Ricardinho, o Mágico (Futsal)

Ala, 39 anos,
Portugal
Estatísticas: 7 épocas

Títulos: Campeonato Nacional (4), Taça de Portugal (3), UEFA Futsal Cup (1), Supertaça (4)

Incontinente



faneca_slb4ever

Ricardinho  cumpriu, esta terça-feira, o primeiro treino do estágio que a Selecção  Nacional de Futsal está a cumprir em Carcavelos. Depois de chegar, na  noite de segunda-feira, ao nosso País, o talentoso ala luso já  trabalhou no Pavilhão Desportivo dos Lombos com os restantes  companheiros.     Em  entrevista ao fpf.pt, Ricardinho não esconde a satisfação de regressar  à Equipa das Quinas, depois de um período aproximado de um ano de  ausência, recorda o quão difícil foi acompanhar à distância o Euro  2010, aborda a alteração de comando técnico da Selecção, faz o  lançamento do Grand Prix e explica como tem sido a sua experiência no  Japão.     

fpf.pt: Qual a sensação de regressar à Selecção, depois de um longo período de ausência?
Ricardinho:  Foi uma enorme alegria quando o Seleccionador me ligou a perguntar como  estavam a correr as coisas no Japão e a mostrar interesse no meu  desempenho, mesmo agora que estou longe. Foi, por isso, muito bom saber  que continuam a contar comigo e é óptimo estar de regresso e poder  continuar o meu percurso na Selecção.
   
fpf.pt: A ausência do último Europeu, por motivos físicos, foi algo difícil de aceitar... Ricardinho:  Custou muito estar de fora do último Campeonato da Europa. Não tenho  vergonha de dizer que chorei bastante por não poder ter estado na  Hungria. Todos os jogadores gostam de participar nos Europeus e  Mundiais, uma vez que são as competições que reúnem as melhores  selecções e os mais talentosos jogadores da modalidade. Fiquei muito  feliz por Portugal ter chegado à final, até porque acredito que já  merecíamos há muito tempo estar num jogo decisivo. Infelizmente não  ganhámos, mas tenho a certeza que, num futuro próximo, iremos voltar a  uma final e conquistar um título. Assisti a todos os jogos do Europeu e  foi muito complicado, sofrido bastante. Senti-me inútil, porque por  mais que quisesse não podia ajudar os meus companheiros. Felizmente,  Portugal tem grandes jogadores, com excelente qualidade, e todos eles  fizeram um trabalho excepcional, mostraram as credenciais que têm e  elevaram bem alto o nome do nosso País.   

fpf.pt:  Entre a última presença na Selecção e este estágio de preparação para o  Grand Prix, a equipa técnica da Selecção mudou. Como encara esta nova  etapa na Equipa das Quinas?
Ricardinho:  Antes de mais, gostaria de salientar que Orlando Duarte fez um trabalho  excepcional à frente da Selecção, numa tarefa que contou com a estreita  colaboração do actual Seleccionador Nacional. Com Jorge Braz, como  treinador principal, e José Luís – que já conhecia, mas com quem estou  agora trabalhar directamente – tenho a certeza que este bom trabalho  efectuado ao longo dos últimos anos vai ter continuidade. A Selecção  vai continuar a apresentar o mesmo rendimento ou, mesmo, vai poder  melhorar, porque existe muita qualidade na equipa, sinal que se  trabalha bem com os jogadores portugueses. Estou certo que num curto  espaço de tempo vamos conseguir alcançar um feito histórico para o  Futsal nacional.     

fpf.pt: Para já, teremos a participação no Grand Prix...
Ricardinho:  O Grand Prix é um mini-mundial, porque vão estar no Brasil as melhores  selecções da modalidade. Ficámos incluídos num grupo complicado, mas  isso também é bom para nós porque queremos jogar com os melhores para  estarmos mais fortes. Em Fevereiro do próximo ano, vamos disputar o  apuramento para o Europeu e o Grand Prix será uma óptima oportunidade  de testarmos a equipa, tendo em vista esse grande objectivo. Espero que  consigamos fazer uma grande competição, dentro do trabalho de  continuidade que temos desenvolvido, e que os nossos índices físicos  estejam num bom patamar. Queremos chegar o mais longe possível e se  pudermos estar numa outra final, seria óptimo.     

fpf.pt: Como está a correr a experiência no Japão?
Ricardinho:  Está a ser uma surpresa pela positiva, em diversos aspectos. O Japão  tem uma liga profissional que, apesar de ter um número reduzido de  equipas, consegue calendarizar bem os jogos por forma a ser uma prova  competitiva. Estou a ter uma adaptação muito boa, num país com uma  cultura muito diferente, numa equipa que é tri-campeã nacional e está a  ser um privilégio poder voltar a trabalhar com um técnico com a  qualidade de Adil Amarante. Tem sido óptimo ter de me adaptar de novo a  uma equipa – e não o contrário –, uma vez que exige ainda mais de mim.  No fundo, é como começar praticamente do zero, mas com um estatuto  maior. Quando comecei no Futsal não tinha estatuto nenhum e tive de  trabalhar muito para conquistar algo. Agora no Japão, estou também a  trabalhar bastante para deixar a minha marca no Desporto deste país.  Ainda há pouco tempo bati um recorde da liga, ao marcar golos  consecutivamente em oito jogos. Além do reconhecimento pessoal, tenho  um enorme orgulho de poder representar o meu País e o Futsal de  Portugal no Japão. O Campeonato japonês está a crescer e acredito que  se vai desenvolver ainda mais. Trabalho também para ajudar ao  desenvolvimento do Fustal no Japão e isso acresce a minha  responsabilidade, o que me deixa, naturalmente, orgulhoso.


http://www.fpf.pt/portal/page/portal/PORTAL_FUTEBOL/SELECCOES/NOTICIA?notid=9756879

Dudek

Que chocolate do gajo  :2funny: :D

Um monstro do futsal... :bow2: Espero ansiosamente o seu regresso...por enquanto que mostre o país lá fora e que lhe corra tudo muito bem.  :)

moises lopes

Espero que ele volte.
A sua magia e sempre bem vinda!

fred_cardozo7

Já deixa saudades ver Ricardinho a espalhar magia nas "quadras" portuguesas. Agora ao serviço do Nagoya Oceans, o craque português tem deliciado. Confira algumas imagens do encontro frente ao Shuraika Oosaka.

http://www.record.xl.pt/galerias/videos/interior.aspx?content_id=468319

Frank James




Freire

Diz que no Japao e no Brasil, as pessoas defendem os seus idolos...

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