Roger Schmidt

Treinador, 57 anos,
Alemanha
Equipa Principal: 3 épocas (2022-2024), 115 jogos (81 vitórias, 17 empates, 17 derrotas)
Em 2024/2025: 4 jogos (2 vitórias, 1 empate, 1 derrota)

Títulos: Campeonato Nacional (1), Supertaça (1)

Santolas

Citação de: Baron_Davis em 12 de Julho de 2024, 10:32O Reichao vai ganhar tomates e manter o "capitan" e o "Di magia" no banco qd regressarem ou vai fazer figura de frouxo novamente e mete los logo na equipa?

Dois jogadores aliás muito úteis para o único modelo que conhece
Isso é uma pergunta retórica, é claro que vai ser frouxo.

Benfanatic

Tática deste ano: Di Maria, Kokçu, João Mário e mais 8.

helmar

Espero bem que sem o Rafa, o Benfica jogue num 433.

Benfanatic

#169833
Não inventes mais, ó Peseiro.

van33

Citação de: helmar em 12 de Julho de 2024, 10:36Espero bem que sem o Rafa, o Benfica jogue num 433.
Ides (vamos) chorar pela falta do Rafa. E não será pouco

fdpdc666

Que Benfica é este que Roger Schmidt está a montar na Luz?
Encarnados têm apostado em melhorar a finalização e em apertar a malha da pressão alta e da reação à perda; dúvidas na primeira fase de construção e controlo da profundidade permanecem.




Spoiler
Pavlidis, mas sobretudo Leandro Barreiro e Jan-Niklas Beste. Que Benfica é este que Roger Schmidt está a montar e que, à exceção de um eventual suplente de Alexander Bah, está praticamente completo, de acordo com todas as informações que chegam do Estádio da Luz?

O técnico alemão aproveitará, ao que tudo indica, o espaço vacante deixado por Rafa para, após um Euro-2024 de bom rendimento na posição 10, manter aí feliz Orkan Kokçu e, a confirmar-se, ainda o de Ángel Di María para finalmente estabilizar à direita David Neres. Rollheiser poderá então entrar de forma mais produtiva na rotação, tal como Schjelderup, que não terá qualquer pudor em ir lembrando toda a gente dos tempos recentes no Nordsjaelland, que o levaram à seleção principal da Noruega.

Com a chegada de Beste, deixa de haver razão para que Aursnes continue longe de onde é mais preciso, daquele meio-espaço esquerdo no meio-campo adversário, formando-se uma ala de combate, pressão e contrapressão. Os dois prometem complementar-se, aproveitando a fisicalidade do ex-Heidenheim para fazer piscinas junto à linha lateral, tirar cruzamentos com acerto e até aparecer em zonas de finalização, tal como Grimaldo fazia, por dentro, embora no seu caso graças à competência do pé direito.

Já Leandro Barreiro oferece idêntica voracidade na recuperação de bola. O ex-Mainz é uma unidade mais de duelo do que de leitura posicional, ao contrário de Florentino Luís, e pode vir a dividir esforços com João Neves, também um elemento cada vez mais físico. Com Kokçu igualmente disponível para o trabalho contra a bola e, admita-se, Florentino como opção para a rotação, o corredor interior parece bem dotado para as inúmeras frentes que se adivinham durante a temporada.

A única fragilidade surgiria de uma sempre possível saída de João Neves. Embora com uma cláusula que parece salvaguardar o emblema da Luz para uma eventual resposta forte no mercado, o momento poderá não ser o mais acertado para fazê-lo se surgir perto do fim de agosto. Os encarnados têm, entretanto, outro problema entre mãos, que é a satisfação plena do próprio atleta, que recusou proposta para renovar antes do Europeu, apesar de lhe ter sido oferecido o dobro do vencimento, ainda assim longe do que auferem os mais bem pagos do plantel.

Se a cláusula for batida ou se o clube se sentir obrigado a deixar sair o mais recente símbolo da qualidade da sua formação, será obrigatório voltar a entrar no mercado, uma vez que João Mário seria natural solução de recurso nesse papel. Haverá sempre alguém como João Rêgo (ou outro) a poder crescer e a resolver a falta de profundidade no setor, no entanto, trata-se de um cenário que se apresenta algo distante nesta fase.

No lado direito, permanece a dúvida Di María. Volta ou não? Aparentemente sim. A definição no cruzamento e na finalização tornam-no desejado, a já falta de capacidade nos duelos individuais deixam entender que nem seria totalmente negativo o adeus, sobretudo num contexto como o da última época, com tantas fragilidades na transição defensiva. Além disso, há Neres há muito a reclamar um lugar e os 9,5 milhões de euros pagos por Rollheiser não serão esquecidos facilmente pelos adeptos, ainda mais porque até é mais combativo na recuperação da bola. Bah, quando disponível — é importante não esquecer os vários períodos que somou de baixa por lesão —, adianta a pressão no terreno, apesar de haver assuntos não resolvidos com a cobertura da profundidade desde que aterrou em Lisboa. É o direito o flanco que, nesta altura, mais parece exposto ao momento sem bola.

Por fim, Pavlidis trará mais mobilidade e ligação, com uma definição no atirar à baliza acima do que existia. Não será um acrescento por aí além nas ondas de pressão, todavia a equipa poderá estar agora mais equilibrada para que não seja tão necessário como foi antes.

Contas feitas, Schmidt parece procurar a solidez de outros tempos. Aumentar a qualidade da finalização e apertar a malha da pressão terão sido os principais objetivos, sobretudo porque após mais de 200 milhões de euros investidos em duas épocas (apesar da entrada de 390 M) e com custos elevados nos vencimentos, o dinheiro não abunda.

O Benfica, como todos sabemos, não joga sozinho. E se os encarnados apostam no aprimorar da pressão, o campeão Sporting avança para maior fluidez na construção. É o que nos diz a contratação de Debast e até a provável entrada no 11 titular de um terceiro central com qualidade no passe, na sequência da saída do capitão Coates. Já o FC Porto permanece uma incógnita, apesar da competitividade que sempre apresenta; tal como o SC Braga, que dará, em teoria, retoques no seu modelo.

Além disso, o que as águias tentam resolver não parece ser ainda suficiente, tendo em conta as falhas das duas últimas épocas. A equipa de Schmidt nunca se sentiu confortável sob pressão no setor mais recuado, por culpa de algumas limitações quer no passe vertical quer na quebra de linhas com o transporte da bola. E é aqui que não parece haver sinais de evolução, se olharmos apenas para o perfil dos futebolistas — porque pode sempre vir a ser colmatado ou atenuado com o processo de treino. António Silva até chegará menos confiante depois do Euro e Beste não tem o drible ou sequer o toque de Grimaldo, porto de abrigo durante a época do título. Tal também nunca foi uma especialidade de Otamendi, que até vai aos Jogos Olímpicos, e o único que mostra poder acrescentar algo nesse sentido, Tomás Araújo, ainda não conseguiu afirmar-se. Tal como Morato. A questão da cobertura da profundidade, com unidades mais lentas, também favoreceria o jovem central, mas Schmidt tem-se mantido fiel aos habituais.

Na verdade, o Benfica só tem sido exposto pelos grandes rivais ou nas provas europeias e poderá ser esse o pensamento vigente. Contudo, parece quase verdade de La Palisse que Schmidt só se mostra aparentemente preocupado com parte do problema.
[fechar]

Luís Mateus in A Bola

ABenficaC


fdpdc666

Schmidt de olhos nos jogadores e o mundo de olhos em Schmidt.
Rola hoje a bola em Águeda, o primeiro adversário é o Farense, e não faltará sangue na guelra na luta por um lugar ao sol. Pavlidis e Barreiro são as principais atrações...




Spoiler
O Benfica realiza hoje, em Águeda, tendo o Farense como adversário, o primeiro dos seis jogos que vão servir para Roger Schmidt afinar a máquina, até à primeira partida oficial, em Famalicão, a 10 de agosto. Ainda sem os jogadores que estiveram/estão integrados nos trabalhos das seleções (Trubin, Bah, António Silva, Otamendi, João Neves, Kokçu e, eventualmente, Di María), o primeiro milho poderá ser dos pardais, que veem na ausência dos consagrados uma oportunidade de ouro para mostrar serviço, num contexto em que a luta por um lugar no plantel assume grande intensidade.

Mas, enquanto que, para os adeptos, o primeiro jogo da época (que durante anos a fio, no caso do Benfica, aconteceu em Nyon, contra o Étoile-Carouge), provoca a sensação de experimentar roupa nova, para quem se encarrega da análise serve para procurar pistas que indiciem o rumo que será seguido pelo treinador. Mas será sempre de bom tom não esquecer que o mercado ainda irá passar rasteiras ao Benfica (e aos outros clubes portugueses de topo), e que nenhum deles será imune aos chamados negócios de oportunidade, que visam adquirir talento, mesmo que não seja para utilização imediata.

Quem vão ser as principais atrações encarnadas em Águeda (onde os encarnados derrotaram o Recreio por 1-4, em 1983/84, na única participação dos aguedenses na I Divisão), na partida de hoje? Sem dúvida o grego Pavlidis, 25, e o luxemburguês Leandro Barreiro, 24, o primeiro com 103 golos em seis épocas nos Países Baixos, entre Willem II e AZ Alkmaar, e o segundo, com formação germânica, no Mainz, por quem jogou 161 vezes, na cabeça da área.

Mas além da lupa que incidirá sobre as movimentações destes reforços, outros polos de interesse são facilmente identificáveis: por exemplo, na ausência de João Neves, quem vai jogar ao Lado de Leandro Barreiro? Será João Mário, apontando-se assim para o seu regresso a posições mais centrais? E quem vai acompanhar Pavlidis? Marcos Leonardo, como avançado móvel? Ou Neres ou Rollheiser, na posição que parece destinada a Kokçu?

Também estará debaixo de observação cuidada o espanhol Carreras, que deixou boas indicações no final da época, e irá ter concorrência direta do alemão Jan-Niklas Beste. Sem esquecer Schjelderup, que evoluiu na época em que esteve emprestado ao FC Nordsjaelland, e chegou à seleção absoluta da Noruega. Provavelmente, ao longo do encontro, Schmidt testará diversas variáveis, mas será bom nunca esquecer que nesta altura a procissão está apenas a sair do adro. Pelo menos, perceber-se-á ao que vem, se agressivo e sempre de olhos postos na baliza contrária como em 2022/23, se mais redondo, procurando o controlo através da posse de bola, como se lhe viu na última temporada. Também haverá tempo para dar minutos a alguns jovens talentos anunciados, com uma curiosidade acrescida a rodear a prestação do alentejano de Ourique João Rego, médio de ataque de 19 anos.
[fechar]

José Manuel Delgado in A Bola

Spiritvs

Com Roger Scheiza ao comando só pode dar merda.
Os tomates para abancar Di Maria quando necessário ainda os tá a procurar desde a primeira jornada do ano passado.
Saudades de ver Di Maria e João Mário a arrastar se em campo.. uma pena Rafa ter saído senão ia ser mais uma época deliciosa.
Daqui a 2 meses estamos todos a insultar os novos reforços. O ponta de lança que nem bola vai cheirar vai ser o primeiro a saltar para o assador.

Rua caralho.

Benfanatic

Calhau como é, deve estar a pensar em algo assim: Trubin; Bah, Otamendi, Silva e Aursnes; Beste, Neves, João Mário, Kokçu e Di Maria; Pavlidis.

Rezo a todos os Santos para estar enganado  :estrelas:

BleedingHeart

Malta ha forma de ver o jogo amigavel?

Leonzo

                         Trubin

           Araujo  Antonio  Morato
 

Bah     Barreiro    Aursnes        Beste

                        Kokcu

           Neres   
                            Pavlidis
Poderia ser interessante

Benfanatic

Mostra que tens pelo menos um tomate e encosta pelo menos o João Mário.

DeSousa

Citação de: Leonzo em 12 de Julho de 2024, 15:10Trubin

     Araujo  Antonio  Morato


Bah     Barreiro    Aursnes    Beste

                        Kokcu

    Schjelderup   
                            Pavlidis

Acreditas nisso com este treinador?

ISO

Estão garantidas as substituições aos 90 minutos de cada jogo!