seara hermafrodita?

Mizé

A Leonor a meter os pés pelas mãos? Não devemos estar a falar da Pinhão concerteza...também não aprecio muito Fernando Seara enquanto "advogago" do clube, mas acho que  António Pedro Vasconcelos é muito pior!!!Este sim, não defende o clube, é levado na crítica fácil à actual Direcção, parece-me que, muitas vezes, nem está dentro da actualidade sobre o clube.Era com muito agrado que assistiria ao regresso de Leonor Pinhão a estes palcos, já que uma crónica semanal está longe de me satisfazer.Note-se que o meu problema com o A.P.Vasconcelos nem é o facto de criticar a Direcção ou a equipa, até porque L.Pinhão fá-lo muito mais vezes, a diferença reside na pertinência das críticas e no conhecimento sobre o tema. Dos 6 comentadores dos 2 programas, só consigo gostar do Rui.....Moreira?Sá? o comentador do FCP do programa da RTPN.Mas tenho que reconhecer que também acho uma certa piada ao Dias Ferreira, por mais que me irrite com o homem. Eu queria era "advogados" do SLB d personalidade mais vincada, mais marcantes, mais acesos...estes dois são excessivamente frouxos...

Ouriço

Tópico oportuno. Tmb acho que Seara não tem estaleca para este tipo de programa. Ele é um Benfiquista acima de qualquer suspeita, mas nos moldes para os quais a conversa é levada parece um peixe fora de água. É inconcebivel estar o programa todo a levar porrada do duo maravilha e não conseguir fazer passar a sua mensagem e, pior, dar a ideia que os que os broncos diziam fazia sentido.
Foi patético e, para mim, para fazer mal feito mais vale não fazer. Andar armado em prima dona num programa de boxe é muito triste. A solução é ir-se embora e dar lugar a outro; "Não tenho vida para isto, adeusinho, passem bem".

VALEBEM

 Acho que o Benfica podia estar muito melhor servido nesses 2 programas...
Sobretudo no Trio de Ataque, onde o painel é mais soft, e a mensagem pode passar mais facilmente...
E, nesse programa, o AP Vasconcelos ainda ataca mais o Benfica do que os adeptos dos outros clubes... Ontem, até concordava quando aquele cantor lagarto disse que o Katsouranis devia ter levado amarelo... Mas o homem fez alguma falta?

Hocuspocus

Entradas como a do Kastouranis fazia (e faz) o Costinha ao pequeno-almoço. O Deco, quando jogava no Porto, também arrumou o Figo quando este jogava no Real Madrid. Alguém veio julgar a intencionalidade? Poupem-me, isto não passa de uma grande palhaçada. Só me preocupa é que alguns benfiquistas engulam este tipo de palhaçadas.

VALEBEM

 Grande resposta do Fernnado Seara, no jornal A Bola de hoje, ao palhaço lagarto (desculpem a redundância) do José António Lima...
Quem tiver conta no site do jornal A Bola, que transcreva a crónica...

yOtAh

Factos e protagonistas
A resposta

1
O mundo da comunicação domina-nos. O que escrevemos é totalmente escrutinado. O que dizemos é abertamente questionado. E o que citamos é, em certos casos, conscientemente deturpado. Este mundo está sujeito a afirmações e insinuações, a lamúrias e a calúnias, a citações e a amputações. Sabemos todos que a «incomunicação é o fracasso da linguagem, da inteligência e da vida». Conheço bem neste jornal as paixões do Miguel Sousa Tavares e da Leonor Pinhão. Aprecio as razões profundas do professor Jorge Olímpio Bento e a sagacidade de José Lello. Aprendo, sempre, com as reflexões recentes de Jorge Valdano, as análises do Paulo Sousa e a lucidez imensa do Homero Serpa e do Cruz dos Santos. Por mim, sempre assumi a minha paixão benfiquista. Por vezes sem a paixão suficiente que alguns consideram necessária. Em outras com uma emoção exagerada que outros consideram desproporcionada. Mas nunca aqui esteve o político assumido e vinculado. Apenas o cidadão que gosta, talvez demasiado, do desporto. De todo o desporto. E, já agora, nunca o dirigente partidário que não sou, como é por quase todos conhecido. Esteve, ontem como hoje, e sempre, um homem livre que em cada momento apoia o que entende relevante e critica o que considera desajustado ou inoportuno. Sem seguidismos. Com objectividade. Por tudo isto, surpreendeu-me, ontem, um escrito do Senhor José António Lima, também cronista neste jornal, no semanário SOL. Citou-me, conscientemente, descontextualizando-me, a propósito de José Veiga. E, com a autorização do Director deste jornal, repito-me. Escrevi, aqui, na semana passada e em texto corrido o seguinte: «Não me vou pronunciar sobre os motivos invocados para a tão badalada demissão. Mas facilmente se entende que, ao contrário de tantos que por aí pululam em diferentes áreas da sociedade, José Veiga deu um verdadeiro exemplo, agindo sem esperar qualquer adormecimento de dossiers ou casos polémicos. Numa sociedade e, em particular, numa actividade em que a regra parece ser o pode ser que passe, Veiga não esperou, não deixou passar, e vai sozinho, sem o guarda-chuva da instituição que defendeu até à passada terça-feira, enfrentar as questões que a justiça fiscal entender colocar-lhe. Precisamos, todos, de mais Homens assim....»

O Senhor José António Lima, na linha do artigo aqui publicado na quarta-feira e com o sugestivo título A grande encenação, escreve na sua coluna do citado jornal e em texto corrido o seguinte: «Até figuras como o dirigente do PSD e Presidente da Câmara de Sintra, Fernando Seara, benfiquista emotivo, chegaram ao ponto de escrever que, «ao contrário de tantos que por aí pululam em diferente áreas da sociedade, José Veiga deu um verdadeiro exemplo!» Para concluir que «precisamos, todos, de mais Homens assim... A desculpabilização da corrupção e das ilicitudes no mundo do futebol tornou-se uma doença grave da sociedade portuguesa. Esperemos que este caso, bem como o do Apito Dourado, sirvam para começar a erradicá-la.»

Sei bem que estou, por decisão do povo, activo presidente da Câmara de Sintra. Mas já sou deste jornal há muito mais tempo. Antes dos casos João Pinto, José Veiga ou Apito Dourado. Daí que aquelas frases ligam-me, injustamente, a situações que não admito nem tolero. Comigo não há desculpabilizações. Mas também não há reportagens de branqueamento de personalidades. Mas constato, assim, que o senhor José António Lima às quartas-feiras é um intelectual. Intelectual especialista em questões do desporto. Mas intelectual verde, já que o Sporting é a sua paixão, o Benfica a sua questão e a imprensa desportiva, que o acolheu, e nesta fase, um conjunto de «não responsáveis». Pela renúncia à dita investigação! Aos sábados, qual raio de um Sol intenso, faz, como sempre, e de novo, análise política, julga em definitivo pessoas e cita por conveniência em descontínuo. Por mim, aqui, ponto final!

2
Mas se o futebol é ainda, apesar de tudo, uma história de paixões, não podemos nem devemos esquecer que cada ser humano deve ser livre de as viver como muito bem entende. A formulação parece simples mas eis que um episódio, bem recente, veio demonstrar como as coisas podem não ser exactamente como parecem.

Há uns anos, um jogador do Benfica, entretanto transferido para a Fiorentina, veio jogar ao Estádio da Luz. Marcou um golo ao seu antigo clube e, perante muitos milhares de espectadores da casa que o aplaudiam de pé, desatou a chorar comovidamente. O gesto de Rui Costa, fruto da sua paixão, está ainda na memória de todos e mereceu elogios generalizados. Todos temos uma natural tendência para gostar de constatar a velha máxima segundo a qual o coração fiel não mente e raramente tem dúvidas...

Já na passada semana, em plena disputa de um lugar de acesso à segunda fase da Liga dos Campeões, Luís Figo sentiu dever aplaudir o golo que o seu companheiro Crespo marcou ao Sporting e que deu ao Inter de Milão a tão desejada qualificação. Será que por isto Figo deve ser considerado menos sportinguista que Rui Costa benfiquista? Em minha opinião trata-se de um absurdo porque, relembro, as paixões só existem se tiverem liberdade para se exprimir. Porém, depois de ouvir alguns amigos sportinguistas de gema e se bem conheço outra paixão em Portugal, a clubística, o gesto de Figo ainda fará correr muita tinta em tempos que virão. Merecida ou imerecidamente. É que a paixão para muitos não admite passado nem futuro. Só um forte e intenso «agora». Esperemos que nada disto aconteça e que, num futuro próximo, possamos ver Rui Costa, Figo, Paulo Sousa ou João Pinto, e tantos outros brilhantes jovens de uma geração de ouro, ocupar novas funções e ter um protagonismo diferente na estrutura do futebol nacional, corporizando a tão ansiada glasnost no desporto rei lusitano.

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O jornalismo português está de luto. Em particular o desportivo. Sentidos pêsames à equipa do Record. Mas também ao Diário de Notícías.

Nuno Lino

so nao concordo com a comparaçao do figo com o rui costa...

PLUTÃO

O Seara tem um ar angelical abananado. É culto mas é comido pelos outros dois artistas malabaristas Dias Ferreira e o bronco do porto. Gostava de ver no programa "Dias seguinte" alguém com mais força e com maior poder de argumentação a defender a maior instituição de Portugal que é o nosso BENFICA.