Santana

Médio, (1936-03-22 - 1989-04-24),
Portugal
Equipa Principal: 11 épocas (1956-1967), 170 jogos (14760 minutos), 84 golos

Títulos: Campeonato Nacional (7), Taça de Portugal (3), Taça dos Campeões Europeus (2), AF Lisboa Taça de Honra 1ª Divisão (2)

Universo Benfica

Estreia: 21 de Outubro de 1956, na Luz
(S.L.Benfica 1 - Caldas S.C. 0) - Com Otto Glória

Último jogo: 24 de Março de 1968, na Luz
(S.L.Benfica 2 - Sanjoanense 1) - Com Otto Glória

Primeiro golo: 22 de Junho de 1957, na Luz
(S.L.Benfica 7 - Oriental 0) - Marcou o 1-0 aos 5'

Último golo: 30 de Outubro de 1966, em Ovar
(S.L.Benfica 6 - Ovarense 0) - Marcou o 1-0 aos 41'

Curiosidades:

- Em 14 anos de S.L.Benfica disputou um total de 226 Jogos e marcou 96 Golos.
- Estreou-se a marcar nas competições europeias no dia 6 de Novembro de 1960, dia da inauguração do mítico 3º Anel do Estádio da Luz. Aos 16' fez o 4-0 !!! numa vitória por 6-2 frente ao Ujpesti.
- Despediu-se das competições europeias, onde deixou bem vincada a sua marca, na temporada 1965/66. No dia 30 de Setembro de 1965, na ausência de Mário Coluna, foi o capitão de equipa e o seu golo aos 85' selou o resultado final: 8-0 ao Dudelange!

Fonte: Vedeta ou Marreta

faneca_slb4ever


RedVC

#18
"Sacrificado" pela entrada de Eusébio no onze campeão europeu do Benfica... Alguém tinha de sair e calhou a Santana.
Caso para dizer "Viva Santana"...

Zlatan

Joaquim Santana Silva Guimarães. Lobito, Angola. 22 de Março de 1936-1989. Avançado.
Épocas no Benfica: 12 (56/68). Jogos: 163. Golos: 79. Títulos: 2 (Taça dos Campeões), 7 (Campeonato Nacional) e 3 (Taça de Portugal).
Outros clubes: Sport da Catumbela, Salgueiros e Freamunde. Internacionalizações: 5.



"O Quim? É duas vezes pior que as cobras". Era o que diziam aos amigos mais chegados os pais de Joaquim Santana, um dos geniais jogadores que passaram pelo Benfica. Com fama de mau na infância, dócil se tornou na adolescência, adulto exemplar e não menos esclarecido seria pela vida fora.

Nasceu no Lobito, na então província ultramarina de Angola, em Março de 1936. Iniciou-se como federado no Sport Clube de Catumbela, com fama de individualista e alcunha de Molengão. Era daqueles que queriam a bola só para si, fazendo ouvidos não poucas vezes moucos a quem pedia um passe, um centro.

Já no Benfica, para onde foi transferido, no defeso de 54/55, outro remédio não teve senão corrigir alguns egoísmos, mas concomitantemente aprimorou as suas melhores faculdades. Fez duas temporadas nos escalões jovens, aspirantes e juniores, marcando à média de quase um golo por desafio.

Na equipa principal, Santana estreou-se a 21 de  Outubro de 1956, na vitória, por 1-0, sobre o Caldas. Mas quase entrou em sabatina, devido à qualidade e quantidade do elenco vermelho. Sem se trigar, prosseguiu a fase de aprendizagem, com algumas aparições esporádicas na equipa de honra. No termo de 58/59, finalmente, conquistou o estatuto de titular. As exibições na Taça de Portugal, com a eliminação do Belenenses e do Sporting, bem como a derradeira vitória, frente ao FC Porto, protagonizando uma exibição de arregalar os olhos, permitiram descobrir o verdadeiro Santana. O jogador inteligente, mais incisivo e não menos inventivo.



No inicio da década de 60, revelou-se fundamental na conquista da primeira Taça dos Campeões Europeus. No ano seguinte, já não jogou a final, porque havia... Eusébio, mas participou na campanha e teve direito à faixa. Na Taça Intercontinental, frente ao Santos, marcou os dois golos do Benfica, na derrota tangencial. Só que no jogo da segunda mão, Pele esteve diabólico e nem outro golo de Santana e um de Eusébio seriam suficientes.

A partir de 63/64, experimentou grandes dificuldades para continuar a impor-se. O quarteto José Augusto, Torres, Eusébio e Simões mostrava-se intocável. Só por essa razão um futebolista da sua qualidade poderia ser relegado para plano secundário. Era o tempo do dream team benfiquista. Mesmo assim, deixa um registo de 225 jogos e 93 golos. Com o triunfo em sete Campeonatos, três Taças de Portugal e duas dos Campeões. Pela Selecção, esteve presente em cinco desafios.

Foi uma das relíquias africanas do Benfica. Encantou a exigente association encarnada. Joaquim Santana ou o futebolista que não deveria ter sido contemporâneo de Eusébio.


Tópico: Memorial Benfica, Glórias
Autor: Ednilson
Link: http://serbenfiquista.com/forum/index.php?topic=22362.180

Shoky

Benfica 3-1 Feyenoord | Taça dos Campeões Europeus 1962/63 - Meia Final (2ªMão)


Golo do 3-0.
Jogada do Simões.

SonicYouth

Shoky, cheira-me que aquele lance que meteste no tópico das competições (pontapé de bicicleta) é dele (Santana)

Shoky

Benfica 5-1 Áustria Viena | Taça dos Campeões Europeus 1961/62 - 1ªEliminatória (2ªMão)




Shoky

Citação de: SonicYouth em 31 de Julho de 2013, 00:54
Shoky, cheira-me que aquele lance que meteste no tópico das competições (pontapé de bicicleta) é dele (Santana)

É bem capaz...vou colocar aqui já que é impossivel ter certezas.


Zlatan

A facilidade com que dominava qualquer bola era fabulosa.

Darkboy




Pôs o Benfica em vantagem logo a abrir, após jogada de José Augusto (quem mais?). Depois foi resistir ao sufoco e manter a vantagem no agregado.

Shoky

Que fabulosa TCCE fez o José Augusto.


Saïd Old Roof


Fonte: "Diário de Lisboa" de 24 de Abril de 1989.