Glenn Strömberg

Médio, 64 anos,
Suécia
Equipa Principal: 2 épocas (1983-1984), 44 jogos (3488 minutos), 6 golos

Títulos: Campeonato Nacional (2), Taça de Portugal (1)

†

Quem é que lhe roubava o lugar na sua primeira época cá?
Alves?

Juvelacio

"Eu estava no meio dos adeptos e senti-me um perfeito estranho..."

Não era do seu tempo mas também não o reconheceria.

Schweisen Tiger

Diz quem viu, que era "O" médio. Já eu, tenho que me contentar com uns segundos de vídeos e alguns relatos de quem sabe do que fala.

RedVC

Um óptimo jogador.
Provavelmente se tem ficado mais 3-4 anos hoje estaria noutra secção deste fórum.

Hanzo

Lembro-me muito pouco dele. Ainda era muito novo quando andou por cá. O primeiro dos suecos.
Bom jogador que depois andou por Itália.

Aloutre

Quem por cá passa nunca esquece, e é bem verdade


RedVC

Esta escapou-me. Que pena não se ter confirmado.

Nick Valensi

Para os mais velhos: o Matic tem alguma coisa de Stromberg ou não?...

Do que vi o estilo parece semelhante...

Tiago1982

O Stromberg, para mim, foi o melhor estrangeiro que o Benfica teve nas suas fileiras.

Era uma força inesgotável. Tinha um físico impressionante e um querer que já não se vê nos dias de hoje.

Numa equipa cheia de tecnicistas como o Alves, o Shéu, o Diamantino e o Chalana, o Stromberg era o jogador que marcava a diferença... porque era efectivamente diferente.

Enchia o meio-campo, muito à base da força e da raça.

O Matic é muito, mas muito diferente. Tem um pé esquerdo excelente, uma técnica muito evoluída...

O Stromberg não era tão forte tecnicamente, mas no resto... cruzes, no resto era um Monstro!

Volto a dizer, nunca vi nenhum estrangeiro no Benfica com a qualidade do Stromberg.

Talvez o Ricardo e o Thern também tivessem em níveis muito elevados... mas porra, o Stromberg era de outro nível!

Zlatan

Glenn Stromberg. Gotemburgo, Suécia. 5 de Janeiro de 1960. Médio.
Épocas no Benfica: 2 (82/84). Jogos: 44. Golos: 6. Títulos: 2 (Campeonato Nacional) e 1 (Taça de Portugal).
Outros clubes: Gotemburgo e Atalanta. Internacionalizações: Suécia.



Tinha pressa, muita pressa, sempre pressa, mas não perdia a graciosidade. Era pressa de lutador, pressa de indomável, como a pressa dos vikings, seus antepassados. E depressa se afirmou na pressa das vitórias, na pressa dos títulos. Ainda à pressa, saiu do Benfica, ele que tão depressa conquistou dois Campeonatos e uma Taça. Tudo na pressa de apenas dois anos.

Longa cabeleira amarela ao vento, no alto dos seus quase um metro e 90, Stromberg destacava-se pelo sentido estético. Ora a defender, ora a atacar. Um nórdico recauchetado, com arte, com perfume de odor quente. "Foi dos jogadores que mais me entusiasmaram", revela Fernando Chalana, assinado gabo que nenhum amante do oficio enjeitaria receber. De olhar profundo, agressivo era, tinha mesmo instinto assassino. Pernalta, varria a zona de jurisdição com indisfarçável egoísmo. Era Stromberg, a panaceia do miolo encarnado.

Com o compatriota Eriksson, chegou ao Benfica ia já a mais de meio a temporada de 82/83. O clube sufocava de ambição, na perspectiva de recuperar o titulo nacional e de brindar com a excelência do seu futebol os melhores palcos europeus. Juntou-se a Bento, a Humberto, a Carlos Manuel, a Alves, a Nené, a Chalana. A uma equipa na esteia das melhores de 60 e do principio de 70. Uma delicia de colectivo, ademais superiormente regido. Que chegou à final da Taça UEFA, frente ao Anderlecht, após imperial trajecto. Soçobrou em glória, que o mesmo é dizer, no derradeiro fôlego.



Na época seguinte, Stromberg revalidou o titulo e juntou-lhe uma Taça de Portugal, ganha à custa do FC Porto. Pela primeira vez, uma final disputava-se na temporada seguinte à da sua calendarização inicial. Tudo porque a teimosia do FC Porto era não abrir mão das Antas. Nas Antas foi. O Benfica venceu. Carlos Manuel marcou, Stromberg deslumbrou.

O belo edifício ruiu. Eriksson avançou para Itália, seduzido pelas liras de um contrato faraó. Chalana, em alta, rumou ao Bordéus. Stromberg decidiu-se, à semelhança do treinador, pelas paragens italianas, pela Atalanta. Trocavam-se jogadores por cimento, no fecho do Terceiro Anel da velha e majestática Luz. Sinal dos tempos. Tempos que consagraram Stromberg. Um autêntico glutão. Dois anos, dois títulos de campeão nacional. E o abandono. Depressa de mais.


Tópico: Memorial Benfica, Glórias
Autor: Ednilson
Link: http://serbenfiquista.com/forum/index.php?topic=22362.195

pica_foices


farmacia franco

Grande Jogador, falou agora há Benfica TV o primeiro Matic que o Benfica teve.

Darkboy

Glenn Strömberg ‏@Glenn_Stromberg 5h

Snacka om fräck stadio entre. Stadio da. luz. #Benfica#