Eleições 2020

af10

Citação de: Espoginho em 25 de Julho de 2020, 21:37
Já ganhei o dia. Ligou-me agora o responsável da Casa do Benfica da minha área de residência. Tiveram reunião esta tarde e decidiram votar colectivamente no Noronha. E disse-me que se fossem hoje às eleições o Vieira era cilindrado por aqui. Disse ainda que não vão anunciar publicamente por causa das represálias (o que diz muito sobre o Benfica actual).

Mas já ganhei o dia...

Vou-te contar algo que me aconteceu há uns anos.

Há uns anos, estive envolvido numas eleições para uma Federação. Não fazia parte da lista, mas foi uma coisa que me deu uma trabalheira porque tive de andar a fazer apresentações, textos, marcar e ir reuniões, explicar coisas mais técnicas a dezenas de pessoas, etc. Uma merda que aprendi a nunca mais fazer, noites sem dormir para nada.

Em várias reuniões, tivemos pessoas a jurar que iam votar na nossa lista. Os mais broncos até insultavam os que lá estavam, chamavam-lhes tudo e mais alguma coisa.
Nas últimas semanas, tudo virou. Bastaram uns telefonemas e umas visitas e tudo mudou.

Tivemos uns 10% dos votos.
É tudo muito giro, mas basta as pessoas saberem que vai haver cortes no ganha pão e jogam pelo certo.

Agora é esperar para ver. E esperar que as pessoas dessa Casa do Benfica tenham tomates maiores do que 90% das pessoas que eu conheci.

Faysal

Boa noite

Como podeis constatar esta é a minha primeira publicação após, seguramente, mais de seis anos como espectador, atento e diário, deste espaço.

Tomo a iniciativa de escrever consciente, de antemão, que as minhas palavras não terão nenhum valor para a grande maioria de vós e na expectativa de ser rotulado. Mas esse é um julgo com o qual quem emite opinião tem de conviver.

Para quem esteve atento ao fórum com olhos de ver, em particular no que se refere a este separador e que, em particular quem, estando de fora consegue obter uma panorâmica sobre o desenrolar das acções, teve oportunidade de assistir, desde há sensivelmente 4 semanas a esta parte, a um verdadeiro exercício de condicionamento e dominação de opinião e, até mesmo, de coação. Como foi o caso daquilo que aconteceu esta madrugada e se revestiu como principal razão para o meu registo neste espaço de Benfiquismo.

Vamos a factos. Apareceu neste tópico, com particular incidência, por volta da altura que ante identifico, um grupo de assédio. Tamanho assédio, perseguição e imposição de uma vontade, única, que afastou alguns usuários que gostava de ler acerca do tema em que se reúne neste separador. Estocada aqui, estocada ali, veemente pedido de atenção acolá, o exercício visou sempre os mesmos reiterada e declaradamente, apoiantes de uma vontade contrária à destes que identifico. Com particular destaque para um elemento, de abordagem deveras agressiva, cuja estratégia lhe foi meticulosamente ensinada - percebeu-se claramente na madrugada passada - e que para aqui lhe foi passado o comando. Percebeu-se, mais tarde, o sucesso da operação, mas já lá vamos. O que se passou reveste-se de particular gravidade, tanto mais quando, o referido usuário, se expõe e predispõe para uma rixa.

Mas, caros e caras Benfiquistas, aquilo que verdadeiramente me estarreceu, não foi o exercício de dominação, amplamente conseguido.

Estarrecido fiquei devido ao que assisti neste separador na sequência da apresentação do candidato João N. Lopes, num evento que, diz-se na penumbra, se precipitou para conter os efeitos da notícia de outro evento que teve lugar em dias anteriores.

Então não é que as convicções, tão terminantemente convictas, perdoem-me a redundância, de até às 96h anteriores, após meras, breves e ensaiadas palavras de circunstância, essas profundas convicções se esfumaram com assinalável ligeireza, como que num clique.

Isto leva-nos a questionar: o que são convicções?

Nada mais fácil de responder. Convicção é predicado essencial àquilo que significa o Benfica, os seus valores e a sua matriz fundadora. Convicção, é algo mais do que opinião, é coerência. E não se deve mudar com singela ligeireza, pois uma vez esvaziada a coerência esvazia-se uma convicção e vice-versa.

Permitam-me. O senhor João N. Lopes identificou alguma novidade, alguma problemática que não tenha sido amplamente identificada e e anunciada no seio do universo Benfiquista. Trouxe algo que nunca tenha sido escutado? Não creio. Os mentores da iniciativa que o fez apresentar-se são pessoas que, reconhecidamente, têm mantido uma posição coerente e emissão de opinião fundamentada e duradoura? Ou, por outro lado, foi a emergência do momento que se vive, a todos os níveis, que lhes libertou espaço, tempo e pensamento na alavancagem desta nova dinâmica, que apagou todas as posições assumidas, pelos próprios, muito recentemente? Não. O que aconteceu por parte desses senhores foi tão somente a identificação de uma oportunidade de ação, fruto do contexto e circunstâncias, que os fez acreditar numa oportunidade irrepetível, inserida num contexto de cenário ideal. O que é legitimo. E, aqui chegados, quando se junta a oportunidade irrepetível com a vontade de um grupo que se move, numa constante, nas sombras, estes, encontraram as sinergias necessárias para seguir em diante. Sem apresentarem novéis questões, e, sequer novéis respostas.

E assim foi. Aconteceu.

Todavia, aconteceu também, que, elementos que me habituei a ler e considerar suas posições, detentores de história e peso neste espaço, entraram na dinâmica de debanda numa nova convicção, abandonando uma coerência que lhes reconhecia. A natureza humana tem destas coisas. Mas as convicções querem-se respeitadas e requerem coerência.

É então que, o respeito pela convicção coerentemente contrária perdeu espaço dando lugar à intolerância para com quem se mantém fiel às suas convicções e coerência.

Há que combater a intolerância e é isto mesmo que aqui me traz.

A intolerância de quem apenas permite dúvida se a dúvida tiver sentido pretendido pelo intolerante. A intolerância que cataloga quem se mantém coerentemente fiel a convicções e princípios. Eis o paradoxo da intolerância.

Na passada madrugada a intolerância traduziu-se num inexplicável e inaceitável extremismo face à dificuldade de quem quer impor uma vontade e um sentido único ao debate em conseguir aceitar a liberdade de que o outro goza para questionar a parte contrária. Algo inadmissível nos tempos em que vivemos e num fórum que, pela sua natureza, deve promover a pluralidade.

Para terminar o meu já extenso texto inaugural, quero deixar três considerações abertas, em três diferentes registos, à vossa consideração

A primeira, de alerta. Devemos duvidar, de tudo e de todos. Devemos questionar. Abra-se a mente e o espirito critico, e procure-se saber e perceber. Tudo aquilo que gera unanimidade é perigoso, historicamente. O unanimismo esconde sempre algo. Sempre. O Benfica é grande demais para se entregar fácil e levianamente a quem seja, mediante estratégia gizada e mediatizada em torno de figuras de fácil identificação. Não reduzamos o futuro do Benfica a um impulso, seja ele genuíno ou induzido.
Aceitem sempre a possibilidade de não estarem na posse de toda a informação. Há interesses históricos com mais de três décadas de existência que orbitam em torno do Benfica e que vão muito além daquilo que é conhecido, em termos genéricos, ao comum Benfiquista.

A segunda, de esperança. Cresçamos na alma e na chama. Cresçamos na paixão e no espírito. O Benfica é isto. São valores, alma e chama inalienáveis. Abramos a mente e escutemos. Demos o benefício da dúvida, não cedamos ao facilitismo. Que tenhamos todos participação ativa na reconstrução do Benfica e da sua inexpugnável alma imensa. Aprendamos todos os dias, conscientes de que aprender dá trabalho e não é fácil. É este trabalho a que cada um de nós se deve entregar, de espirito aberto e dialogante. Porque o Benfica bem precisa.

A terceira e última, de convicção. Que o Benfiquismo renascerá e recuperará seus valores identitários perdidos. Que o Benfica se fará maior nesta dificuldade. Que façamos todos parte desta reconstrução com alma Benfiquista, com a chama imensa que sempre nos caracterizou e com uma ambiciosa coerência. Sem Luis Filipe Vieira, naturalmente!

Ciente de que serei catalogado de cartilheiro ou de tachista, são estas palavras, o móbil que me trouxe à participação neste espaço que, À Benfica, pode ser de respeito e liberdade.

Plexas

Citação de: pica_foices em 25 de Julho de 2020, 23:43
Citação de: Espoginho em 25 de Julho de 2020, 21:37
Já ganhei o dia. Ligou-me agora o responsável da Casa do Benfica da minha área de residência. Tiveram reunião esta tarde e decidiram votar colectivamente no Noronha. E disse-me que se fossem hoje às eleições o Vieira era cilindrado por aqui. Disse ainda que não vão anunciar publicamente por causa das represálias (o que diz muito sobre o Benfica actual).

Mas já ganhei o dia...

que o líder dessa casa queira apoiar de forma unilateral esse candidato acho normal

agora elogiar isso por ser mais democrático... eh eh eh
isso apenas demonstra que os presidentes das casas fazem o que querem e cagam para a opinião das pessoas da casa..

lol

ainda nem todas as listas são conhecidas

Descobrimos hoje que afinal o betão vota? Estou chocado.

Kolchak

Citação de: Karel Alinho em 25 de Julho de 2020, 23:38
Citação de: Kolchak em 25 de Julho de 2020, 23:34


O processo era sobre? Se não for indiscrição.
Colocação de delegados a vigiar as maquinas de voto no dia de eleicoes

Karel Alinho

Citação de: Kolchak em 25 de Julho de 2020, 23:51
Citação de: Karel Alinho em 25 de Julho de 2020, 23:38
Citação de: Kolchak em 25 de Julho de 2020, 23:34


O processo era sobre? Se não for indiscrição.
Colocação de delegados a vigiar as maquinas de voto no dia de eleicoes

Excelente sugestão.

Aguiavareira

Citação de: pica_foices em 25 de Julho de 2020, 23:43
Citação de: Espoginho em 25 de Julho de 2020, 21:37
Já ganhei o dia. Ligou-me agora o responsável da Casa do Benfica da minha área de residência. Tiveram reunião esta tarde e decidiram votar colectivamente no Noronha. E disse-me que se fossem hoje às eleições o Vieira era cilindrado por aqui. Disse ainda que não vão anunciar publicamente por causa das represálias (o que diz muito sobre o Benfica actual).

Mas já ganhei o dia...

que o líder dessa casa queira apoiar de forma unilateral esse candidato acho normal

agora elogiar isso por ser mais democrático... eh eh eh
isso apenas demonstra que os presidentes das casas fazem o que querem e cagam para a opinião das pessoas da casa..

lol

ainda nem todas as listas são conhecidas

O importante nisto tudo mesmo sem se saber se haverá ou não mais listas e que o homem já dicidiu que não quer continuar a ver o Benfica a ser enxovalhado na praça pública e com planteis medíocres e decidiu que não votará Vieira

NoNickBoy

Tudo o que seja dificultar aldrabices nas votações são grandes sugestões

CitriC

#20677
Citação de: Espoginho em 25 de Julho de 2020, 23:37
Citação de: Espoginho em 25 de Julho de 2020, 21:37
Já ganhei o dia. Ligou-me agora o responsável da Casa do Benfica da minha área de residência. Tiveram reunião esta tarde e decidiram votar colectivamente no Noronha. E disse-me que se fossem hoje às eleições o Vieira era cilindrado por aqui. Disse ainda que não vão anunciar publicamente por causa das represálias (o que diz muito sobre o Benfica actual).

Mas já ganhei o dia...

FRESCO

"Houve ontem em uma reunião com o irmão do Noronha onde varias casas Alentejanas o vão hoje o Luis Filipe andou a ligar ao nosso PRESIDENTE para ver se a CASA precisava de apoio para as obras e ele não o atendeu,foi da mesma maneira que o outro fazia quando este ligava a pedir apoio,nunca estava disponivel e o nosso PRESIDENTE hoje fez o mesmo não esteve disponivel."


Citação de: pica_foices em 25 de Julho de 2020, 23:43
Citação de: Espoginho em 25 de Julho de 2020, 21:37
Já ganhei o dia. Ligou-me agora o responsável da Casa do Benfica da minha área de residência. Tiveram reunião esta tarde e decidiram votar colectivamente no Noronha. E disse-me que se fossem hoje às eleições o Vieira era cilindrado por aqui. Disse ainda que não vão anunciar publicamente por causa das represálias (o que diz muito sobre o Benfica actual).

Mas já ganhei o dia...

que o líder dessa casa queira apoiar de forma unilateral esse candidato acho normal

agora elogiar isso por ser mais democrático... eh eh eh
isso apenas demonstra que os presidentes das casas fazem o que querem e cagam para a opinião das pessoas da casa..

lol

ainda nem todas as listas são conhecidas

1- Não são os Presidentes das Casas que decidem como lhes bem apetece onde vota a Casa.
2- Era só o que faltava 200 e tal Casas andarem a telefonar directamente ao Presidente do SL Benfica seja ele LFV, RGS, JNL, ou outro qualquer que venha a ser eleito para tratarem de merchandising, obras, patrocinios, etc... Seria muito amadorismo.
3- Então a história é que o LFV andou a tentar ligar para a Casa, e o Presidente dessa Casa não atendeu, mas ele sabe perfeitamente que o LFV queria falar com ele ao telefone para ajudá-lo com obras.
4- Quais represálias a Casa pode sofrer ? O SL Benfica não lhe vende camisolas ?


Toda esta história cheira tão mal, mas tão mal...

Tomahawk

#20678
Citação de: orlando77 em 25 de Julho de 2020, 23:15
Citação de: Tomahawk em 25 de Julho de 2020, 22:59
Citação de: Espoginho em 25 de Julho de 2020, 21:37
Já ganhei o dia. Ligou-me agora o responsável da Casa do Benfica da minha área de residência. Tiveram reunião esta tarde e decidiram votar colectivamente no Noronha. E disse-me que se fossem hoje às eleições o Vieira era cilindrado por aqui. Disse ainda que não vão anunciar publicamente por causa das represálias (o que diz muito sobre o Benfica actual).

Mas já ganhei o dia...
Uma casa do Benfica que já definiu o seu sentido de voto, sem conhecer todos os Candidatos (falta o do Movimento Servir o Benfica), e respectivos Programas Eleitorais, Listas para a Direcção e ouvir a Campanha e Debates???

Que já tenham decidido não votar em LFV, acredito, pois já é mais do que conhecido, quem é e o que propõe fazer e quem o acompanha, agora já terem "fechado" o seu Voto num dos outros candidatos, nomeadamente num que se apresentou como Candidato apenas há 2 dias, duvido muito!
Eu não duvido nada... se aconteceu comigo, e com centenas de outros users do SB, pode acontecer com milhares de outros sócios...
É a tua opinião... se achas que uma Casa, em reunião e , portanto, com votação, decide já o seu voto sem conhecer Projectos, Listas, só com base no cabeça de cartaz que muito poucos conheciam até há uns dias atrás, é a tua opinião, que respeito, mas que me custa a crer.

Também eu, tendo uma preferência até agora (em que apenas conhecemos formalmente apenas 2 Candidatos de Mudança: 1º) RGS e2º) JNL), reservarei a minha decisão final só após conhecer Projectos, Listas, assistir aos debates que espero que existam e, perto dos últimos dias, levando também em consideração se existe nas sondagens alguma Lista de Mudança (que não seja a inicialmente preferida por mim) com uma vantagem relevante sobre as outras, tendo então de decidir Votar Útil, pois o meu Objectivo Final é fazer cair definitivamente LFV, e com isso , ajudar ao retorno do Benfica aos Benfiquistas!!

Leonzo

#20679
Citação de: Faysal em 25 de Julho de 2020, 23:50
Boa noite

Como podeis constatar esta é a minha primeira publicação após, seguramente, mais de seis anos como espectador, atento e diário, deste espaço.

Tomo a iniciativa de escrever consciente, de antemão, que as minhas palavras não terão nenhum valor para a grande maioria de vós e na expectativa de ser rotulado. Mas esse é um julgo com o qual quem emite opinião tem de conviver.

Para quem esteve atento ao fórum com olhos de ver, em particular no que se refere a este separador e que, em particular quem, estando de fora consegue obter uma panorâmica sobre o desenrolar das acções, teve oportunidade de assistir, desde há sensivelmente 4 semanas a esta parte, a um verdadeiro exercício de condicionamento e dominação de opinião e, até mesmo, de coação. Como foi o caso daquilo que aconteceu esta madrugada e se revestiu como principal razão para o meu registo neste espaço de Benfiquismo.

Vamos a factos. Apareceu neste tópico, com particular incidência, por volta da altura que ante identifico, um grupo de assédio. Tamanho assédio, perseguição e imposição de uma vontade, única, que afastou alguns usuários que gostava de ler acerca do tema em que se reúne neste separador. Estocada aqui, estocada ali, veemente pedido de atenção acolá, o exercício visou sempre os mesmos reiterada e declaradamente, apoiantes de uma vontade contrária à destes que identifico. Com particular destaque para um elemento, de abordagem deveras agressiva, cuja estratégia lhe foi meticulosamente ensinada - percebeu-se claramente na madrugada passada - e que para aqui lhe foi passado o comando. Percebeu-se, mais tarde, o sucesso da operação, mas já lá vamos. O que se passou reveste-se de particular gravidade, tanto mais quando, o referido usuário, se expõe e predispõe para uma rixa.

Mas, caros e caras Benfiquistas, aquilo que verdadeiramente me estarreceu, não foi o exercício de dominação, amplamente conseguido.

Estarrecido fiquei devido ao que assisti neste separador na sequência da apresentação do candidato João N. Lopes, num evento que, diz-se na penumbra, se precipitou para conter os efeitos da notícia de outro evento que teve lugar em dias anteriores.

Então não é que as convicções, tão terminantemente convictas, perdoem-me a redundância, de até às 96h anteriores, após meras, breves e ensaiadas palavras de circunstância, essas profundas convicções se esfumaram com assinalável ligeireza, como que num clique.

Isto leva-nos a questionar: o que são convicções?

Nada mais fácil de responder. Convicção é predicado essencial àquilo que significa o Benfica, os seus valores e a sua matriz fundadora. Convicção, é algo mais do que opinião, é coerência. E não se deve mudar com singela ligeireza, pois uma vez esvaziada a coerência esvazia-se uma convicção e vice-versa.

Permitam-me. O senhor João N. Lopes identificou alguma novidade, alguma problemática que não tenha sido amplamente identificada e e anunciada no seio do universo Benfiquista. Trouxe algo que nunca tenha sido escutado? Não creio. Os mentores da iniciativa que o fez apresentar-se são pessoas que, reconhecidamente, têm mantido uma posição coerente e emissão de opinião fundamentada e duradoura? Ou, por outro lado, foi a emergência do momento que se vive, a todos os níveis, que lhes libertou espaço, tempo e pensamento na alavancagem desta nova dinâmica, que apagou todas as posições assumidas, pelos próprios, muito recentemente? Não. O que aconteceu por parte desses senhores foi tão somente a identificação de uma oportunidade de ação, fruto do contexto e circunstâncias, que os fez acreditar numa oportunidade irrepetível, inserida num contexto de cenário ideal. O que é legitimo. E, aqui chegados, quando se junta a oportunidade irrepetível com a vontade de um grupo que se move, numa constante, nas sombras, estes, encontraram as sinergias necessárias para seguir em diante. Sem apresentarem novéis questões, e, sequer novéis respostas.

E assim foi. Aconteceu.

Todavia, aconteceu também, que, elementos que me habituei a ler e considerar suas posições, detentores de história e peso neste espaço, entraram na dinâmica de debanda numa nova convicção, abandonando uma coerência que lhes reconhecia. A natureza humana tem destas coisas. Mas as convicções querem-se respeitadas e requerem coerência.

É então que, o respeito pela convicção coerentemente contrária perdeu espaço dando lugar à intolerância para com quem se mantém fiel às suas convicções e coerência.

Há que combater a intolerância e é isto mesmo que aqui me traz.

A intolerância de quem apenas permite dúvida se a dúvida tiver sentido pretendido pelo intolerante. A intolerância que cataloga quem se mantém coerentemente fiel a convicções e princípios. Eis o paradoxo da intolerância.

Na passada madrugada a intolerância traduziu-se num inexplicável e inaceitável extremismo face à dificuldade de quem quer impor uma vontade e um sentido único ao debate em conseguir aceitar a liberdade de que o outro goza para questionar a parte contrária. Algo inadmissível nos tempos em que vivemos e num fórum que, pela sua natureza, deve promover a pluralidade.

Para terminar o meu já extenso texto inaugural, quero deixar três considerações abertas, em três diferentes registos, à vossa consideração

A primeira, de alerta. Devemos duvidar, de tudo e de todos. Devemos questionar. Abra-se a mente e o espirito critico, e procure-se saber e perceber. Tudo aquilo que gera unanimidade é perigoso, historicamente. O unanimismo esconde sempre algo. Sempre. O Benfica é grande demais para se entregar fácil e levianamente a quem seja, mediante estratégia gizada e mediatizada em torno de figuras de fácil identificação. Não reduzamos o futuro do Benfica a um impulso, seja ele genuíno ou induzido.
Aceitem sempre a possibilidade de não estarem na posse de toda a informação. Há interesses históricos com mais de três décadas de existência que orbitam em torno do Benfica e que vão muito além daquilo que é conhecido, em termos genéricos, ao comum Benfiquista.

A segunda, de esperança. Cresçamos na alma e na chama. Cresçamos na paixão e no espírito. O Benfica é isto. São valores, alma e chama inalienáveis. Abramos a mente e escutemos. Demos o benefício da dúvida, não cedamos ao facilitismo. Que tenhamos todos participação ativa na reconstrução do Benfica e da sua inexpugnável alma imensa. Aprendamos todos os dias, conscientes de que aprender dá trabalho e não é fácil. É este trabalho a que cada um de nós se deve entregar, de espirito aberto e dialogante. Porque o Benfica bem precisa.

A terceira e última, de convicção. Que o Benfiquismo renascerá e recuperará seus valores identitários perdidos. Que o Benfica se fará maior nesta dificuldade. Que façamos todos parte desta reconstrução com alma Benfiquista, com a chama imensa que sempre nos caracterizou e com uma ambiciosa coerência. Sem Luis Filipe Vieira, naturalmente!

Ciente de que serei catalogado de cartilheiro ou de tachista, são estas palavras, o móbil que me trouxe à participação neste espaço que, À Benfica, pode ser de respeito e liberdade.

Enfim, é o software novo, tenho dito. A retórica é outra. O paradigma está a mudar, já não há interesse em defender o Grande Lider, pois não dá para defender o indefensável. Mas tentasse denegrir tudo e todos que sejam ameaça ao grande Lider. Sinceramente espero que vás pelo mesmo sitio que vieste. Texto completamente repugnante.

JMFCardoso

Citação de: Faysal em 25 de Julho de 2020, 23:50
Boa noite

Como podeis constatar esta é a minha primeira publicação após, seguramente, mais de seis anos como espectador, atento e diário, deste espaço.

Tomo a iniciativa de escrever consciente, de antemão, que as minhas palavras não terão nenhum valor para a grande maioria de vós e na expectativa de ser rotulado. Mas esse é um julgo com o qual quem emite opinião tem de conviver.

Para quem esteve atento ao fórum com olhos de ver, em particular no que se refere a este separador e que, em particular quem, estando de fora consegue obter uma panorâmica sobre o desenrolar das acções, teve oportunidade de assistir, desde há sensivelmente 4 semanas a esta parte, a um verdadeiro exercício de condicionamento e dominação de opinião e, até mesmo, de coação. Como foi o caso daquilo que aconteceu esta madrugada e se revestiu como principal razão para o meu registo neste espaço de Benfiquismo.

Vamos a factos. Apareceu neste tópico, com particular incidência, por volta da altura que ante identifico, um grupo de assédio. Tamanho assédio, perseguição e imposição de uma vontade, única, que afastou alguns usuários que gostava de ler acerca do tema em que se reúne neste separador. Estocada aqui, estocada ali, veemente pedido de atenção acolá, o exercício visou sempre os mesmos reiterada e declaradamente, apoiantes de uma vontade contrária à destes que identifico. Com particular destaque para um elemento, de abordagem deveras agressiva, cuja estratégia lhe foi meticulosamente ensinada - percebeu-se claramente na madrugada passada - e que para aqui lhe foi passado o comando. Percebeu-se, mais tarde, o sucesso da operação, mas já lá vamos. O que se passou reveste-se de particular gravidade, tanto mais quando, o referido usuário, se expõe e predispõe para uma rixa.

Mas, caros e caras Benfiquistas, aquilo que verdadeiramente me estarreceu, não foi o exercício de dominação, amplamente conseguido.

Estarrecido fiquei devido ao que assisti neste separador na sequência da apresentação do candidato João N. Lopes, num evento que, diz-se na penumbra, se precipitou para conter os efeitos da notícia de outro evento que teve lugar em dias anteriores.

Então não é que as convicções, tão terminantemente convictas, perdoem-me a redundância, de até às 96h anteriores, após meras, breves e ensaiadas palavras de circunstância, essas profundas convicções se esfumaram com assinalável ligeireza, como que num clique.

Isto leva-nos a questionar: o que são convicções?

Nada mais fácil de responder. Convicção é predicado essencial àquilo que significa o Benfica, os seus valores e a sua matriz fundadora. Convicção, é algo mais do que opinião, é coerência. E não se deve mudar com singela ligeireza, pois uma vez esvaziada a coerência esvazia-se uma convicção e vice-versa.

Permitam-me. O senhor João N. Lopes identificou alguma novidade, alguma problemática que não tenha sido amplamente identificada e e anunciada no seio do universo Benfiquista. Trouxe algo que nunca tenha sido escutado? Não creio. Os mentores da iniciativa que o fez apresentar-se são pessoas que, reconhecidamente, têm mantido uma posição coerente e emissão de opinião fundamentada e duradoura? Ou, por outro lado, foi a emergência do momento que se vive, a todos os níveis, que lhes libertou espaço, tempo e pensamento na alavancagem desta nova dinâmica, que apagou todas as posições assumidas, pelos próprios, muito recentemente? Não. O que aconteceu por parte desses senhores foi tão somente a identificação de uma oportunidade de ação, fruto do contexto e circunstâncias, que os fez acreditar numa oportunidade irrepetível, inserida num contexto de cenário ideal. O que é legitimo. E, aqui chegados, quando se junta a oportunidade irrepetível com a vontade de um grupo que se move, numa constante, nas sombras, estes, encontraram as sinergias necessárias para seguir em diante. Sem apresentarem novéis questões, e, sequer novéis respostas.

E assim foi. Aconteceu.

Todavia, aconteceu também, que, elementos que me habituei a ler e considerar suas posições, detentores de história e peso neste espaço, entraram na dinâmica de debanda numa nova convicção, abandonando uma coerência que lhes reconhecia. A natureza humana tem destas coisas. Mas as convicções querem-se respeitadas e requerem coerência.

É então que, o respeito pela convicção coerentemente contrária perdeu espaço dando lugar à intolerância para com quem se mantém fiel às suas convicções e coerência.

Há que combater a intolerância e é isto mesmo que aqui me traz.

A intolerância de quem apenas permite dúvida se a dúvida tiver sentido pretendido pelo intolerante. A intolerância que cataloga quem se mantém coerentemente fiel a convicções e princípios. Eis o paradoxo da intolerância.

Na passada madrugada a intolerância traduziu-se num inexplicável e inaceitável extremismo face à dificuldade de quem quer impor uma vontade e um sentido único ao debate em conseguir aceitar a liberdade de que o outro goza para questionar a parte contrária. Algo inadmissível nos tempos em que vivemos e num fórum que, pela sua natureza, deve promover a pluralidade.

Para terminar o meu já extenso texto inaugural, quero deixar três considerações abertas, em três diferentes registos, à vossa consideração

A primeira, de alerta. Devemos duvidar, de tudo e de todos. Devemos questionar. Abra-se a mente e o espirito critico, e procure-se saber e perceber. Tudo aquilo que gera unanimidade é perigoso, historicamente. O unanimismo esconde sempre algo. Sempre. O Benfica é grande demais para se entregar fácil e levianamente a quem seja, mediante estratégia gizada e mediatizada em torno de figuras de fácil identificação. Não reduzamos o futuro do Benfica a um impulso, seja ele genuíno ou induzido.
Aceitem sempre a possibilidade de não estarem na posse de toda a informação. Há interesses históricos com mais de três décadas de existência que orbitam em torno do Benfica e que vão muito além daquilo que é conhecido, em termos genéricos, ao comum Benfiquista.

A segunda, de esperança. Cresçamos na alma e na chama. Cresçamos na paixão e no espírito. O Benfica é isto. São valores, alma e chama inalienáveis. Abramos a mente e escutemos. Demos o benefício da dúvida, não cedamos ao facilitismo. Que tenhamos todos participação ativa na reconstrução do Benfica e da sua inexpugnável alma imensa. Aprendamos todos os dias, conscientes de que aprender dá trabalho e não é fácil. É este trabalho a que cada um de nós se deve entregar, de espirito aberto e dialogante. Porque o Benfica bem precisa.

A terceira e última, de convicção. Que o Benfiquismo renascerá e recuperará seus valores identitários perdidos. Que o Benfica se fará maior nesta dificuldade. Que façamos todos parte desta reconstrução com alma Benfiquista, com a chama imensa que sempre nos caracterizou e com uma ambiciosa coerência. Sem Luis Filipe Vieira, naturalmente!

Ciente de que serei catalogado de cartilheiro ou de tachista, são estas palavras, o móbil que me trouxe à participação neste espaço que, À Benfica, pode ser de respeito e liberdade.
O colega até pode escrever bem. Mas escreve muito...

De futuro simplifique.

Bem haja.

orlando77

Citação de: Tomahawk em 26 de Julho de 2020, 00:02
Citação de: orlando77 em 25 de Julho de 2020, 23:15
Citação de: Tomahawk em 25 de Julho de 2020, 22:59
Citação de: Espoginho em 25 de Julho de 2020, 21:37
Já ganhei o dia. Ligou-me agora o responsável da Casa do Benfica da minha área de residência. Tiveram reunião esta tarde e decidiram votar colectivamente no Noronha. E disse-me que se fossem hoje às eleições o Vieira era cilindrado por aqui. Disse ainda que não vão anunciar publicamente por causa das represálias (o que diz muito sobre o Benfica actual).

Mas já ganhei o dia...
Uma casa do Benfica que já definiu o seu sentido de voto, sem conhecer todos os Candidatos (falta o do Movimento Servir o Benfica), e respectivos Programas Eleitorais, Listas para a Direcção e ouvir a Campanha e Debates???

Que já tenham decidido não votar em LFV, acredito, pois já é mais do que conhecido, quem é e o que propõe fazer e quem o acompanha, agora já terem "fechado" o seu Voto num dos outros candidatos, nomeadamente num que se apresentou como Candidato apenas há 2 dias, duvido muito!
Eu não duvido nada... se aconteceu comigo, e com centenas de outros users do SB, pode acontecer com milhares de outros sócios...
É a tua opinião... se achas que uma Casa, em reunião e , portanto, com votação, decide já o seu voto sem conhecer Projectos, Listas, só com base no cabeça de cartaz que muito poucos conheciam até há uns dias atrás, é a tua opinião, que respeito, mas que me custa a crer.

Também eu, tendo uma preferência até agora (em que apenas conhecemos formalmente apenas 2 Candidatos de Mudança: 1º) RGS e2º) JNL, reservarei a minha decisão final após conhecer Projectos, Listas, assistir aos debates que espero que existam e, perto dos últimos dias, levando também em consideração se existe nas sondagens alguma Lista de Mudança (que não seja a inicialmente preferida por mim) com uma vantagem relevante sobre as outras, tendo então de decidir Vital Útil, pois o meu Objectivo Final é fazer cair definitivamente LFV, e com isso , ajudar ao retorno do Benfica aos Benfiquistas!!
eu referia-me aos milhares de sócios que suplicavam por um candidato que não o lfv ou o rgs...

Karel Alinho

Citação de: Leonzo em 26 de Julho de 2020, 00:02
Citação de: Faysal em 25 de Julho de 2020, 23:50
Boa noite

Como podeis constatar esta é a minha primeira publicação após, seguramente, mais de seis anos como espectador, atento e diário, deste espaço.

Tomo a iniciativa de escrever consciente, de antemão, que as minhas palavras não terão nenhum valor para a grande maioria de vós e na expectativa de ser rotulado. Mas esse é um julgo com o qual quem emite opinião tem de conviver.

Para quem esteve atento ao fórum com olhos de ver, em particular no que se refere a este separador e que, em particular quem, estando de fora consegue obter uma panorâmica sobre o desenrolar das acções, teve oportunidade de assistir, desde há sensivelmente 4 semanas a esta parte, a um verdadeiro exercício de condicionamento e dominação de opinião e, até mesmo, de coação. Como foi o caso daquilo que aconteceu esta madrugada e se revestiu como principal razão para o meu registo neste espaço de Benfiquismo.

Vamos a factos. Apareceu neste tópico, com particular incidência, por volta da altura que ante identifico, um grupo de assédio. Tamanho assédio, perseguição e imposição de uma vontade, única, que afastou alguns usuários que gostava de ler acerca do tema em que se reúne neste separador. Estocada aqui, estocada ali, veemente pedido de atenção acolá, o exercício visou sempre os mesmos reiterada e declaradamente, apoiantes de uma vontade contrária à destes que identifico. Com particular destaque para um elemento, de abordagem deveras agressiva, cuja estratégia lhe foi meticulosamente ensinada - percebeu-se claramente na madrugada passada - e que para aqui lhe foi passado o comando. Percebeu-se, mais tarde, o sucesso da operação, mas já lá vamos. O que se passou reveste-se de particular gravidade, tanto mais quando, o referido usuário, se expõe e predispõe para uma rixa.

Mas, caros e caras Benfiquistas, aquilo que verdadeiramente me estarreceu, não foi o exercício de dominação, amplamente conseguido.

Estarrecido fiquei devido ao que assisti neste separador na sequência da apresentação do candidato João N. Lopes, num evento que, diz-se na penumbra, se precipitou para conter os efeitos da notícia de outro evento que teve lugar em dias anteriores.

Então não é que as convicções, tão terminantemente convictas, perdoem-me a redundância, de até às 96h anteriores, após meras, breves e ensaiadas palavras de circunstância, essas profundas convicções se esfumaram com assinalável ligeireza, como que num clique.

Isto leva-nos a questionar: o que são convicções?

Nada mais fácil de responder. Convicção é predicado essencial àquilo que significa o Benfica, os seus valores e a sua matriz fundadora. Convicção, é algo mais do que opinião, é coerência. E não se deve mudar com singela ligeireza, pois uma vez esvaziada a coerência esvazia-se uma convicção e vice-versa.

Permitam-me. O senhor João N. Lopes identificou alguma novidade, alguma problemática que não tenha sido amplamente identificada e e anunciada no seio do universo Benfiquista. Trouxe algo que nunca tenha sido escutado? Não creio. Os mentores da iniciativa que o fez apresentar-se são pessoas que, reconhecidamente, têm mantido uma posição coerente e emissão de opinião fundamentada e duradoura? Ou, por outro lado, foi a emergência do momento que se vive, a todos os níveis, que lhes libertou espaço, tempo e pensamento na alavancagem desta nova dinâmica, que apagou todas as posições assumidas, pelos próprios, muito recentemente? Não. O que aconteceu por parte desses senhores foi tão somente a identificação de uma oportunidade de ação, fruto do contexto e circunstâncias, que os fez acreditar numa oportunidade irrepetível, inserida num contexto de cenário ideal. O que é legitimo. E, aqui chegados, quando se junta a oportunidade irrepetível com a vontade de um grupo que se move, numa constante, nas sombras, estes, encontraram as sinergias necessárias para seguir em diante. Sem apresentarem novéis questões, e, sequer novéis respostas.

E assim foi. Aconteceu.

Todavia, aconteceu também, que, elementos que me habituei a ler e considerar suas posições, detentores de história e peso neste espaço, entraram na dinâmica de debanda numa nova convicção, abandonando uma coerência que lhes reconhecia. A natureza humana tem destas coisas. Mas as convicções querem-se respeitadas e requerem coerência.

É então que, o respeito pela convicção coerentemente contrária perdeu espaço dando lugar à intolerância para com quem se mantém fiel às suas convicções e coerência.

Há que combater a intolerância e é isto mesmo que aqui me traz.

A intolerância de quem apenas permite dúvida se a dúvida tiver sentido pretendido pelo intolerante. A intolerância que cataloga quem se mantém coerentemente fiel a convicções e princípios. Eis o paradoxo da intolerância.

Na passada madrugada a intolerância traduziu-se num inexplicável e inaceitável extremismo face à dificuldade de quem quer impor uma vontade e um sentido único ao debate em conseguir aceitar a liberdade de que o outro goza para questionar a parte contrária. Algo inadmissível nos tempos em que vivemos e num fórum que, pela sua natureza, deve promover a pluralidade.

Para terminar o meu já extenso texto inaugural, quero deixar três considerações abertas, em três diferentes registos, à vossa consideração

A primeira, de alerta. Devemos duvidar, de tudo e de todos. Devemos questionar. Abra-se a mente e o espirito critico, e procure-se saber e perceber. Tudo aquilo que gera unanimidade é perigoso, historicamente. O unanimismo esconde sempre algo. Sempre. O Benfica é grande demais para se entregar fácil e levianamente a quem seja, mediante estratégia gizada e mediatizada em torno de figuras de fácil identificação. Não reduzamos o futuro do Benfica a um impulso, seja ele genuíno ou induzido.
Aceitem sempre a possibilidade de não estarem na posse de toda a informação. Há interesses históricos com mais de três décadas de existência que orbitam em torno do Benfica e que vão muito além daquilo que é conhecido, em termos genéricos, ao comum Benfiquista.

A segunda, de esperança. Cresçamos na alma e na chama. Cresçamos na paixão e no espírito. O Benfica é isto. São valores, alma e chama inalienáveis. Abramos a mente e escutemos. Demos o benefício da dúvida, não cedamos ao facilitismo. Que tenhamos todos participação ativa na reconstrução do Benfica e da sua inexpugnável alma imensa. Aprendamos todos os dias, conscientes de que aprender dá trabalho e não é fácil. É este trabalho a que cada um de nós se deve entregar, de espirito aberto e dialogante. Porque o Benfica bem precisa.

A terceira e última, de convicção. Que o Benfiquismo renascerá e recuperará seus valores identitários perdidos. Que o Benfica se fará maior nesta dificuldade. Que façamos todos parte desta reconstrução com alma Benfiquista, com a chama imensa que sempre nos caracterizou e com uma ambiciosa coerência. Sem Luis Filipe Vieira, naturalmente!

Ciente de que serei catalogado de cartilheiro ou de tachista, são estas palavras, o móbil que me trouxe à participação neste espaço que, À Benfica, pode ser de respeito e liberdade.

Enfim, é o software novo, tenho dito. A retórica é outra. O paradigma está a mudar, já não há interesse em defender o Grande Lider, pois não dá para defender o indefensável. Mas tentasse denegrir tudo e todos que sejam ameaça ao grande Lider. Sinceramente espero que vás pelo mesmo sitio que vieste. Texto completamente repugnante.

A Blue Coisos fez evoluir o software do texto...

orlando77

Citação de: Faysal em 25 de Julho de 2020, 23:50
Boa noite

Como podeis constatar esta é a minha primeira publicação após, seguramente, mais de seis anos como espectador, atento e diário, deste espaço.

Tomo a iniciativa de escrever consciente, de antemão, que as minhas palavras não terão nenhum valor para a grande maioria de vós e na expectativa de ser rotulado. Mas esse é um julgo com o qual quem emite opinião tem de conviver.

Para quem esteve atento ao fórum com olhos de ver, em particular no que se refere a este separador e que, em particular quem, estando de fora consegue obter uma panorâmica sobre o desenrolar das acções, teve oportunidade de assistir, desde há sensivelmente 4 semanas a esta parte, a um verdadeiro exercício de condicionamento e dominação de opinião e, até mesmo, de coação. Como foi o caso daquilo que aconteceu esta madrugada e se revestiu como principal razão para o meu registo neste espaço de Benfiquismo.

Vamos a factos. Apareceu neste tópico, com particular incidência, por volta da altura que ante identifico, um grupo de assédio. Tamanho assédio, perseguição e imposição de uma vontade, única, que afastou alguns usuários que gostava de ler acerca do tema em que se reúne neste separador. Estocada aqui, estocada ali, veemente pedido de atenção acolá, o exercício visou sempre os mesmos reiterada e declaradamente, apoiantes de uma vontade contrária à destes que identifico. Com particular destaque para um elemento, de abordagem deveras agressiva, cuja estratégia lhe foi meticulosamente ensinada - percebeu-se claramente na madrugada passada - e que para aqui lhe foi passado o comando. Percebeu-se, mais tarde, o sucesso da operação, mas já lá vamos. O que se passou reveste-se de particular gravidade, tanto mais quando, o referido usuário, se expõe e predispõe para uma rixa.

Mas, caros e caras Benfiquistas, aquilo que verdadeiramente me estarreceu, não foi o exercício de dominação, amplamente conseguido.

Estarrecido fiquei devido ao que assisti neste separador na sequência da apresentação do candidato João N. Lopes, num evento que, diz-se na penumbra, se precipitou para conter os efeitos da notícia de outro evento que teve lugar em dias anteriores.

Então não é que as convicções, tão terminantemente convictas, perdoem-me a redundância, de até às 96h anteriores, após meras, breves e ensaiadas palavras de circunstância, essas profundas convicções se esfumaram com assinalável ligeireza, como que num clique.

Isto leva-nos a questionar: o que são convicções?

Nada mais fácil de responder. Convicção é predicado essencial àquilo que significa o Benfica, os seus valores e a sua matriz fundadora. Convicção, é algo mais do que opinião, é coerência. E não se deve mudar com singela ligeireza, pois uma vez esvaziada a coerência esvazia-se uma convicção e vice-versa.

Permitam-me. O senhor João N. Lopes identificou alguma novidade, alguma problemática que não tenha sido amplamente identificada e e anunciada no seio do universo Benfiquista. Trouxe algo que nunca tenha sido escutado? Não creio. Os mentores da iniciativa que o fez apresentar-se são pessoas que, reconhecidamente, têm mantido uma posição coerente e emissão de opinião fundamentada e duradoura? Ou, por outro lado, foi a emergência do momento que se vive, a todos os níveis, que lhes libertou espaço, tempo e pensamento na alavancagem desta nova dinâmica, que apagou todas as posições assumidas, pelos próprios, muito recentemente? Não. O que aconteceu por parte desses senhores foi tão somente a identificação de uma oportunidade de ação, fruto do contexto e circunstâncias, que os fez acreditar numa oportunidade irrepetível, inserida num contexto de cenário ideal. O que é legitimo. E, aqui chegados, quando se junta a oportunidade irrepetível com a vontade de um grupo que se move, numa constante, nas sombras, estes, encontraram as sinergias necessárias para seguir em diante. Sem apresentarem novéis questões, e, sequer novéis respostas.

E assim foi. Aconteceu.

Todavia, aconteceu também, que, elementos que me habituei a ler e considerar suas posições, detentores de história e peso neste espaço, entraram na dinâmica de debanda numa nova convicção, abandonando uma coerência que lhes reconhecia. A natureza humana tem destas coisas. Mas as convicções querem-se respeitadas e requerem coerência.

É então que, o respeito pela convicção coerentemente contrária perdeu espaço dando lugar à intolerância para com quem se mantém fiel às suas convicções e coerência.

Há que combater a intolerância e é isto mesmo que aqui me traz.

A intolerância de quem apenas permite dúvida se a dúvida tiver sentido pretendido pelo intolerante. A intolerância que cataloga quem se mantém coerentemente fiel a convicções e princípios. Eis o paradoxo da intolerância.

Na passada madrugada a intolerância traduziu-se num inexplicável e inaceitável extremismo face à dificuldade de quem quer impor uma vontade e um sentido único ao debate em conseguir aceitar a liberdade de que o outro goza para questionar a parte contrária. Algo inadmissível nos tempos em que vivemos e num fórum que, pela sua natureza, deve promover a pluralidade.

Para terminar o meu já extenso texto inaugural, quero deixar três considerações abertas, em três diferentes registos, à vossa consideração

A primeira, de alerta. Devemos duvidar, de tudo e de todos. Devemos questionar. Abra-se a mente e o espirito critico, e procure-se saber e perceber. Tudo aquilo que gera unanimidade é perigoso, historicamente. O unanimismo esconde sempre algo. Sempre. O Benfica é grande demais para se entregar fácil e levianamente a quem seja, mediante estratégia gizada e mediatizada em torno de figuras de fácil identificação. Não reduzamos o futuro do Benfica a um impulso, seja ele genuíno ou induzido.
Aceitem sempre a possibilidade de não estarem na posse de toda a informação. Há interesses históricos com mais de três décadas de existência que orbitam em torno do Benfica e que vão muito além daquilo que é conhecido, em termos genéricos, ao comum Benfiquista.

A segunda, de esperança. Cresçamos na alma e na chama. Cresçamos na paixão e no espírito. O Benfica é isto. São valores, alma e chama inalienáveis. Abramos a mente e escutemos. Demos o benefício da dúvida, não cedamos ao facilitismo. Que tenhamos todos participação ativa na reconstrução do Benfica e da sua inexpugnável alma imensa. Aprendamos todos os dias, conscientes de que aprender dá trabalho e não é fácil. É este trabalho a que cada um de nós se deve entregar, de espirito aberto e dialogante. Porque o Benfica bem precisa.

A terceira e última, de convicção. Que o Benfiquismo renascerá e recuperará seus valores identitários perdidos. Que o Benfica se fará maior nesta dificuldade. Que façamos todos parte desta reconstrução com alma Benfiquista, com a chama imensa que sempre nos caracterizou e com uma ambiciosa coerência. Sem Luis Filipe Vieira, naturalmente!

Ciente de que serei catalogado de cartilheiro ou de tachista, são estas palavras, o móbil que me trouxe à participação neste espaço que, À Benfica, pode ser de respeito e liberdade.

o primeiro post no SB foi após o assumir da candidatura do JNL...
Fico contente pela capacidade que teve em mexer com quem estava acomodado e em silêncio...

NoNickBoy

Citação de: Karel Alinho em 26 de Julho de 2020, 00:06
Citação de: Leonzo em 26 de Julho de 2020, 00:02
Citação de: Faysal em 25 de Julho de 2020, 23:50
Boa noite

Como podeis constatar esta é a minha primeira publicação após, seguramente, mais de seis anos como espectador, atento e diário, deste espaço.

Tomo a iniciativa de escrever consciente, de antemão, que as minhas palavras não terão nenhum valor para a grande maioria de vós e na expectativa de ser rotulado. Mas esse é um julgo com o qual quem emite opinião tem de conviver.

Para quem esteve atento ao fórum com olhos de ver, em particular no que se refere a este separador e que, em particular quem, estando de fora consegue obter uma panorâmica sobre o desenrolar das acções, teve oportunidade de assistir, desde há sensivelmente 4 semanas a esta parte, a um verdadeiro exercício de condicionamento e dominação de opinião e, até mesmo, de coação. Como foi o caso daquilo que aconteceu esta madrugada e se revestiu como principal razão para o meu registo neste espaço de Benfiquismo.

Vamos a factos. Apareceu neste tópico, com particular incidência, por volta da altura que ante identifico, um grupo de assédio. Tamanho assédio, perseguição e imposição de uma vontade, única, que afastou alguns usuários que gostava de ler acerca do tema em que se reúne neste separador. Estocada aqui, estocada ali, veemente pedido de atenção acolá, o exercício visou sempre os mesmos reiterada e declaradamente, apoiantes de uma vontade contrária à destes que identifico. Com particular destaque para um elemento, de abordagem deveras agressiva, cuja estratégia lhe foi meticulosamente ensinada - percebeu-se claramente na madrugada passada - e que para aqui lhe foi passado o comando. Percebeu-se, mais tarde, o sucesso da operação, mas já lá vamos. O que se passou reveste-se de particular gravidade, tanto mais quando, o referido usuário, se expõe e predispõe para uma rixa.

Mas, caros e caras Benfiquistas, aquilo que verdadeiramente me estarreceu, não foi o exercício de dominação, amplamente conseguido.

Estarrecido fiquei devido ao que assisti neste separador na sequência da apresentação do candidato João N. Lopes, num evento que, diz-se na penumbra, se precipitou para conter os efeitos da notícia de outro evento que teve lugar em dias anteriores.

Então não é que as convicções, tão terminantemente convictas, perdoem-me a redundância, de até às 96h anteriores, após meras, breves e ensaiadas palavras de circunstância, essas profundas convicções se esfumaram com assinalável ligeireza, como que num clique.

Isto leva-nos a questionar: o que são convicções?

Nada mais fácil de responder. Convicção é predicado essencial àquilo que significa o Benfica, os seus valores e a sua matriz fundadora. Convicção, é algo mais do que opinião, é coerência. E não se deve mudar com singela ligeireza, pois uma vez esvaziada a coerência esvazia-se uma convicção e vice-versa.

Permitam-me. O senhor João N. Lopes identificou alguma novidade, alguma problemática que não tenha sido amplamente identificada e e anunciada no seio do universo Benfiquista. Trouxe algo que nunca tenha sido escutado? Não creio. Os mentores da iniciativa que o fez apresentar-se são pessoas que, reconhecidamente, têm mantido uma posição coerente e emissão de opinião fundamentada e duradoura? Ou, por outro lado, foi a emergência do momento que se vive, a todos os níveis, que lhes libertou espaço, tempo e pensamento na alavancagem desta nova dinâmica, que apagou todas as posições assumidas, pelos próprios, muito recentemente? Não. O que aconteceu por parte desses senhores foi tão somente a identificação de uma oportunidade de ação, fruto do contexto e circunstâncias, que os fez acreditar numa oportunidade irrepetível, inserida num contexto de cenário ideal. O que é legitimo. E, aqui chegados, quando se junta a oportunidade irrepetível com a vontade de um grupo que se move, numa constante, nas sombras, estes, encontraram as sinergias necessárias para seguir em diante. Sem apresentarem novéis questões, e, sequer novéis respostas.

E assim foi. Aconteceu.

Todavia, aconteceu também, que, elementos que me habituei a ler e considerar suas posições, detentores de história e peso neste espaço, entraram na dinâmica de debanda numa nova convicção, abandonando uma coerência que lhes reconhecia. A natureza humana tem destas coisas. Mas as convicções querem-se respeitadas e requerem coerência.

É então que, o respeito pela convicção coerentemente contrária perdeu espaço dando lugar à intolerância para com quem se mantém fiel às suas convicções e coerência.

Há que combater a intolerância e é isto mesmo que aqui me traz.

A intolerância de quem apenas permite dúvida se a dúvida tiver sentido pretendido pelo intolerante. A intolerância que cataloga quem se mantém coerentemente fiel a convicções e princípios. Eis o paradoxo da intolerância.

Na passada madrugada a intolerância traduziu-se num inexplicável e inaceitável extremismo face à dificuldade de quem quer impor uma vontade e um sentido único ao debate em conseguir aceitar a liberdade de que o outro goza para questionar a parte contrária. Algo inadmissível nos tempos em que vivemos e num fórum que, pela sua natureza, deve promover a pluralidade.

Para terminar o meu já extenso texto inaugural, quero deixar três considerações abertas, em três diferentes registos, à vossa consideração

A primeira, de alerta. Devemos duvidar, de tudo e de todos. Devemos questionar. Abra-se a mente e o espirito critico, e procure-se saber e perceber. Tudo aquilo que gera unanimidade é perigoso, historicamente. O unanimismo esconde sempre algo. Sempre. O Benfica é grande demais para se entregar fácil e levianamente a quem seja, mediante estratégia gizada e mediatizada em torno de figuras de fácil identificação. Não reduzamos o futuro do Benfica a um impulso, seja ele genuíno ou induzido.
Aceitem sempre a possibilidade de não estarem na posse de toda a informação. Há interesses históricos com mais de três décadas de existência que orbitam em torno do Benfica e que vão muito além daquilo que é conhecido, em termos genéricos, ao comum Benfiquista.

A segunda, de esperança. Cresçamos na alma e na chama. Cresçamos na paixão e no espírito. O Benfica é isto. São valores, alma e chama inalienáveis. Abramos a mente e escutemos. Demos o benefício da dúvida, não cedamos ao facilitismo. Que tenhamos todos participação ativa na reconstrução do Benfica e da sua inexpugnável alma imensa. Aprendamos todos os dias, conscientes de que aprender dá trabalho e não é fácil. É este trabalho a que cada um de nós se deve entregar, de espirito aberto e dialogante. Porque o Benfica bem precisa.

A terceira e última, de convicção. Que o Benfiquismo renascerá e recuperará seus valores identitários perdidos. Que o Benfica se fará maior nesta dificuldade. Que façamos todos parte desta reconstrução com alma Benfiquista, com a chama imensa que sempre nos caracterizou e com uma ambiciosa coerência. Sem Luis Filipe Vieira, naturalmente!

Ciente de que serei catalogado de cartilheiro ou de tachista, são estas palavras, o móbil que me trouxe à participação neste espaço que, À Benfica, pode ser de respeito e liberdade.

Enfim, é o software novo, tenho dito. A retórica é outra. O paradigma está a mudar, já não há interesse em defender o Grande Lider, pois não dá para defender o indefensável. Mas tentasse denegrir tudo e todos que sejam ameaça ao grande Lider. Sinceramente espero que vás pelo mesmo sitio que vieste. Texto completamente repugnante.

A Blue Coisos fez evoluir o software do texto...

Fdx tentei ler, cheguei prai a 30 linha e o homem ainda não tinha dito nada.. desisti.

Afinal é um blue coiso.. passam de FORSSA VIEIRA para político