33
5 anos:


É isto. É a isto que se resume a carreira de Jesus no Benfica e é isto que conta.
Claro que tudo isto tem que ser analisado com ponderação, Jesus ganhou 2 campeonatos mas perdeu 3. Jesus ganhou uma Taça de Portugal mas perdeu 4.
Não se pode de forma alguma somar todas as competições e dizer que ganhou mais que A ou B, pois é bem diferente o peso de uma taça da liga e de um campeonato. Não se pode de forma alguma ponderar as duas finais da LE da mesma forma que se ponderam as finais europeias do sueco, pois esse chegou à final da Uefa quando lá estavam os segundos, terceiros e quartos dos melhores campeonatos da Europa e ainda a uma final da Taça dos Campeões.

Os números valem sempre o que valem e a honestidade e seriedade de quem os analisa também.

iloy

Citação de: BELHA GUARDA em 04 de Dezembro de 2014, 15:33
5 anos:


de facto tirando a taça da liga que para mim vale como o trofeu Eusebio sao realmente muitos poucos titulos para um treinador que teve os melhores planteis na historia do clube com mais de 100 milhoes gastos em reforços!!! repito 100 milhoes!!!

Pedro Nunes 28

Citação de: André Sousa em 04 de Dezembro de 2014, 15:22
Não consigo citar o O-rivel, mas sublinho cada palavra do seu post.

É o que estou cansado de dizer. Portugal, mal ou bem, terá sempre qualidade a sair da formação. É uma questão cultural. E depois há o factor sorte, que tem imensa influência, que tanta gente despreza.
Eu diria mais o factor "competência" para aproveitar esses valores...como fazem os espanhóis e os alemães por exemplo !