Roger Schmidt

[Ghost.Of.Red]

Demoras muito a bazar?

[Ghost.Of.Red]

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Não percebes nada disto. O importante não é ganhar os duelos no meio campo é ter lá o Chiquinho para fazer passes à la Zidane.

[Zetuga]

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Fosse o chiquinho o problema. Porque e' que Neves e Tino t^em tao mais duelos que os outros. Sim, jogam numa zona de campo propicia a isso, mas porque sozinhos? Porque nao ha dinamica para outros terem esses duelos tambem?

[Silveralho]

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Não percebes nada disto. O importante não é ganhar os duelos no meio campo é ter lá o Chiquinho para fazer passes à la Zidane.

Fosse o chiquinho o problema. Porque e' que Neves e Tino t^em tao mais duelos que os outros. Sim, jogam numa zona de campo propicia a isso, mas porque sozinhos? Porque nao ha dinamica para outros terem esses duelos tambem?

Isso é o que é importante de analisar.
Porque para tino e neves terem a maior quantidade de duelos ganhos significa que os colegas que estão à frente não pressionam o que deveriam pressionar.

Se di maria tem de ser titular, acredito que sim, é um bom jogador, mas não pode ser a jogar na ala e jogando no meio tem de ter ao seu lado 2 gajos que corram bastante para compensar o que di maria não corre.

[jnobre]

Podem contratar o klopp, o guardiola, etc. Todos iriam chegar à fase de "não sabem ler o jogo".

[Ghost.Of.Red]

Podem contratar o klopp, o guardiola, etc. Todos iriam chegar à fase de "não sabem ler o jogo".

Amigo, este nunca soube.

Nem no PSV a jogar contra um Benfica fraquinho do JJ reduzido a 10 por um tempão.

[MTrigueiros]

Podem contratar o klopp, o guardiola, etc. Todos iriam chegar à fase de "não sabem ler o jogo".

Ainda recentemente o City empatou em casa com o Liverpool e o Guardiola fez 0 (!) substituições. Acho que ninguém o acusa de "não saber ler o jogo".

E atenção que eu acho que o Schmidt tem dificuldades na leitura de jogo. Mas não é por fazer ou não fazer substituições num determinado jogo, é por tudo o que apresentou desde que chegou. Não podemos pedir que mexa e depois quando mexe, afinal não era bem aquilo.

[pablo-aimar]

Não consigo mesmo entender como tem a coragem de sentar o João Mário no 1º jogo da época e depois com estas exibições deprimentes fica de pedra e cal no onze, é incrível. Que flop de treinador.

[franciscoafonso]

Era um defensor dele, mas não dá mais.

Completamente perdido, se na época passada já mexia mal nas substituições, nesta piorou por falta de opções.

Não é o único culpado, mas é dos principais.
Compreendo a saída de tino para entrada de Kokçu, precisamos de verticalidade e ter a bola a aparecer no último terço, mas deixar jmario e di maria os 90minutos em campo, e a precisar de ganhar meter o jvitor?


Não compreendo o que se passa...na volta é verdade que as vacinas do covid causam autismo e ele está a acusar agora os efeitos.

De acordo em tudo.

Mas queria destacar esta parte só para perceberem como o discurso público molda os comentários do dia a dia.

Começou com o "o gajo não fala português" e demorou uma semana a chegarem ao fórum com essa conversa.

Agora virou a nova moda do autista, que é mesmo muito rasteirinho. Autista para aqui, autista para ali.

Pá, digam que o gajo é um nabo do caralho. Há absolutamente zero necessidade de outros adjectivos.

[vermelhoftw]

Podem contratar o klopp, o guardiola, etc. Todos iriam chegar à fase de "não sabem ler o jogo".

Han? O que disseste faz zero sentido quando vemos de quem estamos a fakar

[bruno cardoso]

OPINIÃO Explica-nos com futebol

Vasco Mendonça

«Selvagem e sentimental», por Vasco Mendonça

Terá sido Epiteto, filósofo grego, quem afirmou que é impossível para um homem aprender aquilo que pensa já saber. Talvez tenha passado tempo suficiente para ser forçado a concluir que Roger Schmidt não chegou ao Benfica para aprender, mas antes para colocar em prática aquilo que já sabia, ou, porventura, aquilo que julga saber. Digo isto do ponto de vista de quem, humildemente, tem tentado aprender mais sobre Roger Schmidt, das ideias de jogo à sua personalidade, passando pelas decisões que vai tomando ao longo de uma época desportiva. Digo-o, também, da perspetiva de quem tem tentado encontrar na passagem de Roger Schmidt pelo Benfica uma vontade ou uma capacidade de aprender.

Comecemos pelo início: ninguém quer verdadeiramente saber se Roger Schmidt fala português, alemão ou mandarim nas conferências de imprensa. Quem perde tempo a discutir a aprendizagem de Roger Schmidt em função da sua capacidade de falar um idioma que nem os locais muitas vezes tratam bem, fá-lo porque entende que há aí apenas mais um motivo para se irritar com o treinador, e não por radicar nisso um problema essencial da natureza de Roger Schmidt. Em suma, tenho para mim que os Benfiquistas não deviam dar para esse peditório.

Mas nem tudo é uma manobra de diversão. As coisas mais importantes que aconteceram ao Benfica nos últimos meses não se perderam na tradução, porque a linguagem universal do futebol assim o determina. Em matéria de jogo jogado, a diferença entre o Benfica da época passada e o desta época é como do dia mais luminoso para a noite mais tenebrosa. E o contexto não terá sido favorável à aprendizagem. O destino traiu Roger Schmidt, convencendo o alemão, por via de algumas epifanias na época passada, de que tudo o que Schmidt precisava de saber para subsistir no Benfica já havia sido adquirido.

Roger Schmidt foi-nos apresentado como tendo um futebol de autor que se tornara entusiasmante por esse mundo fora, ainda que pouco vitorioso, devido à alta intensidade, ao elevado número de golos e a um apetite voraz pela bola. Não foi amor à primeira vista. Foi um daqueles fins de semana de comédia romântica em que dois românticos — nós e Schmidt — se conhecem, casam e só não têm logo um filho porque leva 9 meses. Convencemo-nos de que o nosso encontro com Roger Schmidt fora a nossa maior sorte, uma combinação perfeita entre a ambição de um homem cheio de ideias e quase sem títulos, e um clube cheio de títulos, mas a quem faltava a fome de vencer muitos mais. Em bom português, juntou-se a fome à vontade de comer.

Há uma certa ironia em tudo isto e causa preocupação, senão a muitos Benfiquistas, pelo menos a um número crescente de adeptos. Já li algumas teorias sobre o assunto, da sorte que foi termos contratado Enzo Fernández ao pico de forma de muitos jogadores na primeira metade da época passada, passando por um planeamento desportivo mais afortunado, mas de uma coisa ninguém se esquece: os acontecimentos empolgantes dentro de campo eram uma espécie de Yin para o Yang representado pela serenidade de Roger Schmidt, no banco, a ver o seu plano ser operacionalizado como se nenhuma variável lhe tivesse escapado, como se tudo isto fosse produto de engenharia alemã. A ironia dá-se quando o futebol deixa de ser esse produto da engenharia e regride para se tornar uma espécie de protótipo pouco promissor. É nesse exato momento que a serenidade de Roger Schmidt se torna aflitiva.

Há uma campanha de publicidade de há alguns anos que utiliza de forma brilhante uma série de situações do quotidiano em que a dificuldade de comunicação entre casais é substituída por explicações que usam gíria futebolística para conseguir passar a mensagem. A verdade é simples e incontornável: «Se te explicam com futebol, tu entendes.» O problema não é que Roger Schmidt se recuse a aprender português. O problema é que ele deixou de nos dizer coisas novas na única linguagem que ambos compreendemos, a mesma linguagem que nos fez apaixonar por ele. Se ele nos explicasse com melhor futebol, nós entenderíamos. Se nos explica com mau futebol, nós também somos obrigados a registar.

Regresso a Epiteto, que também disse isto: o mais importante não é aquilo que nos acontece, mas a forma como reagimos a isso. Bem sei que a primeira época de Schmidt nos convenceu de uma espécie de controlo absoluto desde o primeiro segundo de cada jogo, e de facto assim pareceu durante algum tempo, mas nunca sem que os nossos opositores tentassem incomodar-nos. O sucesso esteve sempre no modo como reagimos ao plano de jogo de cada adversário e esmagámos essa esperança. Sei que há amargura nas minhas palavras quando me detenho por tanto tempo num futebol que agora parece uma memória longínqua, mas recuso-me a aceitar resignadamente que um treinador do Benfica reaja a uma exibição tão desinspirada como a deste fim de semana e diga, depois de tantos pontos perdidos na liga, depois de uma Liga dos Campeões embaraçosa, que é preciso aceitar que não podemos ganhar sempre. Até pode ser verdade, mas não podemos aceitar que joguemos quase sempre assim, tão pouco.

A 22 de agosto de 2022, Roger Schmidt explicava de forma bem disposta que ia tentar aprender a falar português, tal como o compatriota Julian Weigl, que na altura ainda representava o Benfica, mas acrescentou que era mais velho do que Weigl e não tem grande talento para aprender novas línguas. Curiosamente, nessa mesma conferência de imprensa, alguém perguntou a Schmidt, muito antes de este renovar, se tencionava ficar muitos anos no Benfica. A resposta de Schmidt, que chegou com um contrato de duas épocas, foi elucidativa: «Antes de mais espero ficar dois anos, significaria que jogámos bom futebol.»

Não precisamos que o treinador do Benfica aprenda um novo idioma para nos amaciar em salas de imprensa. Precisamos que ele fale o idioma que todos conhecemos e lhe junte o vocabulário necessário para nos resgatar deste futebol tão pouco eloquente que temos jogado. Se não for capaz de o fazer, corre o risco de acabar a falar sozinho

[MTrigueiros]

Era um defensor dele, mas não dá mais.

Completamente perdido, se na época passada já mexia mal nas substituições, nesta piorou por falta de opções.

Não é o único culpado, mas é dos principais.
Compreendo a saída de tino para entrada de Kokçu, precisamos de verticalidade e ter a bola a aparecer no último terço, mas deixar jmario e di maria os 90minutos em campo, e a precisar de ganhar meter o jvitor?


Não compreendo o que se passa...na volta é verdade que as vacinas do covid causam autismo e ele está a acusar agora os efeitos.

De acordo em tudo.

Mas queria destacar esta parte só para perceberem como o discurso público molda os comentários do dia a dia.

Começou com o "o gajo não fala português" e demorou uma semana a chegarem ao fórum com essa conversa.

Agora virou a nova moda do autista, que é mesmo muito rasteirinho. Autista para aqui, autista para ali.

Pá, digam que o gajo é um nabo do caralho. Há absolutamente zero necessidade de outros adjectivos.

E o pior ainda é vir de fora para dentro. É como uma casca de banana no chão, que toda a gente vê que lá está e escorregam na mesma.

Por exemplo, nos tempos do Rui Vitória vi coisas aqui que nunca vi com outro treinador do Benfica. Uma rebelião liderada pelo Shoky ( ) que se cingia a este espaço. Fora daqui não se fala muito nas águas ou nas voltas à rotunda. Nunca concordei com essa abordagem e disse-o aqui várias vezes que era desrespeitoso para com a pessoa que, por mais limitada que fosse, não merecia aqueles ataques.

O que quero dizer com isto é que, apesar de ter sido feio, foi genuíno. Começou quase como uma piada mas não foi um ataque ponderado para tentar derrubar uma pessoa ou o clube.

No caso do Schmidt não. É um ataque concertado que começou desde a primeira fase má (3 derrotas numa semana) e que só tem subido, ou neste caso descido de nível, até hoje. E esse ataque vem de fora para dentro. Está tudo a cair que nem patinhos. Esta conversa do "não falar português", "não tira as mãos dos bolsos" ou ser "autista" é nojenta.

Critiquem o homem pelo que ele faz de mal, que infelizmente tem sido muita coisa.

[rkc]

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Génio Roger, sabotagem pura e dura.
Tem a leitura de jogo de uma avestruz fds

Jogamos melhor na segunda parte ou na primeira?

O Moreirense criou mais perigo na segunda parte ou na primeira?

Não digo que tenha sido certo, mas nenhum deles estava a jogar nada de nada.

[franciscoafonso]

Era um defensor dele, mas não dá mais.

Completamente perdido, se na época passada já mexia mal nas substituições, nesta piorou por falta de opções.

Não é o único culpado, mas é dos principais.
Compreendo a saída de tino para entrada de Kokçu, precisamos de verticalidade e ter a bola a aparecer no último terço, mas deixar jmario e di maria os 90minutos em campo, e a precisar de ganhar meter o jvitor?


Não compreendo o que se passa...na volta é verdade que as vacinas do covid causam autismo e ele está a acusar agora os efeitos.

De acordo em tudo.

Mas queria destacar esta parte só para perceberem como o discurso público molda os comentários do dia a dia.

Começou com o "o gajo não fala português" e demorou uma semana a chegarem ao fórum com essa conversa.

Agora virou a nova moda do autista, que é mesmo muito rasteirinho. Autista para aqui, autista para ali.

Pá, digam que o gajo é um nabo do caralho. Há absolutamente zero necessidade de outros adjectivos.

E o pior ainda é vir de fora para dentro. É como uma casca de banana no chão, que toda a gente vê que lá está e escorregam na mesma.

Por exemplo, nos tempos do Rui Vitória vi coisas aqui que nunca vi com outro treinador do Benfica. Uma rebelião liderada pelo Shoky ( ) que se cingia a este espaço. Fora daqui não se fala muito nas águas ou nas voltas à rotunda. Nunca concordei com essa abordagem e disse-o aqui várias vezes que era desrespeitoso para com a pessoa que, por mais limitada que fosse, não merecia aqueles ataques.

O que quero dizer com isto é que, apesar de ter sido feio, foi genuíno. Começou quase como uma piada mas não foi um ataque ponderado para tentar derrubar uma pessoa ou o clube.

No caso do Schmidt não. É um ataque concertado que começou desde a primeira fase má (3 derrotas numa semana) e que só tem subido, ou neste caso descido de nível, até hoje. E esse ataque vem de fora para dentro. Está tudo a cair que nem patinhos. Esta conversa do "não falar português", "não tira as mãos dos bolsos" ou ser "autista" é nojenta.

Critiquem o homem pelo que ele faz de mal, que infelizmente tem sido muita coisa.

Só para dizer que não compro nada essa tese do ataque concertado nem acho que tenha começado em fases más. Mesmo na fase boa já existia, não havia era argumentos.

O problema aqui é que se instalou a narrativa de que os treinadores portugueses são os melhores do mundo. Há malta que acredita genuinamente que o Abel é dos melhores treinadores do mundo, tal como o diziam do Jesus no Flamengo. E não aceitam opiniões em contrário.

Num paralelismo parvo, é como tu teres uma discussão com um gajo do Ajax em que ele te argumenta que o Ajax é um clube maior que o Benfica. Ele acha que tem razão, porque foi-lhe ensinado assim, e tu achas que tens razão, porque foi-te ensinado assim. São crenças.

E essa crença está sempre muito presente quando chegam treinadores estrangeiros. Roça até um bocadinho a xenofobia. Seja o Schmidt ou seja o Julio Velázquez. Não se admite que, porventura, não somos assim tão diferentes. Até somos banais. Até porque isto depois é uma escadinha.

Quando os treinadores portugueses afinal não forem os "melhores do mundo", vai-se descobrir que afinal os clubes também não são. E o que é uma "gestão espectacular" afinal tem muito amadorismo e desperdício. E que os dirigentes também não são. E que Fernando Gomes afinal não fez nada de extraordinário. E por aí fora.

É levantar o véu. Começa nos treinadores, mas é muito mais do que isso. Agarrou-se no Mourinho e no Ronaldo e inventou-se uma nossa senhora de Fátima do futebol português e convenceram-se as pessoas que um gajo que passa dez anos a treinar entre o Estrela da Amadora, o Tondela e o Casa Pia é mesmo mais capaz do que um gajo que ande a treinar clubes de topo noutras ligas. É inconcebível, mas é só uma narrativa.

[JSilva28]

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Génio Roger, sabotagem pura e dura.
Tem a leitura de jogo de uma avestruz fds

Jogamos melhor na segunda parte ou na primeira?

O Moreirense criou mais perigo na segunda parte ou na primeira?

Não digo que tenha sido certo, mas nenhum deles estava a jogar nada de nada.

Foi um belo jogo de merda!

As oportunidades do Moreirense nascem quase todas, senão todas, em erros na transição do Benfica, erros infantis diga-se de passagem.

O Benfica pouco ou nada criou, mas o Moreirense também jogou uma bela merda, sempre a perderem tempo e a fazerem o habitual anti-jogo.

Chegou ao cúmulo de queimarem duas pausas para substituição em menos de um minuto.

Mas ya, o jogador do Moreirense só sentiu que não podia mais, depois de ver a substituição consumada. Nem foi preciso o jogo reatar...