Eleições 2020

CitriC

#20700
Citação de: Espoginho em 26 de Julho de 2020, 00:11


Já agora Espoginho e para ser claro gostaria de deixar uma nota:

1- não sei como é que a Casa vai votar. Se será presencialmente ou não, mas acho muito bem que devam votar em quem bem entenderem e parece-me bem não virem falar de nomes de Casas, pois as Casas aqui por vezes são tão mal tratadas e injustamente...

Ginkgo

Citação de: Faysal em 25 de Julho de 2020, 23:50
Boa noite

Como podeis constatar esta é a minha primeira publicação após, seguramente, mais de seis anos como espectador, atento e diário, deste espaço.

Tomo a iniciativa de escrever consciente, de antemão, que as minhas palavras não terão nenhum valor para a grande maioria de vós e na expectativa de ser rotulado. Mas esse é um julgo com o qual quem emite opinião tem de conviver.

Para quem esteve atento ao fórum com olhos de ver, em particular no que se refere a este separador e que, em particular quem, estando de fora consegue obter uma panorâmica sobre o desenrolar das acções, teve oportunidade de assistir, desde há sensivelmente 4 semanas a esta parte, a um verdadeiro exercício de condicionamento e dominação de opinião e, até mesmo, de coação. Como foi o caso daquilo que aconteceu esta madrugada e se revestiu como principal razão para o meu registo neste espaço de Benfiquismo.

Vamos a factos. Apareceu neste tópico, com particular incidência, por volta da altura que ante identifico, um grupo de assédio. Tamanho assédio, perseguição e imposição de uma vontade, única, que afastou alguns usuários que gostava de ler acerca do tema em que se reúne neste separador. Estocada aqui, estocada ali, veemente pedido de atenção acolá, o exercício visou sempre os mesmos reiterada e declaradamente, apoiantes de uma vontade contrária à destes que identifico. Com particular destaque para um elemento, de abordagem deveras agressiva, cuja estratégia lhe foi meticulosamente ensinada - percebeu-se claramente na madrugada passada - e que para aqui lhe foi passado o comando. Percebeu-se, mais tarde, o sucesso da operação, mas já lá vamos. O que se passou reveste-se de particular gravidade, tanto mais quando, o referido usuário, se expõe e predispõe para uma rixa.

Mas, caros e caras Benfiquistas, aquilo que verdadeiramente me estarreceu, não foi o exercício de dominação, amplamente conseguido.

Estarrecido fiquei devido ao que assisti neste separador na sequência da apresentação do candidato João N. Lopes, num evento que, diz-se na penumbra, se precipitou para conter os efeitos da notícia de outro evento que teve lugar em dias anteriores.

Então não é que as convicções, tão terminantemente convictas, perdoem-me a redundância, de até às 96h anteriores, após meras, breves e ensaiadas palavras de circunstância, essas profundas convicções se esfumaram com assinalável ligeireza, como que num clique.

Isto leva-nos a questionar: o que são convicções?

Nada mais fácil de responder. Convicção é predicado essencial àquilo que significa o Benfica, os seus valores e a sua matriz fundadora. Convicção, é algo mais do que opinião, é coerência. E não se deve mudar com singela ligeireza, pois uma vez esvaziada a coerência esvazia-se uma convicção e vice-versa.

Permitam-me. O senhor João N. Lopes identificou alguma novidade, alguma problemática que não tenha sido amplamente identificada e e anunciada no seio do universo Benfiquista. Trouxe algo que nunca tenha sido escutado? Não creio. Os mentores da iniciativa que o fez apresentar-se são pessoas que, reconhecidamente, têm mantido uma posição coerente e emissão de opinião fundamentada e duradoura? Ou, por outro lado, foi a emergência do momento que se vive, a todos os níveis, que lhes libertou espaço, tempo e pensamento na alavancagem desta nova dinâmica, que apagou todas as posições assumidas, pelos próprios, muito recentemente? Não. O que aconteceu por parte desses senhores foi tão somente a identificação de uma oportunidade de ação, fruto do contexto e circunstâncias, que os fez acreditar numa oportunidade irrepetível, inserida num contexto de cenário ideal. O que é legitimo. E, aqui chegados, quando se junta a oportunidade irrepetível com a vontade de um grupo que se move, numa constante, nas sombras, estes, encontraram as sinergias necessárias para seguir em diante. Sem apresentarem novéis questões, e, sequer novéis respostas.

E assim foi. Aconteceu.

Todavia, aconteceu também, que, elementos que me habituei a ler e considerar suas posições, detentores de história e peso neste espaço, entraram na dinâmica de debanda numa nova convicção, abandonando uma coerência que lhes reconhecia. A natureza humana tem destas coisas. Mas as convicções querem-se respeitadas e requerem coerência.

É então que, o respeito pela convicção coerentemente contrária perdeu espaço dando lugar à intolerância para com quem se mantém fiel às suas convicções e coerência.

Há que combater a intolerância e é isto mesmo que aqui me traz.

A intolerância de quem apenas permite dúvida se a dúvida tiver sentido pretendido pelo intolerante. A intolerância que cataloga quem se mantém coerentemente fiel a convicções e princípios. Eis o paradoxo da intolerância.

Na passada madrugada a intolerância traduziu-se num inexplicável e inaceitável extremismo face à dificuldade de quem quer impor uma vontade e um sentido único ao debate em conseguir aceitar a liberdade de que o outro goza para questionar a parte contrária. Algo inadmissível nos tempos em que vivemos e num fórum que, pela sua natureza, deve promover a pluralidade.

Para terminar o meu já extenso texto inaugural, quero deixar três considerações abertas, em três diferentes registos, à vossa consideração

A primeira, de alerta. Devemos duvidar, de tudo e de todos. Devemos questionar. Abra-se a mente e o espirito critico, e procure-se saber e perceber. Tudo aquilo que gera unanimidade é perigoso, historicamente. O unanimismo esconde sempre algo. Sempre. O Benfica é grande demais para se entregar fácil e levianamente a quem seja, mediante estratégia gizada e mediatizada em torno de figuras de fácil identificação. Não reduzamos o futuro do Benfica a um impulso, seja ele genuíno ou induzido.
Aceitem sempre a possibilidade de não estarem na posse de toda a informação. Há interesses históricos com mais de três décadas de existência que orbitam em torno do Benfica e que vão muito além daquilo que é conhecido, em termos genéricos, ao comum Benfiquista.

A segunda, de esperança. Cresçamos na alma e na chama. Cresçamos na paixão e no espírito. O Benfica é isto. São valores, alma e chama inalienáveis. Abramos a mente e escutemos. Demos o benefício da dúvida, não cedamos ao facilitismo. Que tenhamos todos participação ativa na reconstrução do Benfica e da sua inexpugnável alma imensa. Aprendamos todos os dias, conscientes de que aprender dá trabalho e não é fácil. É este trabalho a que cada um de nós se deve entregar, de espirito aberto e dialogante. Porque o Benfica bem precisa.

A terceira e última, de convicção. Que o Benfiquismo renascerá e recuperará seus valores identitários perdidos. Que o Benfica se fará maior nesta dificuldade. Que façamos todos parte desta reconstrução com alma Benfiquista, com a chama imensa que sempre nos caracterizou e com uma ambiciosa coerência. Sem Luis Filipe Vieira, naturalmente!

Ciente de que serei catalogado de cartilheiro ou de tachista, são estas palavras, o móbil que me trouxe à participação neste espaço que, À Benfica, pode ser de respeito e liberdade.
Agora podes voltar à conta habitual.

Peficago

Citação de: Faysal em 25 de Julho de 2020, 23:50
Boa noite

Como podeis constatar esta é a minha primeira publicação após, seguramente, mais de seis anos como espectador, atento e diário, deste espaço.

Tomo a iniciativa de escrever consciente, de antemão, que as minhas palavras não terão nenhum valor para a grande maioria de vós e na expectativa de ser rotulado. Mas esse é um julgo com o qual quem emite opinião tem de conviver.

Para quem esteve atento ao fórum com olhos de ver, em particular no que se refere a este separador e que, em particular quem, estando de fora consegue obter uma panorâmica sobre o desenrolar das acções, teve oportunidade de assistir, desde há sensivelmente 4 semanas a esta parte, a um verdadeiro exercício de condicionamento e dominação de opinião e, até mesmo, de coação. Como foi o caso daquilo que aconteceu esta madrugada e se revestiu como principal razão para o meu registo neste espaço de Benfiquismo.

Vamos a factos. Apareceu neste tópico, com particular incidência, por volta da altura que ante identifico, um grupo de assédio. Tamanho assédio, perseguição e imposição de uma vontade, única, que afastou alguns usuários que gostava de ler acerca do tema em que se reúne neste separador. Estocada aqui, estocada ali, veemente pedido de atenção acolá, o exercício visou sempre os mesmos reiterada e declaradamente, apoiantes de uma vontade contrária à destes que identifico. Com particular destaque para um elemento, de abordagem deveras agressiva, cuja estratégia lhe foi meticulosamente ensinada - percebeu-se claramente na madrugada passada - e que para aqui lhe foi passado o comando. Percebeu-se, mais tarde, o sucesso da operação, mas já lá vamos. O que se passou reveste-se de particular gravidade, tanto mais quando, o referido usuário, se expõe e predispõe para uma rixa.

Mas, caros e caras Benfiquistas, aquilo que verdadeiramente me estarreceu, não foi o exercício de dominação, amplamente conseguido.

Estarrecido fiquei devido ao que assisti neste separador na sequência da apresentação do candidato João N. Lopes, num evento que, diz-se na penumbra, se precipitou para conter os efeitos da notícia de outro evento que teve lugar em dias anteriores.

Então não é que as convicções, tão terminantemente convictas, perdoem-me a redundância, de até às 96h anteriores, após meras, breves e ensaiadas palavras de circunstância, essas profundas convicções se esfumaram com assinalável ligeireza, como que num clique.

Isto leva-nos a questionar: o que são convicções?

Nada mais fácil de responder. Convicção é predicado essencial àquilo que significa o Benfica, os seus valores e a sua matriz fundadora. Convicção, é algo mais do que opinião, é coerência. E não se deve mudar com singela ligeireza, pois uma vez esvaziada a coerência esvazia-se uma convicção e vice-versa.

Permitam-me. O senhor João N. Lopes identificou alguma novidade, alguma problemática que não tenha sido amplamente identificada e e anunciada no seio do universo Benfiquista. Trouxe algo que nunca tenha sido escutado? Não creio. Os mentores da iniciativa que o fez apresentar-se são pessoas que, reconhecidamente, têm mantido uma posição coerente e emissão de opinião fundamentada e duradoura? Ou, por outro lado, foi a emergência do momento que se vive, a todos os níveis, que lhes libertou espaço, tempo e pensamento na alavancagem desta nova dinâmica, que apagou todas as posições assumidas, pelos próprios, muito recentemente? Não. O que aconteceu por parte desses senhores foi tão somente a identificação de uma oportunidade de ação, fruto do contexto e circunstâncias, que os fez acreditar numa oportunidade irrepetível, inserida num contexto de cenário ideal. O que é legitimo. E, aqui chegados, quando se junta a oportunidade irrepetível com a vontade de um grupo que se move, numa constante, nas sombras, estes, encontraram as sinergias necessárias para seguir em diante. Sem apresentarem novéis questões, e, sequer novéis respostas.

E assim foi. Aconteceu.

Todavia, aconteceu também, que, elementos que me habituei a ler e considerar suas posições, detentores de história e peso neste espaço, entraram na dinâmica de debanda numa nova convicção, abandonando uma coerência que lhes reconhecia. A natureza humana tem destas coisas. Mas as convicções querem-se respeitadas e requerem coerência.

É então que, o respeito pela convicção coerentemente contrária perdeu espaço dando lugar à intolerância para com quem se mantém fiel às suas convicções e coerência.

Há que combater a intolerância e é isto mesmo que aqui me traz.

A intolerância de quem apenas permite dúvida se a dúvida tiver sentido pretendido pelo intolerante. A intolerância que cataloga quem se mantém coerentemente fiel a convicções e princípios. Eis o paradoxo da intolerância.

Na passada madrugada a intolerância traduziu-se num inexplicável e inaceitável extremismo face à dificuldade de quem quer impor uma vontade e um sentido único ao debate em conseguir aceitar a liberdade de que o outro goza para questionar a parte contrária. Algo inadmissível nos tempos em que vivemos e num fórum que, pela sua natureza, deve promover a pluralidade.

Para terminar o meu já extenso texto inaugural, quero deixar três considerações abertas, em três diferentes registos, à vossa consideração

A primeira, de alerta. Devemos duvidar, de tudo e de todos. Devemos questionar. Abra-se a mente e o espirito critico, e procure-se saber e perceber. Tudo aquilo que gera unanimidade é perigoso, historicamente. O unanimismo esconde sempre algo. Sempre. O Benfica é grande demais para se entregar fácil e levianamente a quem seja, mediante estratégia gizada e mediatizada em torno de figuras de fácil identificação. Não reduzamos o futuro do Benfica a um impulso, seja ele genuíno ou induzido.
Aceitem sempre a possibilidade de não estarem na posse de toda a informação. Há interesses históricos com mais de três décadas de existência que orbitam em torno do Benfica e que vão muito além daquilo que é conhecido, em termos genéricos, ao comum Benfiquista.

A segunda, de esperança. Cresçamos na alma e na chama. Cresçamos na paixão e no espírito. O Benfica é isto. São valores, alma e chama inalienáveis. Abramos a mente e escutemos. Demos o benefício da dúvida, não cedamos ao facilitismo. Que tenhamos todos participação ativa na reconstrução do Benfica e da sua inexpugnável alma imensa. Aprendamos todos os dias, conscientes de que aprender dá trabalho e não é fácil. É este trabalho a que cada um de nós se deve entregar, de espirito aberto e dialogante. Porque o Benfica bem precisa.

A terceira e última, de convicção. Que o Benfiquismo renascerá e recuperará seus valores identitários perdidos. Que o Benfica se fará maior nesta dificuldade. Que façamos todos parte desta reconstrução com alma Benfiquista, com a chama imensa que sempre nos caracterizou e com uma ambiciosa coerência. Sem Luis Filipe Vieira, naturalmente!

Ciente de que serei catalogado de cartilheiro ou de tachista, são estas palavras, o móbil que me trouxe à participação neste espaço que, À Benfica, pode ser de respeito e liberdade.


Quando terminei de ler lembrei-me logo deste sketch dos Gato Fedorento:

https://youtu.be/18-tTziGWOE

Torgal

Pessoal os anos de sócio só contam para votos a partir dos 18?

Alguém com 21 anos de sócio quantos votos tem? É como os anos para a presidência que só contam a partir dos 18 anos?

156

Citação de: fmtorgal em 26 de Julho de 2020, 00:51
Pessoal os anos de sócio só contam para votos a partir dos 18?

Alguém com 21 anos de sócio quantos votos tem? É como os anos para a presidência que só contam a partir dos 18 anos?

Não.

SCunha11

Não deixaram recolher assinaturas do JLN por causa do COVID?!?  :rir: :rir: :rir: :rir: :rir: :rir: :rir: :rir:

JMedeiros

Oh Malheiro, ca puta de estouro.....

xeriff

O Malheiro anda a falar muito contra o Vieira...

Anti-fffheoruxismo

Malheiro:
Estatutos inconstitucionais
Nao entende como a VTV nao faz cobertura das eleicoes.

Muito bom.
#OUTubro

benfica96

Citação de: Faysal em 25 de Julho de 2020, 23:50
Boa noite

Como podeis constatar esta é a minha primeira publicação após, seguramente, mais de seis anos como espectador, atento e diário, deste espaço.

Tomo a iniciativa de escrever consciente, de antemão, que as minhas palavras não terão nenhum valor para a grande maioria de vós e na expectativa de ser rotulado. Mas esse é um julgo com o qual quem emite opinião tem de conviver.

Para quem esteve atento ao fórum com olhos de ver, em particular no que se refere a este separador e que, em particular quem, estando de fora consegue obter uma panorâmica sobre o desenrolar das acções, teve oportunidade de assistir, desde há sensivelmente 4 semanas a esta parte, a um verdadeiro exercício de condicionamento e dominação de opinião e, até mesmo, de coação. Como foi o caso daquilo que aconteceu esta madrugada e se revestiu como principal razão para o meu registo neste espaço de Benfiquismo.

Vamos a factos. Apareceu neste tópico, com particular incidência, por volta da altura que ante identifico, um grupo de assédio. Tamanho assédio, perseguição e imposição de uma vontade, única, que afastou alguns usuários que gostava de ler acerca do tema em que se reúne neste separador. Estocada aqui, estocada ali, veemente pedido de atenção acolá, o exercício visou sempre os mesmos reiterada e declaradamente, apoiantes de uma vontade contrária à destes que identifico. Com particular destaque para um elemento, de abordagem deveras agressiva, cuja estratégia lhe foi meticulosamente ensinada - percebeu-se claramente na madrugada passada - e que para aqui lhe foi passado o comando. Percebeu-se, mais tarde, o sucesso da operação, mas já lá vamos. O que se passou reveste-se de particular gravidade, tanto mais quando, o referido usuário, se expõe e predispõe para uma rixa.

Mas, caros e caras Benfiquistas, aquilo que verdadeiramente me estarreceu, não foi o exercício de dominação, amplamente conseguido.

Estarrecido fiquei devido ao que assisti neste separador na sequência da apresentação do candidato João N. Lopes, num evento que, diz-se na penumbra, se precipitou para conter os efeitos da notícia de outro evento que teve lugar em dias anteriores.

Então não é que as convicções, tão terminantemente convictas, perdoem-me a redundância, de até às 96h anteriores, após meras, breves e ensaiadas palavras de circunstância, essas profundas convicções se esfumaram com assinalável ligeireza, como que num clique.

Isto leva-nos a questionar: o que são convicções?

Nada mais fácil de responder. Convicção é predicado essencial àquilo que significa o Benfica, os seus valores e a sua matriz fundadora. Convicção, é algo mais do que opinião, é coerência. E não se deve mudar com singela ligeireza, pois uma vez esvaziada a coerência esvazia-se uma convicção e vice-versa.

Permitam-me. O senhor João N. Lopes identificou alguma novidade, alguma problemática que não tenha sido amplamente identificada e e anunciada no seio do universo Benfiquista. Trouxe algo que nunca tenha sido escutado? Não creio. Os mentores da iniciativa que o fez apresentar-se são pessoas que, reconhecidamente, têm mantido uma posição coerente e emissão de opinião fundamentada e duradoura? Ou, por outro lado, foi a emergência do momento que se vive, a todos os níveis, que lhes libertou espaço, tempo e pensamento na alavancagem desta nova dinâmica, que apagou todas as posições assumidas, pelos próprios, muito recentemente? Não. O que aconteceu por parte desses senhores foi tão somente a identificação de uma oportunidade de ação, fruto do contexto e circunstâncias, que os fez acreditar numa oportunidade irrepetível, inserida num contexto de cenário ideal. O que é legitimo. E, aqui chegados, quando se junta a oportunidade irrepetível com a vontade de um grupo que se move, numa constante, nas sombras, estes, encontraram as sinergias necessárias para seguir em diante. Sem apresentarem novéis questões, e, sequer novéis respostas.

E assim foi. Aconteceu.

Todavia, aconteceu também, que, elementos que me habituei a ler e considerar suas posições, detentores de história e peso neste espaço, entraram na dinâmica de debanda numa nova convicção, abandonando uma coerência que lhes reconhecia. A natureza humana tem destas coisas. Mas as convicções querem-se respeitadas e requerem coerência.

É então que, o respeito pela convicção coerentemente contrária perdeu espaço dando lugar à intolerância para com quem se mantém fiel às suas convicções e coerência.

Há que combater a intolerância e é isto mesmo que aqui me traz.

A intolerância de quem apenas permite dúvida se a dúvida tiver sentido pretendido pelo intolerante. A intolerância que cataloga quem se mantém coerentemente fiel a convicções e princípios. Eis o paradoxo da intolerância.

Na passada madrugada a intolerância traduziu-se num inexplicável e inaceitável extremismo face à dificuldade de quem quer impor uma vontade e um sentido único ao debate em conseguir aceitar a liberdade de que o outro goza para questionar a parte contrária. Algo inadmissível nos tempos em que vivemos e num fórum que, pela sua natureza, deve promover a pluralidade.

Para terminar o meu já extenso texto inaugural, quero deixar três considerações abertas, em três diferentes registos, à vossa consideração

A primeira, de alerta. Devemos duvidar, de tudo e de todos. Devemos questionar. Abra-se a mente e o espirito critico, e procure-se saber e perceber. Tudo aquilo que gera unanimidade é perigoso, historicamente. O unanimismo esconde sempre algo. Sempre. O Benfica é grande demais para se entregar fácil e levianamente a quem seja, mediante estratégia gizada e mediatizada em torno de figuras de fácil identificação. Não reduzamos o futuro do Benfica a um impulso, seja ele genuíno ou induzido.
Aceitem sempre a possibilidade de não estarem na posse de toda a informação. Há interesses históricos com mais de três décadas de existência que orbitam em torno do Benfica e que vão muito além daquilo que é conhecido, em termos genéricos, ao comum Benfiquista.

A segunda, de esperança. Cresçamos na alma e na chama. Cresçamos na paixão e no espírito. O Benfica é isto. São valores, alma e chama inalienáveis. Abramos a mente e escutemos. Demos o benefício da dúvida, não cedamos ao facilitismo. Que tenhamos todos participação ativa na reconstrução do Benfica e da sua inexpugnável alma imensa. Aprendamos todos os dias, conscientes de que aprender dá trabalho e não é fácil. É este trabalho a que cada um de nós se deve entregar, de espirito aberto e dialogante. Porque o Benfica bem precisa.

A terceira e última, de convicção. Que o Benfiquismo renascerá e recuperará seus valores identitários perdidos. Que o Benfica se fará maior nesta dificuldade. Que façamos todos parte desta reconstrução com alma Benfiquista, com a chama imensa que sempre nos caracterizou e com uma ambiciosa coerência. Sem Luis Filipe Vieira, naturalmente!

Ciente de que serei catalogado de cartilheiro ou de tachista, são estas palavras, o móbil que me trouxe à participação neste espaço que, À Benfica, pode ser de respeito e liberdade.

Caro José Marinho, obrigado pela partilha. Todavia, considere a busca de um novo emprego que Outubro está a chegar...

ravie

Foda-se, o Malheiro não era muito amigo do LFV?
Não me admirava que passasse a apoiar o JNL

adeptoBancada

Citação de: xeriff em 26 de Julho de 2020, 01:09
O Malheiro anda a falar muito contra o Vieira...
Era bom ele apoiar Noronha ou RGS. Era 🔝.

Kolchak

O Malheiro perdeu a cebeça 😂😂😂😂

adeptoBancada

Citação de: Faysal em 25 de Julho de 2020, 23:50
Boa noite

Como podeis constatar esta é a minha primeira publicação após, seguramente, mais de seis anos como espectador, atento e diário, deste espaço.

Tomo a iniciativa de escrever consciente, de antemão, que as minhas palavras não terão nenhum valor para a grande maioria de vós e na expectativa de ser rotulado. Mas esse é um julgo com o qual quem emite opinião tem de conviver.

Para quem esteve atento ao fórum com olhos de ver, em particular no que se refere a este separador e que, em particular quem, estando de fora consegue obter uma panorâmica sobre o desenrolar das acções, teve oportunidade de assistir, desde há sensivelmente 4 semanas a esta parte, a um verdadeiro exercício de condicionamento e dominação de opinião e, até mesmo, de coação. Como foi o caso daquilo que aconteceu esta madrugada e se revestiu como principal razão para o meu registo neste espaço de Benfiquismo.

Vamos a factos. Apareceu neste tópico, com particular incidência, por volta da altura que ante identifico, um grupo de assédio. Tamanho assédio, perseguição e imposição de uma vontade, única, que afastou alguns usuários que gostava de ler acerca do tema em que se reúne neste separador. Estocada aqui, estocada ali, veemente pedido de atenção acolá, o exercício visou sempre os mesmos reiterada e declaradamente, apoiantes de uma vontade contrária à destes que identifico. Com particular destaque para um elemento, de abordagem deveras agressiva, cuja estratégia lhe foi meticulosamente ensinada - percebeu-se claramente na madrugada passada - e que para aqui lhe foi passado o comando. Percebeu-se, mais tarde, o sucesso da operação, mas já lá vamos. O que se passou reveste-se de particular gravidade, tanto mais quando, o referido usuário, se expõe e predispõe para uma rixa.

Mas, caros e caras Benfiquistas, aquilo que verdadeiramente me estarreceu, não foi o exercício de dominação, amplamente conseguido.

Estarrecido fiquei devido ao que assisti neste separador na sequência da apresentação do candidato João N. Lopes, num evento que, diz-se na penumbra, se precipitou para conter os efeitos da notícia de outro evento que teve lugar em dias anteriores.

Então não é que as convicções, tão terminantemente convictas, perdoem-me a redundância, de até às 96h anteriores, após meras, breves e ensaiadas palavras de circunstância, essas profundas convicções se esfumaram com assinalável ligeireza, como que num clique.

Isto leva-nos a questionar: o que são convicções?

Nada mais fácil de responder. Convicção é predicado essencial àquilo que significa o Benfica, os seus valores e a sua matriz fundadora. Convicção, é algo mais do que opinião, é coerência. E não se deve mudar com singela ligeireza, pois uma vez esvaziada a coerência esvazia-se uma convicção e vice-versa.

Permitam-me. O senhor João N. Lopes identificou alguma novidade, alguma problemática que não tenha sido amplamente identificada e e anunciada no seio do universo Benfiquista. Trouxe algo que nunca tenha sido escutado? Não creio. Os mentores da iniciativa que o fez apresentar-se são pessoas que, reconhecidamente, têm mantido uma posição coerente e emissão de opinião fundamentada e duradoura? Ou, por outro lado, foi a emergência do momento que se vive, a todos os níveis, que lhes libertou espaço, tempo e pensamento na alavancagem desta nova dinâmica, que apagou todas as posições assumidas, pelos próprios, muito recentemente? Não. O que aconteceu por parte desses senhores foi tão somente a identificação de uma oportunidade de ação, fruto do contexto e circunstâncias, que os fez acreditar numa oportunidade irrepetível, inserida num contexto de cenário ideal. O que é legitimo. E, aqui chegados, quando se junta a oportunidade irrepetível com a vontade de um grupo que se move, numa constante, nas sombras, estes, encontraram as sinergias necessárias para seguir em diante. Sem apresentarem novéis questões, e, sequer novéis respostas.

E assim foi. Aconteceu.

Todavia, aconteceu também, que, elementos que me habituei a ler e considerar suas posições, detentores de história e peso neste espaço, entraram na dinâmica de debanda numa nova convicção, abandonando uma coerência que lhes reconhecia. A natureza humana tem destas coisas. Mas as convicções querem-se respeitadas e requerem coerência.

É então que, o respeito pela convicção coerentemente contrária perdeu espaço dando lugar à intolerância para com quem se mantém fiel às suas convicções e coerência.

Há que combater a intolerância e é isto mesmo que aqui me traz.

A intolerância de quem apenas permite dúvida se a dúvida tiver sentido pretendido pelo intolerante. A intolerância que cataloga quem se mantém coerentemente fiel a convicções e princípios. Eis o paradoxo da intolerância.

Na passada madrugada a intolerância traduziu-se num inexplicável e inaceitável extremismo face à dificuldade de quem quer impor uma vontade e um sentido único ao debate em conseguir aceitar a liberdade de que o outro goza para questionar a parte contrária. Algo inadmissível nos tempos em que vivemos e num fórum que, pela sua natureza, deve promover a pluralidade.

Para terminar o meu já extenso texto inaugural, quero deixar três considerações abertas, em três diferentes registos, à vossa consideração

A primeira, de alerta. Devemos duvidar, de tudo e de todos. Devemos questionar. Abra-se a mente e o espirito critico, e procure-se saber e perceber. Tudo aquilo que gera unanimidade é perigoso, historicamente. O unanimismo esconde sempre algo. Sempre. O Benfica é grande demais para se entregar fácil e levianamente a quem seja, mediante estratégia gizada e mediatizada em torno de figuras de fácil identificação. Não reduzamos o futuro do Benfica a um impulso, seja ele genuíno ou induzido.
Aceitem sempre a possibilidade de não estarem na posse de toda a informação. Há interesses históricos com mais de três décadas de existência que orbitam em torno do Benfica e que vão muito além daquilo que é conhecido, em termos genéricos, ao comum Benfiquista.

A segunda, de esperança. Cresçamos na alma e na chama. Cresçamos na paixão e no espírito. O Benfica é isto. São valores, alma e chama inalienáveis. Abramos a mente e escutemos. Demos o benefício da dúvida, não cedamos ao facilitismo. Que tenhamos todos participação ativa na reconstrução do Benfica e da sua inexpugnável alma imensa. Aprendamos todos os dias, conscientes de que aprender dá trabalho e não é fácil. É este trabalho a que cada um de nós se deve entregar, de espirito aberto e dialogante. Porque o Benfica bem precisa.

A terceira e última, de convicção. Que o Benfiquismo renascerá e recuperará seus valores identitários perdidos. Que o Benfica se fará maior nesta dificuldade. Que façamos todos parte desta reconstrução com alma Benfiquista, com a chama imensa que sempre nos caracterizou e com uma ambiciosa coerência. Sem Luis Filipe Vieira, naturalmente!

Ciente de que serei catalogado de cartilheiro ou de tachista, são estas palavras, o móbil que me trouxe à participação neste espaço que, À Benfica, pode ser de respeito e liberdade.
Tens de ser mais objectivo. Parece conversa de político.

Barolas

Citação de: ravie em 26 de Julho de 2020, 01:10
Foda-se, o Malheiro não era muito amigo do LFV?
Não me admirava que passasse a apoiar o JNL

A preocupação da jornalista a passar logo o assunto à frente... Estava a constatar demasiados factos. Ahaha, impagável!