Rui Costa, Presidente do Sport Lisboa e Benfica

Presidente, 53 anos,
Portugal

Freire


onnel

Citação de: aquaris em 06 de Agosto de 2024, 09:57Rui e que tal reduzires as tuas despesas pagas pelo SLB?
Que tal começar a cortar nas gorduras de custos?

......
nunca pensei que fosses tao incapaz para ser presidente do SLB!
Daqui a pouco queres também que ele deixe de ser banana

_fv_

Citação de: eaglerp em 06 de Agosto de 2024, 11:08Eu também já chorei pelo Benfica, posso candidatar-me a Presidente mesmo não percebendo nada de gestão???
Se este pode... Porque não? Afinal para os adeptos isto e menos que uma mercearia de esquina

Xipelho

Citação de: TaticaDoBacalhau em 06 de Agosto de 2024, 11:03Já soltou uma lagrimazinha hoje?

Calma, são 11h30. Talvez solte uma lágrima quando bocejar ao despertar daqui a nada.


alsohugo

Citação de: eaglerp em 06 de Agosto de 2024, 11:08Eu também já chorei pelo Benfica, posso candidatar-me a Presidente mesmo não percebendo nada de gestão???

Choraste pelo Benfica e não percebes nada de gestão? Rui Costa, és tu?

fdpdc666

O miúdo e os graúdos do Benfica.
O Benfica é bom a formar miúdos. Tem é um grande problema com os graúdos. A deformação do clube prossegue, mas não desistamos. Um dia será possível contar outra história.




Há uns dias, vi Rui Costa explicar que a transferência de João Neves para o Paris Saint-Germain ainda não era oficial, porque «nestas coisas» há sempre detalhes que é preciso ultimar, arestas que devem ser limadas. Não deixa de ser irónico que os dirigentes do Benfica falem com tanta tranquilidade e seriedade acerca destes negócios. Nunca um dirigente do Benfica nos últimos 20 anos aparentou ser tão profissional quanto no momento em que havia um atleta para vender.

É sempre nestes dias que os dirigentes do Benfica vestem o seu melhor fato para uma cerimónia quase sempre deprimente. Ontem, segunda-feira, minutos depois de confirmada à CMVM a venda de João Neves por uns míseros 59,9 milhões de euros, fui confrontado com um daqueles recordes que parecem ter sido pensados por uma equipa de guionistas. Ao que parece, o Benfica é o clube no mundo com mais vendas por valores superiores a 60 milhões de euros. A coisa é dita como se de uma proeza extraordinária se tratasse. Respiro fundo e olho pela janela. Faço os possíveis por conter as lágrimas de alegria e o orgulho deste desígnio em que se cumpre, afinal, o Benfica contemporâneo. Penso por momentos em marcar encontro com alguns amigos no Marquês, até que dou meia volta e lá abandono a ironia. É então que me lembro do que está quase sempre em causa nestes dias. Um miúdo. Mas não é um miúdo qualquer, como os 54 milhões — depois de comissão — parecem indicar.

É o miúdo da camisola impecavelmente enfiada nos calções, fiel a uma imagem que o precedia em várias gerações de ídolos, capaz de evocar o melhor da história do seu clube sem dizer uma palavra. Não precisou. Estava tudo à vista desde o primeiro momento.

O miúdo com idade para ser tiktoker e jovem promessa que pegou na primeira oportunidade e nunca perdeu tempo. Preferiu chegar a adulto mais depressa e com isso tornou-se referência do balneário e da bancada.

O miúdo bem formado, de maneiras raras no futebol, imediatamente reconhecido pelos seus pares. Pelo que joga e pelo modo como se apresenta. Um embaixador do Benfica e do desporto. Uma razão para se gostar ainda mais de futebol.

O miúdo que sempre representou com a maior elevação o clube do seu coração e que nunca se esqueceu dos seus outros pares, os que estavam na bancada.

O miúdo que sempre compreendeu e abraçou a responsabilidade de nos fazer sentir que quem está no relvado sofre tanto como os que estão cá fora, o que muitas vezes foi tudo.

O miúdo que, de camisola impecavelmente enfiada nos calções, deu tudo o que tinha por um clube com uma liderança desfraldada que não fez nem quis fazer o suficiente para manter alguém que foi Benfica da cabeça aos pés, do primeiro ao último minuto.

O miúdo que se fez homem no Benfica e merecia continuar a escrever essa história. O miúdo que, antes de escrever na sua biografia «capitão do Sport Lisboa e Benfica», viu o seu nome ser escrito no balancete. Em vez de se tornar um inevitável símbolo humano da grandeza do Benfica, o miúdo João Neves tornou-se mais uma página inevitável no rol de transferências do clube que bate recordes de tudo o que diz respeito a dinheiro, mas que, a cada ano que passa, encolhe um pouco mais face aos adversários.

Este é o clube em que o dinheiro é movimento na ordem dos milhares de milhões, mas ninguém considera admissível que se questione que modelo de gestão é este em que há tanto dinheiro para tanta extravagância absolutamente irrelevante, e não há dinheiro para um projeto desportivo mais ambicioso em que atletas como este miúdo sejam sempre os últimos a sair. Neste Benfica, a única coisa cerca quando um jovem talento aparece é que a direção e os empresários de sempre estão prontos, como sempre estiveram ao longo destes anos, para explicar que não havia nada a fazer, mesmo que nunca se tenha tentado algo diferente. Aparentemente, a única coisa que os dirigentes do Benfica têm como absolutamente certa no futebol mundial é que qualquer negócio tem de pagar 10% de custos de intermediação a Jorge Mendes.

Pois bem, o miúdo João entra diretamente para o vasto plantel dos jogadores que podiam ter sido heróis de uma história improvável num clube gigante e contra-cíclico que gere o que é seu para se tornar cada vez maior e não apenas para existir, porque sabe que assim estará mais perto de fazer história. Mas, para surpresa de ninguém, ainda não foi desta. Não sabemos exatamente o que obriga o clube a vender João Neves hoje, porque ninguém não clube parecer realmente capaz de explicar. É mais fácil responder com um sorriso quando nos falam nos golos do Pavlidis e dizer que não se quer agoirar. Compreendo.

Os golos de um novo avançado dão muito jeito para continuarmos a contar com a tolerância de sócios e adeptos, quem sabe até com a sua amnésia ou indiferença face aos gigantescos problemas estruturais que hoje condicionam a afirmação do Benfica. Os mais fortes adversários do clube são, esses sim, aqueles que continuam a navegar à vista, ao sabor de mais uma venda milionária para demonstrar que isto, seja lá o que isto for, funciona, apesar de o dinheiro não trazer felicidade nem vitórias nem grandeza, apenas a sensação desoladora de que somos, há demasiado tempo, uma peça no carrossel de um empresário.

O Benfica é bom a formar miúdos, de facto. Tem é um grande problema com os graúdos. A deformação do clube prossegue, mas não desistamos. Um dia será possível contar outra história do Benfica ao mundo. A de um clube lutador, muito antes de ser vendedor. É inevitável.

Desculpa, João. E obrigado.

Vasco Mendonça in A Bola

força Benfica

Até quando?!?

Por indicação do FC Famalicão, não será permitido a entrada de adereços do SL Benfica na bancada onde se situam os bilhetes de 1ª Categoria | Bancada Central Poente | Setor A8; 

Since1904

Citação de: fdpdc666 em 06 de Agosto de 2024, 11:46O miúdo e os graúdos do Benfica.
O Benfica é bom a formar miúdos. Tem é um grande problema com os graúdos. A deformação do clube prossegue, mas não desistamos. Um dia será possível contar outra história.




Há uns dias, vi Rui Costa explicar que a transferência de João Neves para o Paris Saint-Germain ainda não era oficial, porque «nestas coisas» há sempre detalhes que é preciso ultimar, arestas que devem ser limadas. Não deixa de ser irónico que os dirigentes do Benfica falem com tanta tranquilidade e seriedade acerca destes negócios. Nunca um dirigente do Benfica nos últimos 20 anos aparentou ser tão profissional quanto no momento em que havia um atleta para vender.

É sempre nestes dias que os dirigentes do Benfica vestem o seu melhor fato para uma cerimónia quase sempre deprimente. Ontem, segunda-feira, minutos depois de confirmada à CMVM a venda de João Neves por uns míseros 59,9 milhões de euros, fui confrontado com um daqueles recordes que parecem ter sido pensados por uma equipa de guionistas. Ao que parece, o Benfica é o clube no mundo com mais vendas por valores superiores a 60 milhões de euros. A coisa é dita como se de uma proeza extraordinária se tratasse. Respiro fundo e olho pela janela. Faço os possíveis por conter as lágrimas de alegria e o orgulho deste desígnio em que se cumpre, afinal, o Benfica contemporâneo. Penso por momentos em marcar encontro com alguns amigos no Marquês, até que dou meia volta e lá abandono a ironia. É então que me lembro do que está quase sempre em causa nestes dias. Um miúdo. Mas não é um miúdo qualquer, como os 54 milhões — depois de comissão — parecem indicar.

É o miúdo da camisola impecavelmente enfiada nos calções, fiel a uma imagem que o precedia em várias gerações de ídolos, capaz de evocar o melhor da história do seu clube sem dizer uma palavra. Não precisou. Estava tudo à vista desde o primeiro momento.

O miúdo com idade para ser tiktoker e jovem promessa que pegou na primeira oportunidade e nunca perdeu tempo. Preferiu chegar a adulto mais depressa e com isso tornou-se referência do balneário e da bancada.

O miúdo bem formado, de maneiras raras no futebol, imediatamente reconhecido pelos seus pares. Pelo que joga e pelo modo como se apresenta. Um embaixador do Benfica e do desporto. Uma razão para se gostar ainda mais de futebol.

O miúdo que sempre representou com a maior elevação o clube do seu coração e que nunca se esqueceu dos seus outros pares, os que estavam na bancada.

O miúdo que sempre compreendeu e abraçou a responsabilidade de nos fazer sentir que quem está no relvado sofre tanto como os que estão cá fora, o que muitas vezes foi tudo.

O miúdo que, de camisola impecavelmente enfiada nos calções, deu tudo o que tinha por um clube com uma liderança desfraldada que não fez nem quis fazer o suficiente para manter alguém que foi Benfica da cabeça aos pés, do primeiro ao último minuto.

O miúdo que se fez homem no Benfica e merecia continuar a escrever essa história. O miúdo que, antes de escrever na sua biografia «capitão do Sport Lisboa e Benfica», viu o seu nome ser escrito no balancete. Em vez de se tornar um inevitável símbolo humano da grandeza do Benfica, o miúdo João Neves tornou-se mais uma página inevitável no rol de transferências do clube que bate recordes de tudo o que diz respeito a dinheiro, mas que, a cada ano que passa, encolhe um pouco mais face aos adversários.

Este é o clube em que o dinheiro é movimento na ordem dos milhares de milhões, mas ninguém considera admissível que se questione que modelo de gestão é este em que há tanto dinheiro para tanta extravagância absolutamente irrelevante, e não há dinheiro para um projeto desportivo mais ambicioso em que atletas como este miúdo sejam sempre os últimos a sair. Neste Benfica, a única coisa cerca quando um jovem talento aparece é que a direção e os empresários de sempre estão prontos, como sempre estiveram ao longo destes anos, para explicar que não havia nada a fazer, mesmo que nunca se tenha tentado algo diferente. Aparentemente, a única coisa que os dirigentes do Benfica têm como absolutamente certa no futebol mundial é que qualquer negócio tem de pagar 10% de custos de intermediação a Jorge Mendes.

Pois bem, o miúdo João entra diretamente para o vasto plantel dos jogadores que podiam ter sido heróis de uma história improvável num clube gigante e contra-cíclico que gere o que é seu para se tornar cada vez maior e não apenas para existir, porque sabe que assim estará mais perto de fazer história. Mas, para surpresa de ninguém, ainda não foi desta. Não sabemos exatamente o que obriga o clube a vender João Neves hoje, porque ninguém não clube parecer realmente capaz de explicar. É mais fácil responder com um sorriso quando nos falam nos golos do Pavlidis e dizer que não se quer agoirar. Compreendo.

Os golos de um novo avançado dão muito jeito para continuarmos a contar com a tolerância de sócios e adeptos, quem sabe até com a sua amnésia ou indiferença face aos gigantescos problemas estruturais que hoje condicionam a afirmação do Benfica. Os mais fortes adversários do clube são, esses sim, aqueles que continuam a navegar à vista, ao sabor de mais uma venda milionária para demonstrar que isto, seja lá o que isto for, funciona, apesar de o dinheiro não trazer felicidade nem vitórias nem grandeza, apenas a sensação desoladora de que somos, há demasiado tempo, uma peça no carrossel de um empresário.

O Benfica é bom a formar miúdos, de facto. Tem é um grande problema com os graúdos. A deformação do clube prossegue, mas não desistamos. Um dia será possível contar outra história do Benfica ao mundo. A de um clube lutador, muito antes de ser vendedor. É inevitável.

Desculpa, João. E obrigado.

Vasco Mendonça in A Bola

Ó Vasco,assim não voltas a publicar artigo nenhum nesse Pasquim que já foi um jornal de referência.
O "menino da lágrima" e restante pandilha já tratam de ti.

Il trattore

Relembrar que quem quiser e tiver possibilidade, tem Agosto, Setembro e Outubro deste ano para se inscrever como sócio e poder correr com o Rui e respectiva entourage.

ramasr

Cada dia a mais deste traste na presidência é mais prego no caixão do nosso clube. Vergonha!

Jb3011

Queria dedicar-te umas palavrinhas, mas não me apetece ver amarelo.

1979

Citação de: Il trattore em 06 de Agosto de 2024, 11:48Relembrar que quem quiser e tiver possibilidade, tem Agosto, Setembro e Outubro deste ano para se inscrever como sócio e poder correr com o Rui e respectiva entourage.


Temos de trabalhar por aí.


Conseguir trazer gente que nos possa ajudar a reverter esta situação medonha.

Rørikus


Slbstriker

Citação de: fdpdc666 em 06 de Agosto de 2024, 11:46O miúdo e os graúdos do Benfica.
O Benfica é bom a formar miúdos. Tem é um grande problema com os graúdos. A deformação do clube prossegue, mas não desistamos. Um dia será possível contar outra história.




Há uns dias, vi Rui Costa explicar que a transferência de João Neves para o Paris Saint-Germain ainda não era oficial, porque «nestas coisas» há sempre detalhes que é preciso ultimar, arestas que devem ser limadas. Não deixa de ser irónico que os dirigentes do Benfica falem com tanta tranquilidade e seriedade acerca destes negócios. Nunca um dirigente do Benfica nos últimos 20 anos aparentou ser tão profissional quanto no momento em que havia um atleta para vender.

É sempre nestes dias que os dirigentes do Benfica vestem o seu melhor fato para uma cerimónia quase sempre deprimente. Ontem, segunda-feira, minutos depois de confirmada à CMVM a venda de João Neves por uns míseros 59,9 milhões de euros, fui confrontado com um daqueles recordes que parecem ter sido pensados por uma equipa de guionistas. Ao que parece, o Benfica é o clube no mundo com mais vendas por valores superiores a 60 milhões de euros. A coisa é dita como se de uma proeza extraordinária se tratasse. Respiro fundo e olho pela janela. Faço os possíveis por conter as lágrimas de alegria e o orgulho deste desígnio em que se cumpre, afinal, o Benfica contemporâneo. Penso por momentos em marcar encontro com alguns amigos no Marquês, até que dou meia volta e lá abandono a ironia. É então que me lembro do que está quase sempre em causa nestes dias. Um miúdo. Mas não é um miúdo qualquer, como os 54 milhões — depois de comissão — parecem indicar.

É o miúdo da camisola impecavelmente enfiada nos calções, fiel a uma imagem que o precedia em várias gerações de ídolos, capaz de evocar o melhor da história do seu clube sem dizer uma palavra. Não precisou. Estava tudo à vista desde o primeiro momento.

O miúdo com idade para ser tiktoker e jovem promessa que pegou na primeira oportunidade e nunca perdeu tempo. Preferiu chegar a adulto mais depressa e com isso tornou-se referência do balneário e da bancada.

O miúdo bem formado, de maneiras raras no futebol, imediatamente reconhecido pelos seus pares. Pelo que joga e pelo modo como se apresenta. Um embaixador do Benfica e do desporto. Uma razão para se gostar ainda mais de futebol.

O miúdo que sempre representou com a maior elevação o clube do seu coração e que nunca se esqueceu dos seus outros pares, os que estavam na bancada.

O miúdo que sempre compreendeu e abraçou a responsabilidade de nos fazer sentir que quem está no relvado sofre tanto como os que estão cá fora, o que muitas vezes foi tudo.

O miúdo que, de camisola impecavelmente enfiada nos calções, deu tudo o que tinha por um clube com uma liderança desfraldada que não fez nem quis fazer o suficiente para manter alguém que foi Benfica da cabeça aos pés, do primeiro ao último minuto.

O miúdo que se fez homem no Benfica e merecia continuar a escrever essa história. O miúdo que, antes de escrever na sua biografia «capitão do Sport Lisboa e Benfica», viu o seu nome ser escrito no balancete. Em vez de se tornar um inevitável símbolo humano da grandeza do Benfica, o miúdo João Neves tornou-se mais uma página inevitável no rol de transferências do clube que bate recordes de tudo o que diz respeito a dinheiro, mas que, a cada ano que passa, encolhe um pouco mais face aos adversários.

Este é o clube em que o dinheiro é movimento na ordem dos milhares de milhões, mas ninguém considera admissível que se questione que modelo de gestão é este em que há tanto dinheiro para tanta extravagância absolutamente irrelevante, e não há dinheiro para um projeto desportivo mais ambicioso em que atletas como este miúdo sejam sempre os últimos a sair. Neste Benfica, a única coisa cerca quando um jovem talento aparece é que a direção e os empresários de sempre estão prontos, como sempre estiveram ao longo destes anos, para explicar que não havia nada a fazer, mesmo que nunca se tenha tentado algo diferente. Aparentemente, a única coisa que os dirigentes do Benfica têm como absolutamente certa no futebol mundial é que qualquer negócio tem de pagar 10% de custos de intermediação a Jorge Mendes.

Pois bem, o miúdo João entra diretamente para o vasto plantel dos jogadores que podiam ter sido heróis de uma história improvável num clube gigante e contra-cíclico que gere o que é seu para se tornar cada vez maior e não apenas para existir, porque sabe que assim estará mais perto de fazer história. Mas, para surpresa de ninguém, ainda não foi desta. Não sabemos exatamente o que obriga o clube a vender João Neves hoje, porque ninguém não clube parecer realmente capaz de explicar. É mais fácil responder com um sorriso quando nos falam nos golos do Pavlidis e dizer que não se quer agoirar. Compreendo.

Os golos de um novo avançado dão muito jeito para continuarmos a contar com a tolerância de sócios e adeptos, quem sabe até com a sua amnésia ou indiferença face aos gigantescos problemas estruturais que hoje condicionam a afirmação do Benfica. Os mais fortes adversários do clube são, esses sim, aqueles que continuam a navegar à vista, ao sabor de mais uma venda milionária para demonstrar que isto, seja lá o que isto for, funciona, apesar de o dinheiro não trazer felicidade nem vitórias nem grandeza, apenas a sensação desoladora de que somos, há demasiado tempo, uma peça no carrossel de um empresário.

O Benfica é bom a formar miúdos, de facto. Tem é um grande problema com os graúdos. A deformação do clube prossegue, mas não desistamos. Um dia será possível contar outra história do Benfica ao mundo. A de um clube lutador, muito antes de ser vendedor. É inevitável.

Desculpa, João. E obrigado.

Vasco Mendonça in A Bola

É a "Fábrica dos Sonhos" em todo o seu esplendor.