CN 7ª J: FC Paços de Ferreira 1 - 3 SL Benfica, 05Out. Seg. 21h15 *SPORTTV1*

FC Paços de Ferreira 1 - 3 SL Benfica

Campeonato Nacional


FC Paços de Ferreira: Cássio, Baiano, Ricardo, Ozéia, Danielson, Jorginho, Leonel Olímpio, Manuel José, Ciel, Maykon, Leandrinho
Treinador: Paulo Sérgio
SL Benfica: Quim, Rúben Amorim (César Peixoto [70m]), Luisão, David Luiz, José Shaffer, Javi García, Ramires, Fábio Coentrão, Carlos Martins (Felipe Menezes [46m]), Javier Saviola (Weldon [78m]), Óscar Cardozo
Treinador: Jorge Jesus
Golos: David Luiz (04), Carlos Martins (22), Óscar Cardozo (41)

Wach Wíinik

Grande Benfica este!

Jogou bonito e bem quando tinha que jogar...
E jogou forte, feio e com raça quando o tinha que fazer...
O Benfica mostrou a muita geente como se joga em batatais!

...gostei imenso!...

patriarca

Todos sabíamos aliás
As coisas não se inventaram
Ganhar fomos capaz
Onde os porkos não passaram

Todos aliás sabemos
Do que estamos a falar
Depois do Braga veremos
Que estamos em primeiro lugar

Se assim continuar
Colocam-se em ponto morto
Deixem-nos gladiar
os osgas, braga e porko

No final todos sabemos
Que para tudo temos soluções
Em Maio proximo seremos
Os primeiros e campeões


Benfica, sendo o Maior dos Maiores, não pode haver concorrência e ainda por cima desleal,
VIVA O BENFICA.

Preacher

O Benfica fez uma primeira parte em grande nível, com um surpreendente Carlos Martins a carburar o jogo ofensivo da equipa, muito bem apoiado pelo Saviola que ia abrindo espaços no meio-campo e defesa pacence. Foram três golos na primeira parte e mais duas ou três situações evidentes de perigo. Na defesa, luisão e david luiz iam dando conta das abébias do Schaffer.

A segunda parte foi totalmente diferente, um benfica deixou de afectar pressão no meio do meio campo do paços de ferreira e estes tornaram-se mais perigosos. Seja feita uma vénia ao quim que roubou o 2-3 e retirou-nos de aflições finais.

Continuo a sublinhar que Javi Garcia passa completamente despercebido no jogo, mas é o jogador que faz toda a diferença, com o devido respeito para os craques da técnica.



mmartins1

Grande primeira parte.

O JJ tem perfeita noção do que é o futebol, sabia que o Benfica tinha de decidir o jogo na primeira parque porque na segunda as forças iam começar a desaparecer. Gostei muito do CMartins, notou-se a sua ausência na segunda parte.

Rumo ao título.

BC

Mais a fresco... o Benfica fez uma primeira parte de luxo . E claro está depois teve e muito bem de gerir o resultado . Ontem mais a quente , talvez muitos de nós não quissesemos que gerissemos esse resultado e continuassemos a ir para cima deles . Mas assim não foi.
Daí também termos sofrido um bocadinho no segundo tempo e acabarmos por sofrer um golo..!

XHITA



Arrasar na primeira parte e limpar armas na segunda

Mais uma vitória incontestável dos encarnados, mais dois golos de bola parada.
Paços de Ferreira justificou tento de honra.
Alguém deu pela falta de Maxi Pereira, Di Maria e Aimar?

Crónica de Nuno Vieira

Jorge Jesus conseguiu a vitória 100 no seu trajecto como treinador na prova maior, o Benfica atingiu também um número redondo no que diz respeito a triunfos nas 75 presenças na Liga principal do futebol português, mas mais importante que esses dados estatísticos são os três pontos que os encarnados levam para casa da Mata Real, num jogo que era aguardado com alguma desconfiança por parte dos responsáveis do emblema da águia, não só pelo potencial reconhecido ao Paços de Ferreira, que no arranque do campeonato havia travado o FC Porto, mas também porque as condições climatéricas adversas faziam supor que a equipa teria mais um obstáculo para superar, o relvado, que até se portou muito bem e permitiu que os encarnados apresentassem o seu futebol técnico sem quaisquer problemas adicionais.

Privado de três unidades importantíssimas — Maxi Pereira, Di Maria e Aimar — o Benfica entrou com tudo e fez valer, principalmente, a qualidade de jogo apresentada na primeira parte, um futebol praticado a toda a largura do terreno, com pressão intensa sobre o homem da bola e com as individualidades a destacarem-se no pormenor, formando, mesmo com as baixas referidas (das quais ninguém sentiu falta) um colectivo fortíssimo, que cedo encostou o Paços de Ferreira às cordas e deu a entender ao público que quase lotou a Mata Real que a vitória não fugiria à águia.

Dificilmente o jogo poderia ter começado melhor para o Benfica. Após canto, logo ao minuto 3, David Luiz derrubou a muralha pacense. Além de ter colocado a equipa em vantagem, desorientou o aguerrido adversário, que, atónito com o arranque poderoso e empreendedor dos visitantes, poucas vezes conseguiu uma jogada com cabeça, tronco e membros durante a primeira parte.

O domínio do Benfica foi avassalador durante os 45 minutos iniciais, sem deixar o Paços de Ferreira respirar, responsabilidade, sobretudo, de Saviola e Cardozo, pela mobilidade no ataque, mas também pela acção pressionante de Javi Garcia e pelo toque de classe conferido por Carlos Martins, autor de um grande golo, o segundo, beneficiando, porventura, da deficiente colocação de Cássio.

Paulo Sérgio não gostava, enquanto do outro lado Jorge Jesus, enérgico, pedia para a equipa não tirar o pé do acelerador. Essa postura agressiva resultou em pleno e de mais um lance de bola parada, no caso um livre directo, Cardozo ampliou a vantagem e deixou tudo às claras: ao intervalo, o Benfica tinha o jogo ganho!

Gestão sem grandes riscos

Nas cabinas, Jorge Jesus, desta vez, não terá dito aos seus jogadores que iria golear. A ordem foi no sentido de gerir a vantagem, até porque este era o terceiro jogo de uma semana intensa do ponto de vista competitivo, com a agravante de, a meio da semana, a equipa ter sofrido uma inesperada derrota na Grécia, com o AEK Atenas. É verdade que o técnico encarnado dispunha no banco de unidades bastante frescas, logo com possibilidades de manter o jogo em rotação elevada, mas o campeonato não acabava ontem e as várias frentes em que o Benfica está envolvido convida a não se corram riscos desnecessários.

A segunda parte foi, como se esperava, bastante pior, com o Benfica a apostar na posse de bola e a consentir o domínio ao adversário, sem colocar a sua baliza em sobressalto. O Paços de Ferreira, naturalmente, cresceu, mostrou alguma da qualidade que possui e, embalado por Cristiano — não se percebe muito bem por que não foi titular — chegou justamente ao golo. Na parte final, os encarnados ressentiram-se fisicamente, o Paços de Ferreira continuou mais ameaçador, mas nunca a vitória foi colocada em causa. O senhor Benfica da primeira parte foi suficiente para manter os adversários directos em sentido.

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Filme do jogo

(3') 0-1 Pontapé de canto apontado por Carlos Martins, da esquerda, com David Luiz a antecipar-se a Manuel José e a cabecear para o fundo das redes.

(9') Óscar Cardozo isolou-se mas não conseguiu bater Cássio que fez uma boa 'mancha', evitando o golo.

(16') Saviola fintou dois adversários já dentro da área mas não consegue bater Cássio.

(22') 0-2 Passe de Saviola para Carlos Martins e o 'dez' dos encarnados a estoirar de pé direito, a 25 metros da baliza, tornando infrutífera a estirada de Cássio, para a sua esquerda.

(41') 0-3 Livre directo em posição frontal, convertido de forma exemplar por Cardozo: uma 'bomba' ao ângulo superior esquerdo...

(62') Manuel José, já dentro da área, ganhou posição na meia-direita e rematou forte, mas Quim, muito bem colocado, defendeu com autoridade.

(68') 1-3 Dois alívios deficientes de Ramires e David Luiz à entrada da área benfiquista, seguidas por uma escorregadela de Ruben Amorim, permitiram o golo de Maycon.

(71') Grande jogada de Cristiano que 'inventou' uma soberana ocasião de golo, bem evitada por Quim.






XHITA



O protagonista - Carlos Martins: «Vitória importante e muito moralizadora»

Não jogava desde 16 de Agosto, assistiu David Luiz no primeiro tento da águia e apontou o segundo; regresso em grande.

Por Germano Almeida

– Marcou o segundo golo do Benfica, num remate a 106 quilómetros por hora, e foi exuberante nos festejos. Foi um golo de raiva?

– Achou que eu estava com raiva? Não, festejo sempre assim. Nãio é fácil marcar golos, e quando tenho o privilégio de os fazer, festejo sempre assim. Já sabíamos que este seria um jogo muito complicado, num campo tipicamente difícil, mas entrámos com intuito de ir para cima do nosso adversário e tentar chegar aos golos o mais depressa possível. Felizmente isso aconteceu. Conseguimos, assim, uma vitória importante e muito moralizadora.

– É muito mais difícil reentrar no onze do Benfica esta época?

– Não me compete a mim dizer isso. O que me compete, quer a mim, quer aos meus companheiros, é lutarmos todos para o mesmo lado! Agora se vou ser opção ou não, compete ao treinador decidir. Vou lutar sempre da mesma maneira, para tentar ganhar o meu lugar.

– O seu golo foi espectacular, um poderoso remate, ainda a uns 30 metros da baliza adversária. Pode-nos descrever como sentiu o lance, na altura, dentro do campo, o seu primeiro golo de sempre pelo Benfica no Campeonato?

– O lance do golo? Dominei a bola muito bem, vinha lançado de trás e não pensei noutra coisa que não rematar a bolaca para a baliza. Fico feliz por isso, mas mais pelos três pontos que alcançámos. Porque foi, de facto, um jogo extremamente difícil e, repito, conseguimos uma vitória muito importante moralizadora!

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João Ferreira foi ao tapete

De repente, uma gargalhada ouviu-se das bancadas: o árbitro tinha ido ao tapete. João Ferreira chocou com Ramires. O brasileiro caiu, mas rapidamente se levantou. O juiz demorou um pouco mais a recompor-se e teve que receber assistência. O jogo parou... mas só deu para assustar. Na época passada, no Trofense-Sporting, João Ferrreira já havia sido vítima de situação semelhante.

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Onda vermelha na Mata Real

O ambiente no universo benfiquista é de euforia, apesar da derrota europeia em Atenas. Em dia feriado, alguns milhares de adeptos do clube da Luz que residem no norte rumaram a Paços de Ferreira, para apoiar os homens de Jorge Jesus. Nem a chuva fez afastar o entusiasmo, embora tenha retardado a entrada no estádio de uma boa fatia dos mais de cinco mil espectadores presentes.



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XHITA



Paulo Sérgio: «Erros tácticos tornaram-se fatais»

As razões apontadas pelo técnico para justificar a derrota perante o Benfica; diz que houve muito demérito.

Por Paulo Sérgio Pinto

— Viu a sua equipa estar a perder por 0-3 ao intervalo. Reduziu para 1-3, mas não fez mais do que esse golo. Sai insatisfeito do jogo ou não dava para o Paços de Ferreira fazer mais?

— O problema da primeira parte foi táctico: não cumprimos com as missões que trazíamos, permitimos espaço entre linhas, espaço para o Saviola entre linhas, o Carlos Martins trazer a bola controlada sem pressão sobre o portador da bola. A alteração táctica foi para eliminar esse espaço que deixámos aberto. Mesmo na primeira parte a equipa jogou alegre, solta, rápida e atrevida. O Benfica fez três golos, entrou forte, não lhe retiro mérito, pois o adversário provocou os nossos erros.

— Refere-se a que erros?

— Um primeiro golo de canto que me pareceu pontapé de baliza, o segundo um pontapé de meio-campo, e o terceiro numa saída de jogo em que damos a bola ao Ramires. Na segunda parte, quem criou quatro/cinco boas ocasiões para marcar foi o Paços de Ferreira. Não fiquei contente com os períodos em que não tivemos a bola. Não aceito que retirem o mérito aos meus jogadores na segunda parte.

— Está insatisfeito com o resultado?

— Sim. No que à prestação com bola diz respeito, na segunda parte vi muita coisa agradável na equipa do Paços de Ferreira. Mas foi Benfica a entrar com a ambição, a complicar a nossa tarefa.

— Mas admite que foi difícil aguentar a primeira parte avassaladora do Benfica...

— Perante um adversário com o poderio do Benfica os erros tácticos tornam-se fatais.


EMBRULHA!!!  :metal: :metal: :metal: :metal:

XHITA



Cardozo no coração da águia

'Tacuara' marcou golaço e deu corpo e asas à equipa encarnada.
Saviola foi o agitador da nobre arte de bem saber jogar e ajudar os (mais) próximos.
Carlos Martins e David Luiz à frente do grupo de elite encarnado.


A figura - Saviola: um mestre sem cerimónias (nota 7)

Não marcou nenhum dos três golos, mas deixou a defesa pacense de rastos o tempo todo, mesmo depois de ter abandonado o campo. Sem a glória dos deuses, mas a certeza que esteve muito perto disso e... não o deixaram, tão desaproveitados foram os seus golpes de génio. Ficou o perfume do argentino, um mestre sem cerimónias a pautar o jogo de qualidade do Benfica. Ele que rasgou tudo num registo por vezes turbulento, com entradas e saídas de cena desconcertantes, piruetas em pequenos espaços a deixarem num frangalho os defesas da casa e espaços, muitos espaços, para os companheiros. Um regalo enquanto aquele talento durou e... o físico ajudou. Retirou-se esgotado, para tristeza da plateia.







Tmats

Citação de: Billy the Kid em 06 de Outubro de 2009, 06:54
Citação de: Pedrovsky22 em 06 de Outubro de 2009, 04:45
Há pessoas que simplesmente não percebem que não se pode jogar sempre para o espectáculo, esquecem-se que o FCPorcos empatou neste campo e não perdeu por acaso. Não percebm que havia jogadores do Benfica em quebra física, não percebem que faltavam jogadores importantes na equipa, não percebem que o Benfica tinha um resultado confortável!

O Benfica ganhou bem e a equipa revelou muita capacidade de luta e entrega ao jogo!

Para a próxima Jornada passamos para primeiro, o Braga não vai ganhar em vila do conde, basta o Benfica fazer o seu!!

:slb2: :slb2:

Nem mais!! De acordo 100%.
Há gente que pensa que vamos golear a todos. Isso é impossível. Não há equipa no mundo que consiga tal feito.
Num campo como aquele, jogadores como Coentrão, Di Maria, Aimar (que não jogaram) não conseguem espalhar a sua classe. É preciso luta e entrega e assim se fazem os campeões.

Ganhámos bem. Para ser campeão, é preciso ter espírito de sacrifício.

Agora, aqueles que pensam que tudo será goleada, que continuem a sonhar, pois sonhar não paga imposto.

estou de apoio a voces...


tiles

Gostava de recordar aos criticos que aqui postam, que a melhor equipa do mundo no momento (Barcelona), ganhou 1 a 0 ao Almeria em casa. Mais bom senso por favor. Não se esqueçam do que esta equipa jogava a época passada, e o que joga agora.

XHITA



Jesus chegou à vitória n.º 100

Benfica atinge as 1400 vitórias na Liga.
Primeiro golo de Cardozo na marcação de livre directo em jogos oficiais nesta época.
Carlos Martins festejou, 'à Benfica', o seu primeiro golo na Liga.

Por Carlos Rias

Este foi um jogo de muitos objectivos atingidos, em especial para o Benfica, a equipa vencedora. Primeiro, a equipa da Luz chegou à sua vitória 1400 em jogos da Liga; depois, o seu treinador, Jorge Jesus, atingiu a bonita marca de 100 vitórias na prova principal do futebol português. Mas não ficou por aqui a onda positiva da águia... Quanto a jogadores, Cardozo marcou de livre directo o seu primeiro golo esta época em jogos oficiais e Carlos Martins festejou, pela primeira vez, um golo seu com a camisola encarnada nesta prova, pois na primeira época havia ficado em branco. Pelos vistos jogar em Paços Ferreira tem o seu encanto, até porque o Benfica já vai na terceira vitória consecutiva na cidade dos móveis.






GamaUno


GamaUno

Agora há que não vacilar contra o Nacional para ir a Braga buscar o primeiro lugar..

MALU15

O treinador do P.Ferreira deve ter assistido a outro jogo que nós não vimos.
Não sabe em que é que o Benfica foi superior. Aponta 3 falhas da sua equipa, como se as falhas não fizessem parte dum jogo de futebol. Não vê o mérito que há na marcação dos 3 golos e outros que podiam ter sido na 1ª parte. Uma pergunta fica no ar: Porque será que as outras equipas não marcam os golos ( mesmo em jogadas resultantes de bola parada)?

É  falta de arte, ou então o Benfica não concede as tais falhas ao adversário, entrando no discurso esfarrapado do treinador do Paços.