Rui Fonte

Avançado, 35 anos,
Portugal
Equipa Principal: 2 épocas (2015-2015), 1 jogo (45 minutos), 0 golos

Equipa B: 3 épocas, 26 jogos, 18 golos

Títulos: Taça da Liga (1)

MVP.SLB

Reforça o Estoril

Diavolo Rosso

Assinou pelo Paços de Ferreira, tinha condições para ter uma carreira bem melhor não fossem as lesões.

fdpdc666

A BOLA FORA «O Benfica salvou-me a carreira»
Entrevista A BOLA FORA: parte III.


Este episódio de A Bola Fora é com o Rui Fonte, avançado do Paços de Ferreira. O ponta de lança formou-se no Sporting, mudou-se para o Arsenal, de Inglaterra, e passou por vários clubes, nacionais e estrangeiros, numa carreira ligada ao irmão, José. É em Braga que vive e onde vai continuar a viver. Esta é a sua história, com altos e baixos, como a lesão contraída no Benfica.

Chegas ao Benfica. Acredito que gostasses de mudar a história que tiveste ali. Quão difícil foi para ti estar aquele tempo todo parado, um ano e meio, passar por duas cirurgias, logo na tua grande experiência em Portugal.

Também vinha de um período em Espanha em que queria vir para Portugal. Vinha com entusiasmo e com uma alegria tão grande de poder voltar e para o Benfica, mesmo que fosse para a equipa B. Vinha contentíssimo por voltar para Portugal, para poder voltar para um grande clube. A alegria era enorme e ter esse revés logo no primeiro jogo... Senti tudo o que aconteceu, mas nem imaginava que pudesse ser a lesão que foi, porque não tinha essa experiência, nem sabia o que é que era. Só acreditar. Dizia que estava com a minha família, com o meu pai, com a Inês depois do jogo, e eu dizia, "não, é só aqui uma dorzinha". Estava com as muletas, que eles deram logo, e creio que pelo toque já pudessem saber o que é que era. Estou a recuperar dessa lesão e no primeiro treino que faço com a equipa, acontece novamente, no mesmo joelho. Foi um período que aproveitei para refletir sobre a minha carreira, sobre o que é que estava a acontecer. Não vinha de um momento bom em Espanha, por variadíssimas razões, e sinceramente olhando para trás e refletindo e nunca ponderei sequer não continuar, que não fosse voltar. Era uma questão de tempo eu voltar a jogar, de voltar a ser feliz. Deu-me tempo para estabelecer as minhas prioridades, acalmar a minha cabeça, porque estava a passar por muito, e voltei bem. Tive a ajuda de grandes profissionais, de colegas espetaculares, porque sempre me apoiaram. Depois aquele dia-a-dia com as pessoas, os fisioterapeutas, os fisiologistas. Nisso aí, o Benfica, posso dizer, salvou-me a carreira. Era algo que poderia levar a isso, e tenho muito a agradecer a quem me acompanhou ao longo desses meses, porque foram efetivamente meses difíceis. Da primeira [lesão] perdi peso, da segunda ganhei, e foi ali um rolo de emoções que poderiam ser difíceis de gerir. Lembro-me dos primeiros quatro ou cinco dias da segunda vez, o Telmo [Firmino, fisioterapeuta do Benfica], ir a minha casa, levar a maca, sair do trabalho, no clube , ainda ir a minha casa, fazer o tratamento, estar lá comigo. Nos dias seguintes, o meu pai ir lá, acompanhar-me até ao balneário. São coisas que nós guardamos para a vida, e reconhecemos que são pessoas que é difícil descrever o que eles fizeram por mim. Só tenho a agradecer.

Numa recuperação longa como essa, o que é mais difícil, a parte física ou a mental?

Diria a parte mental. O físico, nós sabemos que fomos operados, eu pelo menos tentei sempre olhar a prazos, porque dentro dessas lesões tem o prazo, as primeiras semanas tira-se os pontos. Diria que a parte física torna-se difícil ali a partir dos quatro, cinco meses, que é quando estamos no campo, pensamos que "eu estou bem, isto é, agora já posso ir lá para dentro". Se calhar também foi falta de experiência, um dos meus erros dessa primeira vez não diria apressar, mas podia ter aguentado um bocadinho mais. Esse é o período mais difícil em que nós, parece que estamos bem, mas efetivamente ainda temos um caminho a percorrer até estar, por isso eu diria que é a parte mental, acaba, lá está, entrar aí a partir do quinto, sexto mês. Da minha experiência, nunca duvidei que fosse correr mal, apesar de ter havido alguns contratempos da primeira, mas nunca duvidei porque sabia que estava a ser bem acompanhado, as pessoas queriam o meu bem e era uma questão disto começar a avançar.

A entrevista a Rui Fonte na íntegra:

https://cdn.jwplayer.com/previews/eKK8idAo

Tânia Ferreira Vítor in A Bola

sbremoved_34227

Palavras simpáticas.

Era uma promessa bem maior que o irmão, se bem me lembro. Acabou por fazer uma carreira imensamente inferior, o que só prova uma vez mais que o futebol está muito longe de ser uma ciência exacta.

Diavolo Rosso

Citação de: SousaLB em 23 de Setembro de 2024, 11:49Palavras simpáticas.

Era uma promessa bem maior que o irmão, se bem me lembro. Acabou por fazer uma carreira imensamente inferior, o que só prova uma vez mais que o futebol está muito longe de ser uma ciência exacta.
Ele também não teve sorte nenhuma com as lesões...

Chegou ao Benfica e nas duas primeiras épocas em que teve ligado contratualmente ao Benfica teve DUAS roturas de ligamentos...

Na 3 época finalmente livre de lesões faz imensos golos na equipa B.

af10

Citação de: SousaLB em 23 de Setembro de 2024, 11:49Palavras simpáticas.

Era uma promessa bem maior que o irmão, se bem me lembro. Acabou por fazer uma carreira imensamente inferior, o que só prova uma vez mais que o futebol está muito longe de ser uma ciência exacta.

Também ganhou muita fama por ter ido para o Arsenal muito novo. Mas, será que isso também não foi por ter acompanhado o irmão para Inglaterra?
Mas sim, sem dúvida que era uma das grandes promessas portuguesas dessa geração

Trapattoni

E ainda ajudou a foder uma taça de Portugal aos suínos impedindo os mais uma vez de nos defrontar.

fdpdc666

Rui Fonte sobre as lesões de Bah e Manu: «Não é fácil aceitar, haverá dúvidas mas vai passar»
Rui Fonte sofreu lesões semelhantes às de Bah e Manu Silva em três ocasiões. Sabe o que eles estão a passar e como ultrapassar dificuldades que os esperam.



Rui Fonte, 34 anos, avançado do P. Ferreira, sofreu três roturas do ligamento cruzado anterior, duas no Benfica e uma no SC Braga

Rui Fonte não estava a assistir ao jogo entre o Benfica e o Moreirense, anteontem, na Luz. Nem podia. Estava em campo e ajudou, com um golo, o P. Ferreira a vencer fora o Penafiel. Quando acabou o jogo foi informado pelo pai do que se tinha passado. E, como poucos, sabe bem o que Bah e Manu Silva estão a passar. E pelo que vão passar.

O avançado de 34 anos esteve ligado ao Benfica quatro temporadas. Nos encarnados sofreu duas roturas do ligamento anterior no joelho direito. Já no SC Braga, para o qual foi transferido em 2016, sofreu uma rotura do ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo.

«No início o choque é grande. Talvez ainda mais para o Manu, com expectativas altas e no primeiro jogo como titular na Luz. «Não é fácil aceitar», começa por partilhar Rui Fonte, em declarações a A BOLA.

«Mas eles estão num grande clube. Recuperei com profissionais muito competentes, o Benfica providencia tudo. Recebi tratamentos fantásticos e estive sempre otimista», prosseguiu Rui Fonte, para quem Bah e Manu «compreenderão que será difícil mas que vai passar». E acrescenta, para reconfortar os companheiros de profissão: «Se há sítio em que vai passar é ali.»

O caminho da recuperação será «longo e desafiante», será «essencial» para Bah e Manu Silva «manterem-se positivos». Para Rui Fonte «será mais desafiante para a frente», ou seja, «quando começar a bater a saudade e sentirem que o regresso está próximo e perceberem que o protocolo de recuperação ainda não foi cumprido».

«No início haverá dúvidas, haverá dores, dias em que estão cansados, dias passados a fazer tratamentos e fisioterapia, noites mal dormidas. Não há uma fórmula que sirva a todos, cada um fará o seu caminho. Sempre tive a capacidade de pôr as coisas em perspetiva, tinha a consciência do privilégio de recuperar no Benfica e de que outras pessoas passavam por situações bem piores. Sempre olhei em frente a acreditei que voltaria melhor. Foi assim nas três vezes. E muitos voltam ainda melhor, por trabalharem outros aspetos do corpo», rematou.

Nuno Paralvas in A Bola

fdpdc666

Oficial: Rui Fonte coloca um ponto final na carreira.
Avançado, de 35 anos, confirmou a decisão através de uma publicação nas redes sociais.




Chegou ao fim a carreira de jogador de Rui Fonte. Aos 35 anos, o avançado português anunciou o pendurar das chuteiras através de uma longa mensagem nas redes sociais, na qual agradeceu o apoio da família e de vários dos clubes que representou ao longo da carreira.

"Fim! Encerro hoje o capítulo da minha carreira enquanto jogador profissional e como não poderia deixar de ser, quero agradecer a quem desde sempre esteve comigo, Obrigado Mãe, Pai e Mano! Vocês, desde cedo, acreditaram em mim e tudo fizeram para que eu pudesse cumprir o meu sonho. Sempre tentaram passar-me os melhores valores e princípios. Por tudo e para sempre. Obrigado, também, ao amor da minha vida que, desde os 18 anos acompanhou esta jornada, nunca me deixou cair nos momentos maus e sempre festejou as conquistas como nossas. Obrigado aos meus 3 meninos que são a luz dos meus olhos e sempre foram uma grande força de motivação", escreveu, antes de elencar os vários clubes que o marcaram ao longo da carreira.

"Obrigado a todos os clubes, com todos aprendi e fui sempre muito bem tratado e acarinhado. Um agradecimento especial ao Sacavenense por ser o meu primeiro clube. Ao Sporting, por me ter dado as bases para a minha formação - primeiro enquanto Homem e depois como jogador. Ao Benfica, porque no momento mais difícil da minha carreira não deixou que nada me faltasse e esteve comigo até ao momento do meu regresso competitivo. Ao Paços de Ferreira, por me ter dado o privilégio de o representar e me ter devolvido o prazer de jogar e treinar", explicou, reservando uma palavra especial para o Sp. Braga.

"E por fim, e muito especialmente ao SC Braga, o clube onde fui realmente feliz, onde ganhámos títulos e onde tive o privilégio de ser capitão. Desfrutei todos os dias do clube e do futebol e também de Braga, cidade que eu e a minha família escolhemos como casa", frisou, antes de terminar: "Olhando agora para o futuro, seguro de que será de conquistas e alegrias."

Na última temporada da carreira, Rui Fonte assinou sete golos e duas assistências em 35 jogos pelo P. Ferreira. Além dos clubes citados, representou ainda o Arsenal, o Crystal Palace, V. Setúbal, Espanyol, Belenenses, Fulham, Lille, Estoril e Famalicão.

https://www.instagram.com/p/DLFV2ItoIS0/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading

Por Marques dos Santos in Record