As Finanças do Benfica

Tifosi

Citação de: lonstrup em 01 de Junho de 2017, 10:32
vendemos Guedes em Janeiro (30ME) e Ederson em Junho (20ME).

perante este cenário, e aquilo que é projectado para o que resta do resultados operacionais da época, a decisão de vender Semedo ou Lindelof é uma decisão puramente estratégica.

e é bom que, com coragem, seja assumida assim mesmo pela Direcção; entre duas opções, vender ou não vender, o Benfica baseia a sua decisão em pura estratégia do grupo, e não em obrigações/necessidades encapotadas.
Não questionando a questão estratégica/ financeira, é preciso ter em conta a parte desportiva.

Se no caso de centrais temos boas alternativas, que muito provavelmente vão fazer um bom serviço, no caso da ala direita - Almeida, Pedro Pereira ?, e Buta (novinho) não dão, nem de perto, as garantias do Nelson (que para mim - e pelos vistos para o Rui V. - é só o motor da equipa).

Xanghai

A conclusão que chego, depois de ver estas vendas disparatadas, é que as nossas contas vão de mal a pior.

Não consigo perceber o desespero do clube em vender, vender e vender. É que não se faz o mínimo esforço para segurar os miúdos por mais 1 ou 2 épocas.

E o dinheiro das vendas vai para todo lado, menos para o clube...

lonstrup

Citação de: Tifosi em 01 de Junho de 2017, 10:43
Citação de: lonstrup em 01 de Junho de 2017, 10:32
vendemos Guedes em Janeiro (30ME) e Ederson em Junho (20ME).

perante este cenário, e aquilo que é projectado para o que resta do resultados operacionais da época, a decisão de vender Semedo ou Lindelof é uma decisão puramente estratégica.

e é bom que, com coragem, seja assumida assim mesmo pela Direcção; entre duas opções, vender ou não vender, o Benfica baseia a sua decisão em pura estratégia do grupo, e não em obrigações/necessidades encapotadas.
Não questionando a questão estratégica/ financeira, é preciso ter em conta a parte desportiva.

Se no caso de centrais temos boas alternativas, que muito provavelmente vão fazer um bom serviço, no caso da ala direita - Almeida, Pedro Pereira ?, e Buta (novinho) não dão, nem de perto, as garantias do Nelson (que para mim - e pelos vistos para o Rui V. - é só o motor da equipa).
quando falo em questão estratégica, estou a incluir também a desportiva.

Aí depende do que o Rui Vitória e o Departamento de Futebol entendam. Eu , pessoalmente, não levava a mal que os substitutos de Semedo e Lindelof passassem por uma aposta nos jogadores que já temos nos quadros.

Aliás,a minha preferência ia mesmo para aí. Caso tenham tomates para tal.

nightcrowler

Citação de: lonstrup em 01 de Junho de 2017, 10:32
vendemos Guedes em Janeiro (30ME) e Ederson em Junho (20ME).

perante este cenário, e aquilo que é projectado para o que resta do resultados operacionais da época, a decisão de vender Semedo ou Lindelof é uma decisão puramente estratégica.

e é bom que, com coragem, seja assumida assim mesmo pela Direcção; entre duas opções, vender ou não vender, o Benfica baseia a sua decisão em pura estratégia do grupo, e não em obrigações/necessidades encapotadas.

não te esqueças do Helder Costa. são 15 milhões de euros. um valor nada displicente

Roy Kent

Citação de: Xanghai em 01 de Junho de 2017, 10:54
A conclusão que chego, depois de ver estas vendas disparatadas, é que as nossas contas vão de mal a pior.

Não consigo perceber o desespero do clube em vender, vender e vender. É que não se faz o mínimo esforço para segurar os miúdos por mais 1 ou 2 épocas.

E o dinheiro das vendas vai para todo lado, menos para o clube...
Eles não vendem por causa das contas, vendem por causa das comissões.

nightcrowler

hoje é noticia que o Rangers quer o Fábio Cardoso (Benfica tem 50% do passe), e um extremo que pode ser o Salvador Agra ou o Candeias. este último também é pretendido na Turquia.
parece ainda que o Benfica cedeu parte dos 50% que tinha do Bruno Gaspar ao Vitória, na sequência da aquisição do Alex Pinto, e que é bastante pretendido em França. também em França fala-se do Roderick, de quem temos 50% do passe.

vamos ver.

uma coisa é certa: provavelmente, o Benfica terá este ano o seu melhor resultado de sempre. se acontecer mais alguma venda no entretanto, como se fala do Lindelof e do Nelson, o resultado vai por aí acima.

para não falar de Cristante (Atalanta acabou de vender médio por mais de 20 milhões de euros, não me admiraria que tentassem contratar o italiano), Mukhtar (supostamente já vendido por 1,5 milhões), entre outros.

Tosta Mistica

Citação de: nightcrowler em 01 de Junho de 2017, 11:10
hoje é noticia que o Rangers quer o Fábio Cardoso (Benfica tem 50% do passe), e um extremo que pode ser o Salvador Agra ou o Candeias. este último também é pretendido na Turquia.
parece ainda que o Benfica cedeu parte dos 50% que tinha do Bruno Gaspar ao Vitória, na sequência da aquisição do Alex Pinto, e que é bastante pretendido em França. também em França fala-se do Roderick, de quem temos 50% do passe.

vamos ver.

uma coisa é certa: provavelmente, o Benfica terá este ano o seu melhor resultado de sempre. se acontecer mais alguma venda no entretanto, como se fala do Lindelof e do Nelson, o resultado vai por aí acima.

para não falar de Cristante (Atalanta acabou de vender médio por mais de 20 milhões de euros, não me admiraria que tentassem contratar o italiano), Mukhtar (supostamente já vendido por 1,5 milhões), entre outros.

Ou seja, vai ter a melhor capacidade de investimento de sempre...

Vamos ver quem serão os novos jogadores a chegar.

MALU15

Citação de: lonstrup em 01 de Junho de 2017, 10:32
vendemos Guedes em Janeiro (30ME) e Ederson em Junho (20ME).

perante este cenário, e aquilo que é projectado para o que resta do resultados operacionais da época, a decisão de vender Semedo ou Lindelof é uma decisão puramente estratégica.

e é bom que, com coragem, seja assumida assim mesmo pela Direcção; entre duas opções, vender ou não vender, o Benfica baseia a sua decisão em pura estratégia do grupo, e não em obrigações/necessidades encapotadas.
Mesmo que admita que ainda se possam concretizar as vendas do Nelson e do Lindelof, estou em crer que estas operações serão efectuadas  reportando já a 2017/18 (depois de 1 de julho), pois não faz qualquer sentido estar a majorar ainda mais o resultado do ano 2016/17, o qual com a venda do Ederson, já vai situar-se bem acima dos 30M.

E como a vida vai continuar, todas as decisões estratégicas que sejam tomadas neste domínio devem passar por começar por acautelar desde já as contas do próximo ano contabílistico, e isto independemente das reduções que possam ocorrer, e que são desejáveis, na dívida financeira, as quais estando dependentes das venda também estão dependentes dos timings de pagamento  que se verificarem.

Maka

Citação de: MALU15 em 01 de Junho de 2017, 12:40
Citação de: lonstrup em 01 de Junho de 2017, 10:32
vendemos Guedes em Janeiro (30ME) e Ederson em Junho (20ME).

perante este cenário, e aquilo que é projectado para o que resta do resultados operacionais da época, a decisão de vender Semedo ou Lindelof é uma decisão puramente estratégica.

e é bom que, com coragem, seja assumida assim mesmo pela Direcção; entre duas opções, vender ou não vender, o Benfica baseia a sua decisão em pura estratégia do grupo, e não em obrigações/necessidades encapotadas.
Mesmo que admita que ainda se possam concretizar as vendas do Nelson e do Lindelof, estou em crer que estas operações serão efectuadas  reportando já a 2017/18 (depois de 1 de julho), pois não faz qualquer sentido estar a majorar ainda mais o resultado do ano 2016/17, o qual com a venda do Ederson, já vai situar-se bem acima dos 30M.

E como a vida vai continuar, todas as decisões estratégicas que sejam tomadas neste domínio devem passar por começar por acautelar desde já as contas do próximo ano contabílistico, e isto independemente das reduções que possam ocorrer, e que são desejáveis, na dívida financeira, as quais estando dependentes das venda também estão dependentes dos timings de pagamento  que se verificarem.

Nunca percebi esse tipo de visão ano a ano, exercício a exercício. Sou defensor de um approach mais holístico, a médio-longo prazo. Uma visão a 5-10 anos, em que é irrelevante se obténs lucro de 20M este ano + lucro de 10M para o ano ou se obténs 30M este ano + 0M para o ano.
Estar à espera para vender activos, que sabes que vais vender na mesma, só para tornar as contas do próximo ano mais 'bonitas', mesmo que isso prejudique o planeamento da época, é miopia pura, e pôr o acessório à frente do essencial.

duarte_1976

Citação de: Maka em 01 de Junho de 2017, 13:21
Citação de: MALU15 em 01 de Junho de 2017, 12:40
Citação de: lonstrup em 01 de Junho de 2017, 10:32
vendemos Guedes em Janeiro (30ME) e Ederson em Junho (20ME).

perante este cenário, e aquilo que é projectado para o que resta do resultados operacionais da época, a decisão de vender Semedo ou Lindelof é uma decisão puramente estratégica.

e é bom que, com coragem, seja assumida assim mesmo pela Direcção; entre duas opções, vender ou não vender, o Benfica baseia a sua decisão em pura estratégia do grupo, e não em obrigações/necessidades encapotadas.
Mesmo que admita que ainda se possam concretizar as vendas do Nelson e do Lindelof, estou em crer que estas operações serão efectuadas  reportando já a 2017/18 (depois de 1 de julho), pois não faz qualquer sentido estar a majorar ainda mais o resultado do ano 2016/17, o qual com a venda do Ederson, já vai situar-se bem acima dos 30M.

E como a vida vai continuar, todas as decisões estratégicas que sejam tomadas neste domínio devem passar por começar por acautelar desde já as contas do próximo ano contabílistico, e isto independemente das reduções que possam ocorrer, e que são desejáveis, na dívida financeira, as quais estando dependentes das venda também estão dependentes dos timings de pagamento  que se verificarem.

Nunca percebi esse tipo de visão ano a ano, exercício a exercício. Sou defensor de um approach mais holístico, a médio-longo prazo. Uma visão a 5-10 anos, em que é irrelevante se obténs lucro de 20M este ano + lucro de 10M para o ano ou se obténs 30M este ano + 0M para o ano.
Estar à espera para vender activos, que sabes que vais vender na mesma, só para tornar as contas do próximo ano mais 'bonitas', mesmo que isso prejudique o planeamento da época, é miopia pura, e pôr o acessório à frente do essencial.

Eu percebo pouco de contabilidade e finanças, mas provavelmente seria para não pagar tanto de imposto sobre os lucros neste exercicio.

MALU15

Citação de: Maka em 01 de Junho de 2017, 13:21
Citação de: MALU15 em 01 de Junho de 2017, 12:40
Citação de: lonstrup em 01 de Junho de 2017, 10:32
vendemos Guedes em Janeiro (30ME) e Ederson em Junho (20ME).

perante este cenário, e aquilo que é projectado para o que resta do resultados operacionais da época, a decisão de vender Semedo ou Lindelof é uma decisão puramente estratégica.

e é bom que, com coragem, seja assumida assim mesmo pela Direcção; entre duas opções, vender ou não vender, o Benfica baseia a sua decisão em pura estratégia do grupo, e não em obrigações/necessidades encapotadas.
Mesmo que admita que ainda se possam concretizar as vendas do Nelson e do Lindelof, estou em crer que estas operações serão efectuadas  reportando já a 2017/18 (depois de 1 de julho), pois não faz qualquer sentido estar a majorar ainda mais o resultado do ano 2016/17, o qual com a venda do Ederson, já vai situar-se bem acima dos 30M.

E como a vida vai continuar, todas as decisões estratégicas que sejam tomadas neste domínio devem passar por começar por acautelar desde já as contas do próximo ano contabílistico, e isto independemente das reduções que possam ocorrer, e que são desejáveis, na dívida financeira, as quais estando dependentes das venda também estão dependentes dos timings de pagamento  que se verificarem.

Nunca percebi esse tipo de visão ano a ano, exercício a exercício. Sou defensor de um approach mais holístico, a médio-longo prazo. Uma visão a 5-10 anos, em que é irrelevante se obténs lucro de 20M este ano + lucro de 10M para o ano ou se obténs 30M este ano + 0M para o ano.
Estar à espera para vender activos, que sabes que vais vender na mesma, só para tornar as contas do próximo ano mais 'bonitas', mesmo que isso prejudique o planeamento da época, é miopia pura, e pôr o acessório à frente do essencial.
Eu não falei em contas mais bonitas. Como dizes numa empresa com outro tipo de actividade (comercial ou de serviços) é desejável que exista um planeamento previsional a médio longo prazo. Na actividade da BSAD será mais dificil, porque o produto que pode produzir maior diferenciação nos resultados (atletas) está sujeito a mais contingências.

Mas mesmo pensando a 2 anos, é muito importante que se consiga apresentar resultados que sejam consistentes e não sujeitos a grandes variações de ano para ano, até porque a BSAD sendo hoje geradora de mais-valias significativas tem de efectuar o adequado planeamento fiscal ano a ano, pois se não reinvestir os valores a que está obrigada arrisca-se a ser tributada em sede de IRC, e por isto é muito importante diferir no tempo essas obrigações e ir casando os lucros fiscais com o report de prejuízos gerados no passado e que ainda não caducaram, e que constam do R&C.

lonstrup

Citação de: Maka em 01 de Junho de 2017, 13:21
Citação de: MALU15 em 01 de Junho de 2017, 12:40
Citação de: lonstrup em 01 de Junho de 2017, 10:32
vendemos Guedes em Janeiro (30ME) e Ederson em Junho (20ME).

perante este cenário, e aquilo que é projectado para o que resta do resultados operacionais da época, a decisão de vender Semedo ou Lindelof é uma decisão puramente estratégica.

e é bom que, com coragem, seja assumida assim mesmo pela Direcção; entre duas opções, vender ou não vender, o Benfica baseia a sua decisão em pura estratégia do grupo, e não em obrigações/necessidades encapotadas.
Mesmo que admita que ainda se possam concretizar as vendas do Nelson e do Lindelof, estou em crer que estas operações serão efectuadas  reportando já a 2017/18 (depois de 1 de julho), pois não faz qualquer sentido estar a majorar ainda mais o resultado do ano 2016/17, o qual com a venda do Ederson, já vai situar-se bem acima dos 30M.

E como a vida vai continuar, todas as decisões estratégicas que sejam tomadas neste domínio devem passar por começar por acautelar desde já as contas do próximo ano contabílistico, e isto independemente das reduções que possam ocorrer, e que são desejáveis, na dívida financeira, as quais estando dependentes das venda também estão dependentes dos timings de pagamento  que se verificarem.

Nunca percebi esse tipo de visão ano a ano, exercício a exercício. Sou defensor de um approach mais holístico, a médio-longo prazo. Uma visão a 5-10 anos, em que é irrelevante se obténs lucro de 20M este ano + lucro de 10M para o ano ou se obténs 30M este ano + 0M para o ano.
Estar à espera para vender activos, que sabes que vais vender na mesma, só para tornar as contas do próximo ano mais 'bonitas', mesmo que isso prejudique o planeamento da época, é miopia pura, e pôr o acessório à frente do essencial.
Mas é o paradigma actual da «gestão», em todo o lado. É o problema de meter tecnocratas em lugares que deveriam ser de decisão politica.

Faz-se a «festa» a cumprir todas as tecnicalidades, mas depois há medo em think outside the box.

Até posso estar a ser injusto, mas ao fim de quase 15 anos de modelo de gestão SAD, é isto que ressalta.

Semprefiel49

Citação de: MALU15 em 01 de Junho de 2017, 12:40
Citação de: lonstrup em 01 de Junho de 2017, 10:32
vendemos Guedes em Janeiro (30ME) e Ederson em Junho (20ME).

perante este cenário, e aquilo que é projectado para o que resta do resultados operacionais da época, a decisão de vender Semedo ou Lindelof é uma decisão puramente estratégica.

e é bom que, com coragem, seja assumida assim mesmo pela Direcção; entre duas opções, vender ou não vender, o Benfica baseia a sua decisão em pura estratégia do grupo, e não em obrigações/necessidades encapotadas.
Mesmo que admita que ainda se possam concretizar as vendas do Nelson e do Lindelof, estou em crer que estas operações serão efectuadas  reportando já a 2017/18 (depois de 1 de julho), pois não faz qualquer sentido estar a majorar ainda mais o resultado do ano 2016/17, o qual com a venda do Ederson, já vai situar-se bem acima dos 30M.

E como a vida vai continuar, todas as decisões estratégicas que sejam tomadas neste domínio devem passar por começar por acautelar desde já as contas do próximo ano contabílistico, e isto independemente das reduções que possam ocorrer, e que são desejáveis, na dívida financeira, as quais estando dependentes das venda também estão dependentes dos timings de pagamento  que se verificarem.

Só temos 50% dos direitos económicos.

Eterno Benfica

Vamos em princípio ter cerca de 30M de lucro este ano.

Ou seja, depois de 1 de julho temos de fazer cerca de 55M em mais valias para atingirmos o break even do próximo exercício contabilístico, certo?

MALU15

Citação de: lonstrup em 01 de Junho de 2017, 14:20
Citação de: Maka em 01 de Junho de 2017, 13:21
Citação de: MALU15 em 01 de Junho de 2017, 12:40
Citação de: lonstrup em 01 de Junho de 2017, 10:32
vendemos Guedes em Janeiro (30ME) e Ederson em Junho (20ME).

perante este cenário, e aquilo que é projectado para o que resta do resultados operacionais da época, a decisão de vender Semedo ou Lindelof é uma decisão puramente estratégica.

e é bom que, com coragem, seja assumida assim mesmo pela Direcção; entre duas opções, vender ou não vender, o Benfica baseia a sua decisão em pura estratégia do grupo, e não em obrigações/necessidades encapotadas.
Mesmo que admita que ainda se possam concretizar as vendas do Nelson e do Lindelof, estou em crer que estas operações serão efectuadas  reportando já a 2017/18 (depois de 1 de julho), pois não faz qualquer sentido estar a majorar ainda mais o resultado do ano 2016/17, o qual com a venda do Ederson, já vai situar-se bem acima dos 30M.

E como a vida vai continuar, todas as decisões estratégicas que sejam tomadas neste domínio devem passar por começar por acautelar desde já as contas do próximo ano contabílistico, e isto independemente das reduções que possam ocorrer, e que são desejáveis, na dívida financeira, as quais estando dependentes das venda também estão dependentes dos timings de pagamento  que se verificarem.

Nunca percebi esse tipo de visão ano a ano, exercício a exercício. Sou defensor de um approach mais holístico, a médio-longo prazo. Uma visão a 5-10 anos, em que é irrelevante se obténs lucro de 20M este ano + lucro de 10M para o ano ou se obténs 30M este ano + 0M para o ano.
Estar à espera para vender activos, que sabes que vais vender na mesma, só para tornar as contas do próximo ano mais 'bonitas', mesmo que isso prejudique o planeamento da época, é miopia pura, e pôr o acessório à frente do essencial.
Mas é o paradigma actual da «gestão», em todo o lado. É o problema de meter tecnocratas em lugares que deveriam ser de decisão politica.

Faz-se a «festa» a cumprir todas as tecnicalidades, mas depois há medo em think outside the box.

Até posso estar a ser injusto, mas ao fim de quase 15 anos de modelo de gestão SAD, é isto que ressalta.
Talvez ao leres o meu post anterior possas ter compreendido melhor. Mas essa questão há uns anos não era relevante, porque a BSAD tal como todas foram geradoras de prejuízos contabilísticos (e também fiscais) em vários anos, os quais a grande maioria já se perderam.

Mas tendo a realidade mudado nos últimos anos, esta problemática da recuperação dos prejuízos fiscais é muito importante, até porque a legislação tem sofrido constantes alterações, a BSAD ao contrário do que acontecia antes, passou a apurar matéria colectável sujeita a tributação, e como tal a ultima linha da DR pode ser bem menor do que a linha do Resultado antes de impostos, ao contrário do que acontece hoje, em que a componente de imposto(IRC) é meramente residual, pois diz respeito apenas a parcelas no domínio da tributação autónoma.