Toni

Como médio:

Médio, 77 anos,
Portugal
Equipa Principal: 13 épocas (1968-1981), 404 jogos (29255 minutos), 26 golos

Títulos: Campeonato Nacional (8), Taça de Portugal (4), AF Lisboa Taça de Honra 1ª Divisão (6)

Como treinador:

Treinador, 77 anos,
Portugal
Equipa Principal: 6 épocas (1987-1989, 1992-1994, 2000-2001), 216 jogos (127 vitórias, 57 empates, 32 derrotas)

Títulos: Campeonato Nacional (2), Taça de Portugal (1)

Ríkurveomál

Citação de: PedroNN em 23 de Agosto de 2008, 22:38
Citação de: Red skin em 23 de Agosto de 2008, 22:30
Mais ano menos ano será Presidente honorário do SL e Benfica!

pode ser? pergunto isso porque ele nunca foi presidente...
seja como for, era bem merecido!!

era um puto mas lembro-me muito bem das lágrimas que chorou em directo quando se soube que ia ser despedido... o gamasio era um bom palhacito...

Epa porra é assim que aparecem historias do genero do Benfica so ganhava no tempo do Salazar...
Essa imagem de ele estar chorar não foi por ter sido dispensado do clube mas sim porque tavam a lhe a fazer uma homenagem na tv com entrevistas de familiares dele.
Mas sim é verdade que ele ficou abatido com a situação

Partizan

T-o-n-i: para mim, estas 4 letras são a melhor definição daquilo que é a mística do Benfica.

pmmp20


Miguel Gouveia

Benfica em todos os poros.

José Henriques

#79
Há quem diga que a nossa preferência clubistica é adquirida muito cedo na infância, seja por influência de algum familiar, ou porque há um clube que nos desperta a atenção de alguma forma. No caso do Toni, é curioso verificar que sem ter tido uma preferência pelo Benfica na infância, acabou por se tornar um ícone do Benfiquismo.
Quando comecei a ver futebol e a perceber minimamente o que via, o capitão do Benfica era o Simões, mas dele a braçadeira mudou para o Toni, que foi o capitão que marcou mais a minha infância/adolescência. Foi sempre um homem de consensos e de apaziguar ânimos! Desde ter salvo um árbitro de ser «engolido» pela multidão na Luz, até ter intercedido inumeras vezes pelo Vitor Batista, o Toni foi sempre este bonacheirão que ainda hoje se conhece, e é talvez tambem por isso, que ainda cativa mais as simpatias.
Lembro-me de algumas situações de jogo do Toni, como por exemplo quando partiu a perna ao Marco Aurélio do FC Porto, num jogo à chuva na Luz, e em que ficou quase em estado de choque por ter magoado um colega de profissão. Lembro-me tambem de um grande golo que marcou ao Porto na Luz, num pontapé portentoso de fora da área. Era o jogo da festa do titulo de 1975/76, em que já éramos campeões há várias jornadas. Acabámos por perder nesse dia por 2-3 depois de estar a ganhar por 2-0, mas a festa era nossa. Tambem não posso esquecer o ultimo jogo oficial do Toni, em 1980/81 (se não me engano), num jogo de festa do titulo também, em que recebemos Setubal e ganhámos 5-1 com 4 golos de um Brasileiro chamado César, de que poucos se hão-de já lembrar. O Toni estava no banco e entrou perto fim com o estádio inteiro a gritar o nome dele. Por curiosidade, esse jogo acabou mal, com a Policia de Intervenção a bater a torto e a direito, até na bancada, devido à invasão de campo tipica da festa do titulo.
Como adjunto do Eriksson foi um elemento importantissimo no sucesso do Sueco, porque como era muito próximo dos jogadores, integrou o treinador na perfeição e deu-lhe dicas muito importantes, porque os conhecia bem a todos. A treinador principal, funcionou bem enquanto a realidade do Benfica se manteve em determinados parâmetros, que ele conhecia, e enquanto existiu uma dinâmica de vitória manteve-se mais ou menos à tona. O campeonato de 1993/94, em condições muito especiais, deu-lhe uma aura de messias, porque saiu logo a seguir. O regresso, com Vilarinho, era escusado. Sabia-se que tinha quase tudo para correr mal, porque o Benfica já não era «o mesmo», que tinha deixado em 1994!

nightcrowler

Citação de: José Henriques em 27 de Novembro de 2009, 19:09
Há quem diga que a nossa preferência clubistica é adquirida muito cedo na infância, seja por influência de algum familiar, ou porque há um clube que nos desperta a atenção de alguma forma. No caso do Toni, é curioso verificar que sem ter tido uma preferência pelo Benfica na infância, acabou por se tornar um ícone do Benfiquismo.
Quando comecei a ver futebol e a perceber minimamente o que via, o capitão do Benfica era o Simões, mas dele a braçadeira mudou para o Toni, que foi o capitão que marcou mais a minha infância/adolescência. Foi sempre um homem de consensos e de apaziguar ânimos! Desde ter salvo um árbitro de ser «engolido» pela multidão na Luz, até ter intercedido inumeras vezes pelo Vitor Batista, o Toni foi sempre este bonacheirão que ainda hoje se conhece, e é talvez tambem por isso, que ainda cativa mais as simpatias.
Lembro-me de algumas situações de jogo do Toni, como por exemplo quando partiu a perna ao Marco Aurélio do FC Porto, num jogo à chuva na Luz, e em que ficou quase em estado de choque por ter magoado um colega de profissão. Lembro-me tambem de um grande golo que marcou ao Porto na Luz, num pontapé portentoso de fora da área. Era o jogo da festa do titulo de 1975/76, em que já éramos campeões há várias jornadas. Acabámos por perder nesse dia por 2-3 depois de estar a ganhar por 2-0, mas a festa era nossa. Tambem não posso esquecer o ultimo jogo oficial do Toni, em 1980/81 (se não me engano), num jogo de festa do titulo também, em que recebemos Setubal e ganhámos 5-1 com 4 golos de um Brasileiro chamado César, de que poucos se hão-de já lembrar. O Toni estava no banco e entrou perto fim com o estádio inteiro a gritar o nome dele. Por curiosidade, esse jogo acabou mal, com a Policia de Intervenção a bater a torto e a direito, até na bancada, devido à invasão de campo tipica da festa do titulo.
Como adjunto do Eriksson foi um elemento importantissimo no sucesso do Sueco, porque como era muito próximo dos jogadores, integrou o treinador na perfeição e deu-lhe dicas muito importantes, porque os conhecia bem a todos. A treinador principal, funcionou bem enquanto a realidade do Benfica se manteve em determinados parâmetros, que ele conhecia, e enquanto existiu uma dinâmica de vitória manteve-se mais ou menos à tona. O campeonato de 1993/94, em condições muito especiais, deu-lhe uma aura de messias, porque saiu logo a seguir. O regresso, com Vilarinho, era escusado. Sabia-se que tinha quase tudo para correr mal, porque o Benfica já não era «o mesmo», que tinha deixado em 1994!

parabens.
o texto está excelente!

VitorPaneira7

Excelente texto, um do jogadores favoritos do meu pai.Quando lhe perguntei como ele jogava o meu pai só disse "Uma força da Natureza". Ele também esteve no estádio no dia em yoni partiua perna ao Marco Aurélio, o crack da perna a partir até se ouviu nas bancadas.

Não equeço de dizer toni era treinador campeão de 88-89 e mesmo assim aceitou ser adjunto de Eriksson na época a seguir, não consigo ver isto noutro clube.

Partizan

Vi, em tempos idos, uma final da Taça nossa contra os lagartos de 1972, que vencemos por 3-2. Ganhámos já no prolongamento com um golo do Eusébio.
De entre todas as glórias que ali estavam com a nossa camisola, de entre todo aquele futebol tão diferente (para melhor) do de hoje, destacava-se o Toni. Há uma arrancada dele, já na segunda parte do prolongamento, que a maioria dos jogadores de alta-competição de hoje não fariam depois do intervalo. Uma coisa fenomenal mesmo, corre para aí uns 40/50 metros em grande velocidade, os viscondes viram-se em papos de aranha para fugir dele. Não era para o apanharem, era mesmo para fugirem dele. O Toni era um verdadeiro comboio, tinha uma força e uma vitalidade física como poucos. Eu, que só o vi numas quantas repetições a preto-e-branco, tenho-o como um dos melhores de sempre.

Gostava que lhe fosse atribuído um título/cargo de grande relevo no Benfica.


Far(away)

Citação de: José Henriques em 27 de Novembro de 2009, 19:09
Há quem diga que a nossa preferência clubistica é adquirida muito cedo na infância, seja por influência de algum familiar, ou porque há um clube que nos desperta a atenção de alguma forma. No caso do Toni, é curioso verificar que sem ter tido uma preferência pelo Benfica na infância, acabou por se tornar um ícone do Benfiquismo.
Quando comecei a ver futebol e a perceber minimamente o que via, o capitão do Benfica era o Simões, mas dele a braçadeira mudou para o Toni, que foi o capitão que marcou mais a minha infância/adolescência. Foi sempre um homem de consensos e de apaziguar ânimos! Desde ter salvo um árbitro de ser «engolido» pela multidão na Luz, até ter intercedido inumeras vezes pelo Vitor Batista, o Toni foi sempre este bonacheirão que ainda hoje se conhece, e é talvez tambem por isso, que ainda cativa mais as simpatias.
Lembro-me de algumas situações de jogo do Toni, como por exemplo quando partiu a perna ao Marco Aurélio do FC Porto, num jogo à chuva na Luz, e em que ficou quase em estado de choque por ter magoado um colega de profissão. Lembro-me tambem de um grande golo que marcou ao Porto na Luz, num pontapé portentoso de fora da área. Era o jogo da festa do titulo de 1975/76, em que já éramos campeões há várias jornadas. Acabámos por perder nesse dia por 2-3 depois de estar a ganhar por 2-0, mas a festa era nossa. Tambem não posso esquecer o ultimo jogo oficial do Toni, em 1980/81 (se não me engano), num jogo de festa do titulo também, em que recebemos Setubal e ganhámos 5-1 com 4 golos de um Brasileiro chamado César, de que poucos se hão-de já lembrar. O Toni estava no banco e entrou perto fim com o estádio inteiro a gritar o nome dele. Por curiosidade, esse jogo acabou mal, com a Policia de Intervenção a bater a torto e a direito, até na bancada, devido à invasão de campo tipica da festa do titulo.
Como adjunto do Eriksson foi um elemento importantissimo no sucesso do Sueco, porque como era muito próximo dos jogadores, integrou o treinador na perfeição e deu-lhe dicas muito importantes, porque os conhecia bem a todos. A treinador principal, funcionou bem enquanto a realidade do Benfica se manteve em determinados parâmetros, que ele conhecia, e enquanto existiu uma dinâmica de vitória manteve-se mais ou menos à tona. O campeonato de 1993/94, em condições muito especiais, deu-lhe uma aura de messias, porque saiu logo a seguir. O regresso, com Vilarinho, era escusado. Sabia-se que tinha quase tudo para correr mal, porque o Benfica já não era «o mesmo», que tinha deixado em 1994!

Digo isto e não apenas por este tópico, mas em todos onde escreveu.

É um prazer ler uma enciclopédia viva do Benfica!!!

Joga Bonito

Que Monstro. Benfica por todos os poros...

Quase fiquei com lagrimas nos olhos a ver algumas partes...

força Benfica


diabo maiato

Toni: a força da natureza!!!Grande jogador!!!à Benfica!!!!!Vi-o jogar aí umas 20 vezes!!!!!!Um senhor!!!!!

Jolipa

O Toni queimou-se a ele próprio. Agora dava um bom adjunto, tipo o Pietra. Ou então, treinar a equipa na Intercalar.

AG

Citação de: Jolipa em 30 de Dezembro de 2009, 15:26
O Toni queimou-se a ele próprio. Agora dava um bom adjunto, tipo o Pietra. Ou então, treinar a equipa na Intercalar.
Não devia ter voltado para adjunto em 89. Muito menos em 92.