Nicolás Otamendi

Defesa, 37 anos,
Argentina
Equipa Principal: 6 épocas (2020-), 255 jogos (22778 minutos), 17 golos
Em 2025/2026: 23 jogos (2070 minutos), 2 golos

Títulos: Campeonato Nacional (1), Supertaça (2), Taça da Liga (1)

Archie Bunker

Péssimo jogo, completamente desconcentrado e displicente, ainda estava com a cabeça nas férias.

Lorne Malvo

Se tivesse sido substituído ao intervalo não seria escândalo nenhum, antes pelo contrário.

Até acho que o próprio ia compreender e aceitar que simplesmente não estava ali a fazer nada. Aliás, até estava a prejudicar a própria equipa.

bruno cardoso


Record
@Record_Portugal
🔥 É mais uma grande entrevista do teu jornal. Entregámos o Prémio Artur Agostinho ao internacional argentino Nico Otamendi e, claro está, não deixámos nenhuma pergunta por fazer

https://twitter.com/i/status/1744041777680486633

bruno cardoso

Vai Benfica 🦅
@vaibenfica1904
·
6 min
Otamendi: "Estive 3 anos e meio no Porto e quando vais para um rival é um desafio complicado. Desde que cheguei ao Benfica, queria chegar ao mais alto possível, com títulos. Nunca tive medo. Foi um desafio fantástico e estou agradecido ao Benfica. Não me arrependo".

🗣� Record


poiudivino

Deixar o grupo Cofina fazer entrevistas aos jogadores é inacreditável.  Depois queixem-se das merdas de perguntas nas conferências.

0 coerência

bruno cardoso

"O Jorge Jesus é um treinador exigente. Ele exigia muito de mim porque eu vinha do Manchester City, não me oferecia nada. Tentava que eu fosse um exemplo para os mais novos. Se ele me dava indicações, os mais novos percebiam que não tinha nada de mão beijada. Estou-lhe muito agradecido." Nicolás Otamendi, em entrevista ao jornal 'Record'

bruno cardoso

Vai Benfica 🦅
@vaibenfica1904
·
1 min
Otamendi: "O Bernardo partilhou balneário comigo no City. É uma excelente pessoa, além do grande jogador que é. É um jogador de outra dimensão e que tem tudo. É uma pessoa simples, tranquila e divertida. Se um dia voltar ao Benfica, que venha que será bem recebido".

🗣� Record

Eduardo Gomes

@filipe199310

Otamendi: "O Bernardo partilhou balneário comigo no City. É uma excelente pessoa, além do grande jogador que é. É um jogador de outra dimensão e que tem tudo. É uma pessoa simples, tranquila e divertida. Se um dia voltar ao Benfica, que venha que será bem recebido".



Shoky

#25494
Nem uma palavra má para com o Porto e está cá pela quarta época. Oportunidades não faltaram e o jornalista bem tentou.

Acho que isso é de enaltecer e deixa-me muito orgulhoso ver que o Benfica promove o respeito e um conjunto de valores que não existem naquele antro. Basta ver o passeio de tuk tuk do Maxi e do João Broas, mal chegou lá.

Otamendi ser maltratado pelos portistas, constantemente, dentro e fora do campo, só demonstra fanatismo, acefalia e dor de corno. É uma figura do Porto, com um palmarés invejável e nunca se portou mal para com eles.

O negócio Rúben Dias foi dos melhores que fizemos. Tão cedo não sacamos um assim.

Thorondor

Citação de: Shoky em 08 de Janeiro de 2024, 11:37Nem uma palavra má para com o Porto e está cá pela quarta época. Oportunidades não faltaram e o jornalista bem tentou.

Acho que isso é de enaltecer e deixa-me muito orgulhoso ver que o Benfica promove o respeito e um conjunto de valores que não existem naquele antro. Basta ver o passeio de tuk tuk do Maxi e do João Broas, mal chegou lá.

Otamendi ser maltratado pelos portistas, constantemente, dentro e fora do campo, só demonstra fanatismo, acefalia e dor de corno. É uma figura do Porto, com um palmarés invejável e nunca se portou mal para com eles.

O negócio Rúben Dias foi dos melhores que fizemos. Tão cedo não sacamos um assim.

Tudo certo. mas em campo tem acumulado erros graves este ano. Em arouca ia dando golo por duas vezes.

Notguilty



RECORD - É com Roger Schmidt que tem vivido os momentos mais felizes no Benfica. O que trouxe o treinador à equipa?

OTAMENDI - Sim, eu já conhecia o Roger Schmidt de jogar contra ele, mas não o conhecia pessoalmente. A verdade é que pelas características que os grupos dele têm, a forma como prepara os treinos e as partidas, é um treinador muito bom, que te exige, quer seja aos mais velhos quer seja aos mais novos. A chave do sucesso foi tentar melhorar. Vínhamos de um sistema completamente diferente com o Jorge [Jesus]. Era uma proposta tática distinta, mas adaptámo-nos bem ao sistema, começou a funcionar bem e começámos a ganhar. Fizemos uma pré-temporada sem perder qualquer jogo e defrontámos adversários difíceis. Éramos uma equipa jovem com muita vontade e ambição e isso também ajuda a que a mudança seja positiva. Foi assim que conseguimos arrancar para uma temporada bastante forte.

Roger Schmidt é um treinador conhecido por procurar manter uma relação de grande proximidade com os jogadores. Pode confirmar que é assim?

A verdade é que o Roger é um treinador que quando é para trabalhar, é trabalho a sério. Quando é momento para diversão, também o faz. Porque obviamente não estamos sempre focados no futebol, há momentos de diversão e de trabalho. Ele fala com qualquer jovem, quando vem treinar connosco, ou então com os jovens que estão na equipa principal. Fala com eles a nível pessoal e coletivamente. É um treinador muito próximo, que te ajuda e dá confiança. Sentes-te importante e ao longo de toda a minha carreira percebi que é bom ter treinadores que vêm falar contigo, se há um jogo em que fizeste um mau movimento ou recebes mal a bola, que te explica as coisas. Se recebeste mal a bola ele ajuda. Isso é importante.

E foi um treinador que acabou por surpreender, por conceder longos períodos de folgas. É algo que o grupo aprecia?

Para mim é importante. O Pep Guardiola é igual no tema das folgas, muito parecido com Roger Schmidt. Quando o jogador tem de treinar, tem de estar focado no treino. Quando tem o dia livre, tem de desconectar do futebol para descansar a mente, a cabeça e as pernas também. Não somos robôs que estão todos os dias a treinar. Isso não te ajuda a desconectar. Já o vivi com o Pep e agora com o Roger e para os jogadores é um alívio quando tens dias livres. Ajuda-te a desconectar, para estar com a família, com os filhos. É muito importante.

Roger Schmidt foi rapidamente adorado pelos adeptos, mas esta época, após alguns resultados menos positivos, já foi algumas vezes criticado. Como é que o grupo lidou com isso?

Os adeptos são o relógio ou o termómetro da situação. Começámos bem a ganhar a Supertaça, depois tivemos três meses em que houve algumas paragens para as seleções. Estávamos 20 dias e íamos para a seleção. Talvez não tenhamos conseguido a continuidade que alcançámos no ano anterior. Empatámos e perdemos algumas partidas, algo que não ajuda nada. Quanto mais tempo estamos juntos, é importante estar positivos. O ano passado, quando ganhámos o título, tínhamos passado uma fase complicada depois do fim de ano. Como jogadores e como profissionais temos de ultrapassar isso. Mais do que as críticas que recebemos, que são normais em todos os clubes. Quanto mais alto apontamos, mais estamos sujeitos às críticas. Estamos a um ponto do primeiro, já conquistámos um título e vamos competir para ganhar mais. Estamos no bom caminho e o importante é não baixar os braços. Há que competir de forma a conseguir erguer mais troféus.

A prestação na Champions acabou por ser uma desilusão. O que falhou, depois de duas temporadas consecutivas em que o Benfica esteve nos quartos-de-final da prova?

A diferença para os anos anteriores é que não competimos como deveríamos ter feito. As coisas não saíram, não acreditámos em nós e por vezes isso implica uma fatura alta. Na Champions é assim, ao mínimo erro perdes um jogo e já vais condicionando o que falta. Tivemos oportunidade de nos qualificar para a Liga Europa, que era importante para nós e para o clube, de modo a continuar nas competições europeias, que são lindas de jogar. Temos a possibilidade de na Liga Europa jogar da forma que fizemos nos anos anteriores. Competir é a chave para chegar o mais longe possível. Vamos tentar reverter a situação na Liga Europa, já que não podemos mostrar o nosso futebol na Champions.


Espártaco

Bela entrevista do nosso capitão.

Notguilty

Otamendi elogia rival: «Gyökeres tem qualidade e está numa boa fase»

ECORD - Olhando para a concorrência na Liga Betclic, que equipa considera ser o principal adversário do Benfica na luta pelo título nacional?

OTAMENDI – Neste momento, o Sporting está numa boa fase. O FC Porto também está sempre na luta, assim como o Sp. Braga. Mas mais do que isso temos de pensar em nós, porque já perdemos pontos que talvez não tivéssemos perdido na temporada anterior. Temos de continuar a somar vitórias e seguir o nosso caminho. É lindo disputar finais, mas melhor ainda é vencer essas mesmas finais. Temos de seguir sempre com esta mentalidade.

Já defrontou Gyökeres, que tem causado sensação em Portugal. Com que opinião ficou do avançado sueco?

É um jogador com muita qualidade. Faz bons movimentos e, na verdade, atravessa uma boa fase. Trataremos sempre de observá-lo e, quando o defrontarmos outra vez, tentar eliminar as suas principais características de forma a que não seja efetivo e que não nos marque mais golos.

Deixou o nosso país em 2014 e voltou em 2020. Notou diferenças no futebol português em relação à sua primeira passagem por cá?

Há sempre umas confusões, o que acontece em todo o lado. A nível de arbitragem, há sempre que melhorar, apesar de ser algo que acontece em todas as ligas. Com menos erros cometidos, o futebol é melhor, mas a nível competitivo há mais jogadores que dão passos rápidos rumo às melhores ligas. São momentos diferentes, mas queremos sempre que se faça melhor, pois quem vê os jogos em casa ou no estádio quer é espetáculo, com boas partidas e sem confusões. Esperemos sempre melhorar.

Por Nuno Miguel Ferreira e Valter Marques

Notguilty

Otamendi: «Espero reencontrar toda a gente no Marquês»
Os festejos do 38 confirmaram tudo aquilo que o internacional argentino tinha ouvido de Rui Costa e Bernardo Silva

RECORD - Chegou ao Benfica do Manchester City, numa troca com Rúben Dias, e, possivelmente, já muitos perspetivavam que estaria numa fase de declínio. Mas, depois disso, já ganhou uma Copa América, um Mundial e foi campeão pelo Benfica. Regressar a Portugal foi a melhor decisão que podia ter tomado?

OTAMENDI – Sim. Necessitava de sair do Manchester City, porque precisava de continuidade. Sou um jogador muito competitivo comigo mesmo e quanto mais continuidade um jogador tem no clube, mais pode render na seleção. Pensei que ao jogar e tendo continuidade, poderia continuar na seleção argentina. E foi assim. O Benfica abriu-me as portas e estarei para sempre agradecido, porque ao estar neste clube pude ser campeão da Copa América, da Finalíssima e do Mundial. Era a continuidade que eu precisava e o clube deu-me a oportunidade de mostrar o meu futebol.

Acredita que poderá manter este nível físico e exibicional por muito mais tempo?

Sou muito competitivo comigo próprio e muito profissional. Tento sempre cuidar-me. À medida que os anos vão passando, temos de nos cuidar mais e tentar treinar bem, porque o treino é a base daquilo que fazemos no fim de semana. Estou muito feliz neste clube, tento dar o máximo e nunca relaxar. Até porque há jovens jogadores que te obrigam a seguir com esse profissionalismo e ambição. E a verdade é que estou muito contente no Benfica e tento exigir-me cada vez mais, época após época, para manter o mesmo nível.

Mas foi fácil aceitar rumar ao Benfica, depois do passado feliz que tinha tido no FC Porto?

Obviamente, era um desafio para mim. Estive três anos e meio no FC Porto e quando vais para um clube rival é um desafio complicado. Mas na minha cabeça tinha a mentalidade que me diferencia. Quando chegas a um clube tens sempre o desafio de tentar render e a minha mentalidade era essa: chegar o mais alto possível no Benfica, com títulos, sabendo que era um desafio complicado. Em nenhum momento me assustei ou tive medo por ter jogado num clube rival alguns anos antes. Foi um desafio fantástico e estou muito agradecido ao clube. Não me arrependo nada de ter vindo para aqui.

Mas as primeiras temporadas no Benfica ficaram aquém das expectativas, sobretudo nas provas internas...

São coisas que acontecem em todos os clubes. Quando estás numa equipa grande, a primeira exigência passa por ganhar títulos e nas primeiras temporadas não o conseguimos. A nível pessoal claro que isso te dá alguma raiva, porque não consegues títulos. Um jogador tem de se habituar a ganhar sempre, a competir e a, pelo menos, estar ao mais alto nível para lutar pelos troféus até ao final. Nas primeiras épocas não foi aquilo que desejávamos, houve uma mudança de treinador e apesar de a equipa ser jovem e ter futuro, talvez não tivéssemos a experiência que temos agora. Os títulos demoraram a chegar, mas o importante é que chegaram, o que nos deixa tranquilos, mas não relaxados. Temos de continuar a ser ambiciosos e a tentar sempre ganhar os títulos todas as temporadas. É o que queremos.

Foi campeão pelo Benfica na última época após três campeonatos ganhos no FC Porto. Quais as diferenças entre festejar nos Aliados e no Marquês?

Qualquer que seja o clube onde estou, sou muito profissional e todos os títulos são para festejar pois é resultado do esforço ao longo de toda a tua época. Quando cheguei, ao falar com o Rui [Costa], disse que adorava conhecer o Marquês e ver como era o ambiente. O Bernardo [Silva] também me dizia que era algo único e inexplicável. E foi assim que o conheci, cheio de gente. Eles não me enganaram, foi algo muito bom de viver.

Pensa em lá voltar novamente em maio?

Esperemos que sim. Estamos a lutar para defender o título e espero poder reencontrar toda a gente no Marquês de Pombal.

Acredita que, depois da Supertaça, o Benfica pode conquistar os outros quatro troféus?

Um clube como o Benfica tem de aspirar a coisas importantes e grandes, assim como conquistar títulos. A nível pessoal, no futuro vou mostrar aos meus filhos os títulos que o pai ganhou. E o clube passa pelo mesmo, porque se alimenta de títulos. Aspiramos a atingir os objetivos e, a nível pessoal, tentar ganhar tudo.